Em poema, pastor planeja
encontro de Niemeyer com anjos no céu
07 de dezembro de 2012
"Nenhum brasileiro projetou tantas igrejas como Oscar Niemeyer". padre Jorjão
Ninguém pode julgar a questão da
salvação de ninguém!
Escrevo este texto, primeiro conhecedor, da grandeza de Niemeyer, para a
Federação dos Homens;
Segundo- ciente disto:
Não creio no Ecumenismo.
Na grandeza do Arquiteto Oscar Niemeyer, reconhecido justamente, pelo Mundo inteiro, de sua brilhante arte em curvas e tudo que produziu, por quase todo o Mundo!
Nem do arquiteto, nem do Pastor Mozart!
Mas, para criar Reflexão a aparente mistura, exercida pelo Pr. Mozart,
que deve ter suas explicações sobre seu poema, afinal, poema e versejar nos
podem fazer transitar no imaginário do impossível ou inferir o nosso desejo
para o que queremos que fosse passível de se realizar ou impensável. Até mesmo
demonstrar amor pelas almas.
Talvez demonstre o desejo incipiente do Deus impossível e longânimo e
misericordioso, tenha em receber todos os homens sob a Obra da salvação, e ele
não faz acepção de pessoa quanto a esta Sua vontade:
Salvar a todos os homens!
"E os fariseus, vendo isto,
disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e
pecadores?" Mateus 9 : 11
Dos mais miseráveis, aos mais
ricos, famosos e sábios [sabedoria do mandato], enfim a todos, por que ele
tanto amou o Mundo que DEU seu Filho Unigênito.
Por falar nisto, homenageei o
Arquiteto e Engenheiro Oscar Niemeyer na minha página do Facebook.
Afinal somos da mesma área profissional...ele lá em cima, é claro!
Além do legado Mundial deixado por Oscar
e a tenacidade em trabalhar até ao fim de sua vida.
Além das obras que embelezam nossos olhos, a começar por Brasília, até ao Museu em Niterói -RJ.
A MATÉRIA:
O pastor luterano Mozart Noronha chamou a atenção pela forma com que
conduziu sua participação no culto ecumênico em homenagem ao arquiteto Oscar
Niemeyer.
O culto ecumênico em homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer, que encerrou
o velório no Palácio da Cidade, na zona sul do Rio de Janeiro, foi marcado pela
lembrança ao comunismo, cujo ideário ele seguiu por toda a vida, e ao ateísmo.
Foi o pastor luterano Mozart Noronha quem primeiro fez alusão à ausência
de profissão de fé religiosa do arquiteto. "Acredito que essa seja a primeira vez
em que se reúnem dois padres, um pastor e um rabino para celebrar a alma de um
ateu."
Como entender uma posição como a do Pr. Luterano Mozart?
Há explicação teológica para sua posição, em relação à parábola lançada?
Poder-se-ia encontrar algum apoio na questão soteriológica bíblica?
Poderia entender-se esta posição, como: a fama e projeção inegáveis do
falecido arquiteto; a uma querença de não constranger os familiares; a condição
religiosa, talvez desposada por algum ente querido de Niemeyer.
Foto: Juliana Prado/Especial para Terra- Juliana Prado / Direto do Rio de Janeiro
Talvez ao desejo de salvação, de todos, pelo próprio celebrante, afinal
Deus não tem prazer na morte de ninguém.
Afinal, a declarada religiosidade no ateísmo vivido por toda a vida pelo
fenomenal Arq. Oscar Niemeyer, além do seu amor as causas comunistas.
Mas, também pela sua arquitetura socializadora, panorâmica e criadora,
um traço descrito pela Palavra de Deus.
Cumprindo um Mandato Cultural instituído pelo próprio Deus.
Fica para mim e para você a questão!
A poesia é livre, mas a teologia cristã, luterana no sentido da sua
descoberta por Lutero e o pensamento salvifíco dá esta condição de assim, se
pronunciar?
Há base bíblica para versejar desta forma?
Quem esperava que o culto ecumênico em homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer, o ateu comunista, fosse
motivo de algum constrangimento, se surpreendeu.
Na tarde desta sexta-feira, o penúltimo ato formal de despedida ao
arquiteto, morto aos 104 anos no Rio de Janeiro, foi marcado por várias
citações descontraídas ao ateísmo de Niemeyer e também ao fato de ele ser
comunista.
Foi a própria dupla de padres, além de um pastor e um rabino, a
responsável por dar um tom ameno à celebração - mesmo que o burburinho reinante
fosse de que não combinava realizar um ato religioso para celebrar a alma de um
ateu.
O pastor luterano Mozart Noronha
chamou a atenção pela forma com que conduziu sua participação na cerimônia.
Mais que demonstrar respeito à opção de Niemeyer pela ausência de uma
prática religiosa, homenageou o arquiteto com um poema.
Nele, ao chegar no imaginário céu, Niemeyer, com a bandeira comunista em
punho, pergunta pelo companheiro Luiz Carlos Prestes e ainda é recebido por
anjos em coro da Internacional Comunista.
Ao final da peleja, uma sutil controvérsia: é convidado a entrar no
cenário celestial, aquele que nunca acreditou existir. Afinal, para Niemeyer, a
visão da vida sempre foi de finitude, bastante crua e prática: "a
vida é um sopro, um minuto. A gente nasce, morre. O ser humano é um ser
completamente abandonado...”, dizia o arquiteto.
OBS. No fundo Niemeyer tinha o que Paulo, O apóstolo define em Romanos
1.19.ss
Ele usa um trecho transliterado das escrituras, ao afirma na inicial da
frase: "Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque,
que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.".
Tiago
4 : 14
Sl. 103.14-16.Pois ele conhece a nossa
estrutura; lembra-se de que somos pó. Quanto ao homem, os seus dias são como a
erva, como a flor do campo assim floresce.Passando por ela o vento, logo se
vai, e o seu lugar não será mais conhecido.
A seguir, a íntegra do texto do
pastor-poeta, lido no culto ecumênico:
Numa tarde
de verão,
Dia cinco de dezembro
Do ano dois mil e doze,
Vi a Santíssima Trindade
Reunida de emergência,
Ordenando aos seus apóstolos
Receberem Niemeyer
O incansável guerreiro
Que do Rio de Janeiro
Partiu para a eternidade
Deus estava mui feliz
O espírito nem se fala!
E na comunhão do além
Recomendaram que os anjos
Organizassem um coral
Em homenagem ao arquiteto
Cantando a Internacional.
Dia cinco de dezembro
Do ano dois mil e doze,
Vi a Santíssima Trindade
Reunida de emergência,
Ordenando aos seus apóstolos
Receberem Niemeyer
O incansável guerreiro
Que do Rio de Janeiro
Partiu para a eternidade
Deus estava mui feliz
O espírito nem se fala!
E na comunhão do além
Recomendaram que os anjos
Organizassem um coral
Em homenagem ao arquiteto
Cantando a Internacional.
Logo os
músicos reunidos,
Sopranos, baixos e tenores,
Com todos os seus instrumentos
Entoaram uns mil louvores
Externando os sentimentos.
Sopranos, baixos e tenores,
Com todos os seus instrumentos
Entoaram uns mil louvores
Externando os sentimentos.
Juntaram-se
os trovadores,
Mil pintores e poetas,
Abraçando os escritores
Numa festa sem igual.
Niemeyer vestia azul,
Com a bandeira vermelha
Segurada à mão esquerda,
Bem como a foice-martelo.
Indagou por Carlos Prestes
E todos os seus companheiros.
Mil pintores e poetas,
Abraçando os escritores
Numa festa sem igual.
Niemeyer vestia azul,
Com a bandeira vermelha
Segurada à mão esquerda,
Bem como a foice-martelo.
Indagou por Carlos Prestes
E todos os seus companheiros.
Deus que
sempre sentiu dores
De um povo pobre e oprimido
Disse: entre aqui, Niemeyer.
No céu você tem lugar.
Fonte: Crônica do autor com base em texto do site Terra
De um povo pobre e oprimido
Disse: entre aqui, Niemeyer.
No céu você tem lugar.
Fonte: Crônica do autor com base em texto do site Terra
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