quinta-feira, janeiro 30

Jesus é Deus Lição 5 CPAD Adultos 2 de fevereiro de 2025

Jesus é Deus

Lição 5 CPAD Adultos

Data: 2 de fevereiro de 2025

Subsidio pastor e professor Osvarela

Texto Áureo

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (Jo 1.1).

Prática

A divindade de Jesus está muito clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério terreno, na manifestação dos seus atributos e obras divinas.

Leitura Bíblica

João 1.1-4,9-14.

1 — No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

2 — Ele estava no princípio com Deus.

3 — Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

4 — Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;

9 — Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,

10 — estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.

11 — Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12 — Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,

13 — os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.

14 — E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

A) Objetivos da Lição: 

I) Demonstrar na Bíblia a natureza divina de Jesus;

II) Explicar a heresia do Arianismo;

III) Apresentar as implicações do Arianismo na atualidade.

Introdução:

Jesus é verdadeiramente Deus!

João 8.58 “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou”

Além da questão da Divindade de Jesus Cristo, a sua posição como Filho de Deus, é uma questão que tem sido discutida por séculos, dentro e fora da Igreja.

Acrescente-se a isso o fato de que alguém dizer que era Deus entre os judeus (ainda mais no Século I) tinha uma conotação muito mais séria do que teria, por exemplo, na sociedade brasileira relativista dos dias de hoje. Os judeus criam no seu Deus como o único Deus, o criador de tudo o que existe; e Jesus, ele mesmo um judeu nascido em Belém, afirmava que era este Deus, o Deus dos hebreus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.” Blog Defesa Da Fé; Jesus é Deus! E agora?!

Claro que não haveria, para nós cristãos, a necessidade de demonstrar, ou provar, que Jesus é Deus, mas se faz necessário apresentá-lo operando atos em sua vida terrena sempre um ponto que alguns que tem dúvidas ou outros que querem desacreditá-lo como Deus,(Lc. 10.24Pois eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram.) assim como ocorreu em sua vida terrena, quando até mesmo seus próprios contemporâneos e consanguíneos, que o conhecendo como filho de Maria e de José não tiveram discernimento espiritual para entender a forma inédita de Deus se manifestar entre os homens.

C.S.Lewis em “Cristianismo Puro e Simples”, após abandonar o ateísmo declarou sobre o fato de demonstrar, Jesus como Deus: “Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: 'Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus.’”

Não se pode entender a questão de Jesus – Como Deus, sem levar em consideração a kenosis – vide nosso comentário da lição 01-2008 - Desta forma é que muitos estudiosos ou pensadores em suas tentativas de definir a humanidade do Filho de Deus, concentraram os seus ensinos na falta da Divindade de Jesus, entre elas a teoria Kenótica que apresentou Cristo como a manifestação do Logos esvaziada da divindade, isto é, negou-se a divindade de Jesus, ou a tornou totalmente distanciada do Jesus-Homem, ora isto torna então o Filho de Deus uma criatura, o que Ele definitivamente, não o é.

“Estas postulações são contrárias à imutabilidade de Deus e não concordam com passagens das Escrituras que dão atributos divinos ao Jesus histórico.” (Louis Berkhof)"Filho de Deus" no Novo Testamento

Devemos considerar algumas passagens que indicam a DEIDADE de Cristo, um exemplo clássico: É preciso entender a posição de João ao escrever o capítulo 1 e versículo 14, com referência a Jesus, a frase “o Unigênito do Pai” (Jo 1.14), indica que, como o Filho de Deus, Ele era o representante exclusivo do Ser e caráter daquele que, o enviou.

No original, o artigo definido está omitido tanto antes de “Unigênito” quanto antes de “Pai”, e sua ausência em cada caso serve para enfatizar as características referidas nos termos usados.

O Logos:

1 — No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

14 — E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória

do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

ζωη - zoe; n. f. vida; da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana.

λογος - logos; n. m. do ato de falar - palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia; os ditos de Deus

Logos tem dois aspectos importantes, "causa" e "presença".

Em seu sentido causal, logos é criativo; ele raciocina, pensa e, em alguns casos, faz com que algo seja, semelhante a como um pensamento ruim pode causar lágrimas ou um pensamento bom, um sorriso. Seu aspecto causal também tem o sentido de regra, como em um rei governando um reino e fazendo com que as coisas aconteçam; ou uma razão/lógica espiritual ou divina para o universo que dá previsibilidade às suas operações.

λογος - logos; Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho.

Na maioria das escolas de filosofia grega, o termo era usado para designar o princípio subjacente do universo, um que era racional, inteligente e vivificante. Alguns sinônimos vagos para Logos podem ser Mente, Poder, Causa, Ato, Fundamento, Razão ou Estrutura, mas nenhuma palavra resume adequadamente a plenitude do termo. 

É quase unanime que João, que vivenciou a era da língua grega na Palestina utilizou de maneira inspirada e revelada o termo grego.

O Credo definido no Concílio de Calcedônia (451 d.C.) é o postulado oficial da igreja cristã, definiu as fronteiras da ortodoxia, mesmo assim facções continuaram a surgir ao longo de todas as épocas, seja para reverberar Ário – condenado como herege em Nicéia (325 d.C.) e Constantinopla (381 d.C.) por negar a plena divindade do Lógos Jesus, afirmando que houve um tempo em que o Verbo não era (não existia). Por isto, que no presente tempo de muitas informações e de um Evangelho sofrendo danos doutrinários se faz necessário usar este conhecimento e reafirmar a Doutrina – Jesus É Deus.

Como estes estudos são apologéticos importa informar que desde que O Apóstolos João escreveu “e o Verbo [Lógos/Palavra] era Deus” (Jo 1:1c), não têm sido poucos os que se levantaram em protesto ao longo da história da igreja.

Cristo existiu como homem, antes de João começar a pregar; e embora ele tenha nascido depois dele como homem, ainda assim como a Palavra e Filho de Deus, ele existiu antes de João nascer; ele já existia nos tempos dos profetas, que era antes de João; e nos tempos de Moisés, e antes de Abraão, e nos dias de Noé: mas, pelo princípio, que é aqui entendido, o princípio do mundo, ou a criação de todas as coisas; e que é a expressão da eternidade de Cristo, ele estava no princípio, como o Criador de todas as criaturas, e, portanto, deve ser antes deles todos: e deve ser observado, que é dito dele, que no princípio ele era;[...] não feito, como os céus e a terra, e como as coisas neles são; nem estava ele simplesmente no propósito e predestinação de Deus, mas realmente existiu como pessoa divina, como ele fez por toda a eternidade; como parece de seu ser firmado em seu ofício desde a eternidade;” John Gill Comentário João 1.1c

I-Entendendo Jesus como Deus:

É fundamental o entendimento que Jesus faz parte da Trindade (não abordamos ainda o assunto, mas acho relevante o professor, procurar entender, sobre esta doutrina, para melhor aproveitamento destas Lições, creio que isto não seja dificuldade em nosso arraial Assembleiano).

De certo, é que precisamos ter este entendimento, desta forma veja a questão deslindada, abaixo.

II Apóstolos e a divindade de Jesus:

Lendo a passagens em Tito 2:13-14 “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, que se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras.”

E a de 2 Pedro 1:1-3: Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas no pleno conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor; visto como o seu divino poder nos tem dado tudo.

Vemos duas passagens que podem ser consideradas juntas por causa de sua frase idêntica: “Deus e Salvador” (theou kai soteros).

Em ambas as passagens, “Jesus Cristo” é o objeto da frase. Alguns argumentam que “Salvador” se aplica a Jesus, mas “Deus” é uma referência ao Pai: “Deus (o Pai) e Salvador Jesus Cristo.” Contudo, isto não é apoiado pela construção gramatical grega. Esta frase é aplicada a uma pessoa específica: Jesus Cristo.

Primeiro: esta é a leitura mais natural do texto.

Segundo: os dois nomes ficam sob um artigo, que precede “Deus.” Isto indica que eles têm que ser construídos juntos, não separadamente. E mais, esta frase foi uma fórmula comum e sempre denotou uma divindade, não duas pessoas separadas. Quando ambos Paulo e Pedro usaram a frase, então, “seus leitores sempre a entenderiam como uma referência a uma só pessoa, Jesus Cristo.

Simplesmente não ocorreria a eles que ‘Deus’ pudesse significar o Pai, com Jesus Cristo como o ‘Salvador”.

III Provas de que Jesus é Deus:

A Bíblia ensina, em primeiro lugar, que Deus é quem perdoa os pecados (conforme Isaías 43:25; Jeremias 31:34; comparar com Marcos 2:7 e Lucas 5:21).

A Quem Pode Perdoar Os Pecados?

Desde a Antiguidade a questão da redenção ou salvação dos homens é um debate nas religiões têm tentado responder a essa pergunta.

Cada qual buscou uma solução, de tal forma que há uma diversidade de pretensas soluções.

B O Deus que perdoa pecados os perdoa de Graça.

A maioria das religiões manda que o homem faça ou dê algo para obter o perdão divino. Mesmo no meio da cristandade alguns afirmam que mediante certos ritos se pode obter a segurança do perdão de Deus. 

Todavia, o que nos diz a Bíblia, a Palavra de Deus, a esse respeito? “Quem pode perdoar pecados, senão só Deus”? (Lucas 5:21). De fato, o pecado é uma ofensa a Deus. Apenas Ele pode perdoar os pecados e mostrar ao homem as condições para esse perdão.

O Senhor Jesus Cristo, que é Deus, tem o poder para perdoar os pecados (Lucas 5:24) é fato que resulta na definição de que só Deus pode perdoar e desta forma a questão posta, está solucionada.

Lucas 5:21-24 .E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração? Qual é mais fácil, dizer: Estão perdoados os teus pecados ou: Levanta-te e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados — disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa.” Almeida Revista e Atualizada (ARA)

O texto supra, no qual Jesus se apresenta demonstra com Poder a sua condição de ser Deus, embasa o texto abaixo:

C A Declaração do próprio Jesus:

Lucas 10.22 Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; e também ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 24Pois eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram.

D Os apóstolos obtiveram a revelação:

Tito 2.13,14 aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.

A forma da existência de Jesus e a sua eternidade provam a sua essência – ousia- de Deus:

Colossenses 1.13,17,19

Ele é Pessoa do Reino e Remidor da Humanidade

Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. 

A Imagem revelada na Criação:

A Sua Eternidade

Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 

João 14:6-7 "Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto"

Só Deus poderia estar com Deus desde sempre, tanto o Pai, o Filho como o Espírito Santo sempre existiram.

Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.

A DEIDADE de Jesus é fundamentada pelo Evangelho da Revelação:

João 1.1,2 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. 

João 1:10 O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.

Criador

pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades.

Tem a Plenitude de Deus

porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude

Deus que reconcilia o homem

Entendemos pelas Escrituras que Deus se moveu em direção ao homem e pelo Plano da Salvação reconciliou o homem, para tanto Jesus como Deus desde a criação, age a favor da Sua Criação

Colossenses 1:20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. '

Jesus recebeu adoração

O fato de Jesus ter vindo para os seus que eram israelitas e seguiam a Lei pela qual só se pode adorar a Deus. Ao aceitar adoração Jesus dava provas que era Deus.

Mateus 28:9 E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram.

Com base no mesmo entendimento da origem do povo hebreu, a manifestação mais importante dada por Yahweh foi o ‘ego eimi’ - “Eu Sou”, Jesus  se apresenta inúmeras vezes usando esta apresentação divina.

Texto didático e fundamental: João 8.58: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou

Interessante que Jesus por sete vezes, usou o termo, quando utilizava como metáfora para apresentar a obra da salvação, por Ele (porque na realidade o usou 23 vezes), sendo o sete aceito como um critério para determinar a perfeição.

Eu Sou o Pão da Vida; (João 6:35; cf. 6:41,48,51)

Eu Sou a luz do mundo  (João 8:12).

Eu Sou a porta das ovelhas (João 10:7-9).

Eu Sou o bom pastor. (João 10:11-15).

Eu Sou a ressurreição e a vida. (João 11:25).

Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. (João 14:6).

Eu Sou a videira verdadeira (João 15:1,5).

Jesus mostra Seu poder e Sua ousia divina com o Pai

Jesus na sua encarnação continuava sendo Deus e não perdeu a ligação trínica, ou seja, manteve o elo da ousia e hipostática da divindade.

João 14.8,11 Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. [...] não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.

O próprio Cristo confessou sua pré-existência em João 8, dizendo, “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou” (v.58) A palavra Deus (grego: theos) nesse verso se refere ao Pai, e “a Palavra estava com Deus” indica que Cristo não é idêntico ao Pai em termos de sua pessoalidade. Contudo, ele não é menos que Deus em termos de seus atributos, pois o verso continua a dizer, “a Palavra era Deus.” Essa é uma indicação explícita da atribuição de deidade a Jesus Cristo. As palavras, “Ele estava com Deus no princípio”, no verso 2, novamente afirmam sua pré-existência e o fato de que ele é distinguível do Pai.

IV Autoridade no Mundo Espiritual

Doenças de cunho espiritual ou mesmo doenças físicas e libertação de pessoas possessas e repreensão a legião de demônios, foi uma das características de que Jesus era Deus.

Ora, nos dias de hoje alguns podem entender que não bastava estas demonstração de poder, porque hoje muitos homens têm autoridade sobre possessos ou oram e pessoas são curadas.

Mas, lembro que hoje estes fatos na vida espiritual dos crentes se deu após a autorização dada por Jesus, compartilhando seu pode com a Igreja e mesmo ainda antes da Igreja os discípulos realizaram estas manifestações, mas quando enviados por Jesus.

V Autoridade sobre a Criação:

Uma das maiores perplexidades na vida terrena de Jesus foram as manifestações do controle sobre a Criação, Jesus só com o poder da Sua palavra controlou, mar, vento e a força da natureza(Criação):

Marcos 4:39-41 "E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?

A Transfiguração

 A Transfiguração foi um sinal da glória de Jesus e da sua divindade 

A manifestação de Jesus em glorificação ainda na Terra foi sem dúvida uma das maneiras de Jesus ensinar ao seus discípulos que Ele era Deus e sua forma Divina, até então não apresentada.

Mc 9.2-8; Lc 9.28-36 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles;[...]Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.

Teríamos ainda inúmeros argumentos teológicos sobre a Divindade pura e Única de Jesus como Deus e participante da Trindade.

Passemos agora a um defesa apologética (desculpem o pleonasmo)

VI Refutando os teólogos liberais

“Nos últimos 200 anos a teologia liberal tem expressado vigorosamente uma negação da divindade de Cristo. Todavia, C. S. Lewis estava correto quando disse que as únicas opiniões disponíveis com respeito à Pessoa de Cristo eram: Ele era um mentiroso, um lunático ou o Senhor. Considerando as enormes reivindicações que Cristo fez, seria impossível designá-lo simplesmente como um ‘bom professor’. Ele reivindicou ser muito mais do que um professor”. (Paul Enns)

A Teologia Contemporânea é uma das vertentes que tem visão liberal e quase secular da figura de Jesus Cristo, afirmando várias vezes a falta de deidade do Senhor Jesus, ou a forma que Ele se apresenta, é revelado ou é entendido pelos que o seguem. A Teologia Contemporânea buscou separar Jesus o Cristo do Jesus historiográfico

Barth, Schleiermacher, Bultmann e outros ícones desta Teologia, não descartam O Cristo, ou Messias, mas colocam sob uma ótica diferente da que entendemos ser Jesus Deus!

Por exemplo: Ele questionava o dogma da trindade, negava a interpretação da morte de Jesus como um substituto pelo ser humano, entendia o pecado como uma debilidade individual e coletiva dos seres humanos que se mantém em circulação através das influências sociais.

Trabalhando com o termo Jesus Histórico, a Teologia Contemporânea coloca em dúvida a divindade de Jesus. Embora estes liberais estejam dispostos a “tirar o chapéu” para Jesus, eles não estão tão disposto a se encurvarem diante d’Ele e adorá-lo como o Deus Todo-Poderoso.

Como diz Schleiermacher considerado o pai da Teologia contemporânea:

O Jesus encontrado no Novo Testamento e exaltado nos credos foi mal interpretado como Deus, sendo de fato um homem que alcançou a pura consciência de Deus, via a Cristo como o salvador, porque nele brilhava dependência absoluta em Deus, e sua obra consistia em transferir ao ser humano essa consciência de dependência absoluta na divindade.”

Acho importante a introdução do pensamento da Teologia Contemporânea neste subsídio é importante pois há muito dela em certos ministérios e em algumas lideranças pastorais(inclusive que propõem que a Bíblia seja ‘atualizada’) confundindo estes pensamento com a verdadeira identidade da Trindade, disfarçado no pensamento que não retira de Jesus a questão salvífica, mas ignora a sua verdadeira condição de Deus em essência do Pai e do Espírito Santo.

Conclusão:

Definitivamente não podemos deter esta verdade, Jesus Cristo, o Encarnado Filho de Deus é Deus em sua forma única, humanizado sem nunca perder sua DEIDADE!

Fonte:

Homens podem perdoar pecados? Alberto Ronald Timm, doutor em Teologia

Quais São os Sete “Eu Sou” de Jesus? Daniel Conegero

Jesus é Deus: entenda a explicação bíblica - Equipe do Bíbliaon

Provas Bíblicas de que Jesus é Deus

Tassos Lycurgo – Defesa da Fé

Lição EBD Adultos - CPAD – 1º Trimestre 2025

Citações no corpo do texto

Apontamentos do autor no site:

http://estudandopalavra.blogspot.com/

A Doutrina Do Lógos: Uma análise histórica e exegética. MESQUITA NETO, Nelson Ávila (E.T.C.S.).

Jesus como Logos, ou Cristo Cósmico (Parte 1);Postado em 7 de março de 2011 por Victoria Emily Jones

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