sábado, outubro 26

Promessa E Obediência LIÇÃO 4 – CPAD 2 TRIMESTRE 2024 - 27/10/2024

 Promessa E Obediência

LIÇÃO 4 – CPAD 2 TRIMESTRE 2024

Subsidio Pastor e Professor Osvarela

Texto Áureo

Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14.15).

 Prática

A obediência a Cristo demanda bênçãos espirituais que influenciam diversas áreas da vida.

Leitura Bíblica

Deuteronômio 29.1,9-12; Hebreus 8.6-13.

Deuteronômio 29

1 — Estas são as palavras do concerto que o Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe.

9 — Guardai, pois, as palavras deste concerto e cumpri-as para que prospereis em tudo quanto fizerdes.

10 — Vós todos estais hoje perante o Senhor, vosso Deus: os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos, os vossos oficiais, todo o homem de Israel,

11 — os vossos meninos, as vossas mulheres e o estrangeiro que está no meio do teu arraial; desde o rachador da tua lenha até ao tirador da tua água;

12 — para que entres no concerto do Senhor, teu Deus, e no seu juramento que o Senhor, teu Deus, hoje faz contigo.

Hebreus 8

6 — Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.

7 — Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.

8 — Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,

9 — não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.

10 — Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.

11 — E não ensinará cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.

12 — Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.

13 — Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.

A) Objetivos da Lição: 

I) Apresentar os termos do Concerto de Deus com o seu povo no Antigo Testamento;

II) Mostrar que o princípio da obediência também está presente no Novo Concerto;

III) Refletir sobre as bênçãos provenientes da obediência a Cristo.

Introdução:

Ao estudarmos estas lições já aprendemos que há condicionantes para alcançar a  promessa.

Neste estudo destacamos a palavra obediência como a palavra-chave nesta questão das promessas condicionais.

Pode parecer incongruente mas ao longo deste estudo e os próprios textos bíblicos, que serão utilizados nos levara ao entendimento desta correlação - Promessa&Obediência

Para quem ler este estudo não tenha dúvidas sobre a condição das promessas de Deus, pois Ele não se arrepende, apenas condiciona algumas de suas promessas a obediência, pois é D’Ele o poder de dar e retirar qualquer promessa para as quais condicionou a recepção e até mesmo a continuidade por gerações.

Afinal, algumas promessas são condicionadas pelo motivo de serem parte de um Plano divino maior, nacional, pessoal e sobretudo pela entrega da promessa com objetivos claros a serem realizados por aqueles que receberam a promessa para serem abençoados por serem parte de um projeto maior, que vai além do que recebeu a promessas.

As promessa fazem parte da Aliança, algumas são mandatárias, ou seja mandamentos e promessas impostas unilateralmente, outras devem ser assumidas pelas duas partes, assim temos as condicionais e as incondicionais. Assim, temos um conjunto de juramentos e obrigações, sendo que até mesmo Deus o faz sinalizando que Ele mesmo era e é garantia a promessa:

Hebreus 6:13 “Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo,

Neste caso temos a aplicação que o Apóstolo Paulo entendeu e disciplinou como doutrina, dentro do plano salvífico, assim a Promessa dada primeiramente a Israel é notório documento desta questão – Promessa&Obediência – até mesmo as Sagradas Letras foram dadas em primeiro lugar a Israel:

O futuro de Israel – sob este tema, a promessa faz parte de um projeto maior e a desobediência de um povo, o fez ser afastado ainda que por séculos, com um final que o alcançara, mas que impediu a plenitude a benção ser repassada a várias gerações, por séculos.

Esta é a maior lição pratica de nós no tempo presente atentarmos a obediência, quando recebemos uma promessas, seja familiar, seja nacional e como participantes do Corpo da igreja, pois como membros e galhos enxertados podemos ser quebrados, com o foi Israel!

Romanos 11. 1,2 ss até 20 Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? ... Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes. ... Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?[...]: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme.”

É uma lição sobre a mantença da Obediência para alcançar e manter a promessa.

Aliança e Promessa:

Aliança- Na administração das alianças, sendo o Pacto das Obras (AT) e da Graça (NT) podemos verificar que em ambos há uma promessa/oferta de vida e bençãos.

Esta oferta está condicionada a perfeita obediência dos que a recebe, ou receberam, aos termos ditados por Deus na Aliança, seja a do AT, ou a do NT, sendo sempre condicionantes para usufruirmos as bençãos prometidas por Deus – vida eterna, comunhão, desfrutar a presença de Deus; por isto, na Aliança das Obras esperava-se a perfeita obediência da Adão (insiro Abrão no sentido de Pai dos que creem, no momento da graça primária, antes da lei), assim hoje e agora devemos ter perfeita obediência na Alianças Redentiva, ou Alianças da Redenção.

Hebreus 8.6 — Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.7 — Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.8 — Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,

Pedro nos ensina em sua primeira Epístola universal:

           1 Pedro 1.2eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.”

O homem obediente está sobre a ordenação salvífica que nos permitiu vencer a desobediência do gerente da humanidade Adão, que impôs a Jesus Cristo a punição judicial pelo pecado humano (obediência passiva), que também cumpriu todos os preceitos da Aliança das Obras (obediência ativa):

           Romanos 5.19 “Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.

           Obs. (pensamento; não doutrina): Obediência passiva e obediência ativa são dois tipos de obediência que podem ser identificadas na vida de Jesus Cristo. A justa obra de Cristo tem uma única essência: a obediência até a morte. Historicamente, o entendimento reformado é que tanto a adesão passiva como a adesão ativa referem-se a toda a obra de Cristo. A distinção ressalta diferentes aspectos, e não períodos, da obra de Cristo, ao pagar a pena pelo pecado (obediência passiva) e cumprir os preceitos da lei (obediência ativa). A obediência passiva é caracterizada por uma submissão cega às ordens recebidas. Já a obediência ativa é a submissão voluntária a Deus. No Novo Testamento, a obediência de Jesus é apresentada como uma única essência, a obediência até a morte. anto a obediência passiva de Cristo ao longo da vida (sua obra de sofrimento da pena e humilhação) quanto sua obediência ativa durante toda a vida (sua obra de submissão voluntária a Deus) culminam na cruz.

Entendemos que Jesus não teve uma obediência cega, sem limites, antes se submeteu por própria vontade, sabendo que Ele mesmo e o Pai, necessitavam de um voluntario e ser eterno que assumisse a posição de cabeça da humanidade, após a falha do primeiro Adão, e para isto, o ser teria que viver fisicamente limitado, para cumprimento do Plano salvífico, que incluiria a encarnação e a morte física, portanto Ele, Jesus, sabia e conhecia todos os percalços que a encarnação lhe submeteria, ao “em sendo Deus, tomar a forma de homem”.

Recebendo a Promessa:

Condicionando a Entrada na Promessa:

A promessa é concedida sob a forma de uma aliança. Desde os patriarcas bíblicos a aliança era concedida e renovada mesmo após a morte do primeiro patriarca.

Assim foi com o patriarca Abraão – destaco a aliança abraâmica pela sua característica ímpar, por ser a base das alianças reiteradas aos seu filhos, e nação que saiu de seus lombos.

E ainda porque o próprio Deus ao realizar a Aliança o fez de maneira que não houve desequilíbrio entre o ser humano, Abraão e o Senhor YHWH

- YHWH (transliteração do hebraico יהוה) é o tetragrama (do grego: τετραγράμματον, tetragrammaton; "conjunto de quatro letras;

Yahweh é o nome em hebraico do Deus bíblico do antigo Reino de Israel. Seu nome é composto por quatro consoantes hebraicas – yod; he;  vav ; he; lido como Adonai (O Senhor), HaShem (O Nome) ou AdoShem.

A nação de Israel ao nascer passou pelo processo de aliança, aos pés do Sinai, assinada nas tabuas pelo próprio dedo de Deus.

13 — Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.

A entrada na Graça pode ser tipologicamente identificada com a entrada do povo de Israel após sair do Egito (para nós O Mundo):

Deuteronômio 29

1 — Estas são as palavras do concerto que o Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe.

9 — Guardai, pois, as palavras deste concerto e cumpri-as para que prospereis em tudo quanto fizerdes.

Condicionado a manter o padrão de entrada no direito da promessas: 12 — para que entres no concerto do Senhor, teu Deus, e no seu juramento que o Senhor, teu Deus, hoje faz contigo.

Gosto muito da passagem de Êxodo 19, quando Moises sobe, chamado por Deus, ao cume do Sinai, para receber um convite para o povo hebreu, rece libertado do Egito, do jugo de Faraó.

Observe que Deus vai dar a promessa, mas antes de lhes dar Ele condiciona, primeiro a vontade do povo em recebê-lo com seu Senhor Guia Eterno, ou seja, Deus tem a promessa, mas oferece ao escrutínio do povo, merecer ou aceitar, ou não, a fonte da Promessa, Ele Mesmo.

Esta é um aprova da questão daquele que recebe uma promessa, pode perdê-la ou até mesmo aceitá-la, e este ato contém em si mesmo a coluna chamada Obediência.

Êxodo 19.2-8 vieram ao deserto do Sinai, no qual se acamparam; ali, pois, se acampou Israel em frente do monte. Subiu Moisés a Deus, e do monte o Senhor o chamou ... Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. Veio Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que o Senhor lhe havia ordenado. Então, o povo respondeu à uma: Tudo o que o Senhor falou faremos. E Moisés relatou ao Senhor as palavras do povo.

Assim também nós, na nova aliança Neotestamentária, aceitamos a Jesus voluntariamente e Jesus nos apresenta ao Pai como seu Povo.

Hebreus 8. 13 — Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.

Ou seja, nos submetemos a qualificação como filhos de Deus e tomamos posse da Nova Aliança!

Hebreus 12.24 “e a Jesus, o Mediador da nova aliança”

Hebreus 9:15 “Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões (inserção: a desobediência) que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados. Ou seja, nos esforcemos em lhe obedecer, para continuarmos sob a promessa desta Nova Aliança.

Υποταγη -  hupotage; n. f. ato de sujeitar; obediência, sujeição

O conteúdo sobre obediência e promessas podemos encontrar em vários textos bíblicos.

Podemos destacar a Oração de Salomão.

Mas, o cerne está no texto de Deuteronômio 28;

Ali são exaradas bençãos, com contexto de “SE”, condicional a Obedecer!

Todas as benção são decorrentes da obediência a voz de Deus.

As bênçãos decorrentes da obediência começam com atentarmos a voz de Deus.

As bênçãos decorrentes da obediência

As bênçãos decorrentes da obediência

1 Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra.2 Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos:[...] e só estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do Senhor, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir.14 Não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno

Promessa é um mandamento de benção que deve ser fielmente obedecido, crido e vivido, sem qualquer dúvida, sobre quem prometeu.

Devemos entender que a Obediência foi Deus que a colocou como  cláusula no pacto de Sua graça!

A Obediência é o mitte do Plano da Salvação em Cristo Jesus!

Filipenses 2.6-9 ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome.

Significados:

O que é Obediência:

Obediência é um substantivo que define a ação de quem obedece, de quem é dócil ou submisso. Uma pessoa que segue, cumpre ou cede às vontades ou ordens de alguém.

Esta expressão é utilizada para qualificar a condição de quem está disposto a obedecer. A obediência é considera um ato de conformidade perante ordens recebidas de alguém, seja uma pessoa, um grupo ou uma instituição. Um sujeito obediente é também considerado passivo ou submisso perante outra pessoa(dominante), seja através do respeito e admiração ou pelo medo, temor ou receio das possíveis consequências ao desobedecer o dominador. As leis e normas de uma nação, por exemplo, devem ser permeadas pela obediência geral da sociedade, ou seja, todos devem obedecer e cumprir o que estiver pré-estabelecido e decretado como lei de ordem.

A chamada obediência passiva é caracterizada por uma submissão cega às ordens recebidas

Obediência a Deus: A obediência a Deus significa a obediência à Palavra de Deus, ou seja, aos ensinamentos veterotestamentário e neotestamentários que Deus, O Pai e Jesus deixou para que todo cristão possa seguir para conquistar um lugar no Paraíso, após a sua morte.

John Murray, em seu livro Redenção Consumada e Aplicada, apresenta o assunto de forma bastante clara e minuciosa:

“(Não podemos) obter certas fases ou atos da vida de nosso Senhor na Terra à aprovação ativa e certas outras fases e atos à obediência passiva.

“A distinção entre obediência ativa e passiva não se refere a determinados períodos, mas sim a toda a obra de obediência do nosso Senhor em cada fase e período. Evitemos o erro de pensar que a obediência ativa se aplica à sua obediência em vida e a obediência passiva à que viveu em seu derradeiro sofrimento e morte.

O verdadeiro uso e propósito desta estrutura é enfatizar os dois aspectos distintos da aprovação substitutiva do nosso Senhor. A verdade nela expressa consiste no reconhecimento de que a lei de Deus impõe avaliações penais e critérios positivos, exigindo não apenas o cumprimento total de seus preceitos, mas também a imposição de deliberações por toda infração e erro.” 

O sentido de obediência a Deus está presente em todas as religiões, seja cristã ou mesmo pagã.

Obedeça e desfrute da Promessa:

O que importa na promessa é obedecer para não perder a promessa!

Se você fez aliança com Cristo, importa obedecer para alcançar a promessa, seja ela aqui ou futura.

Continua:

Fonte:

A Promessa Pactual do Espírito – autor desconhecido em http://www.executivaipb.com.br/

Bibli online

Lição CPAD

Site Estudantes da Bíblia

Site EBD

Apontamentos do autor

Você sabe qual é a diferença entre a “Obediência Ativa” e a “Obediência Passiva” de Cristo? 4 de maio de 2018 -  Justin Taylor; Traduzido por Renata Jarillo

Significado de Obediência; Equipe do Significados

Doutrina e obediência – Vicente Cheung

quinta-feira, outubro 17

Lição 3 As promessas de Deus para a Igreja – PRIMEIRA PARTE EM EDIÇÃO

Lição 3 As promessas de Deus para a Igreja – PRIMEIRA PARTE

EM EDIÇÃO

Subsídio pastor e professor Osvarela

Data: 20 de outubro de 2024

Texto Áureo

Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18).

Prática

As promessas de Deus para a Igreja são gloriosas: promessas de vida eterna, de poder e glorificação final do nosso corpo.

Leitura Bíblica

Mateus 28.18-20; Marcos 16.15-18; Atos 1.6-8.

Mateus 28

18 — E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.

19 — Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

20 — ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!

Marcos 16

15 — E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

16 — Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

17 — E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18 — pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

Atos 1

6 — Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?

7 — E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.

8 — Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.

A) Objetivos da Lição: 

I) Apresentar as promessas de Deus para a Igreja de Cristo;

II) Pontuar o efeito das promessas divinas para a execução da Grande Comissão, missão da Igreja no mundo;

III) Conscientizar acerca das condições para vivenciar tais promessas.

Exórdio:

“O cristianismo existe porque Deus cumpriu as promessas. Num tempo em que muitos cristãos estão se afastando da simplicidade do Evangelho e abraçando espiritualidade de consumidor, precisamos retornar às promessas de Deus. Elas nos encorajam a confiar, depender, buscar e experimentar Deus.”

Se há um corpo místico que vive de promessas este é a Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo! Jesus é a segurança, a certeza e a estabilidade. 

Por Ele e N'Ele Todas as Promessas têm a garantia de realização. 

A Igreja é um organismo vivo espiritual.

Nascida na presciência divina para ser arauto das boas novas do euangelion.

Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa. Por causa do seu amor por nós, Deus já havia resolvido que nos tornaria seus filhos, por meio de Jesus Cristo, pois este era o seu prazer e a sua vontade. Portanto, louvemos a Deus pela sua gloriosa graça, que ele nos deu gratuitamente por meio do seu querido Filho. Pois, pela morte de Cristo na cruz, nós somos libertados, isto é, os nossos pecados são perdoados. Como é maravilhosa a graça de Deus, que ele nos deu com tanta fartura! Deus, em toda a sua sabedoria e entendimento, fez o que havia resolvido e nos revelou o plano secreto que tinha decidido realizar por meio de Cristo. Esse plano é unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que existe no céu e na terra.

Há evidente dificuldade em separar a Igreja de Cristo com corpo de Cristo - Efésios 1:23 (NTLH) “A Igreja é o corpo de Cristo; ela completa Cristo, o qual completa todas as coisas em todos os lugares.”

“Efésios 5:29 (NTLH) Porque ninguém odeia o seu próprio corpo. Pelo contrário, cada um alimenta e cuida do seu corpo, como Cristo faz com a Igreja,”

- ou seja, organismo [Organismo (gr) – σώμα] vivo espiritual, que é formada por todos que aceitaram a Jesus, da igreja instituição que é formada por diversas entidades ao redor do mundo com diferentes formas de atuação na sociedade ou na vida religiosa. A morte vicária de Jesus na Cruz do Calvário dá início a universalização da Igreja, como o Organismo vivo e divino na Terra. A Igreja, somente é universal, quando na forma de Organismo, assim, é uma criação de Deus - (organismo vivo, por definição etimológica: “o termo grego “organon” significa “aquilo que funciona por si só”, assim a Igreja tendo Cristo como cabeças é este organon)

Mas, também a Igreja visível é formada peles membros do corpo de Cristo.

Sugiro a leitura deste link:

https://estudandopalavra.blogspot.com/2024/02/licao-06-igreja-organismo-e-organizacao.html

Considerações de Credos sobre o que é a Igreja:

Confissão de Fé de New Hampshire define uma igreja local nos seguintes termos:

Uma igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes batizados, associados por aliança na fé e na comunhão do evangelho, observando as ordenanças de Cristo e governados por suas leis, exercendo os dons, direitos e privilégios investidos neles pela Palavra de Cristo; seus únicos oficiais bíblicos são bispos, pastores e diáconos, cujas qualificações, direitos e deveres são definidos nas Epístolas a Timóteo e a Tito.

Αρχιποιμην - archipoimen; n. m. o pastor-chefe - de Cristo, o cabeça da Igreja;

επισκοπεω - episkopeo; v. supervisar, inspecionar, vigiar, preocupar-se com, cuidar; do cuidado da igreja, tarefa que recaía sobre os anciões (ofício – επισκοπη – episkope -superintendente, líder, ou supervisor de um igreja cristã)

κεφαλη - kephale  - cabeça; de Cristo: Senhor da Igreja; de coisas: pedra angular

εκκλησια – ekklesia - num sentido cristão:

- assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso

- grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem

- aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila etc., constituem um grupo e estão unidos em um só corpo

εκκλησια é a palavra grega tomada para designar igreja cristã, uma associação de crentes que se encontram para adorar. [εκκλησια é uma palavra mais restrita, também uma assembléia, mas que inclui somente aqueles especialmente reunidos dentre uma enorme multidão, para a transação de negócio.]

Uma igreja é governada pelas leis de Cristo e vive em obediência aos seus ensinos. Em outras palavras, a Bíblia ensina às igrejas como funcionar. Isto é o que a Confissão de Fé de Westminster disse muito bem:

Todo conselho de Deus, concernente a todas as coisas necessárias para a sua própria glória, a salvação do homem, a fé e a vida, é expressamente apresentado na Escritura ou pode ser deduzido da Escritura por consequência boa e necessária; ao que nada, em tempo algum, deve ser acrescentado, ou por novas revelações do Espírito, ou por tradições de homens. (CFW 1.6; cf. 2 Timóteo 3.15-17; Gálatas 1.8-9; 2 Tessalonicenses 2.2.)

Declaração de Fé das AD’s CGADB

- CAPÍTULO XI. SOBRE A IGREJA

CREMOS, professamos e ensinamos que a Igreja é a assembleia universal dos santos de todos os lugares e de todas as épocas, cujos nomes estão escritos nos céus: “À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23).

A Igreja foi fundada por nosso Senhor Jesus Cristo, pois Ele mesmo disse: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Essa pedra é o próprio Cristo: “Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina” (At 4.11), tendo a doutrina dos apóstolos por fundamento e Jesus a principal pedra de esquina: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (Ef 2.20).

Ela, a Igreja, é a coluna e firmeza da verdade.

É a comunidade do Senhor.

O vocábulo: Além de assembleia universal dos crentes em Jesus, o vocábulo “igreja” refere-se a um grupo de crentes em cada localidade geográfica. Ensinamos que a Igreja é una e indivisível: um só corpo, um só Espírito, uma só fé e um só batismo. A Igreja envolve um mistério que não foi revelado no Antigo Testamento, mas que foi manifesto aos santos na nova aliança.

Definindo o que é e quem é a Igreja podemos prosseguir no sentido das promessas que são feitas por Deus em Cristo, para a Igreja.

Precisamos entender que Deus exarou diversas promessas para Igreja, antes da fundação do Mundo:

As promessas da Igreja se encerram sob o amor do Filho e são espirituais, diferente das que são propagadas em nossos dias, materializando coisas espirituais.

Efésios 1:3 “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;”

Não é que Deus não possa abençoar com riquezas físicas e as corpóreas ligadas a manutenção e atividade do corpo humano, chamada de saúde, e as materiais (bens e suprimento das necessidades básicas para a família ou cada pessoa, alguns recebem mais por vontade/propósito divino), mas a Igreja ao nível que se encontra tem recebido promessas espirituais desde a sua fundação visível, porque tais promessas são antes da fundação do mundo.

Efésios 1.3,4 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;

Deus prometeu todas as bênçãos espirituais em Cristo (Efésios 1:3). Considerando que, no Antigo Testamento, Israel tinha a promessa de bênçãos físicas, a Igreja hoje recebeu bênçãos espirituais "nos reinos celestiais". Nossa herança está reservada para nós (1 Pedro 1:4).

Fica claro, para nós na leitura do evangelho de João, em alguns de seus belos trechos, antes de Jesus ascender aos céus, falando especificamente sobre e para Igreja:

Destacamos algumas:

“sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).

Colossenses 1.17,18 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja;

Seria edificada sobre a Rocha – Pedra angular de esquina.

Edificada sobre a Rocha – pedra Cristo

Com base nos fundamentos apostólicos que Jesus ministrou aos discípulos, aos quais chamou de Apóstolos. Efésios 2.20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;

Autoridade eclesial (da Igreja): “João 14. 13,14 E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”

“Mt. 18. 17,18 E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.”

Jesus prometeu estar todos os dias com a Igreja:

“Mateus 28:20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”

Toda a lista de promessas para Igreja não é exaustiva ou final, levando-se em conta a visão apocalíptica (considerando-se que as promessas às 7 (sete) Igrejas da Ásia podem ser tipologicamente utilizadas pelas eras da Igreja que resultaria em incluí-las entre as promessas gerais à Igreja Universal)  - A Bíblia tem ao todo cerca de 32 mil promessas para cada um de nós.

2 Coríntios 1:20 “Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto é por ele o amém, para glória de Deus por nosso”

Morar com Ele  João 14 “... e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”

Ter um lugar especialmente preparado nos céus por Jesus - “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.”

Estas passagens nos levam ao entendimento de que a Igreja se perpetua como um ente celestial aos o arrebatamento, após o qual será mais um ente participe das regiões celestiais, ao lado de Jesus.

Voltar para buscar Sua Igreja

João 14.1-3;18;28  Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também... Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós...Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós.

Há questão das promessas à Igreja deve ser entendida como algo absolutamente único e passível de ser recebida pela Igreja: “ João 14.16,17 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber

A Igreja para ser este organismo vivo e secular necessitaria de vencer muitas e diversificadas artimanhas do mundo parasita do mal, através de seu líder Satan. Para tanto a Igreja necessitaria de autoridade no mundo espiritual e para isto necessitaria de poder, o que Jesus garantiu na sua promessas em Atos dos Apóstolos:

         Envio do Consolador é uma das etapas para fornecer “dunamis” a Igreja – “quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar

A descida marcante no Cenáculo tornou a promessa real (algo especial aconteceu no dia de Pentecostes. Naquele dia começou a era do Espírito, e nasceu a Igreja do Novo Testamento, uma Igreja para o mundo inteiro.), tiveram de esperar até que receberam o batismo do Espírito, que os fez uma Igreja poderosa pronta para ministrar para Deus no mundo, como Jesus prometera. O Espírito veio naquele dia como um som de um vento impetuoso, línguas como fogo pairavam sobre os fiéis, e novos poderes a serem comunicados em línguas estranhas lhes foram dados.:

          Atos 1.8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

Atos 2. 3-4 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

Promessa cumprida – promessa atuante:

No livro de Atos dos Apóstolos Ele diz para que os discípulos não se ausentem de Jerusalém, mas que "esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (At 1.4-5). A grande missão de evangelizar o mundo só poderia ser assumida com o poder do Espírito Santo. Quando Ele veio no dia de Pentecostes, três mil almas foram convertidas.

Então, pense:

Você crê nas promessas? Você se enquadrou nestas características? Como você tem se portado diante das adversidades? Creia nas promessas, creia que Ele irá cumpri-las porque “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1Tessalonissenses 5.24).

Fonte:

Deus criou a igreja e é Ele quem determina como ela deve ser.  Mark Dever  - 26 de agosto de 2015

Declaração de Fé das Assembleias de Deus – CGADB

O Espírito Santo na Igreja por William Macleod - Retirado da Revista Os Puritanos - Ano VII – No. 3 – Julho/Agosto/Setembro/99

Lição CPAD 4º trimestre 2024

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domingo, outubro 13

Nova narrativa contra Israel

Marxismo, identitarismo, decolonialismo e o novo antissemitismo

A desumanização dos judeus possibilitada pela retórica identitária casou bem com o antissemitismo islâmico. 

A autoaversão ocidental à sua própria história após décadas de lavagem cerebral marxista, neomarxista e congêneres possibilitou essa estranha aliança 

Catarina Rochamonte

Não mais um ódio de raça, por que, afinal, somos antirracistas. 

Que tal um ódio ao povo disfarçado de ódio ao lar desse povo? 

Mas como transformar as vítimas do holocausto em carrascos?! 

Dá-se um jeito. Nada que décadas de revisionismo histórico não resolva.

Por meio das narrativas mais disparatadas, eivadas de contradições, preconceitos, ignorância soberba e má-fé, a intelligentsia esquerdista conseguiu, em algumas décadas, transformar os judeus em brancos privilegiados colonizadores opressores genocidas nazistas. 

É o que denuncia Frank Furedi no artigo “A desumanização woke dos judeus”:

“Do ponto de vista da política de identidade, há pouco espaço para empatia em relação à situação do judeu supostamente hiperbranco. Como supostos possuidores de tanto poder e privilégio, o povo judeu não tem direito ao status de vítima, mesmo quando é brutalizado à vista do mundo. Os pecados cometidos pelo Hamas em 7 de outubro são muito fáceis de lavar quando suas vítimas não são mais consideradas totalmente humanas.

Read more:

https://oantagonista.com.br/analise/marxismo-identitarismo-decolonialismo-e-o-novo-antissemitismo/?utm_source=site&utm_medium=home&utm_campaign=mais_lidas


sábado, outubro 12

Lição 2 CPAD Promessas de Deus para Israel 4° Trimestre de 2024

Lição 2 CPAD  Promessas de Deus para Israel 4° Trimestre de 2024   

Texto Áureo

E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12.3).

Prática

Ainda que a queda espiritual tenha ocorrido com Israel, há uma gloriosa promessa ao remanescente fiel.

Leitura Bíblica

Gênesis 12.1-3; Romanos 9.1-5.

Gênesis 12

1 — Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

2 — E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.

3 — E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Romanos 9

1 — Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):

2 — tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.

3 — Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;

4 — que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;

5 — dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!

A) Objetivos da Lição: 

I) Detalhar a promessa divina a Abrão acerca de tornar a sua descendência uma nação sacerdotal que testemunharia os feitos de Deus entre as nações;

II) Elencar as promessas de Deus a respeito de Israel para o seu desenvolvimento como nação;

III) Destacar a posição de Israel no tocante à salvação e a promessa quanto ao seu futuro espiritual.

         EXÓRDIO TRANSCRIÇÃO DE TEXTO DO AUTOR:

 O propósito de Deus para a humanidade foi revelado na forma de uma promessa, que tem caráter pessoal e global, abençoar todas as famílias da terra. No grande propósito de Deus para a humanidade foi enfatizado muito mais aquilo que o próprio Deus iria fazer do que aquilo que Abraão faria.

3(três) princípios gerais podem ser percebidos a partir das fontes do Antigo Testamento:

1. O início da religião nacional de Israel repousa no ato sobrenatural e da revelação de Deus. No princípio, Deus! Isso foi tão na criação; é assim na salvação. Abraão não buscar a Deus; Pelo contrário, Deus, o Deus da glória, perfurou os céus e milagrosamente apareceu na história para buscar Abraão. Ele apareceu para ele quando este morava com segurança em Ur dos Caldeus em uma casa onde a idolatria foi praticado (Josh 24: 2).

2. Aqui, o Deus da glória invadiu tempo e no espaço e convocou Abraham se separar de seu país e parentes. Ele foi condenado a seguir o Senhor em uma terra desconhecida e um novo começo. Aqui graça soberana si apresentada em nome da humanidade. Em nenhuma das Escrituras aprendemos porque Deus chamou Abraão e não outra pessoa. O efeito é, no entanto, definido. Afirmamos mais uma vez: O homem não está a atingir-se; Deus está descendo. Deus interposta no tempo e no espaço. A origem da religião nacional de Israel através de Abraão não é o resultado do desenvolvimento cultural.

Na história de Israel, Deus está presente de forma única, distinguindo-a não só quantitativamente, mas qualitativamente a partir do fluxo geral da história.

O princípio de funcionamento divina chama para um povo mediatários.” Texto original extraído e compilado de A Teologia Bíblica de Missões por George W. Peters - CPAD

Israel é feito o mediador entre Deus e as nações. É ser um reino de sacerdotes e uma nação santa para mediar a única revelação de Deus, que é receber. Israel é chamado para ser um canal, não um armazém, de bênçãos. O projeto final da operação divina continua a ser a raça humana. A universalidade não é cancelada, mas sim valorizada pelo método de particularismo e do princípio da mediação.

Introdução:

Colocada no início da segunda seção do livro de Gênesis as promessas e chamada de Abrão; é neste ponto da narrativa bíblica que a promessa inicia um novo patamar narrativo e na realidade salvífico para todo os homens e nações, através desta situação.

Deus fez várias promessas ao patriarca:

1-     dar-lhe-ia inúmeros descendentes,

2-    faria dele uma grande nação,

3-    ele receberia a terra -fundamento para uma Nação

4-   seria abençoado (recipiente da benção) e

5-    seria benção (transmissor das bênçãos de Deus aos outros, 12.1-3).

A ordem de Deus a Abraão foi de sair para “a terra que te mostrarei” (12.1; cf. 11.28, 31; 15.7; At 7.3, 4) — lugar desconhecido e talvez menos desenvolvido na época, Canaã (atual Israel/Palestina). Abraão revelou sua maior confiança em Deus ao obedecer e deixar (isto é, separar-se definitivamente) a “cosmopolitana cidade de Ur” para ir ao lugar que não conhecia e nem tinha muitos detalhes a respeito [12.4, 5; cf. At 7.3; Hb 11.8; (Gn 24.7); Js 24.3; Ne 9.7].

Neste contexto vemos que as promessas á Israel na realidade são:

Salvíficas

Universais

Transversais – gentios e hebreus

Etimologia na promessa:

אברהם - ’Abraham; (grego 11 Αβρααμ); n. pr. m. Abraão = “pai de uma multidão” ou “chefe de multidão” – desta co: amigo de Deus e fundador da nação dos hebreus através da aliança e eleição de Deus.

תפארה - tiph’arah ou תפארת tiph’ereth; n. f. beleza, esplendor, glória – glória;  referindo-se a posição, renome; honra (ou nação de Israel).

Ισραηλ – Israel; hebraico ישראל ;adj. Israel = “ele será um príncipe de Deus” -  nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior); família ou descendentes de Israel, a nação de Israel; cristãos, o Israel de Deus (Gl 6.16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação.

Romanos 9. 3 — Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus

4 — que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;

Ισραηλιτης  - Israelites; n. m. Israelita, alguém da nação de Israel, um nome honroso

Não podemos entender as promessas sem entender os contextos pessoais e familiares de Abraão.

Dentro do conceito já estudado de qualificação das promessas, como condicionais ou incondicionais o caso de Abrão/Abraão tem um viés interessante:

         Promessa Incondicional, a despeito da situação do eleito. Podemos verificar que na caminhada de Abrão ou Abraão a promessa nunca o deixa (vide caso Ló e seus pastores; vide caso decida ao Egito) – Genesis 13.6-9  E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar juntos. E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra. E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.

A eleição e a bênção incondicional de Abraão têm como fundamento a soberania e a sabedoria divina; a promessa da terra e descendência (v. 1, 2) estão subordinadas ao objetivo maior, na promessa de que, em Abraão, todas as famílias serão abençoadas (12.3; 18.18; 22.18; 26.4; 28.14; At 3.25; Gl 3.8; Gn 27.29; Êx 23.22; Jo 4.22; Hb 6.14). As palavras “abençoar e “bênção” se sobressaem em Gn 12.1-3; na verdade, elas ocorreram cinco vezes em Gênesis 1-11; agora, nos três primeiros versículos de Gênesis 12, ocorrem também cinco vezes (WALTKE, 2010).

As condições:

Ter um lugar definitivo

A condição de infertilidade

A condição familiar dentro do clã de Terá

Não foi fácil para Abraão e Sara deixarem tudo para trás a fim de obedecer ao chamado de Deus, assim como não seria para nós. Porém, no caso deles, o cenário era ainda mais dramático, uma vez que as promessas feitas ao casal esbarravam em obstáculos humanamente intransponíveis.

Genesis 12.1 — Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

A promessa inicial não condicionou a realização da promessa a reverter estas situações.

Deixar local da família, onde sem dúvida poderia pelo menos dar continuidade a sua vida sob as bases construídas pelo seu pai, a situação genealógica de Abraão é destacada pela sua ascendência era apresentado como um personagem de origem nobre. 

Leia Gênesis, de 5 a 11:

Apresentado como membro de uma importante linha genealógica, desde a criação: 10 gerações de Adão até Noé e outras dez de Sem, filho de Noé, até Abraão.

As promessas á Israel são notáveis e caracteristicamente se centram na obediência e na impossibilidade humana da serem realizadas, mas as promessas são recebidas pelos patriarcas sob a égide da obediência. Muito embora, a obediência de Israel como nação em muitas momentos deixou a desejar, mas - fiel é o que prometeu – se cumpriram e são excelentes como exemplo da questão da promessa para nós os crentes e filhos pela fé de Abraão, o Pai de Israel.

As promessas de Deus a Israel passam pelo ventre da estéril!

E a situação de Sarai:

Receber uma promessa é sempre bom?

No caso de Abrão e de Sarai foi um ponto de quebrar a vida confortável e a natural estabilidade dentro do núcleo mesopotâmico das famílias, com base na herança dos pais, sejam nas profissão, como na vida entre seus pares e até mesmo no senso comum e religioso.

A estéril.

Mesmo ainda no início da sua jornada sob promessa Abrão e Sarai já sabiam da sua condição de infertilidade do casal, a partir do ventre de Sarai.

Então, Sarai seguir a Abrão e ser participe de uma jornada ‘promissal’ sem esperança, mas com confiança mostrar a qualidade daquela mãe de Israel.

Achei interessante esta perspectiva, que vai dominar a cena da vida de Abrão e Sarai, após obedecerem a promessa e chamada:

O patriarca errante e a matriarca estéril estão desarraigados tanto da bênção divina ‘crescei e multiplicai-vos’ quanto da punição divina segundo a qual a mulher terá numeroso filhos e o homem trabalhará a terra. No passado ancestral de Israel instaura-se uma nova ordem: a mulher não dá à luz, e o homem não possui nem trabalha a terra.”

Etimologia: Steira — em grego — ou sterile — em latim — possuem o sentido específico de infértil, improdutivo, improfícuo. E esses sentidos resumem o seu campo semântico. Totalmente diverso é com as línguas semitas. O radical hebraico ‘qr (estéril), ao contrário, engloba um amplo conjunto de sentidos. O significado mais antigo de ‘qr é raiz; ‘qr significa, na esfera agrícola, desenraizar, arrancar pela raiz. Na esfera humana, possui o sentido de infecundo, sem filhos. Na esfera animal, significa aleijar um touro ou cavalo, cortando o tendão na parte posterior do joelho; em sentido figurativo: diminuir sua potência sexual e sua força vital, equivalendo a uma castração. Na esfera da genealogia, ‘qr significa descendente, e na esfera das ideias ‘qr retorna a seu sentido original de raiz e significa núcleo, fundamento (CHWARTS, 2004. p. 13).

A palavra hebraica ‘aqarah traduzida por “estéril”, qualifica as três matriarcas de Israel: Sara, Rebeca e Raquel. O termo עֲקָרָה aqarah שָׂרַי Saray, no feminino construto e traduzido por “estéril, infecundo”, o mesmo termo foi usado para descrever a esterilidade de Rebeca (Gn 25.21); de Raquel (29.31)

 As matriarcas são estéreis porque sua esterilidade faz parte da história dos obstáculos ao cumprimento da promessa de Deus a Abraão (CHWARTS, 2004. p. 14).

Certas características das narrativas bíblicas sobre os apromessados, levam a entender que algumas características são comum aos patriarcas bíblicos :

- Todos os patriarcas — apesar de receberem as promessas de Deus da terra — eram peregrinos em terras estranhas. Por outro lado, as matriarcas de Israel eram infecundas, sem filhos. A condição delas como errantes e estéreis foi em contramão com as promessas e bênçãos divinas de “crescer e multiplicar” (Gn 1.28; 9.7; CHWARTS, 2004).

Genesis 12.2 — E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.

A visão da benção está ligada a ter uma casa E ter um filho!

O que Abrão não tinha na hora da promessa!

Um Pai de nações, sem terra!

Uma Mãe de nações estéril!

E desta grandeza de sentimentos conflitantes e de situações improváveis que Deus age na suas promessas.

“Em tua casa, tua mulher será como a videira frutífera, e teus filhos, como brotos de oliveira ao redor da tua mesa. Assim será abençoado o homem que teme o SENHOR” (Sl 128.3, 4). Essa benção é prometida ao homem que teme e obedece ao Senhor e, ela focaliza fecundidade e abundância.

Mas, Abrão não olhou para estas circunstâncias o que valoriza a entrega total dele à Promessa.

Para formar uma nação, a família é o berço inicial:

Pela língua

Pela terra - apesar de receberem as promessas de Deus da terra — eram peregrinos em terras estranhas.

        - todas essas promessas foram dadas a um homem desenraizado, casado com uma mulher estéril. Como seria possível o cumprimento da promessa sendo ele um homem desenraizado e ela uma mulher estéril? Ele não tem terra, não possui raízes, e ela é infecunda, incapaz de gerar? Para Abraão e Sara não foi fácil compreender os mistérios do Senhor; por isso, toda promessa requeria a confiança deles em Deus poderoso para cumprir a sua Palavra.

Pela cultura

Pela religiosidade – aqui demonstrada pela crença/fé de Abrão em obedecer a um Deus que na verdade ele nem conhecia totalmente – veja Genesis caso Melquisedeque – Gn.14; seria abençoado (recipiente da benção) e seria benção (transmissor das bênçãos de Deus aos outros, 12.1-3).

Genesis 12.3 — E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Pelos costumes

Pela etnia – que prevê a multiplicação pelos filhos gerados na ascendência direta.                              Deus fez várias promessas ao patriarca: dar-lhe-ia inúmeros descendentes, faria dele uma grande nação, ele receberia a terra,

Deus aparece para você e o pede que deixe sua cidade, casa e família para ir a um lugar totalmente desconhecido.

Para entender e continuar estudando sobre As promessas de Deus a Abraão foram: 

  • A Terra de Canaã para Abraão e seus descendentes 
  • O sacerdócio do profeta Melquisedeque 
  • O convênio abraâmico, que prometeu bênçãos a todos que aceitassem o evangelho e se batizassem 
  • Que Abraão e sua família fossem os guardiões da verdade sobre o reino de Deus 
  • Que fossem o canal por meio do qual o Redentor entraria na História 

A Bíblia registra as promessas de Deus a Abraão em Gênesis 13.15, 15.17-21, 17.5-8, 28.13, 35.12 e Salmo 105.8-12. 

A Nação universal dos filhos de Abrão – Filhos da Promessa – Salvífica.

Transcrevendo Romanos 9. 4-8 Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas; Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém. Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência.

Somos todos filhos da promessa abraâmica, como Paulo narra na exegeses da promessa inicial dada a Abraão.

A promessa abraâmica é sobretudo uma forma não genealógica para abrir o caminho de ‘religare’ do homem adâmico, caído e decaído à Deus.

Romanos 9.24-26. Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; E amada à que não era amada. E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; Aí serão chamados filhos do Deus vivo.”

E na forma humana a promessa se realiza na geração abraâmica através do ventre fértil de maria, mãe de Jesus:

Lucas 3.23-73-77 ss  filho de José, e José de Heli,Abraão de Terá, e Terá de Nacor, [...] E do juramento que jurou a Abraão nosso pai, [...] Para dar ao seu povo conhecimento da salvação

Conclusão:

A promessa á Israel, consolidada na fé de Abrão é incondicional:

Mesmo caindo e ainda em transitório momento do entendimento salvificico através do judeu Jesus Israel é ainda fruto da promessa incondicional e jamais revogada da Salvação universal e nacional, esta incluindo a redenção final da Nação de Israel.

Romanos 11:19,23-24 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar. Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!

Deus fez uma aliança com Abraão (Gn 15 e 17). A ideia da aliança é fundamental para toda a Bíblia.

No capítulo 15, em um ato simbólico, Deus se sujeita a uma maldição para assegurar a Abraão a certeza e a confiabilidade de sua promessa. Este ato garante secularidade e cumprimento da promessa independente da falha por parte da vida israelense.

Deus assume o juramento e o compromisso com a aliança cumprido plenamente em Cristo.

Deus “estabelecerá a aliança”,

Deus “faz a aliança” (Gn 6.18; 9.9, 11, 17; 17.2, 7, 19, 21 etc.) ou seja a consolida.

Exigência ao outro lado é significativamente humana – circuncisão um ato ligado a questão da garantia humana falível, porém com marca permanente até aos dias de hoje. Exige-se de Abraão apenas a circuncisão (Gn 17) como “sinal” da aliança. E, no entanto, com este sinal, está ligado à reivindicação total de Deus sobre Abraão (17.7; cp. Dt 5.6-10).

Esta aliança foi confirmada em/com estende a Isaque (17.19), com Jacó (35.11-12) e a todos os de Israel (Êx 6.2-8).

CRISTO representante da Nação de Israel – Consolidada na Plenitude da promessa salvífica:

A  Nação, oriunda de Abraão, foi representada por um homem, descendente de Abraão, o Messias, Jesus Cristo (cp. Jo 4.22). Através dele, a bênção da salvação se tornou disponível e acessível a todas as nações (cf. Gl 3).

E Paulo nos ensina que ela se consolida para os gentios pela fé, a mesma fé de Abrão, em Cristo, Deus estabeleceu a nova aliança (Jr 31.31-34) selada com o próprio sangue de Jesus.

Fonte:

O papel da esterilidade na história do patriarca Abraão e Sara; 16 de novembro de 2021 - Bedamloa P. Cubala - Ministro da Igreja Evangélica da Guiné-Bissau e Professor residente do Instituto Bíblico da Igreja Evangélica da Guiné-Bissau (em Ntchumbé, Região de Bafatá)

Lição 2 CPAD  Promessas de Deus para Israel

Uma Visão da Esterilidade na Bíblia Hebraica; Suzana Chwarts; Editora Humanitas ISBN 9788598292250 Link: https://sefer.com.br/uma-visao-da-esterilidade-na-biblia-hebraica/1/?c=uma-visa…

https://repositorio.usp.br/item/001417564

TEXTO E CONTEXTO: O chamado e as promessas de Deus para Abraão de  -  CONEXÃO 2.0 - ESTÁGIOS DA FÉ - Portal da Educação Adventista

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