sexta-feira, janeiro 3

Lição 1: Quando as heresias ameaçam a Unidade da Igreja - 5 de janeiro de 2025

Lição 1: Quando as heresias ameaçam a Unidade da Igreja

Data: 5 de janeiro de 2025          

Subsídio pastor e professor Osvarela

Assunto temático do Primeiro Trimestre 2025.

Título: Em defesa da Fé Cristã — Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência

Comentarista: Esequias Soares

1º Trimestre de 2025

Feliz 2025

Com Bençãos e muito Estudo das Escrituras para fundamentar nossa Fé.

Defender a Fé Cristã é assunto apologético ou da apologética.

O Cristianismo tem um conteúdo para ser acreditado e uma visão de mundo a ser adquirida” − Perry G. Downs.

Texto Áureo

Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd 3).

Prática

Heresias são crenças e práticas contrárias ao pensamento bíblico que distorcem os pontos principais da doutrina bíblica.

Leitura Bíblica

Atos 20.28-31; 1 Pedro 3.15,16; 2 Pedro 2.1-3.

Atos 20.28 — Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.

29 — Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho.

30 — E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.

31 — Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.

1 Pedro 3.15 — antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,

16 — tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo.

2 Pedro 2.1 — E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

2 — E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade;

3 — e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.

A) Objetivos da Lição: 

I) Identificar as ameaças hereges que assolam a Igreja de Cristo nos últimos dias;

II) Apresentar o conceito de Apologética Cristã;

III) Definir o que são as heresias.

Introdução:

O ensino contra heresias e a Defesa da Fé  cristã e do Cristianismo é uma obrigação do cristão e o adestramento deles obrigação do pastor ou líder.

Este estudo nos mostra um cainho de ‘rememorizar’ o que os nossos antecessores deixaram como ensino e cuidado na Defesa do Cristianismo.

Enquanto muitas religiões ensinam (por serem religião de Estado) até usando seus compêndios nas escolas.

Nas Igrejas Evangélicas a Defesa da Fé Cristã tem usado a Escola Bíblica Dominical e os chamados cultos de Doutrina (infelizmente cada dia mais esvaziados) para transmitir e ensinar os rudimentos de Fe Cristã usando a Bíblia Sagrada.

João 10. 11,13 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.

O alerta em Atos dos Apóstolos  e outros textos bíblicos, alerta o crente e lideranças, como deve ser o caminho do ensino da Defesa da Fé.

Mateus 7:15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.

Um caminho de lágrimas, um caminho diuturno, um caminho de aviso sobre os lobos devoradores, um caminho de alerta sobre a vida cristã –(homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si).

Um caminho de vigilância.

Muito diferente do que estamos assistindo em alguns lugares, não podemos generalizar, mas apontar o erro para que haja arrependimento de conduta e forma de agir, porque alguns, como Gedeão foram um dia realmente usados por Deus, mas receberam o Éfode brilhante e como Gedeão deixam o povo venerar suas vestes.

Atos 20. 30 — E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.

31 — Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.

As heresias ameaçam a Unidade da Igreja, notamos que estamos entrando num limiar de discussões estéreis que nada acrescentam a fé cristã, num “eu sei mais”, com próceres da teologia cristã se debatendo sobre assunto que não constroem, mas destroem elos seculares na Fé Cristã, dado que alguns pontos discutidos não inferem na Salvação e careira cristã aos céus, mas trazem confrontos entre líderes que se espalham entre os liderados e afastam ou criam ciúmes entre os da Igreja.

I – Exórdio teológico

Apologética

Entender Deus é um mitte da apologética – “a maior apologética da fé cristã é um entendimento bíblico do Deus Triúno e uma compreensão de como a cosmovisão da Trindade, ou trinitária responde às questões básicas da existência. Desta questão surgem e embasam todas as demais noções sobre a Cosmo Visão com respeito ao homem e o universo e sua interação e futuro.”

“Apologética é a defesa do Cristianismo em sua inteireza, sua essência, ou, de uma forma ou outra é a defesa de seus elementos de pressuposições contra seus usurpadores, atuais ou possíveis, de forma a se defender de algum ataque em particular;” B.B. Warfield

Dentro da questão e estudo apresentado pelo douto Pastor Esequias Soares, que dispensa maiores apresentações, o qual tive a honra de conhecer pessoalmente e convidá-lo (e ele aceitou) para ministrar na EBD de uma das nossas Igrejas setoriais do Ministério do Belém, é um dos maiores apologistas cristãos que conheço e de quem comungo ideias contra heresias na Doutrina, na hinologia atual pentecostal, e na pratica dos cultos em nossas igrejas.

A defesa da fé cristão se origina desde o nascimento da Igreja, em contraposição a existência de outros tipos de crenças e fé.

Nascida no judaísmo, a Fé Cristã tem seu fundamento na crença em Jesus Cristo, como Único autor da salvação e Senhor da Igreja, em com base em suas palavras e orientações e ordenanças a Doutrina cristã se desenvolveu, após sua partida e  ordem pela continuidade da formatação das Escrituras por inspiração plenária do Espírito Santo, através de alguns apóstolos em sua maioria, que deixaram tratados teológicos transcritos nas páginas do Novo compendio sagrado ao Novo Testamento, segundo volume da Bíblia Sagrada em 27 livros.

A posição dos apóstolos e santos da igreja primitiva foi fator preponderante para estabelecimento da Apologética Cristã, desde o princípio com base nas dúvidas, dúvidas sobre Jesus Cristo. Assim, a Igreja desenvolveu uma apologética Crística sobre o Nome.

Atos 3. 6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. 13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, 

Um dos principais fatores para o fortalecimento da apologética no Cristianismo é a sua própria doutrina e a atitude de seus primeiros seguidores.”

A apologética é necessária em obter-se algumas respostas que surgem entre os descrentes ou mesmo entre crentes.

Jesus foi homem ou Deus?

Deus existe, como provar?

Eu estou salvo?

Jesus morreu por mim?      

No sentido das convicções doutrinas na Igreja, atender a desvios da Fé genuína e sob padrão bíblico que podem entrar no seio da Igreja por desconhecimento, por curiosidades, por modismos, por falta de sabedoria e por meios de ardis do Diabo.

Falar sobre a apologética cristã nos remete necessariamente a conhecer um pouco sobre cosmovisão.

A apologética fortalece a vida espiritual dos crentes através de respostas racionais e práticas que podem tirar as suas dúvidas e estabelecê-los num alicerce firme. A apologética, então, é a atividade auxiliar, mas imprescindível à pregação e ensino do Evangelho e à cosmovisão cristã.

O Cristianismo tem um conteúdo para ser acreditado e uma visão de mundo a ser adquirida” − Perry G. Downs.

Esta Cosmovisão é o cerne do que liga e faz avançar a apologética da anunciação do Evangelho em todos os lugares do Mundo.

Cosmovisão - Sistema pessoal de ideias e sentimentos acerca do universo e do mundo; concepção do mundo.

Visão do Mundo, ou da realidade da Vida [Mundo real], sob o ponto de vista pessoal, ou de um grupo de pessoas, seja sob a visão de uma Cultura ou Religião, incluindo pontos de entendimento sobre a Antropologia, Teologia, Teogonia, e valores de crença, que formam a Visão de Mundo formatada por estas concepções. 

Cosmovisão Cristã (um desdobramento da Cosmovisão Teísta) – O nosso entendimento passa por: Uma cosmologia cristã centralizada no conceito trinitário de Deus.

Obs.: uso deus em minúscula por se tratar de informação sobre qualquer tipo de divindade, tida por deus, em cada Teogonia ou Cosmovisão, que não o Deus Todo-Poderoso.

“Modo pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. A palavra alemã é weltanschau-ung, que significa um ‘mundo e uma visão da vida’. Uma Cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus, origens, mal, natureza humana, valores e destino, assim a apologética cristão mostra pelas Escrituras a visão da vida cristã.”

Apologética (Comunicação) desta Cosmovisão anuncia:

Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd 3).

Que é pela Revelação divina, que podemos entender que há um Deus [Deus Trino] existente como Três Pessoas em uma essência, ou Três Pessoas, da mesma, e uma só natureza que se relacionam, entre si, de forma mística/sobrenatural e harmônica.

E assim, podemos defender a nossa fé de enganos ou de tentativas de outro tipo de ‘deus’ ser aceito sob a nossa visão da realidade cristã, fundamentada sobre Cristo.

Por isso, que entendemos que a maior apologética da fé cristã  e sua defesa é um entendimento bíblico do Deus Triúno e uma compreensão de como a cosmovisão da Trindade, ou trinitária responde às questões básicas da existência.

“Um falso deus leva à formação de uma falsa cosmovisão”  Nancy Pearcey

Pontos fundamentais na Defesa da Fé Cristã:

Um Senhor – Jesus Cristo – “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus [...] Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor” Romanos 1:1-4

Um Deus Salvador - Um Deus que tudo passa por Ele – “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”. Romanos 11:36

Um Deus Consolador –

Imago Dei – “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” Colossenses 1:15;

Um Livro – a importância do Cristianismo eleger um Livro sagrado é inerente ao embasamento das religiões, por isto a Bíblia Sagrada é nosso Livro sacro, que contem em toda a sua biblioteca (Biblos) fundamentos e notificação do principal nome do cristianismo – Jesus Cristo.

1 Pedro 3.18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; 21 Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;22 O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.

2 Pedro 1. 20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

Não destacaremos, aqui, a formatação e composição da Bíblia sagrada, mas a temos como inerrante e nossa base de fé.

1 Pedro 3.15 como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada;16 Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.

Mas, os dois tomos são particularmente equânimes em suas narrativas e texto apesar de terem sido escritos em um tempo de até 1500 anos de diferença a cada livro, mas juntos jamais se contradizem.      

“Qual é logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas. Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?” Romanos 3:1-3

Filhos de Deus – “E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; Aí serão chamados filhos do Deus vivo”. Romanos 9:26

Tornar o homem de novo como filho de Deus é a premissa defendida na Fé cristã, no termo ‘religare’ se encontra o cerne da defesa – religar o home a Deus, após a queda.

Ser um apologista da fé cristão ou defensor desta fé é uma orientação dada pelo Apóstolo Pedro:

1 Pedro 3.“15 Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,16 Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.

A apologética pode ser visitada em vários ramos ou assuntos da defesa da Fé. A apologética pode envolver:

A validade da Bíblia

A existência de Deus

A identidade de Jesus

A verdade dos ensinamentos da Bíblia

O que é Apologética?

Definição: Apologética significa a defesa ou a promoção de qualquer coisa por meio de argumentação.

Etimologia:

απολογια - apologia; n. f. defesa verbal, discurso em defesa; uma afirmação ou argumento raciocinado.

αιρετιζω - hairetizo; v. escolher - pertencer a uma seita

αιρετικος - hairetikos; adj. preparado ou capaz de tomar ou escolher algo; cismático, faccioso, seguidor de um doutrina falsa;  herético

αιρεσις - hairesis; n. f. ato de pegar, capturar: p.ex. atacando uma cidade; escolha; um grupo de homens escolhendo seus próprios princípios (seita ou partido); dissensões originadas da diversidade de opiniões e objetivos

A “apologética” tem sido o nome aceito da disciplina teológica ou departamento da ciência da teologia. O termo deriva da palavra grega “apologeisthai”, que expressa a noção central da ideia de “defesa”. 

Apologética é a defesa da fé baseada em argumentos. Ela visa responder perguntas que podem afastar uma pessoa de Deus e rebater críticas que tentam desmerecer a veracidade da religião. Segundo autores como Joseph F. Kelly e Robert Charles Sproul, a apologética mais comum no mundo é a apologética cristã, ou seja, a defesa de Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador.

Formatando a apologética (um dos conceitos, entre outros):

(1) Apologética Fundamental, ou Filosófica, que trata sobre o problema de Deus e a religião,

(2) Apologética Cristã, ou Histórica, a qual trata do problema da revelação e das Escrituras, e da Pessoa de Jesus Cristo.

(3) Apologética Aplicada, ou Prática, que lida com a eficiência prática do Cristianismo no mundo. Fancis R. Beattie

Mesmo com todos estes conceitos saiba que: Toda apologética deve ter base na Bíblia. Podemos usar muitos argumentos diferentes, mas, no fim, o mais importante é o evangelho.

O uso da razão e da apologética pode ajudar, mas a fé vem pelo Espírito Santo, não por nossa própria capacidade de argumentar (Efésios 2:8-9). Mesmo com evidências muito boas, a conversão ainda exige um passo de fé.

Segunda Parte

No início do Cristianismo, temos que entender a posição do Cristianismo, naqueles dias:

O Cristianismo se iniciou em um ambiente politeísta e isto o colocou em  conflito com sistemas de pensamento firmados em filosofias panteístas ou dualistas, requerendo o estabelecimento de seu ponto de vista monoteísta, e indo contra a amargura dos Judeus e as zombarias dos gentios, para evidenciar sua origem divina como ação da graça ao homem pecador.

Da história da Igreja no primeiro século sabemos que também Simão o mago depois de ter abraçado a Fé cristã, tornou a ensinar a sua magia, dizendo que era a encarnação do “grande poder” de Deus (Atos 8,10).

Entre os Judeus:

Atos 17.1 E passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus. 2 E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras,3 Expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.

Entre os gregos:

Atos 17.18 E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. 19 E tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas? 20 Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos pois saber o que vem a ser isto

No segundo século. a Igreja continuava a estender-se mais ou menos por todos os povos e países conhecidos naquele tempo. E apareceram em seu seio diversas heresias; agora. nem sempre provinham dos ataques de judeus e pagãos mas sim da explanação falsa de verdades da sua doutrina.

No fim deste século surgiu talvez o maior perigo para a Igreja de Cristo: o gnosticismo.

Muitos pagãos que entraram na Igreja tinham seguido antes as filosofias gregas – p. ex., o platonismo ou o estoicismo. Outros haviam chegado do lado de religiões persas, que ensinavam ser a maté­ria má em si e produto de um princípio mau. E alguns destes convertidos não souberam livrar-se completamente de seus erros anteriores. Tentaram reconciliar a doutrina de Cristo com as suas ideias filosóficas, de que podiam resultar só erros e até blasfêmias. 

Entre os Romanos:

Romanos 1. 13 Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.14 Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.15 E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.

1- Defesa contínua:

O início da Apologética, como fato e matéria histórica se dá no período da era patrística, nos primeiros séculos do cristianismo, quando os pais da Igreja (normalmente os sucessores ou na maioria que viveram junto aos últimos apóstolos) desenvolvem temas apologéticos:

Os maiores dos apologistas da era patrística foram, entretanto, Eusébio de Cesárea e Agostinho. O primeiro foi o mais aprendido e o segundo o mais profundo dos defensores do Cristianismo entre os Pais da igreja. Em Agostinho, em particular, não meramente em seu livro “Cidade de Deus” mas em seus escritos controversos, acumulando uma vasta massa de material.

2 – O perigo dos desvios da Fé Cristã.

Este ponto, do nosso estudo, serve para nos lembrar que a defesa da fé contra os desvios foi tem dos mais importante apóstolos, para manutenção da Doutrina da Fé cristã.

Paulo, Pedro, João se ativeram no tema.

Como dito, acima, no período da consolidação da Igreja, ela teve muitas barreiras a vencer e se impor, assim a Igreja tina um caldo cultural no seu interior, formado por Judeus, prosélitos, gregos, gentios, povos de outras regiões do mundo de então, com seus costumes cúlticos que em algum modo pareciam com o que o Cristianismo pregava.

Seja o racionalismo, seja o filosofismo grego, seja a cultura moral diversificada, a forma de cultos como nos panteões da época esbarravam nos ensino do Cristianismo, que se fundamentava nas palavras de Jesus Cristo, mesmo aceitando a todos, não aceitava tudo.

Romanos 2. 11 Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.

Aliás, hoje parece que estamos voltando a aceitar tudo e não apenas aceitar todos.

Portanto, era comum o surgimento de pensamentos heréticos, aos quais os apóstolos combatiam com ensino.

O apostolo Paulo, bom como outros apóstolos combateram, ainda em seu tempo heresias e tentativas de inserção no culto e doutrina do Cristianismo ideias discordantes e heréticas sobre Jesus e sobre o próprio Cristianismo.

1 João 2.21 Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.23 Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.24 Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai.

O exemplo da Igreja da Galácia:

Gálatas 1. 6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;7 O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.

Gálatas 3.1 Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?

Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência:

A Defesa da Fé é necessária porque a heresia sempre vem como uma verdade e é aceitável num primeiro momento, se não combatida toma a mente do crente que a tem como verdade, mesmo após ser ensinado.

Desta foram, a maior crise a ser combatida, como heresia é a que surge no meio da Igreja, muitas vezes por meio de alguns ditos mestres que ajuntam a seu redor um grupo de leigos ou crentes que os admiram.

Boa notícia é que hoje o Evangelho tem estado em vários segmentos da sociedade, bem como, tem surgido inúmeros estudiosos e teólogos sobre as Escrituras. A má notícia, com a introdução de grupos antes resistentes ao Evangelho e cada dia, mais introdução de modismo e aspectos culturais na liturgia da Igreja, tem aberto espaço para introdução de pensamentos conflitantes com as Escrituras e que em nome de obter formação e número de membros veem causando danos e corroendo a base doutrinaria fundamental do Cristianismo, que não pode ser mudada.

A fé cristã tem fundamentos ou alicerces que são imutáveis, embora Deus não nos diga para sermos suicidas intelectuais, mas usarmos a razão no nosso culto, mas essa razão está em Cristo:

Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

E a posição do Cristianismo não pode também ser abalada, também, por certos fundamentos formados pelo transcendente, como cultos a anjos ou informações que alguém recebeu como “uma revelação” única, diferente do que as s seladas nos informam:

Colossenses 2:18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,

Responsabilidade pastoral.

Atos 20.28,30 — Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.

A atividade pastoral tem sofrido inúmeras transformações ao longo dos idos da Igreja. Mas, as lideranças apostólicas, legítimas, nos legaram ensino sobre as responsabilidades dos líderes em manter a Igreja no caminho da Verdade, sobre a Doutrina cristã.

A Igreja mesmo há época em que Pedro, Paulo e João, apóstolos vivenciaram a obrigação dos pastores na defesa da fé.

2 Timóteo 4. 10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica. 14 Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. 15 Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.

Na época apostólica, alguns tentaram se apossar, adentrar ou servir a Igreja, seja por interesse econômico, interesse em inserir falsas doutrinas no seio da igreja. Outros, mesmo sendo aceitos e entrarem na Igreja como fiéis verdadeiros se deixaram levar por “ventos de doutrina” e em algum momento se desviaram da verdadeira doutrina e lançaram pensamentos heréticos, dos quais mesmo sendo inicialmente dissuadidos não voltaram a verdade da doutrina e mesmo se desviaram, voltando como Paulo diz “amando o presente século”.

Corrupção do entendimento da Verdade.

Esta é uma crise atual, muitos estão afirmando, entre outras coisas, a necessidade de reescrever a Bíblia, outros trazem noções heréticas de partes das Escrituras, s interpretando a seu próprio entendimento, deturpando o sentido a palavra.

2 Pedro 2. 1 — E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.2 — E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade;3 — e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.

Se apresentam como doutores da Palavra, mas a sua doutrina não se conforma com a Verdade aceita pela Igreja. Outros apresentam interpretações delirantes e disformes, sem base bíblica, e muitos tem se valido de livros apócrifos, ou mesmo livros seculares para interpretação da Escritura.

Não tenho qualquer vezo, sobre usar livros seculares, livros arqueológicos, informações históricas, mas estas não podem superar a Letra da Escritura e seu ensino.

2 Timóteo 6. 3,5 Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, Perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.

Algumas Heresias que a Igreja combateu em Defesa da Fé:

Arianismo -  ideia principal era que o Filho de Deus, o Logos do Pai e Sua Sabedoria não é igual a Deus Pai. Em vez de ser Deus, ele é apenas uma criatura feita do vazio como o resto do mundo. 

Nestorianismo - Jesus não é apenas um Deus-homem com duas naturezas: o Divino e o humano, mas também contém duas personalidades: uma nascida humana por Maria e a divina, nascida de Deus além de todo o tempo.

No ensino do Apóstolo João a Defesa da Fé é fundamentada:

Uma das características da heresia que nos faz defender a Fé é sobre a pessoa sacrossanta de Jesus Cristo, como nos idos apostólicos.

Negação de sua divindade – não aceitam que Jesus é Deus; alguns grupos sugerem que Jesus era apenas um homem tão bom que foi adotado como “Filho de Deus”; outros sugerem que ele foi a primeira criação de Deus (Adocionismo, Arianismo, Ebionitas)

Negação de sua humanidade – Jesus apenas aparentava ser humano; Jesus era apenas espírito, sua aparência física era apenas uma ilusão; ele não morreu realmente na cruz (Gnosticismo)

Aliás, a forma que se lida com Jesus nestes últimos dias é tal que a Pessoa do Senhor se torna algo comum, para alguns deixando de reverenciar a exaltação do pai deste Nome sobre todos os nomes.

II S. João 7-11: “Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis, porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.”

Heresias sobre a natureza humana

Não nascemos com pecado – cada pessoa nasce sem pecado e é possível viver sem nunca cometer pecado (Pelagianismo)

Só o espírito é importante – nosso espírito é todo bom, mas nosso corpo é todo ruim; a salvação é ficar liberto do corpo físico (Gnosticismo)

A Bíblia ensina que somos pecadores por natureza. Todos pecaram, exceto Jesus. (Romanos 3:23-24) 

Heresias a serem combatidas nos dias de hoje.

Ainda hoje, antigas heresias estão voltando, com base em pretensas revelações de líderes que se autointitulam ou se apresentam como apóstolos, pastores e lideranças carismáticas.

Nos tempos modernos a Teologia Moderna tem sido apresentada, nossos púlpitos por alguns pregadores e ensinadores que beberam na águas da pós-modernidade de teólogos da Teologia Contemporânea, como:

Ceticismo -doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real.

Deísmo - doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada [O deísmo difundiu-se principalmente entre os filósofos enciclopedistas e foi o precursor do ateísmo moderno.

Humanismo que coloca o homem como centro do universo e sua mente como critério de julgamento para toda a realidade.

Na atualidade, mesmo nos púlpitos pentecostais estamos assistindo à pregação do Humanismo, seja na doutrina ou na pregação, que quer satisfazer as necessidades humanas, com o uso do Evangelho.

         O Iluminismo invadindo a Teologia

         A Teologia de Schleiermarcher, Karl Barth e Bultmann

A Teologia Secular – secularização da Teologia, com ênfase em um Cristo histórico

         A invasão da Filosofia na Fé Cristã

O uso Teologia da Esperança – eu tenho uma versão para esta Teologia, pois ela está nos púlpitos de hoje disfarçada e travestida na Prosperidade de Declaração, as quais chamo da Teologia do Conforto, quando os crentes tem seu ‘Eu’ massageado de tal forma que transformam Cristo em seu mordomo particular para atender necessidades seculares e materiais.

Teologia da Libertação que apesar de ser um próspero ramo da ICAR, tem entrado com força nas Igrejas Evangélicas, disfarçada na necessidade de dar apoio as ditas minorias, como nesta teologia contemporânea.

As Igrejas evangélicas cresceram nos rincões e nos bairros mais pobres das grandes cidades e foram promotoras de ascensão social, libertação de vícios, ressocialização de marginalizados.

Colossenses 3. 10 segundo a imagem daquele que o criou; 11 Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo, e em todos.

O Evangelho verdadeiro mostra que Jesus atendeu as minorias sem necessidade de facilitação quanto a salvação.

O Ecumenismo, do qual alguns líderes, até pentecostais, deram as mãos, a líderes carismáticos como Reverendo Moon, e outros tem beijado a mão de lideranças de outras religiões, e outros tem realizado eventos em conjunto com outras matrizes religiosas.

Deixo claro, que respeito outras religiões, mas não posso dar as mão a elas no sentido de culto em detrimento a Fé Cristã que professo, embora, possa socialmente conviver.

Tem aumentado, com muita força da mídia digital:

Ensinadores

Cultos eivados de ecumenismo

Cultos que pretendendo ser pentecostais se transformam em outra coisa que não o verdadeiro pentecostes.

2 Pedro 2. 1 — E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição

Pregadores com modismos egocêntricos

Uso de pontos de toque: como lenções, rosas, água de “Israel”

Líderes exploradores da fé, que usurpam os seus fiéis.

Líderes que dizem ser ajudados e falarem com “anjos” aos quais denominam com nomes nunca ouvidos ou citados nas Escrituras.

Líderes que maculam o Ministério, com seus erros, adultérios, casam e se dão em casamento, e continuam usando os altares.

2 Pedro 2. 3 — e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.

Líderes dominados pela usura e egocentrismo familiar, fazendo da Casa de Deus um lugar para seus propósitos pessoais e familiares

É tempo da Igreja iniciar uma posição firme de ensino sobre a Defesa da Fé, a defesa da fé mostra qual é a verdadeira posição da Igreja, em manter a necessária forma de viver um Cristianismo autêntico, na nossa atualidade, até porque creio que a Revelação das Escrituras é progressiva a cada tempo da Igreja, conforme o Mundo se modifica, mas não a posição da Igreja não pode ser alterada, pelas formatações da sociedade em cada tempo.

Pregação egocêntrica.

O hebraísmo no culto ou nas pregações

Heresias sobre os eventos apocalípticos

Heresias sobre a salvação universal -  Aniquilacionismo – enquanto o ensina soteriológico diz: 1) Justificação por Deus através da fé em Cristo, 2) Regeneração pelo Espírito Santo que cria um novo ser, 3) Santificação como um processo contínuo de cooperação com o Espírito Santo. Assim foi, nos idos dos primeiros cristão, nos idos dos Pais da Igreja, nos idos da Idade média.

Heresias sobre a salvação

Por boas obras – quem vive de maneira correta pode “merecer” a salvação, não precisando de Jesus (Pelagianismo)

Por obedecer a todas as regras – precisamos obedecer a todas as regras do Antigo Testamento; a Lei de Moisés continua válida (Ebionitas)

Por outros intercessores ou outros cristos – não precisamos apenas de Jesus para ter acesso a Deus, precisamos de outras pessoas (normalmente, antigos homens e mulheres usados por Deus e citados ou não nas Escrituras, pessoas muito boas ou os líderes das heresias), as quais podem nos favorecer junto a Deus;

Podemos continuar pecando – quem é salvo não precisa obedecer a nenhuma regra da Bíblia, nem mesmo as regras morais (Antinomianismo)

Anexo:

Há métodos que podem ser utilizados, na apologética:

Método Clássico: esse é o método mais popular. Trata-se da ação de apresentar evidências da existência de Deus.

Método Evidencial: o método evidencial é muito similar ao clássico, mas ele não necessariamente está atrelado à cosmovisão cristã.

Método do Caso Cumulativo: esse método é a estratégia de criar uma tese e usar evidências para defesa dessa tese em específico. Por exemplo, a pessoa tem uma tese de que a Europa se modificou após a presença do Evangelho no continente com a ação da Igreja.

A Europa faz-se presente na Bíblia, de forma efetiva, nos livros do Novo Testamento.

País-interesse: Espanha

“Pelo poder dos sinais e prodígios, e pela virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo. E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio...” Romanos 15:19,20

Método Pressuposicional: esse método consiste na concepção de que a verdade cristã é inabalável e que são as afirmações dos ateus e agnósticos que precisam ser provadas. Ou seja, ela joga o ônus da prova para quem ataca a fé.

Método da Epistemologia Reformada: esse método vem da percepção de que o ser humano já é naturalmente inclinado a crer em Deus, ele só precisa de algo que facilite esse processo.

O início da Apologética, como fato e matéria histórica se dá no período da era patrística, nos primeiros séculos do cristianismo, quando os pais da Igreja (normalmente os sucessores ou na maioria que viveram junto aos últimos apóstolos) desenvolvem temas apologéticos:

Em 155 d.C., Tertuliano de Cartago formulou o conhecimento que hoje é difundido sobre a Santíssima Trindade. Ou seja, um termo capaz de sintetizar que Deus, Jesus e o Espírito Santo são 3 pessoas em uma só essência. Esta propositura cristã foi fundamental para combater interpretações que desvirtuaram o cristianismo dizendo que os cristãos tinham três deuses, e não um. As ideias de Tertuliano combatiam a afirmação de que o cristianismo seria politeísta. Essa postura de defesa da fé lançou os pilares da apologética.

Heresias sobre Deus

Negação da Trindade – negam que Deus é três em um; rejeitam Jesus e o Espírito Santo como partes de Deus (Arianismo, Testemunhas de Jeová)

Dois Deuses – Existe um Deus mau, do Velho Testamento, que criou o mundo físico, e um Deus bom, do Novo Testamento, que enviou Jesus (Gnosticismo)

Heresias sobre Jesus

Negação de sua divindade – não aceitam que Jesus é Deus; alguns grupos sugerem que Jesus era apenas um homem tão bom que foi adotado como “Filho de Deus”; outros sugerem que ele foi a primeira criação de Deus (Adocionismo, Arianismo, Ebionitas, Testemunhas de Jeová)

Negação de sua humanidade – Jesus apenas aparentava ser humano; Jesus era apenas espírito, sua aparência física era apenas uma ilusão; ele não morreu realmente na cruz (Gnosticismo)

Fonte:

O que é Apologética? Descubra o campo da Teologia responsável por defender a fé - Brasil Paralelo

Apologética cristão: entenda o significado e o que diz a Bíblia

Apologética - B.B. Warfield

Apontamentos do autor

Lição CPAD – 1º trimestre 2025

Estudantes da Bíblia

Aniquilação ou punição eterna? - Robert Peterson

Bíblia online - Almeida Corrigida Fiel - ACF ©️ 1994, 1995, 2007, 2011 Socied

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Martin Niemöller, 1933

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A declaração de fé da Igreja Evangélica Assembléia de Deus não se fundamenta na teologia liberal, mas no conservadorismo protestante que afirma entre outras verdades principais, a crença em:
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95 Teses de Lutero
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