Jesus é Deus
Lição 5 CPAD Adultos
Data: 2 de fevereiro de
2025
Subsidio
pastor e professor Osvarela
Texto Áureo
“No princípio, era o Verbo, e
o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (Jo 1.1).
Prática
A divindade de Jesus está muito
clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério terreno, na
manifestação dos seus atributos e obras divinas.
Leitura Bíblica
João 1.1-4,9-14.
1 — No
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 — Ele
estava no princípio com Deus.
3 — Todas
as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 — Nele,
estava a vida e a vida era a luz dos homens;
9 — Ali
estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
10 — estava
no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
11 — Veio
para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 — Mas
a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus:
aos que creem no seu nome,
13 — os
quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão,
mas de Deus.
14 — E
o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória
do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
A) Objetivos da Lição:
I) Demonstrar na Bíblia a
natureza divina de Jesus;
II) Explicar a heresia do
Arianismo;
III) Apresentar as implicações do
Arianismo na atualidade.
Jesus é verdadeiramente Deus!
João
8.58 “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou”
Além da questão da Divindade de
Jesus Cristo, a sua posição como Filho de Deus, é uma questão que tem sido
discutida por séculos, dentro e fora da Igreja.
“Acrescente-se
a isso o fato de que alguém dizer que era Deus entre os judeus (ainda mais no
Século I) tinha uma conotação muito mais séria do que teria, por exemplo, na
sociedade brasileira relativista dos dias de hoje. Os judeus criam no seu Deus
como o único Deus, o criador de tudo o que existe; e Jesus, ele mesmo um judeu
nascido em Belém, afirmava que era este Deus, o Deus dos hebreus, o Deus de
Abraão, Isaque e Jacó.” Blog Defesa Da Fé; Jesus é Deus! E
agora?!
Claro que não haveria, para nós
cristãos, a necessidade de demonstrar, ou provar, que Jesus é Deus, mas se faz
necessário apresentá-lo operando atos em sua vida terrena sempre um ponto que
alguns que tem dúvidas ou outros que querem desacreditá-lo como Deus,(Lc.
10.24Pois eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e
não viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram.) assim como ocorreu em
sua vida terrena, quando até mesmo seus próprios contemporâneos e
consanguíneos, que o conhecendo como filho de Maria e de José não tiveram
discernimento espiritual para entender a forma inédita de Deus se manifestar
entre os homens.
C.S.Lewis em
“Cristianismo Puro e Simples”, após abandonar o ateísmo declarou sobre o fato
de demonstrar, Jesus como Deus: “Estou tentando impedir que alguém repita a
rematada tolice dita por muitos a seu respeito: 'Estou disposto a aceitar Jesus
como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus.’”
Não se pode entender a questão de
Jesus – Como Deus, sem levar em consideração a kenosis – vide
nosso comentário da lição 01-2008 - Desta forma é que muitos estudiosos
ou pensadores em suas tentativas de definir a humanidade do Filho de Deus,
concentraram os seus ensinos na falta da Divindade de Jesus, entre elas a
teoria Kenótica que apresentou Cristo como a manifestação do Logos esvaziada da
divindade, isto é, negou-se a divindade de Jesus, ou a tornou totalmente
distanciada do Jesus-Homem, ora isto torna então o Filho de Deus uma criatura,
o que Ele definitivamente, não o é.
“Estas
postulações são contrárias à imutabilidade de Deus e não concordam com
passagens das Escrituras que dão atributos divinos ao Jesus histórico.” (Louis
Berkhof)"Filho de Deus" no Novo Testamento
Devemos considerar algumas
passagens que indicam a DEIDADE de Cristo, um exemplo clássico: É preciso
entender a posição de João ao escrever o capítulo 1 e versículo 14, com
referência a Jesus, a frase “o Unigênito do Pai” (Jo 1.14), indica
que, como o Filho de Deus, Ele era o representante exclusivo do Ser e caráter
daquele que, o enviou.
No original, o artigo definido
está omitido tanto antes de “Unigênito” quanto antes de “Pai”, e sua ausência
em cada caso serve para enfatizar as características referidas nos termos
usados.
O Logos:
1 — No
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
14 — E o Verbo se fez carne e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória
do Unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade.
ζωη - zoe; n. f.
vida; da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que
pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o
“logos” assumiu a natureza humana.
λογος - logos; n. m.
do ato de falar - palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou
idéia; os ditos de Deus
Logos tem
dois aspectos importantes, "causa" e "presença".
Em seu sentido causal, logos é
criativo; ele raciocina, pensa e, em alguns casos, faz com que algo seja,
semelhante a como um pensamento ruim pode causar lágrimas ou um pensamento bom,
um sorriso. Seu aspecto causal também tem o sentido de regra, como em um rei
governando um reino e fazendo com que as coisas aconteçam; ou uma razão/lógica
espiritual ou divina para o universo que dá previsibilidade às suas operações.
λογος - logos; Em
João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder
pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do
universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para
a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa
de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente
através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus
e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse
uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano
divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada
para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho.
Na maioria das escolas de
filosofia grega, o termo era usado para designar o princípio subjacente do
universo, um que era racional, inteligente e vivificante. Alguns sinônimos
vagos para Logos podem ser Mente, Poder, Causa, Ato, Fundamento, Razão ou
Estrutura, mas nenhuma palavra resume adequadamente a plenitude do termo.
É quase unanime que João, que
vivenciou a era da língua grega na Palestina utilizou de maneira inspirada e
revelada o termo grego.
O Credo definido no Concílio
de Calcedônia (451 d.C.) é o postulado oficial da igreja cristã, definiu as
fronteiras da ortodoxia, mesmo assim facções continuaram a surgir ao longo de
todas as épocas, seja para reverberar Ário – condenado como herege em Nicéia
(325 d.C.) e Constantinopla (381 d.C.) por negar a plena divindade
do Lógos Jesus, afirmando que houve um tempo em que o Verbo
não era (não existia). Por isto, que no presente tempo de muitas informações e
de um Evangelho sofrendo danos doutrinários se faz necessário usar este conhecimento
e reafirmar a Doutrina – Jesus É Deus.
Como estes estudos são
apologéticos importa informar que desde que O Apóstolos João escreveu “e o
Verbo [Lógos/Palavra] era Deus” (Jo 1:1c), não têm sido
poucos os que se levantaram em protesto ao longo da história da igreja.
“Cristo
existiu como homem, antes de João começar a pregar; e embora ele tenha nascido
depois dele como homem, ainda assim como a Palavra e Filho de Deus, ele existiu
antes de João nascer; ele já existia nos tempos dos profetas, que era
antes de João; e nos tempos de Moisés, e antes de Abraão, e nos dias de Noé:
mas, pelo princípio, que é aqui entendido, o princípio do mundo, ou a criação
de todas as coisas; e que é a expressão da eternidade de Cristo, ele estava no
princípio, como o Criador de todas as criaturas, e, portanto, deve ser antes
deles todos: e deve ser observado, que é dito dele, que no princípio ele era;[...]
não feito, como os céus e a terra, e como as coisas neles são; nem estava ele
simplesmente no propósito e predestinação de Deus, mas realmente existiu como
pessoa divina, como ele fez por toda a eternidade; como parece de seu ser
firmado em seu ofício desde a eternidade;” John Gill Comentário João 1.1c
I-Entendendo Jesus como Deus:
É fundamental o entendimento que
Jesus faz parte da Trindade (não abordamos ainda o assunto, mas acho relevante
o professor, procurar entender, sobre esta doutrina, para melhor aproveitamento
destas Lições, creio que isto não seja dificuldade em nosso arraial
Assembleiano).
De certo, é que precisamos ter
este entendimento, desta forma veja a questão deslindada, abaixo.
II Apóstolos e a divindade de
Jesus:
Lendo a passagens em Tito
2:13-14 “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória
do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, que se deu a si mesmo por
nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo todo seu,
zeloso de boas obras.”
E a de 2 Pedro 1:1-3:
Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé
igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: Graça e
paz vos sejam multiplicadas no pleno conhecimento de Deus e de Jesus nosso
Senhor; visto como o seu divino poder nos tem dado tudo.
Vemos duas passagens que podem
ser consideradas juntas por causa de sua frase idêntica: “Deus e
Salvador” (theou kai soteros).
Em ambas as passagens, “Jesus
Cristo” é o objeto da frase. Alguns argumentam que “Salvador” se
aplica a Jesus, mas “Deus” é uma referência ao Pai: “Deus (o Pai) e Salvador
Jesus Cristo.” Contudo, isto não é apoiado pela construção gramatical grega. Esta
frase é aplicada a uma pessoa específica: Jesus Cristo.
Primeiro: esta
é a leitura mais natural do texto.
Segundo: os
dois nomes ficam sob um artigo, que precede “Deus.” Isto indica que eles têm
que ser construídos juntos, não separadamente. E mais, esta frase foi uma
fórmula comum e sempre denotou uma divindade, não duas pessoas separadas.
Quando ambos Paulo e Pedro usaram a frase, então, “seus leitores sempre a
entenderiam como uma referência a uma só pessoa, Jesus Cristo.
Simplesmente não ocorreria a eles
que ‘Deus’ pudesse significar o Pai, com Jesus Cristo como o ‘Salvador”.
III Provas de que Jesus é Deus:
A Bíblia ensina, em primeiro
lugar, que Deus é quem perdoa os pecados (conforme Isaías 43:25; Jeremias
31:34; comparar com Marcos 2:7 e Lucas 5:21).
A Quem Pode Perdoar Os Pecados?
Desde a Antiguidade a questão da
redenção ou salvação dos homens é um debate nas religiões têm tentado responder
a essa pergunta.
Cada qual buscou uma solução, de
tal forma que há uma diversidade de pretensas soluções.
B O Deus que perdoa pecados os
perdoa de Graça.
A maioria das religiões manda que
o homem faça ou dê algo para obter o perdão divino. Mesmo no meio da
cristandade alguns afirmam que mediante certos ritos se pode obter a segurança
do perdão de Deus.
Todavia, o que nos diz a Bíblia,
a Palavra de Deus, a esse respeito? “Quem pode perdoar pecados, senão só Deus”?
(Lucas 5:21). De fato, o pecado é uma ofensa a Deus. Apenas Ele pode perdoar os
pecados e mostrar ao homem as condições para esse perdão.
O Senhor Jesus Cristo, que é
Deus, tem o poder para perdoar os pecados (Lucas 5:24) é fato que resulta na
definição de que só Deus pode perdoar e desta forma a questão posta, está
solucionada.
Lucas
5:21-24 .“E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo:
Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Que arrazoais em
vosso coração? Qual é mais fácil, dizer: Estão perdoados os teus pecados ou:
Levanta-te e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra
autoridade para perdoar pecados — disse ao paralítico: Eu te ordeno:
Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa.” Almeida Revista e
Atualizada (ARA)
O texto supra, no qual Jesus se
apresenta demonstra com Poder a sua condição de ser Deus, embasa o texto
abaixo:
C A Declaração do próprio Jesus:
Lucas
10.22 Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o
Filho, senão o Pai; e também ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e
aquele a quem o Filho o quiser revelar. 24Pois eu vos afirmo que muitos
profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não
o ouviram.
D Os apóstolos obtiveram a
revelação:
Tito 2.13,14 aguardando
a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador
Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda
iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente
seu, zeloso de boas obras.
A forma da existência de Jesus e
a sua eternidade provam a sua essência – ousia- de Deus:
Colossenses 1.13,17,19
Ele é Pessoa do Reino e Remidor
da Humanidade
Ele nos libertou do império das
trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual
temos a redenção, a remissão dos pecados.
A Imagem revelada na Criação:
A Sua Eternidade
Este é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação;
João
14:6-7 "Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o
meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto"
Só Deus poderia estar com Deus
desde sempre, tanto o Pai, o Filho como o Espírito Santo sempre existiram.
Tudo foi criado por meio dele e
para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.
A DEIDADE de Jesus é fundamentada
pelo Evangelho da Revelação:
João
1.1,2 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
João 1:10 O Verbo
estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não
o conheceu.
Criador
pois, nele, foram criadas todas
as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos,
sejam soberanias, quer principados, quer potestades.
Tem a Plenitude de Deus
porque aprouve a Deus que, nele,
residisse toda a plenitude
Deus que reconcilia o homem
Entendemos pelas Escrituras que
Deus se moveu em direção ao homem e pelo Plano da Salvação reconciliou o homem,
para tanto Jesus como Deus desde a criação, age a favor da Sua Criação
Colossenses
1:20
e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele,
reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
'
Jesus recebeu adoração
O fato de Jesus ter vindo para os
seus que eram israelitas e seguiam a Lei pela qual só se pode adorar a Deus. Ao
aceitar adoração Jesus dava provas que era Deus.
Mateus
28:9
E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe
os pés e o adoraram.
Com base no mesmo entendimento da
origem do povo hebreu, a manifestação mais importante dada por Yahweh foi o ‘ego
eimi’ - “Eu Sou”, Jesus se apresenta
inúmeras vezes usando esta apresentação divina.
Texto didático e fundamental: João
8.58: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou”
Interessante que Jesus por sete
vezes, usou o termo, quando utilizava como metáfora para apresentar a obra da
salvação, por Ele (porque na realidade o usou 23 vezes), sendo o sete aceito
como um critério para determinar a perfeição.
Eu Sou o Pão da Vida; (João 6:35;
cf. 6:41,48,51)
Eu Sou a luz do mundo (João
8:12).
Eu Sou a porta das ovelhas (João
10:7-9).
Eu Sou o bom pastor. (João
10:11-15).
Eu Sou a ressurreição e a vida.
(João 11:25).
Eu Sou o Caminho, a Verdade e a
Vida. (João 14:6).
Eu Sou a videira verdadeira (João
15:1,5).
Jesus mostra Seu poder e Sua
ousia divina com o Pai
Jesus na sua encarnação
continuava sendo Deus e não perdeu a ligação trínica, ou seja, manteve o elo da
ousia e hipostática da divindade.
João
14.8,11 Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos
basta. [...] não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como
dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai
está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o
Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. Crede-me que estou no
Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.
O próprio Cristo confessou sua
pré-existência em João 8, dizendo, “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer,
Eu Sou” (v.58) A palavra Deus (grego: theos) nesse
verso se refere ao Pai, e “a Palavra estava com Deus” indica que Cristo não é
idêntico ao Pai em termos de sua pessoalidade. Contudo, ele não é menos que
Deus em termos de seus atributos, pois o verso continua a dizer, “a Palavra era
Deus.” Essa é uma indicação explícita da atribuição de deidade a Jesus Cristo.
As palavras, “Ele estava com Deus no princípio”, no verso 2, novamente afirmam
sua pré-existência e o fato de que ele é distinguível do Pai.
IV Autoridade no Mundo Espiritual
Doenças de cunho espiritual ou
mesmo doenças físicas e libertação de pessoas possessas e repreensão a legião
de demônios, foi uma das características de que Jesus era Deus.
Ora, nos dias de hoje alguns
podem entender que não bastava estas demonstração de poder, porque hoje muitos
homens têm autoridade sobre possessos ou oram e pessoas são curadas.
Mas, lembro que hoje estes fatos
na vida espiritual dos crentes se deu após a autorização dada por Jesus,
compartilhando seu pode com a Igreja e mesmo ainda antes da Igreja os
discípulos realizaram estas manifestações, mas quando enviados por Jesus.
V Autoridade sobre a Criação:
Uma das maiores perplexidades na
vida terrena de Jesus foram as manifestações do controle sobre a Criação, Jesus
só com o poder da Sua palavra controlou, mar, vento e a força da
natureza(Criação):
Marcos
4:39-41 "E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse
ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve
grande bonança. E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? E
sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até
o vento e o mar lhe obedecem?
A Transfiguração
A Transfiguração foi um sinal da glória de
Jesus e da sua divindade
A manifestação de Jesus em
glorificação ainda na Terra foi sem dúvida uma das maneiras de Jesus ensinar ao
seus discípulos que Ele era Deus e sua forma Divina, até então não apresentada.
Mc
9.2-8; Lc 9.28-36 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro
e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E
foi transfigurado diante deles;[...]Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa
os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.
Teríamos ainda inúmeros
argumentos teológicos sobre a Divindade pura e Única de Jesus como Deus e
participante da Trindade.
Passemos agora a um defesa
apologética (desculpem o pleonasmo)
VI Refutando os teólogos
liberais
“Nos últimos 200 anos a teologia
liberal tem expressado vigorosamente uma negação da divindade de Cristo.
Todavia, C. S. Lewis estava correto quando disse que as únicas opiniões
disponíveis com respeito à Pessoa de Cristo eram: Ele era um mentiroso, um lunático
ou o Senhor. Considerando as enormes reivindicações que Cristo fez, seria
impossível designá-lo simplesmente como um ‘bom professor’. Ele reivindicou ser
muito mais do que um professor”. (Paul Enns)
A Teologia Contemporânea é
uma das vertentes que tem visão liberal e quase secular da figura de Jesus
Cristo, afirmando várias vezes a falta de deidade do Senhor Jesus, ou a forma
que Ele se apresenta, é revelado ou é entendido pelos que o seguem. A Teologia
Contemporânea buscou separar Jesus o Cristo do Jesus historiográfico
Barth, Schleiermacher, Bultmann e
outros ícones desta Teologia, não descartam O Cristo, ou Messias, mas colocam
sob uma ótica diferente da que entendemos ser Jesus Deus!
Por
exemplo: Ele questionava o dogma da trindade,
negava a interpretação da morte de Jesus como um substituto pelo ser humano,
entendia o pecado como uma debilidade individual e coletiva dos seres humanos
que se mantém em circulação através das influências sociais.
Trabalhando com o termo Jesus
Histórico, a Teologia Contemporânea coloca em dúvida a divindade de Jesus. Embora estes liberais estejam
dispostos a “tirar o chapéu” para Jesus, eles não estão tão disposto a se
encurvarem diante d’Ele e adorá-lo como o Deus Todo-Poderoso.
Como diz Schleiermacher
considerado o pai da Teologia contemporânea:
“O Jesus encontrado no
Novo Testamento e exaltado nos credos foi mal interpretado como Deus, sendo de
fato um homem que alcançou a pura consciência de Deus, via a Cristo como o
salvador, porque nele brilhava dependência absoluta em Deus, e sua obra consistia
em transferir ao ser humano essa consciência de dependência absoluta na
divindade.”
Acho importante a introdução do
pensamento da Teologia Contemporânea neste subsídio é importante pois há muito
dela em certos ministérios e em algumas lideranças pastorais(inclusive
que propõem que a Bíblia seja ‘atualizada’) confundindo estes
pensamento com a verdadeira identidade da Trindade, disfarçado no pensamento
que não retira de Jesus a questão salvífica, mas ignora a sua verdadeira
condição de Deus em essência do Pai e do Espírito Santo.
Conclusão:
Definitivamente não podemos deter
esta verdade, Jesus Cristo, o Encarnado Filho de Deus é Deus em sua forma
única, humanizado sem nunca perder sua DEIDADE!
Fonte:
Homens podem perdoar pecados? Alberto Ronald Timm, doutor em
Teologia
Quais São os Sete “Eu Sou” de
Jesus? Daniel Conegero
Jesus é Deus: entenda a
explicação bíblica - Equipe do Bíbliaon
Provas Bíblicas de que Jesus é
Deus
Tassos Lycurgo – Defesa da Fé
Lição EBD Adultos - CPAD – 1º
Trimestre 2025
Citações no corpo do texto
Apontamentos do autor no site:
http://estudandopalavra.blogspot.com/
A Doutrina Do Lógos: Uma análise
histórica e exegética. MESQUITA
NETO, Nelson Ávila (E.T.C.S.).
Jesus como Logos, ou Cristo
Cósmico (Parte 1);Postado em 7 de março de 2011 por Victoria
Emily Jones
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