quinta-feira, junho 13

O Sacerdócio de Cristo e o Levítico Lição 11 – CPAD 3º Trimestre 2019


O Sacerdócio de Cristo e o Levítico
Lição 11 – CPAD 3º Trimestre 2019
Estudo e pesquisa Pr. Prof. Osvarela
Texto Áureo
“Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus.” Hebreus 7.26
Leitura Bíblica
Êxodo 28.1; Levítico 8.22; Hebreus 7.23-28; 1 Pedro 2.9
Êxodo 28:
1 - Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
Levítico 8
22 - Depois, fez chegar o outro carneiro, o carneiro da consagração; e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça do carneiro;
Hebreus 7.23-28:
23 - E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque, pela morte, foram impedidos de permanecer;
25 - Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
26 - Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,
28 - Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.
1 Pedro 2.9:
9 - Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Objetivo Geral
Mostrar a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o levítico.
Objetivos Específicos
Êxodo 28, 29, 39
Explicar o processo de escolha dos sacerdotes;
Descrever a vestimenta sacerdotal para o serviço;
Expor sobre o sacerdócio de Cristo.
vestidos – para glória e ornamento” -, a altura da Santidade Santa
O sacerdócio: Araônico e Levítico
Hebreus 7.23 - E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque, pela morte, foram impedidos de permanecer;
24 – mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.
A superioridade do Sacerdócio de Cristo é uma evidência da vontade de Deus se aproximar do homem de forma definitiva, sem intercessão do homem pecador, só o segundo Adão sem pecado poderia e pode realizar esta vontade divina do Pai.
“..., nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime, ...” Hebreus 7.26
É evidente que o sacerdócio é descrito nas Escrituras como existente, antes mesmo, da formação do povo hebreu.
“E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.” Gênesis 14:18-20
Eu sempre digo que a Graça é primária e a lei secundária. Destacado no texto supra, onde o sacerdócio já é apresentado do Deus que se revelou à Abrão, lá na Mesopotâmia.
A revelação escriturística demonstrada na Epístola aos Hebreus, destaca esta superioridade, mas devemos entender com base na noção tipológica das Escrituras
Veterotestamentárias, como o fez o autor daquela Epístola.
Devemos ressaltar que o Sacerdócio levítico não alcançava a perfeição, por isto é um tipo.
Se aquele sacerdócio fosse capaz de apagar os pecados com suas liturgias, não haveria a necessidade de Deus prover um novo Sacerdócio, este sim, perfeito.
Este sacerdócio Eterno é da linhagem sacerdotal anterior, ou seja, da ordem de Melquisedeque.
Por isto, o escritor da Epístola aos Hebreus fala que Jesus, nesta ordem levítica jamais poderia ser Sacerdote, pois nasceu da tribo de Judá, como profetizado por Israel (Jacó). Escreve, então o profeta escritor da Epístola:
“De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar, Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.” Hebreus 7:11-14
As Diferenças Dos Sacerdócios:
O primeiro Araônico e passageiro, com dias determinados para seu término. Gl 4.4
O segundo Cristológico e Eterno.
“Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus.” Hebreus 7.26
O primeiro teve vários sumo-sacerdotes; “..., aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque, pela morte, ...”
O segundo apenas Um e Eterno; “..., mas este, porque permanece eternamente, ...”
O primeiro, sombra.
O segundo, antítipo (perfeição do tipo – sacerdote) e real.
O primeiro, totalmente humano dependente da Morte. “..., porque, pela morte, foram impedidos de permanecer; “..., 28 - Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, ...”
O segundo, humano e divino que venceu a Morte; “24 - mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.”
O primeiro não livrava da morte – entenda, aqui, como o pecado de Adão – “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.Romanos 6:23
“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Romanos 5:12
O segundo livra da Morte e do pecado.
“Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” Romanos 8:2
“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.” Hebreus 2:9
“Porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida para suprir para comigo a falta do vosso serviço.” Filipenses 2:30
O primeiro necessitava de lavar-se e oferecer um sacrifício por si, antes de oferecer o sacrifício pelo povo. Foram consagrados pelas mãos de Moisés. O sangue de ovelhas e bodes lhes serviu de consagração e de oferta.
O segundo foi oferta e sacrifício para todo os que N’Ele creem e foi ofertado e consagrado pelo Pai. O Seu próprio sangue foi a sua consagração no Getsêmani e Ele mesmo derramou seu sangue por sacrifício Eterno:
O tema Sacerdócio de Cristo e o Levítico demonstra esta superioridade do Sacerdócio Eterno sobre o humano, mas ambos dentro do Plano salvífico.
Não há nenhum tipo de desequilíbrio no tema, porque o primeiro sacerdócio – O Levítico – tipo do perfeito e Eterno.
Devemos, portanto, buscar as formas como se deu a formação do sacerdócio levítico.
Quando Cristo veio, Ele cumpriu totalmente e aboliu o sacerdócio Araônico, inaugurando um sacerdócio superior, o sacerdócio eterno segundo a ordem de Melquisedeque. O sacerdócio Araônico era apenas uma sombra do que haveria de vir.
Obs.: “O termo sumo sacerdote só começou a ser usado após o exílio babilónico”
As funções do sacerdócio Araônico pelo Sumo Sacerdote:
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” 1 Timóteo 2:5
Servir como mediador entre o povo e Deus:
O sumo sacerdote trabalhava para efetuar reconciliação, expiação e sacrifício, pelo que era um mediador de santidade.
Portanto, era mister que fosse possuidor dessa virtude.
Arão e Jesus o fizeram, mas Jesus continuamente e de maneira Eterna, o faz.
“Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós;” Romanos 8:34
Interceder pelo povo;
Expiar o pecado mediante sacrifícios:
Hebreus 7.27 - que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.”
Consultar a Deus para discernir a vontade divina:
“Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.” João 3:2
Ser intérprete e mestre da lei e ensinar ao povo os estatutos do Senhor.
A Lei em Israel incluía três aspectos: A Lei Cerimonial regulamentava a vida religiosa da nação expressa nas dádivas para a construção do Tabernáculo, no sacerdócio.
Esta lei representava a manifestação da graça de Deus e se referia a todos os regulamentos relacionados ao sangue do sacrifício, ao sacerdócio, à adoração no Santuário, às festas do Senhor e aos sábados.
Êxodo 25-40 e o livro de Levítico esclarecem os detalhes de tais cerimônias.
O fato da vara de Arão ter brotado atestava que ele era o escolhido de Deus, ou o ungido de Deus e sumo sacerdote designado por Deus em Israel, a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos atesta seu sacerdócio eterno, segundo a ordem de Melquisedeque (Hebreus 7.24,25; 5.1-14; João 11.25; 14.1-6 e Romanos 1.1-4).
Suas qualificações:
Não ter defeitos físicos
“Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva já se aprontou, e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos.” Apocalipse 19:7,8
Ser casado com uma mulher de caráter exemplar
Não devia se contaminar com os costumes pagãos
Não tocar em coisas imundas
Pertencerem à família de Arão e a seus descendentes. Levítico 24.9
"Não te vestirás de diversos estofos [שַֽׁעַטְנֵ֔ז - shaatnez] de lã e linho juntamente." Deuteronômio 22:11
Apenas os sacerdotes poderiam comer o pão (1Samuel 21.1-6 e Mateus 12.4). Na nova aliança em Cristo todos os crentes são chamados ao sacerdócio espiritual (1Pedro 2.9; Apocalipse 1.6; 5.9,10).
Sendo assim, a escolha de Abrão para ser o executor, desde seus lombos a origem da nação dos sacerdotes da lei Mosaica, foi a forma que Deus, por sua soberania e escolha.
“O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló, ...” Gênesis 49:10
Como Nação propagadora da vontade divina e de onde viria o Salvador, como já proclamara Jacó, era natural que neste hiato temporal, antes da Plenitude, Deus em seu terno amor, providenciasse uma forma de redimir o pecado de seu povo, para que mostrasse a forma pela qual Ele determinara a vinda do Salvador e Intercessor Eterno para atender a necessidade de salvação eterna de todos os homens. Para isto, Israel foi preparado para se tornar o centro dos cultos e liturgia de redenção dos pecados dos homens.
“..., sendo por Deus chamado sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” Hebreus 5:10
A ideia é que cada israelita, por haver recebido a lei de Moisés, seria um sacerdote para as outras nações, como instrumento de instrução espiritual. No que tocava a outras nações, todos os israelitas eram levitas. Todo o povo de Israel tinha um tipo de sacerdócio, pois era o administrador da Torah.” Champlin Vol 1; pg. 406
A Congregação do Deserto – Israel – representa a Igreja. Esta tem hoje na Plenitude (Gl4.4) a representatividade universal da Obra de reconciliação de todos os homens, através do Seu Sumo Sacerdote Eterno, que a fundou.
Os Dois Sacerdócios:
O sumo sacerdote precisa ser possuidor de várias qualidades, simbolizadas por essa lâmina, a saber:
1. Santidade pessoal.
2. Dedicação a Yahweh e ao Seu serviço.
3. Devia ministrar em suas funções sacerdotais.
4. Devia ensinar o povo.
5. Devia atuar como mediador que oferecia um santo sacrifício expiatório.
6. Devia ser capaz de resolver questões difíceis com o Urim e o Tumim (ver sobre isso no Dicionário).
O sacerdote deveria ter trinta anos de idade para poder ministrar (Números 4.3).
Perpétuo: O sacerdócio de Jesus é perpétuo.
Assim temos, pontos tipológicos importantes:
Primeiro: Arão aponta para Cristo (Hebreus 5.1-5). Arão era o Sumo-Sacerdote, o único a entrar no Santíssimo lugar, apontando para um único elemento que podia oficiar a intermediação pela nação de Israel (simbolizando um grande povo).
O sumo sacerdote vestimentas e beleza de glória e Cristo, nosso sumo sacerdote celestial que nos representa diante do Pai
O Sacerdócio Araônico aponta desta forma da forma requerida por Deus para perdão dos pecados e de ser naquele momento histórico do Plano divino, um único Intercessor, entre Deus e os homens. Arão intercedia em seu ofício anual pelo povo de Israel:
“..., foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.” 1 Coríntios 15:4-7
Vindo Jesus esta intercessão continua sendo por um homem divinamente encarnado, que morreu e ressuscitou e está assentado à destra do Pai, Jesus de Nazaré, agora o Cristo glorificado, assentado à direita de Deus, que foi visto, pós morte por mais de 500 discípulos e pessoas:
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” 1 Timóteo 2:5
Obs.: “Jesus, é sim, o Real sumo sacerdote, juiz e rei das suas igrejas. Mas esse sacerdócio celestial era idêntico ao terreno? Não, Ele é a realidade de uma revelação muito superior àquela dada a Moisés – os parâmetros celestiais são infinitamente superiores aos terrenos. O sacerdote humano era apenas uma antropopatia e nada mais.”;
“e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro;” Apocalipse 1:13
“… semelhante… refere-se a uma linguagem própria das visões… apesar da sua natureza humana, agora glorificada, era mais que mero homem… pelo que se pode presumir que se trata do mesmo ‘filho do homem’ referido no livro de Daniel. Ele se assemelhava a essa augusta figura; sem dúvida era mesmo… Suas vestes eram longas e flutuantes, estendendo-se até os pés (compare com Dn 10.5,6). Suas vestes eram reais e sublimes. O Cristo é o Senhor e o Deus dos homens… Cristo é, figuradamente, o nosso Sumo Sacerdote, e o Deus dos homens. Portanto ele é o Sacerdote Régio ou rei, conforme a ordem de Melquisedeque, o qual era tanto rei como sacerdote.  (O NT interpretado, Champlin, Vol 6, 1998, p 380, Ítalos e parênteses do redator do texto).
Warren W Wiersbe:“… O apóstolo teve uma visão do Cristo glorificado. Apocalipse 1.20 deixa claro que não se deve interpretar essa visão literalmente, pois é constituída de símbolos… é interessante comparar essa visão com a de Daniel”. (Comentário Bíblico Expositivo, W W Wiersbe, Ed Geográfica, 2012, 725).
G Ladd: “… Na visão Jesus estava vestido com vestes talares (uma veste que nenhum sacerdote humano jamais usou) com uma cinta de ouro; esta era a vestimenta parecida com a roupa do sumo sacerdote (Ex 28.4; 39.29). Mas os profetas podiam se vestir de maneira semelhante a eles (Zc 3.4), de maneira que não fica claro se a intenção é de destacar o sumo sacerdócio do nosso Senhor ou simplesmente a dignidade da sua pessoa”. (Apocalipse, Editora Cultura Cristã, 1984, p 27. Ítalos e parênteses nossos).
Segundo: A descendência de Arão aponta para a Igreja, a sua descendência e a semente do sacerdócio real (Gálatas 3.16,27; Apocalipse 1.6; 1 Pedro 2.5-9; Apocalipse 5.9, 10).
Êxodo 28: 1 - Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
A inicial determinação da família de Arão e seus descendentes, confirmadas em teste pela vara frutificada, se firma e assim, Deus orienta a Moisés para a escolha
de determinados itens únicos ao sacerdócio.
Após as determinações da construção, há a determinação do sacerdócio e suas atividades.
“Na tenda da congregação, fora do véu que está diante do testemunho, Arão e seus filhos as porão em ordem, desde a tarde até a manhã, perante o Senhor
E farás vestes sagradas a Arão teu irmão, para glória e ornamento.
Falarás também a todos os que são sábios de coração, a quem eu tenho enchido do espírito da sabedoria, que façam vestes a Arão para santificá-lo; para que me administre o ofício sacerdotal.” Êxodo 27:21; 28:2,3
Vestes
“E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.” Apocalipse 19:8
“Depois tomarás as vestes, e vestirás a Arão da túnica e do manto do éfode, e do éfode, e do peitoral; e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode. E a mitra porás sobre a sua cabeça; a coroa da santidade porás sobre a mitra. E tomarás o azeite da unção, e o derramarás sobre a sua cabeça; assim o ungirás. Depois farás chegar seus filhos, e lhes farás vestir túnicas. E os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e consagrarás a Arão e a seus filhos;” Êxodo 29:5-9
A Bíblia traz narrativas do mesmo assunto em trechos dos seus livros e, no mesmo livro.
Exemplo: O peitoral do juízo (Êxodo 28.15; cf. Êxodo 28.29) é apenas mencionado no cap. 39 (vss. 8,15,19,21), sem qualquer alusão à sua função.
“Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás como as gravuras de selos: SANTIDADE AO SENHOR. E atá-la-ás com um cordão de azul, de modo que esteja na mitra, na frente da mitra estará;” Êxodo 28:36,37
A lâmina de ouro (Êxodo 28.36-38) é chamada de lâmina da coroa sagrada” (Êxodo 39,30,31). A lâmina de ouro era o equivalente a um diadema ou uma coroa. A palavra hebraica envolvida significa brilho (cf. Sal. 132.18).
A lâmina de ouro também simbolizava o resplendor real (Eze. 21.26; Zac. 3.5). Logo, era rei e sacerdote, um tipo de Cristo e dos crentes. E sua lâmina de ouro era uma maneira de transmitir essa ideia.
“..., e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.” ORA, A Bíblia não descreve porque era algo extremamente Santo, para os olhos humanos entenderem!
O terceiro versículo deste capítulo dá-nos uma informação sobre como foram feitos os fios de ouro para serem bordados no estofo de várias cores, como obra de desenhista, o que não é dito no capítulo vinte e oito.
O trecho de Êxodo 39.32-43 diz que toda a obra, uma vez terminada, foi apresentada a Moisés, para sua aprovação.
As seis peças distintivas das vestes do sumo sacerdote são mencionadas em Êxodo 28:4, neste versículo.
“Estas pois são as vestes que farão: um peitoral, e um éfode, e um manto, e uma túnica bordada, uma mitra, e um cinto; farão, pois, santas vestes para Arão, teu irmão, e para seus filhos, para me administrarem o ofício sacerdotal.”
Para exercerem as suas atividades diante de Jeová, os sacerdotes deveriam ser adredemente vestidos – para glória e ornamento” -, a altura da Santidade Santa. Afinal, estariam na presença do Todo Poderoso.
Apontando para Cristo, ao lermos no Livro da Revelação:
“E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.” Apocalipse 1:13
“E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.” Apocalipse 19:12-16
Assim vemos, como foi determinada a cada item das vestes sacerdotais, cada qual com um símbolo, alfa numérico ou tipológico, para apontar para Cristo.
O número 12 – Apontando para 12 (doze) tribos; 12 (doze) apóstolos.
Qualidade dos materiais das vestes.
Os aparatos das vestes, tudo tem um contexto duplo e maior quando apontam para Cristo, o Sumo Sacerdote divino e Eterno.
“E farás vestes sagradas a Arão teu irmão, para glória e ornamento. Estas pois são as vestes que farão: um peitoral, e um éfode, e um manto, e uma túnica bordada, uma mitra, e um cinto; farão, pois, santas vestes para Arão, teu irmão, e para seus filhos, para me administrarem o ofício sacerdotal.” Êxodo 28: 2;4
Obs.: A lista de itens não inclui o turbante de Arão (que figura nos vs. 36-38), e os calções curtos (vs. 42).
“E farão o éfode de ouro, e de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, de obra esmerada. Terá duas ombreiras, que se unam às suas duas pontas, e assim se unirá. E o cinto de obra esmerada do seu éfode, que estará sobre ele, será da sua mesma obra, igualmente, de ouro, de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido”. Êxodo 28:6-8
As vestes do ministério.
“Provavelmente, aventais, toalhas e coisas semelhantes, usados em serviços comuns, mas diferentes das vestimentas de Arão e seus filhos” (Adam Clarke, in loc.). Outros estudiosos preferem pensar em panos usados para envolver os vários vasos do tabernáculo a fim de serem transportados, ou seja, envoltórios protetores. Êxodo. 31.10.
As vestes santas.
Ver Êxodo. 28.2 ss. O capítulo vinte e oito dedica-se à descrição dessas vestes, em todas as suas peças.
As vestes dos sacerdotes. Texto - Êxodo 39. 1-39

O aparato do vestuário sacerdotal era feito com os mesmos materiais do véu interior do tabernáculo (vss. 6,8,15,33,39,42).
Sequencia da forma de vestir do sacerdote:
As Escrituras relatam como eram vestidas as diversas peças do vestuário do sacerdote:
“E Moisés fez chegar a Arão e a seus filhos, e os lavou com água.
(1)E vestiu-lhe a túnica, e (2) cingiu-o com o cinto, e pôs sobre ele (3)o manto; também pôs sobre ele o (4) éfode, e (5) cingiu-o com o cinto de obra esmerada do éfode e o apertou com ele.
Depois pôs-lhe o (6) peitoral, pondo no peitoral o (7) Urim e o Tumim;
E pôs a (8) mitra sobre a sua cabeça; e sobre esta, na parte dianteira, pôs (9) a lâmina de ouro, a coroa da santidade, como o Senhor ordenara a Moisés.” Levítico 8:6-9
De acordo com as instruções dadas por Moisés, eles foram vestidos com peças de roupas especiais, cheias de decorações e muito significativas.
Em Êxodo 28:1-43, encontramos as diversas instruções sobre tais vestimentas, que proporcionavam dignidade e beleza ou glória e ornamento.
Mais adiante, Êxodo 39:1-31 mostra que tudo foi feito de acordo com as instruções.  E Levítico 8:5-9 e 13 mostra Moisés colocando essas roupas em Arão e em seus filhos, consagrando-os como os sacerdotes de Israel.
Essas vestimentas foram feitas com muitos detalhes decorativos.
Os materiais usados foram: pano azul, púrpura, carmesim, linho fino, ouro e pedras preciosas.
Descrição: Sumo sacerdote. Data: 1984. Autor: Jim Padgett. 
Descrição: Sacerdote Data: 1984. Autor: Jim Padgett. Fonte.
Quais eram as peças?
1.     Calções. Eram feitos de linho. Tinham pernas e cobriam da cintura até as coxas.
2.     Túnica. Era uma roupa parecida com uma camisola, feita de linho fino, para ser usada sobre os calções.
3.     Manto do éfode ou sobrepeliz. Era uma roupa para ser colocada sobre a túnica, tecida inteiramente de fios de lã azul. Em volta de toda barra, em forma de franja, havia decorações em forma de romãs e sininhos de ouro, colocados alternadamente.
4.     Éfode ou estola sacerdotal. Era uma espécie de manto, produzido com linho fino, bordado, enfeitado com ouro para colocado sobre o manto do éfode ou sobrepeliz.
“E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.” Apocalipse 19:8
5.     Peitoral. Era uma bolsa quadrada de mais ou menos um palmo de comprimento e largura, confeccionada com ouro, azul, púrpura, carmesim e de linho fino torcido, para ser colocado por cima do éfode, na altura do peito.
Nessa bolsa, do lado de fora, foram pregadas 12 pedras preciosas: sárdio, topázio, esmeralda; turquesa, safira, diamante; jacinto, ágata, ametista; berilo, ônix e jaspe. Dentro dessa bolsa, ficavam duas pedras, chamadas Urim e Tumim, usadas para fazer consultas ao Senhor.
6.     Cinto ou faixa. Era tecida com linho azul, púrpura e escarlate entrelaçado com linhas douradas para ser amarrado na cintura, sobre o éfode.
7.     Turbante ou tiara. Era feito de linho fino. O turbante do sumo sacerdote, também chamado de mitra, era mais incrementado. Nele ficava presa uma placa, onde estava escrito: “Santidade ao SENHOR”.
As Roupas Dos Sumo Sacerdote
As roupas do Sumo-sacerdote serviam para revelar ao povo – o peso, a glória e a beleza – esplendor de Deus.
Lã e linho torcido na roupa de sacerdote, apontando para Cristo.
Porém, o Sumo sacerdote Arão recebe ordem de Deus para usar Lã e Linho em suas vestimentas - porque a reconciliação vem de Deus.
O Sacerdote usa as suas vestes contendo esses dois elementos como símbolo de reconciliação, do resgate total do senso de irmandade entre os homens.
A Roupa Do Sacerdote E Seus Símbolos Proféticos – Primeiro usava em sua cabeça na Mitra – a lâmina de Ouro – onde como já dissemos, estava escrito SANTIDADE AO SENHOR - Que representava a retirada de toda a arrogância e orgulho humano era de ouro, pois se remetia a santidade de Deus aplicada em nossa mente fala da metanoia mudança de mente e como é a mente que comando.
“E ataram-na com um cordão de azul, para prendê-la à parte superior da mitra, ...” Êxodo 39:31
A Mitra - Tinha como simbolismo – O perdão pelo pecado da altivez, eles tinham que lembrar que estavam lá a serviço de Deus, não porque eram melhores que ninguém. A mitra significa Humildade, o apóstolo Paulo nos ensina a ser humilde em Filipenses 2.3
מצנפת - mitsnepheth; n. f. mitra (do sumo sacerdote)
A lâmina da mitra - A lâmina da mitra significava – Perdão Pela Arrogância e estava escrito, nessa lâmina – Santidade ao Senhor.
Santidade ao Senhor lembrava aos sacerdotes que eles tinham a obrigação de ser santos a Deus não ao povo.
A lâmina sempre lembrava eles de pedirem perdão pela arrogância e reconhecer que não eram melhor que ninguém, mas que pela misericórdia Deus colocou eles como sacerdotes.
A lâmina nos ensina 2 (dois) princípios básicos
– Não ser arrogante e sempre ser Santo ao Senhor.
ציץ - tsiyts ou צץ tsits; n. m. objeto brilhante (referindo-se à lâmina de ouro na mitra do sumo-sacerdote) (metáfora)
O Peitoral Do Juízo
O peitoral - Significava – Erro de Juízo – eles não podiam julgar o povo errado, não podiam nunca ser injusto com o povo que carregava no peito. O peitoral lembrava eles de não serem injusto com as pessoas no julgamento, porque da mesma medida que eles julgavam, poderiam ser julgados.
A Bíblia diz em Dt 1.17 que Deus é o nosso Juiz.
Pedras Da Memória Nos Ombros
“Pedras de ônix e pedras de engaste. Ver Êxo. 28.9-12 e 28.21 quanto ao uso que se fez dessas pedras semipreciosas. Os príncipes eram os líderes do povo (Núm. 1.16), e foram eles que trouxeram essas pedras”
Pedras nos ombros – memorial = Significava Responsabilidade dos sacerdotes em cuidar do povo de Israel – Eram duas pedras nos ombros, uma em cada ombro, cada pedra com 6 nomes das tribos – seis em cada ombro – As pedras simbolizavam – sustento, suporte – Cl 3.12-17; I Co 12:12-28.
As pedras significavam que, os sacerdotes seriam responsáveis por carregar Israel nos ombros – Você como sacerdote (Cf 1 Pedro 2.9), você tem a missão de levar o povo no ombro, como responsabilidade.
As Pedras No Peitoral Do Juízo Do Sumo Sacerdote
As pedras no peitoral do sumo sacerdote - Significava que além de julgar o povo, eles deveriam julgar com amor, no peitoral havia 12 pedras com os nomes dos filhos de Israel, o sacerdote carregava Israel (as doze tribos) não só peitoral como juiz, mas também no coração, com amor.
As doze pedras significavam que era para o sacerdote carregar os filhos de Israel com coração, amando e protegendo.
A túnica - Significava perdão por assassinato – A túnica cobria a maior parte do corpo do sacerdote. Morte não é só quando você mata fisicamente, mas quando fala mal do seu próximo, quando ofende, quando magoa – quando acontece essas coisas, você está assassinando seu irmão – falso testemunho, espalha a mentira, por ai vai, tudo isso é assassinado perante o Senhor.
Quando você encontrar alguma pessoa que prática essas coisas mencionadas, a cima, por favor, afasta-te, conforme o conselho do Apóstolo Paulo em 2 Tm 3, retire-se, esse tipo de pessoa oprimi a gente.
– A túnica fazia com que o sacerdote lembrasse sempre de não matar ninguém, seja fisicamente ou espiritualmente.
O Cinto
O cinto = Significava – pecados do coração – O cinto era amarrado ao redor da cintura e passava pelo lado esquerdo do peito.
O Pecado do coração é quando confiamos em nossas escolhamos e não na de Deus – CUIDADO – O CORAÇÃO DO HOMEM É MUITO ENGANOSO, nunca confie na sua natureza, mas sim em Deus. Temos que alinhar nossos pensamentos e sentimentos com a vontade de Deus.
O cinto era formado de tecido e poderia tinha cerca de 14 metros, era mais uma faixa do que um cinto como conhecemos.
O cinto lembrava o sacerdote que não era para ele confiar apenas em seu coração, mas sim em Deus.
Muitas pessoas hoje estão confiando em seus corações para começarem um namoro, casar-se, noivar e até mesmo mudar de emprego e acabam esquecendo de consultar a Deus – Lembre-se sempre de pedir perdão a Deus pelo pecado do coração.
A Sobrepeliz da Estola Sacerdotal – “Por baixo da estola, o sumo sacerdote deveria usar uma sobrepeliz azul, sem mangas, que descia até a altura de seus joelhos e que era reforçada por um colarinho, a “abertura debruada” que é mencionada no Cap. 28 vs. 32 deste capítulo. Não tinha costura alguma e era ornada de romãs de cor azul, púrpura e carmesim; e, entre as romãs, campainhas de ouro, em sucessão. As campainhas, ao tilintarem, permitiam que o povo ouvisse o sumo sacerdote enquanto ministrasse em favor deles.
A sobrepeliz era uma espécie de camisola ou túnica frouxa, que descia do pescoço até abaixo dos joelhos. Era vestida como se veste uma roupa de malha, com uma abertura para a cabeça que permitia esse modo de vestir (vs. 32).
Flávio Josefo informa-nos que não dispunha de mangas. Não havia outro enfeite na sobrepeliz senão na parte mais inferior, onde havia uma barra com romãs e campainhas alternadas. As romãs eram apenas uma decoração, mas as campainhas realmente tilintavam (vs. 35).
Tipos e Símbolos na sobrepeliz. As romãs (vss. 33 e 34) provavelmente representavam frutificação. As campainhas falavam de testemunho. As campainhas davam um sonido que anunciava que o sumo sacerdote estava oficiando em segurança. Talvez também indicassem a ideia de proteção, porque o sumo sacerdote era protegido por Yahweh enquanto as campainhas soassem. E também devemos pensar na idéia de aprovação, pois o sumo sacerdote não seria protegido se o seu trabalho não fosse aprovado por Deus.
28.31-35Também farás o manto do éfode, todo de azul. E a abertura da cabeça estará no meio dele; esta abertura terá uma borda de obra tecida ao redor; como abertura de cota de malha será, para que não se rompa. E nas suas bordas farás romãs de azul, e de púrpura, e de carmesim, ao redor das suas bordas; e campainhas de ouro no meio delas ao redor.Uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas bordas do manto ao redor, E estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do Senhor, e quando sair, para que não morra.
Chegamos agora a uma peça distinta do vestuário do sumo sacerdote, que não deve ser confundida com a estola. Era uma peça diferente (no hebraico, meil), que era uma roupa interior, sobre a qual eram vestidas a estola e o peitoral. Somente o sumo sacerdote usava uma sobrepeliz.
Éfode Do Sumo Sacerdote
Efod = O efod significa PERDÃO PELOS PECADOS DA MALEDICÊNCIA – Pecado da maledicência é quando maldizem os outros, maltratam, mentem em nome de outros, difamam, são os pecados nesse sentido – O sacerdote nunca poderia falar mal de outras pessoas, nem maldizer e fofocar.
Éfode era um manto ou xale, mas para o Sumo Sacerdote era um artigo de vestuário exterior particular, no estilo de uma túnica ou avental. Foi feito de linho, azul, purpúra e escarlata e havia linhas douradas tecidas nele. Foi feito em dois pedaços unidos junto aos ombros com ganchos dourados. Cada gancho era fixo com uma pedra de ônix gravada.
“Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:30
“Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los;” Mateus 23:4
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.” Isaías 53:4
Cristo. O éfode como um todo, com suas cores diferentes e materiais, simboliza a Cristo em seu ministério de Sumo Sacerdote. Cristo, o Sumo Sacerdote leva o seu povo nos seus ombros, o lugar de força e assento de poder. Os ombros também falam de levar um fardo, Cristo, o Sumo Sacerdote leva todo o fardo.
“Também tecerás a túnica enxadrezada de linho fino; bem como de linho fino farás a mitra; e farás o cinto, obra de bordador.” Êxodo 28:39
O efod lembrava eles que nunca podiam fazer como os outros fazem, que falam mal dos outros, mentem, maldizem, etc.
Nós os sacerdotes de Deus nunca esqueça de se vestir com Efod de Linho puro de DEUS.
Os Calções Do Sumo Sacerdote
Os calções - Significava perdão pelos pecados sexuais (da cintura as coxas) – O mais legal que não era perdão só do pecado deles não, mas de todo o povo. Não adianta o sacerdote ser santo se todo o povo não for. Então os calções simbolizavam perdão pelos pecados imorais (sexuais) não só do sacerdote, mas de todo o povo.
A proibição de usar Lã e Linho combinados na mesma roupa é conhecida como :A lei de shaatnez
A tradição oral, através dos estudos rabínicos, afirma que a "púrpura" e o "carmesim", usados nas vestes de Arão, eram feitos de Lã.
Shatnez é pano contendo lã e linho, que a lei judaica, derivada da Torá, proíbe o uso. Os versos bíblicos relevantes proíbem um indivíduo de usar lã e tecidos de linho em uma peça de roupa, o cruzamento de diferentes espécies de animais e o plantio de diferentes tipos de sementes.
Leis sem revelação
Os chukim (lê-se ruquim), são Estatutos que tem por característica a não revelação dos motivos de forma explícita ou lógica do que há por detrás do seu enunciado.
São diferentes dos מִּשְׁפָּטִים Mishpatim,
Leis em torno dos dez mandamentos, que são mais aparentemente lógicas, que regem relações entre as pessoas - como por exemplo "não matarás".
Chukim são Leis que operam no que vai além da nossa compreensão, não são leis intuitivas. São mandamentos simbólicos, que representam ideias muito maiores do que imaginamos.
E a lei do Shaatnez - para não usar lã e linho ao mesmo tempo - é um grande exemplo. A Lã vem do reino animal, enquanto o Linho vem de uma planta herbácea, do reino vegetal, ou seja, da terra (assim como o algodão e o sisal).
As Roupas Dos Sumo Sacerdote
As roupas do Sumo-sacerdote serviam para revelar ao povo – o peso, a glória e a beleza – esplendor de Deus.
Lã e linho na roupa de sacerdote
Porém, o Sumo sacerdote Arão recebe ordem de Deus para usar Lã e Linho em suas vestimentas - porque a reconciliação vem de Deus.
O Sacerdote usa as suas vestes contendo esses dois elementos como símbolo de reconciliação, do resgate total do senso de irmandade entre os homens.
A Roupa Do Sacerdote E Seus Símbolos Proféticos – Primeiro usava em sua cabeça na Mitra – Placa De Ouro – Que representava a retirada de toda a arrogância e orgulho humano era de ouro, pois se remetia a santidade de Deus aplicada em nossa mente fala da metanóia mudança de mente e como é a mente que comando (coordena – governa) o corpo seremos comandados pela santidade de Deus. 
- 1 - Simbolizava A Remissão Da Atitude De Arrogância!
Segundo usava-se um turbante branco de linho fino – que representava a pureza de Deus e a remissão de todo o semblante de altives – Podemos dizer a retirada de todo pensamento de que sou melhor do que o meu próximo – sou maior – sou melhor – minha família e melhor – sou mais santo e ele mais pecador.
Nos ombros do sacerdote coloca-se duas pedras de Onix que representa a nação de Israel e nela estavam escritos os nomes de suas tribos a Israel terrena, mas simbolicamente e profeticamente significa a igreja de Jesus Cristo que carrega em seus ombros ou lombos o seu povo que trabalha em prol de sua igreja a Israel celestial.
Peitoral Do Juízo – Em quarto o sacerdote no seu peito o “PEITORAL DO JUÍZO” que continha doze pedras. Uma peça bordada, de forma quadrada, tendo aproximadamente 25 centímetros de lado, sendo uma bela obra de arte (Êx 39.8), - “8 Fez-se também o peitoral de obra de artífice, como a obra do éfode, de ouro, de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido. que o sumo sacerdote usava sobre o peito.”
As pedras que falavam. O nome Urim quer dizer "luzes", enquanto Tumim quer dizer "perfeições"; e estes significados conduziram alguns para colocá-las como sendo talvez pedras flamejadas de um modo particular para indicar "sim" ou "não".
Mas, Jesus é a Rocha que fala.
“Também porás no peitoral do juízo Urim e Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão, quando entrar diante do Senhor: assim Arão levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração diante do Senhor continuamente.” Êxodo 28:30
- Era feito o peitoral de duas peças do mesmo rico estofo, com frente e forro, formando uma espécie de bolsa, em que eram encerrados, segundo os rabinos, o Urim e o Tumim (Lv 8.8). Na parte da frente havia doze pedras preciosas, sobre cada uma das quais se achava gravado o nome de cada uma das doze tribos que eram sárdio, topázio, carbúnculo - esmeralda, safira, e diamante - jacinto, ágata e ametista - berilo, ônix e jaspe.
As pedras lembravam ao sacerdote que em sua oração lembrar das doze tribos de Israel pedindo para Deus guardar e abençoar as doze tribos.
 As doze tribos teriam o nome de dez filhos de Jacó. As outras duas tribos restantes receberam os nomes dos filhos de Yossef (José), abençoados por Jacó como seus próprios filhos.
Os nomes das tribos são:
1 - Rúben, 2 - Simeão, 3 - Levi, 4 - Judá, 5 -Zebulom, 6 - Issacar, 7 - Dã, 8  -Gade, 9 - Aser, 10 - Naftali, 11 -Benjamim, 12 - Manassés e 13 - Efraim. 
Obs.: - A tribo de Levi não era contada na herança e divisão das terras, portanto não estava no peito do sacerdote e sim no peito do próprio Deus.
Fontes:
Israel Silva
As Roupas Sacerdotais e seus significados – [Profundo e Revelado]; Moisés Figueiredo Patrocínio
Segredos do
Citações no corpo do texto
Segredos do Tabernáculo – Kevin Conner
Champlin V1;2
Apontamentos anteriores do autor
Link da Vestes sacerdotais:
As Vestes Sacerdotais
Clique ao redor da imagem do Sumo Sacerdote
Anexo:
Independente de quaisquer outras interpretações, eu quero ressaltar o local: Siló.
Mesmo lendo o texto explicativo compilado:
Quem é, ou que é Siló? O Targum aramaico traduz o v. 10 assim: “Até que venha o Messias, a quem pertence o reino”. Parece que isso identifica um título do Messias, mas aponta também para uma interpretação desse nome que envolve a frase “quem a ele” ou “a quem”.  A Septuaginta, que data do século III a.C., traduz assim essa cláusula: “Até que venha as coisas que foram preparadas (apokeimena) para ele”. Isto contém a sugestão de que Siló era interpretado como se houvesse uma pontuação vocálica diferente, isto é, sellô (“alguém a quem”). As traduções do gego, de Aquila e Simaco, do segundo século d.C.  redundaram num texto mais sucinto: “aquele para quem se estocou”, ou “se reservou”, usando-se o mesmo verbo grego, mas na forma apokeitai. Em algum momento durante a sua longa estadia em Silo, a tenda móvel parece ter sido incluída dentro de um complexo ou substituída por uma estrutura permanente com "portas" (1 Samuel 3:15), um precursor do Templo.
Mas destacar a relação do local, com o início do sacerdócio Araônico na Terra Prometida.
“Em Shiloh, a congregação "de Israel, toda acampada ... e armou a tenda da congregação ...", (Josué 18:1) sendo a tenda construída sob a direção de Moisés, para abrigar a arca. Segundo fontes do Talmude, o Tabernáculo descansou em Silo por 369 anos. (Zevachim 118B) O Tabernáculo deixou Shiloh quando Eli o Sumo Sacerdote morreu.” Cafetorah
“E Toda a congregação dos filhos de Israel se reuniu em Siló, e ali armaram a tenda da congregação, ...” Josué 18:1 

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Martin Niemöller, 1933

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