sexta-feira, setembro 5

A Expansão da Igreja Lição 10 CPAD

A Expansão da Igreja

Lição 10 CPAD

Data 7 de setembro de 2025

Subsídio Pastor e Professor Osvarela

Texto Áureo

Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.” (At 8.4,5).

Prática

A igreja só crescerá quando ultrapassar seus próprios limites e levar a mensagem de Cristo para além de suas paredes.

Leitura Bíblica

Atos 8.1-8,12-15.

1 — E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.

2 — E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto.

3 — E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.

4 — Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.

5 — E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.

6 — E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia,

7 — pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.

8 — E havia grande alegria naquela cidade.

12 — Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.

13 — E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.

14 — Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João,

15 — os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.


Objetivos da Lição: 

I)     Apresentar como a perseguição contribuiu para a expansão da igreja primitiva;

II) Expor a centralidade de Cristo e da Palavra de Deus na evangelização realizada pela Igreja;

III)  Enfatizar o papel da Igreja em apoiar e discipular os novos convertidos.

Introdução:

5 — E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.

12 — Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus

e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.

A perseguição atroz levou a Igreja usá-la como um motor contínuo da propagação do Evangelho, que distancias, línguas, poderes, mares não puderam deter.

Morte e perseguição, nunca foram impedimento para o crescimento da Igreja.

3 — E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.

4 — Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.

Embora, não seja uma forma nada agradável ou desejável, nem hoje ou nunca. Mas, como premissa desde o seu Senhor – Jesus – a morte e perseguição não impediram o crescimento de discípulos de Cristo. Dentro deste conceito, o crescimento d Igreja, no sentido de agregar membros ao discipulado, está claro em João 4:1,2 E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João (Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos)

João 8:59 Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.

João 7.1 E depois disto Jesus andava pela Galileia, e já não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.

João 7:12,13 Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo. Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.

Viver o Cristianismo era viver sob medo, desde Jesus.

Mas, isto foi um mover de crescimento que até o Sinédrio atentou para o fenômeno.

No meio da perseguição Jesus só aumentava o número dos que criam em Suas Palavras:

João 7:37-40 E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado. Então muitos da multidão, ouvindo esta palavra, diziam: Verdadeiramente este é o Profeta.

Estes acontecimentos foram relevantes aulas práticas para os discípulos pós morte de Jesus.

Fenômenos da expansão da Igreja:

Prisão

Atos 5. 25 — E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo.

Atos 4:2-4 Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e os colocaram na prisão até ao dia seguinte, pois já era tarde.

Morte:

Atos 6.8 — E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.[...]59 — E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. 60 — E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.

Legalização oficial para perseguição:

Atos 9:1,2 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns deste Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.

Perseguidos, mas crescendo:

Diáspora:

12 — Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.

13 — E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.

Felipe o propagador no meio da perseguição: Atos 8:3-6 E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão. Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;

Divisão ministerial – primeiro núcleo fora de Jerusalém:

Interessante que a perseguição movida por Saulo de Tarso o acaba levando para a cidade de Antioquia.

Sugiro a leitura do texto do link:

https://estudandopalavra.blogspot.com/2011/09/china-igreja-sofre-retaliacao-do.html

διωγμος - diogmos; n. m. perseguição

διωκω - dioko; v. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar; correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás; perseguir (de um modo hostil);  de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém – perseguir - ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo; sem a ideia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém; metáf., perseguir.

διωκτης - dioktes; n. m. perseguidor

εριθεια - eritheia; n. f. propaganda eleitoral ou intriga por um ofício -  aparentemente, no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se acima, um espírito partidário e faccioso que não desdenha a astúcia -  partidarismo, sectarismo.

Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota uma perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos. (A&G) Paulo exorta ser um em Cristo, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2.3). Tg 3.14 fala contra ter amor-próprio ou se vangloriar. (Wayne Steury)

Destaque sobre a perseguição da Igreja e a Jesus Cristo:

Αιγυπτος - Aiguptos; n. pr. loc. Egito (país ocupando o canto noroeste da África) = “estreitos duplicados”.

- metaf. Jerusalém, pois a perseguição de Cristo e seus seguidores pelos judeus é semelhante ao tratamento dos egípcios aos judeus

ανεσις - anesis; n. f. alívio, relaxamento - dito de uma condição mais tolerável em cativeiro, mantido em confinamento menos vigoroso - alívio, descanso, em referência à perseguição ou opressão

A Mensagem.

E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.” (At 8.4,5)

A mensagem desde o início, na voz do apóstolo Pedro era: Cristo!

A igreja só crescerá quando ultrapassar seus próprios limites e levar a mensagem de Cristo para além de suas paredes.

“Se a Igreja se voltar ao anúncio deste nome: Cristo, voltará a essência que faz a expansão natural do Reino de Deus!”

Atos 5:40-42 E, chamando os apóstolos, e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo seu nome. E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.

Na boca de Estevão: Cristo

Na conversão de Saulo: Cristo

A Igreja cresceu sob a égide da alegria das Boas Novas:

6 — E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia,

8 — E havia grande alegria naquela cidade.

Com destaque para o crescimento volumoso da Igreja, desde o seu início:

Atos 6:7 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.

Atos 2.37-47.

Atos 2:36,37 Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?

Destaque no texto. 41 — De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.

Ensino e Anunciação:

Atos 4:2-4 Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e os colocaram na prisão até ao dia seguinte, pois já era tarde. Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.

Sinais e Maravilhas:

Atos 6:8-14 E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.[...] Porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu.

Atos 8:3-6 E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;

Fé E  Poder:

Atos 6:8-14 E Estêvão, cheio de fé e de poder

O Discipulado como base para aglutinar um só povo sob a égida da Palavra como igreja:

Atos 5:40-42 E, chamando os apóstolos, e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo seu nome. E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.

Atos 4:2-4 Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos.

Para um crescimento como o da Igreja primitiva, precisamos voltar ao ensino.

Há um evidente fenômeno, em andamento em nossos dias:

         Primeiro – muito cântico

         Segundo: idolatria da pregação

Terceiro: pregação triunfalista; Cristo sendo usado como só canal de petições

Quarto: cultos de ensino deixando de ser a base para fortalecimento do povo

Quinto: muitas igreja abandonaram o ensino e das aulas da Escola Bíblica Dominical.

         Sexto: maior ênfase a prosperidade e vida material

Sétimo: Distorção da Palavra – hoje há diversos e importantes canais apresentando “novidades” nunca vistas, como sendo palavra, quando são apenas interações do entendimento de alguns teólogos ufanistas e defensores da Teologia Contemporânea.

A lista não é esgotada, porque há outros diversos descaminhos, derivados de presunções de homens que se colocam como donos da igreja e dos crentes, de tal forma que o Povo é apenas um rebanho do qual só querem a “lã” e encher templos suntuosos.

Lucas 9:3 E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem cajados, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem qualquer de vós tenha duas túnicas.

 

Muitas lideranças que se tornaram ‘empresários’ do Evangelho, com salários de centenas de reais, roupas de grife, carrões importados, mansões de milhões, o que não se coaduna com a visão do crescimento da Igreja primitiva.

Atos 20:24-29 Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. E agora, eis que eu sei, que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto. Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos. Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho;

Um total desvirtuamento da essência de vida dos apóstolos!

Pedro 2.3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.

Os escândalos se sucedem em número inacreditável, trazendo a Igreja insinuações jamais vistas:

2 Pedro 2:1,2 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.

Aparecem, então em nossos dias:

Falsos profetas

Falsos doutores

Heresias novas e antigas renovadas, sob nova roupagem

Dissoluções doutrinárias

Tudo isto, vem trazendo danos a Igreja, que vai sendo blasfemada.

Soluções para Nova Expansão:

Quando cito ‘nova expansão’, me refiro ao momento, no qual muitas denominações evangélicas, parecem estar confortáveis com o número de membresia, com seus grandes templos e como mostrou o último censo IBGE, que parecem acomodados em fazer “congressos” e festividades internas, muitas delas suntuosas.

Além, de se contentar com batismo dos filhos dos membros.

A sucessão ministerial tem sido uma evidencia de feudos criados nas maiores igrejas, com a elevação e sucessão dos líderes pelos seus próprios filhos, genros (quando não têm filhos). E as qualificações se tem dados, em muitos casos, não por vida espiritual, mas por posição na sociedade. Em muitos casos com base na vida financeira dos escolhidos.

Lógico, que ao citar estes casos não generalizo, pois muitos filhos de líderes tem sido aprovados ao substituírem seus pais.

Outros vindos de formação financeira e empresarial se tornaram excelentes pastores, quando consagrados.

Mas, o alerta se faz necessário.

E necessário dar lugar a ação do Espírito Santo na condução e inspiração pra, como dínamo, suscite uma nova expansão. Pois, o Espírito continua ativo para convencer o descrente a conhecer, reconhecer o pecado e se render a Cristo.

14 — Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João,

15 — os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.

O ritmo é o de Felipe:

Pregar o Reino

Nome de Jesus Cristo

Batizar é resultado

12 — Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.

Fonte:

Apontamentos do autor

Site – Estudantes da Bíblia

Lições CPAD – 3º Trimestre 2025

Citações no corpo do texto

Dicionário Strong

Bíblia online - ARA 

sábado, agosto 16

Lição 7 Uma Igreja que não teme a perseguição EM EDIÇÃO Segunda Parte

 Lição 7 Uma Igreja que não teme a perseguição

EM EDIÇÃO

Subsídio Pastor e professor Osvarela

Data: 17 de agosto de 2025

Texto Áureo

Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5.29).

Prática

Em relação à verdadeira Igreja Cristã há duas verdades inegáveis:

1) a Igreja será perseguida;

2) Deus a protegerá.

Leitura Bíblica

Atos 5.25-32; 12.1-5.

Atos 5. 25 — E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo. 26 — Então, foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo). 27 — E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo: 28 — Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. 29 — Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. 30 — O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro. 31 — Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados. 32 — E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. 

Atos 12. 1 — Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar; 2 — e matou à espada Tiago, irmão de João. 3 — E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos. 4 — E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa. 5 — Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.

Objetivos da Lição: 

I) Explicar os motivos e as esferas da perseguição enfrentada pela Igreja Primitiva;

II) Demonstrar como Deus protegeu sua Igreja através de livramentos e da intercessão;

III) Encorajar os alunos a permanecerem firmes na fé, mesmo diante das adversidades.

Continuação - Parte 2

Discurso:

Quando adolescente li e reli o Livro As Catacumbas de Roma.

Vi ali, histórias terríveis de perseguição a Igreja, mas encontrei nesta leitura, forças para abastecer a minha fé em Cristo, e saber que as intimidações que sofria na escola, na rua dos colegas, não passavam de coisa infantilizada.

Quando Lucas relata, em Atos dos Apóstolos, as perseguições, à Igreja precisamos conhecer, qual era a formação desta Igreja, para também entender o contexto em que ela se dá.

As perseguições as igreja tiveram início, logo após o Pentecostes.

Com o incrível crescimento da nova seita, motivado pela pregação sob o nome de Jesus Cristo, com sinais e maravilhas, os ciúmes do Sinédrio logo, como relato lucano nos informa em Atos dos Apóstolos criou-se um sistemático e tormentoso sistema de perseguição, com base neste sistema o próprio Apóstolo Paulo, nosso informa que era uma realidade sinédrica, e legalista, pois para sair em perseguição, para além das portas de Jerusalém, ele teve  que pedir cartas para arrostar os cristãos, aonde quer que os encontrasse.

A perseguição foi uma característica do cristianismo, pois o seu fundador foi perseguido, torturado e morto pelos seus próprios irmãos pátrios.

João 15:20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

Visão da perseguição:

Atos 8:1 E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e de Samaria, exceto os apóstolos.

A legalização da perseguição à seita Caminho:

A Igreja era conhecida incialmente como Caminho, assim os seus membros eram conhecidos como: “os do Caminho”!

A legalização da perseguição, passava pela obtenção de cartas autorizando perseguidores a praticamente caçar os do Caminho.

Estes já estavam sob a primeira diáspora cristã, da qual inicialmente escaparam os Apóstolos, e já o corpo ministerial, formado pelos diáconos foram atingidos com a morte, como a de Estevão e no caso de Felipe os levou a ir propagando o Evangelho cristão, mesmo sob perseguição. Isto levou-o a ser o primeiro Evangelista bíblico! 

Perseguidos, mas crescendo:

Felipe o propagador no meio da perseguição: Atos 8:3-6 E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão. Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;

Atos 9:1,2 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns deste Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.

O crescimento da Igreja se deu por certas características externas e internas:

Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

Externas – a perseguição

Internas – pregação, sinais e maravilhas e oração

A perseguição e suas origens por nível:

Atos 4:1-3;10 E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e os colocaram na prisão até ao dia seguinte, pois já era tarde - Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos.

Perseguida desde o Início da Sua Constituição:

Como já dissemos a Igreja teve uma perseguição, quase que imediata. Embora, Lucas apresente que sacerdotes do culto judaico tenham se convertido ao cristianismo, logo mais, entendo ate por este detalhe, o sinédrio se manifestou contra a igreja e passou a ser um ponto oficial de determinação da perseguição, tudo, creio, sob a visão da águia romana, que tinha por característica dar vez as religiões dos povos conquistados e como lemos ate ajudar a pratica cúltica destes povo, no caso os judeus [Herodes construiu ou reformou o Templo, Pilatos atendeu ao Sinédrio mandando matar o líder dos apóstolos, Jesus Cristo, para aplacar a ira do centro religioso da judaísmo].

Temos alguns espectros da perseguição:

Ciúmes - Atos 5:17,18 E, levantando-se o sumo sacerdote, e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja, E lançaram mão dos apóstolos, e os puseram na prisão pública.

Nacionalismo

A perseguição empreendida pelos judeus contra os cristãos;

Os romanos enxergavam o Cristianismo apenas como uma seita do Judaísmo.

Romanismo do Império

O Império Romano não considerava os cristãos uma ameaçava.

Culto a César

Doutrina – Ressurreição de Jesus – ainda que algumas seitas judaicas (assim chamadas, pelas doutrinas que esposavam, umas diferentes de outros grupos) disputavam sobre a existência ou não da ressureição, mas pelo tipo de poder de cada ramo  saduceus e fariseus – acabavam naqueles dias não podendo ver o povo ser ensinado sobre a ressurreição de Jesus, que eles diziam que não havia ressuscitado e que valorizava o Nome de Jesus.

O nível da autoridade perseguidora:

A esfera da liderança religiosa.

Atos 4:5-7 E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas, E Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote. E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto

A perseguição foi motivo de um concilio especial em Jerusalém, com os principais líderes da religião judaica. Mesmo orientados, com sabedoria pelo douto Gamaliel, doutor da lei “dai de mão destes homens, se for de Deus, vocês estarão lutando contra Ele”.

γαμαλιηλ – Gamaliel- גמליאל ; n. pr. m.

Gamaliel = “meu recompensador é Deus”- fariseu e célebre doutor da lei, que com prudência aconselhou o Sinédrio a como proceder com respeito aos seguidores de Jesus de Nazaré. At 5.34ss. (29d.C.)

Aprendemos de At 22.3 que foi o preceptor de Paulo. É geralmente identificado como sendo Gamaliel, o célebre doutor judeu, neto de Hilel, e que é mencionado como autoridade no Mishná dos judeus.

Destaques da perseguição inicial –

A perseguição empreendida pelos judeus contra os cristãos, que o diácono Estêvão e o apóstolo Tiago foram mortos.

Nesse período, Paulo de Tarso também serviu como um agente da perseguição contra os crentes.

Mesmo assim, havia a perseguição era pontual e se dava no nacionalismo, pelos próprios cidadãos judeus, não convertidos, seja na região Palestina ou em outros lugares, como na Ásia menos e outras localidades, uma relativa paz, no sentido de que não havia uma perseguição oficial contra os cristãos. Isso porque o Império Romano não considerava os cristãos uma ameaçava. Na verdade, os romanos enxergavam o Cristianismo apenas como uma seita do Judaísmo.

Atos 13:49-51 a palavra do Senhor se divulgava por toda aquela província. Mas os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus termos. Sacudindo, porém, contra eles o pó dos seus pés, partiram para Icônio.

Então embora fossem difíceis e tenham produzido seus mártires, as perseguições durante os primeiros anos da Igreja Cristã eram mais pontuais, sendo geralmente arquitetadas por judeus ou por residentes de certas localidades que se sentiam perturbados com a chegada do Evangelho 

A perseguição do Estado.

Ainda em nossos dias vivemos com a perseguição estatal. Em vários países, bem como, em varias regiões se conhece e a igreja vive sob a perseguição estatal.

Seja por regime ditatorial, seja por questões de constituição de governos ‘teocrático’ (som deuses diferentes do cristianismo) ou por considerar que o Estado deve determinar a crença ou a forma de vida religiosa do povo, ou por declarada oposição ao Cristianismo.

Na Era pré-patrística:

Na década de 90 d.C., os cristãos foram vistos como um problema pelo governo de Domiciano pelo fato de eles se recusarem a prestar culto ao imperador. Então em algumas cidades do Império Romano os crentes foram perseguidos. Alguns eram mortos, enquanto outros eram presos ou exilados. Foi durante a perseguição sob Domiciano que o apóstolo João foi exilado na Ilha de Patmos.

Segue em continuação!

segunda-feira, agosto 11

Lição 7 CPAD - Uma Igreja que não teme a perseguição EM EDIÇÃO 17/AGOSTO

Lição 7 Uma Igreja que não teme a perseguição

1ª Parte - EM EDIÇÃO

Subsídio Pastor e professor Osvarela

Data: 17 de agosto de 2025

Texto Áureo

Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5.29).

Prática

Em relação à verdadeira Igreja Cristã há duas verdades inegáveis:

1) a Igreja será perseguida;

2) Deus a protegerá.



Leitura Bíblica

Atos 5.25-32; 12.1-5.

Atos 5. 25 — E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo.

26 — Então, foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo).

27 — E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo:

28 — Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.

29 — Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.

30 — O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.

31 — Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.

32 — E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.

Atos 12. 1 — Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar;

2 — e matou à espada Tiago, irmão de João.

3 — E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos.

4 — E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.

5 — Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.

Objetivos da Lição: 

I) Explicar os motivos e as esferas da perseguição enfrentada pela Igreja Primitiva;

II) Demonstrar como Deus protegeu sua Igreja através de livramentos e da intercessão;

III) Encorajar os alunos a permanecerem firmes na fé, mesmo diante das adversidades.

Introdução:

A Igreja nasceu sendo incansavelmente perseguida, por ser primeiramente considerada uma seita(no sentido ruim da palavra), ou como uma divisão não oficial do judaísmo, bem como, por usar um nome – Jesus Cristo – como seu Senhor e rei que fora perseguido e morto pela ação do Sinédrio [sob ciúmes, pelo intenso e rápido crescimento e adesão ou conversão de judeus a doutrina cristã] e por ter sido morto, em uma das tantas acusações, por ser conhecido como Rei, o que colocava o judaísmo em dificuldades diante das autoridades que dominavam a Palestina sob a bandeira do Império Romano.

Ao longo da História Mundial a Igreja sofreu a mesma incansável perseguição e opressão, muitas vezes sem alívio por parte de seus perseguidores.

Os primeiros cristãos (e outros ao longo da História) sofreram a perseguição que culminou com a morte de lideranças, de apóstolos, de diáconos e de multidões de crentes cristãos, por professar o Nome de Jesus Cristo.

O que podemos esperar é: a perseguição jamais se dará por encerrada, pois a Igreja representa para as potestades que não conseguiram deter seu fundador nas ânsias da morte – Jesus – continuarão a perseguir incansavelmente a Igreja.

Algumas vezes sob parâmetros de fala legalidade, com acusações de quebra de alguma Nomia, outras vezes por decretos que impedem a profissão de fé, seja publicamente ou sob o manto do teto do lar e por vezes sob acusações inventadas e apoiadas em algum regime sob a ideia que o Estado é quem determina a legalidade do culto.

Muitas vezes, e quase sempre por regimes autoritários que impedem o culto a um Deus, que impedem a crença a não ser no próprio Estado.

Sugiro a leitura do texto do link:

https://estudandopalavra.blogspot.com/2011/09/china-igreja-sofre-retaliacao-do.html

διωγμος - diogmos; n. m. perseguição

διωκω - dioko; v. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar; correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás; perseguir (de um modo hostil);  de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém – perseguir - ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo; sem a ideia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém; metáf., perseguir

εριθεια - eritheia; n. f. propaganda eleitoral ou intriga por um ofício -  aparentemente, no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se acima, um espírito partidário e faccioso que não desdenha a astúcia -  partidarismo, sectarismo.

Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota uma perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos. (A&G) Paulo exorta ser um em Cristo, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2.3). Tg 3.14 fala contra ter amor-próprio ou se vangloriar. (Wayne Steury)

Destaque sobre a perseguição da Igreja e a Jesus Cristo:

Αιγυπτος - Aiguptos; n. pr. loc. Egito (país ocupando o canto noroeste da África) = “estreitos duplicados”.

- metaf. Jerusalém, pois a perseguição de Cristo e seus seguidores pelos judeus é semelhante ao tratamento dos egípcios aos judeus

ανεσις - anesis; n. f. alívio, relaxamento - dito de uma condição mais tolerável em cativeiro, mantido em confinamento menos vigoroso - alívio, descanso, em referência à perseguição ou opressão

Segue em continuação!

sábado, julho 12

A Igreja de Jerusalém: um modelo a ser seguido - Lição 2 CPAD - 13 de julho de 2025

A Igreja de Jerusalém: um modelo a ser seguido

Subsídio pastor e professor Osvarela

Lição 2 CPAD - 13 de julho de 2025

Texto Áureo: E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” (At 2.42).

Prática

A Igreja de Jerusalém, como igreja-mãe, tornou-se exemplo para as demais. Um modelo a ser seguido por todas as igrejas verdadeiramente bíblicas.

A Igreja de Jerusalém nos ensina que a secularização não pode ter lugar na Igreja. Podemos ser agradáveis ao sociedade, mas não deixar de entender que somos um grupo espiritual.Osvarela


Leitura Bíblica

Atos 2.37-47.

37 — Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? 38 — E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. 39 — Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. 40 — E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. 41 — De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 — E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 — Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 — Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 — Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 — E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 — louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

Objetivos da Lição: 

I) Explicar os fundamentos da Igreja de Jerusalém;

II) Reconhecer a importância do batismo e da Ceia do Senhor como símbolos essenciais da fé cristã;

III) Aplicar os princípios da Igreja de Jerusalém à vida da igreja atual, enfatizando a prática espiritual, o acolhimento e a adoração.

Introdução:

A Igreja-mãe de Jerusalém é pouco notada entre as igrejas cristãs, até se fala de outra cidade como centro e liderança da Igreja Cristã.

Mas, ninguém pode tirar de Jerusalém a posição de ser a primeira Igreja Cristã do Mundo.

É ela que determina e autoriza, no início da fé cristã, todas as igrejas que surgem após as disporás cristãs e assentamento de igrejas na Ásia e Europa, de tal forma, que é em Jerusalém que se dá o primeiro Concilio cristão para determinação das características e doutrinas do povo cristão, que nasce em meio ao judaísmo e uma cultura helenística sob a latinidade romana com sua visão de reino pagão, de adoradores de imperadores, enquanto a Igreja cristã de Jerusalém tem sua liderança invisível sob a égide do nome de Jesus Cristo.

Obs.: destaque é que Jerusalém foi palco e motivação para as chamadas Cruzadas para retomada da cidade como centro cristão pelos reis da Europa que realizaram campanha para retomada da região que estava nas mãos do califado egípcio que após certo período determinou a destruição de locais onde se haviam realizado cultos cristãos, mas, não entraremos em detalhes o que nos obrigaria a discorrer sobre um período turbulento da região e que tem muita dubiedade de valores e sentimentos.

Até mesmo o Apóstolo Paulo mostra e se submete, a autoridade apostólica da Igreja de Jerusalém - teve uma relação intrínseca com o cristianismo nascente - com centro autorizador da vida da Igreja! Gálatas 1;2

Jerusalém e o Cristianismo:

Para os cristãos, Jerusalém é sagrada como o local da crucificação, morte e ressurreição de Jesus. A cidade é palco de eventos cruciais na narrativa cristã, como a entrada triunfal de Jesus, a Última Ceia e a Via Sacra. 

A Internacionalização do Cristianismo

A perseguição causou uma diáspora que levou os judeus convertidos ao cristianismo saírem de suas localidades e peregrinando ao onde iam apregoavam a fé em Cristo.

Esta frase serve para dar a importância da Igreja-mãe.

Grupos Judeus da época:

Deve-se ressaltar que já neste período a comunidade cristã se dividia claramente entre o grupo dos “hebreus” e dos “helenistas”. Os “hebreus”, como são referidos em Atos capítulo 6, versículo 1, eram judeus originários de Jerusalém e, portanto, seguidores dos usos e costumes hebraicos arraigadamente, de fala aramaica. Os “helenistas” eram judeus provenientes de diversas partes do Império Romano que se distinguiam por serem cosmopolitas, por falarem o grego (e talvez tivessem esquecido o aramaico), e também por não seguirem à risca as tradições hebraicas, assim se assemelhando pouco aos de Jerusalém.

Características que dominaram a Igreja de Jerusalém –

Sua primazias:

Primeiro: Seguir a orientação de Jesus sobre o local, onde deve estar para poder crescer. Ter um grupo coeso e com mesmo pensamento e fé.

Atos 1:12-14 Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.

Segundo:

A formação do ministério com a formatação dos doze como Jesus escolhera.

Atos 1:25,26 Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos.

Terceiro:

O revestimento de poder -

Atos 2:1-5 E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.

Quarto:

A formação do grupo da Igreja em um corpo de milhares de crentes:

A Igreja de Jerusalém é o exemplo de como se dá o crescimento da igreja-

         Pela pregação da Palavra

         Pela manifestação dos sinais

Destacada atuação dos líderes, o que se evidenciava na operação de maravilhas que eram sinais da presença do Senhor Jesus presente e operando no meio da Igreja, através o Espírito Santo.

Pela ação e poder manifesto pela liderança – aprendemos que homens que desejam alcançar a liderança devem buscar o Poder de Deus para o exercício de sua liderança, manifestando que tem contato, autoridade de Deus e são aprovados pelo Senhor Jesus!

Mesmo quando pressionados a manifestação do poder da Palavra pregada, causava impacto e q Igreja crescia: Atos 4:4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.

         Pela manutenção na doutrina, na manutenção desta e pelo exercício

         Pela comunhão entre os seus membros: exercida na repartição dos bens

         O exercício da comunhão se manifesta na pratica da oração coletiva

         Atos 5:11,12 E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.

O que manteve a Igreja unida foi o temor

         Crescimento - A Igreja de Jerusalém mostra que a Igreja apostólica alcançou a graça ou estima de todo o povo, até s sacerdotes (autoridades religiosas da época) se renderam ao Senhor.

Atos 5:14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais.

Uma das minhas preocupações quando dirigia igrejas locais ou era auxiliar direto dos pastores, era ver que a Igreja alcançava em todas a suas reuniões evangelísticas novos crentes que o Senhor acrescentava a Igreja.

Então, esta era uma característica da Igreja de Jerusalém – acréscimo de crentes a cada dia!

8.000 crentes em duas pregações!

Atos 2:40-44;47 Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas

Atos 4:4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.

A Igreja-mãe teve dois grandes eventos de acréscimo exponencial de crentes em duas grande pregações de suas lideranças, através do apóstolo Pedro:

Atos 2:40-44;47 Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

Quinto:

A autorizativa menção do Nome de Jesus.

Atos 3:4-7 E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.

Sexto:

A formação do diaconato.

Atos 6:3-6 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre esta necessidade. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.

A imposição das mãos do presbitério incorpora a Igreja os novos membros do ministério de serviços na Igreja.

Sétimo: entender que para crescer, pode haver sofrimento no corpo da Igreja, mas a Palavra não pode ser presa.

A morte do primeiro mártir – O Diácono Estevão

Atos 6:8 E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.

Atos 7:58,59 E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.

Comunhão no Pão:

O partir do Pão – esta era designação da Ceia.

Memorial mantido e exercido, mantinha a Igreja unida.

Lucas 22: 17;19,20 E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.

Os discípulos entenderam a mensagem e orientação de Jesus na Última Ceia, com eles, ao determinar que deveriam, ao se reunir fazer menção do seu Corpo místico no símbolo do pão partido em sua memória.

Atos 2.46 — E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

Este ato foi consagrador para a manutenção a comunhão dos crentes apostólicos que sempre que se reunião participavam da chamada comunhão dos santos como Paulo ensina em I Coríntios 11, 17 ss

Atos 6:1,2 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.

A Comunhão dos Santos - κοινωνια - koinonia

A Ceia mantinha a igreja unida, assim como a atenção as necessidades da comunidade dos crentes, mas foi também um ponto que despertou a necessidade de acolhimento de crentes gregos, pela necessidade de aproximação daqueles crentes judeus de fala ou origem grega, e que iniciou o movimento da criação da diaconia  e também na dissertação do Apóstolo Paulo na forma ética comunal da Ceia ou da Festa ágape, como local de igualdade.

Lucas 22: 17;19,20 E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.

Etimologia na Ceia – κλαω - klao; v. quebrar - usado no NT para o partir do pão ou comunhão

Ceia- πασχα - pascha ceia pascal; festa pascal, festa; da Páscoa

δειπνον - deipnon; n. n. ceia, especialmente uma refeição formal geralmente realizada à noite.

Relendo o texto Lucano podemos entender que houve determinação de Jesus para os próprios discípulos partirem e repartirem os elementos entre eles, mesmo no próprio dia da última ceia -  E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho

“Jesus consagrou os elementos para instituir a Ceia cristã e dar início a pratica do memorial, mas ordenou aos discípulos o repartir dos elementos entre eles!” Osvarela

συμπολιτης - sumpolites; n. m. que possue a mesma cidadania com outros, concidadão; de gentios que foram recebidos na comunhão dos santos

αρτος - artos; n.m. alimento preparado com farinha misturada com água e assado - os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou arredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado; pães eram consagrados ao Senhor -  pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor

ιερευς - hiereus; n. m. metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo.

κοινωνια - koinonia; n. f. fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação - a parte que alguém tem em algo, participação; relação, comunhão, intimidade; a mão direita como um sinal e compromisso de comunhão (em cumprimento ao ofício apostólico); oferta dada por todos, coleta, contribuição, que demonstra compromisso e prova de comunhão.

κοινωνικος - koinonikos; adj. social, sociável, pronto e apto para formar e manter comunhão e fraternidade; que tem o dom de compartilhar com outros suas posses, inclinado a conceder, que dá liberalmente, liberal

Conclusão:

Prática espiritual,

O acolhimento,

Adoração

A Igreja de Jerusalém, ensina a todos nós que devemos:

Ter comunhão

Acolher a todos

Dividir o pão - seja o pão da Ceia – Jesus - , mas sobretudo o pão cotidiano

Manter a pregação da Palavra para salvação de outros

Ter a manifestação de sinais e maravilhas

Adoração

Oração

Praticar o que pregamos numa vida espiritual e não somente social. Se a Igreja em Jerusalém se mantivesse como mais um grupo judaico social não teria alcançado o presente século.

Aos pastores e líderes a autoridade demonstrada de possuir poder para manifestar as obras de Deus no Nome de Jesus Cristo.

FONTE:

Apontamentos do autor

Site – Estudantes da Bíblia

Lições CPAD – 3º Trimestre 2025

Citações no corpo do texto

Dicionário Strong

Bíblia online - ARA

História de Jerusalém - Passado, presente e futuro de Jerusalém -Tudosobrejerusalem.com

História de Jerusalém - https://www.tudosobrejerusalem.com/historia

Jerusalém no tempo de Jesus - Instituto Humanitas Unisinos - IHUihu.unisinos.br

História de Jerusalém; https://brasilescola.uol.com.br/historia/historia-jerusalem.htm

https://brasilescola.uol.com.br/historia/historia-jerusalem.htm

ANEXO:

Breve histórico de Jerusalém:

Poucas cidades no mundo podem se orgulhar de ter uma história como a de Jerusalém. A Cidade Santa foi berço de três grandes religiões, atraiu a atenção de governantes e imperadores ao longo dos séculos e o seu emocionante legado sobreviveu ao passar do tempo.

Jerusalém é uma das cidades mais antigas do mundo. Embora a fundação de Jerusalém remonte a 1004 a.C., os vestígios encontrados em escavações arqueológicas na área revelam que a origem de Jerusalém é muito mais antiga e que os primeiros assentamentos ocorreram milênio V a.C.

"A primeira menção à cidade de Jerusalém de que se tem conhecimento foi encontrada em 1925, no Egito. Essa menção foi localizada em uma série de vasos egípcios que fazem menção à Jerusalém, chamando-a de Rushalimum. Esses vasos egípcios eram parte de um rito com o objetivo de amaldiçoar Jerusalém.

Karen Armstrong afirma que o nome Rushalimum sugere a influência da religião síria sobre Jerusalém, pois, apesar de os cananeus estarem sob influência egípcia, a religião era de influência da Síria. O significado da palavra é “Shalem fundou”, sendo Shalem um dos principais deuses da mitologia cananeia"

Apesar de a maioria dos objetos de cerâmica exibidos nos museus de Jerusalém pertencerem a tribos hebraicas de Canaã, acredita-se que os primeiros habitantes da cidade foram os jebuseus, que batizaram seu novo lar de Jebus.

O reino de Davi

"Os jebuseus controlaram a cidade de Jerusalém, que chamavam de Jebus, até por volta de 1000 a.C., quando Davi, liderando os hebreus e o Reino de Israel, conquistou a cidade e transformou-a na capital de seu império."

De acordo com a tradição judaica, o rei David de Israel e Judá conquistou Jerusalém no ano 1004 a.C. e a transformou na capital do seu reino unificado. A história de Jerusalém então entrou em um período de esplendor que faria com que séculos mais tarde se tornasse a Cidade Santa para os muçulmanos, judeus e cristãos. 

Sob o domínio romano – idos do tempo de Jesus

No ano 64 a.C., as tropas romanas de Pompeu partiram para conquistar Jerusalém, que foi anexada ao Império como a Província da Judéia. Governada por Herodes, Jerusalém ampliou seus muros e embelezou suas ruas

Jerusalém tinha grande importância religiosa e política. Era a antiga capital, a sede da assembleia suprema, o templo atraía peregrinos, era o centro político que se tornou cidade romana após 6 d.C. Era um centro notável para a formação dos judeus e importante para as correntes religiosas - Roberto Mela

  • Jerusalém, inicialmente chamada Jebus, foi habitada pelos jebuseus antes de ser conquistada pelo rei Davi por volta de 1004 a.C., que a estabeleceu como capital do reino unificado de Israel e Judá. 

Reinado de Davi e Salomão:

O rei Davi transformou Jerusalém em um centro político e religioso. Seu filho, Salomão, expandiu a cidade e construiu o Primeiro Templo, um local sagrado para os judeus. 

  • Período de Domínio:

Jerusalém foi conquistada e destruída por diversas vezes, passando por períodos de domínio babilônico, persa e grego, além de ser anexada ao Império Romano. 

  • O Segundo Templo:

Após a destruição do Primeiro Templo pelos babilônios, foi construído o Segundo Templo, que também desempenhou um papel central na vida religiosa judaica na época de Jesus. 

  • O Tempo de Jesus:

Jerusalém era uma cidade cosmopolita, com uma população diversificada e um centro religioso e comercial importante. Jesus frequentou a cidade durante suas viagens e participou de eventos religiosos, como a Páscoa, e o templo era um local central para seus ensinamentos e ações, como a purificação do templo. 

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