Paquistão: menina acusada de profanar o Alcorão é
inocentada
Anulado o Processo
Rimsha, uma jovem analfabeta de 14 anos, foi acusada em agosto de ter
queimado folhas nas quais estavam escritos versículos do Alcorão.
Tribunal de
Islamabad "anulou o caso, declarando Rimsha
inocente
Mesmo com esta vitória, a família e a menina estão em local
desconhecido, protegidas pelas autoridades, para evitar ações radicais, contra
si e sua família!
Para sair da prisão foi montado um verdadeiro aparato de segurança com
apoio de helicópteros para levar Rimsha para local seguro.
O rumoroso caso, começou em agosto, após a jovem cristã ter sido acusada
de queimar folhas do AlCorão.
Dias depois se descobriu, que fora uma cilada, em virtude do desejo de clérigos
muçulmanos, para retirar, os moradores cristãos do bairro, em Islamabad, incluindo a família
de Rimsha.
Os muçulmans haviam montado uma farsa, através de vizinhos, da família, que recolheram, restos de lixo da casa da pequena acusada, e ;levaram os ‘restos queimados’, até um imã [líder – sacerdote] o qual colocou deliberadamente, folhas do Livro sagrado de Maomé, com o objetivo maldoso, em acusar a jovem cristã, de blasfêmia contra Maomé e a religião muçulmana.
Os muçulmans haviam montado uma farsa, através de vizinhos, da família, que recolheram, restos de lixo da casa da pequena acusada, e ;levaram os ‘restos queimados’, até um imã [líder – sacerdote] o qual colocou deliberadamente, folhas do Livro sagrado de Maomé, com o objetivo maldoso, em acusar a jovem cristã, de blasfêmia contra Maomé e a religião muçulmana.
Tudo sem nenhuma testemunha, de que a ação depredatória teria sido
executada pela pequena Rimsha.
O crime inicialmente foi aceito, após Ocorrência policial, mas a justiça
prevaleceu, após a descoberta deste ato indigno de um Imã.
Sofrimento: Prisão - Multa e Liberdade Condicional
Para dar menos valor à libertação a menina cristã é dada como ‘uma menor incapacitada’, seja qual for
o objetivo de desqualificar a cristã, indigna e maliciosamente acusada e presa,
duas vezes, em prisão domiciliar e em cadeia[na
prisão de Rawalpindi], além de obrigar
a família a pagar uma fiança [altíssima] de um milhão de rúpias (R$ 21
mil), com base no Relatório falsamente preparado pela
Polícia do Bairro.
Notícia
A justiça paquistanesa abandonou as acusações contra Rimsha, uma jovem cristã acusada de ter profanado o Alcorão,
um caso que provocou grande comoção no país e no exterior.
O Tribunal de Islamabad "anulou o caso, declarando Rimsha inocente", declarou à AFP Akmal Bhatti, um dos advogados da
jovem, libertada após o pagamento de fiança em setembro e colocada em prisão
domiciliar com a família.
Rimsha, uma jovem
analfabeta de 14 anos, segundo os médicos que a examinaram, foi acusada em
agosto por vizinhos de ter queimado folhas nas quais estavam escritos
versículos do Alcorão, crime que pode ser punido com a prisão perpétua no
Paquistão, de acordo com a lei sobre a blasfêmia.
O caso teve uma virada espetacular quando a polícia acusou o imã de uma
mesquita próxima da residência da jovem de ter introduzido pessoalmente páginas
do Alcorão entre os papéis queimados, que haviam sido levados por um vizinho,
com o objetivo de "expulsar" os cristãos de um bairro de Islamabad.
"Acabou. É um sucesso da
justiça e a verdade", disse o diretor da Liga Ecumênica do Paquistão
(APIL), Sayid Ishaq, que destacou
que nunca antes um caso de blasfêmia tinha sido resolvido a favor do acusado
com tanta rapidez.
O Tribunal rejeitou o relatório
policial no qual a jovem, de 14 anos e que sofre de incapacidade mental,
era acusada de ter queimado páginas que continham fragmentos do Corão, já que
não houve testemunhas da suposta blasfêmia.
Embora a menina tenha passado algumas semanas presa, a controvérsia
gerada por seu caso - a acusação contra uma menor incapacitada - forçou os
tribunais a lhe conceder em setembro a liberdade condicional. Desde então,
Rimsha está com sua família em um paradeiro secreto e protegida pelas forças de
segurança por temor de represálias de grupos radicais que costumam atacar
acusados de blasfêmia.
"Ela continua protegida, e
agora será buscada uma nova residência porque não pode voltar para sua casa (em
um bairro de Islamabad)", disse Ishaq, que comemorou o fato de a
menina não ter tido que fugir do país.
Com informações das agências AFP e EFE e
outras fontes digitais.
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