Lição 1: Quando as heresias ameaçam a Unidade da Igreja
Data: 5
de janeiro de 2025
Subsídio
pastor e professor Osvarela
Assunto temático do Primeiro
Trimestre 2025.
Título: Em
defesa da Fé Cristã — Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova
aparência
Comentarista: Esequias
Soares
1º Trimestre de 2025
Feliz 2025
Com Bençãos e muito Estudo das Escrituras para fundamentar nossa Fé.
Defender
a Fé Cristã é assunto apologético ou da apologética.
“O
Cristianismo tem um conteúdo para ser acreditado e uma visão de mundo a ser
adquirida” − Perry G. Downs.
Texto
Áureo
“Amados,
procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive
por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi
dada aos santos.” (Jd 3).
Prática
Heresias
são crenças e práticas contrárias ao pensamento bíblico que distorcem os pontos
principais da doutrina bíblica.
Leitura
Bíblica
Atos
20.28-31; 1 Pedro 3.15,16; 2 Pedro 2.1-3.
Atos 20.28
— Olhai,
pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu
bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio
sangue.
29 — Porque
eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos
cruéis, que não perdoarão o rebanho.
30 — E
que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para
atraírem os discípulos após si.
31 — Portanto,
vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de
admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.
1 Pedro 3.15
— antes,
santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados
para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da
esperança que há em vós,
16 — tendo
uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de
malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em
Cristo.
2 Pedro 2.1
— E
também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos
doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o
Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 — E
muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da
verdade;
3 — e,
por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de
largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
A)
Objetivos da Lição:
I)
Identificar as ameaças hereges que assolam a Igreja de Cristo nos últimos dias;
II)
Apresentar o conceito de Apologética Cristã;
III)
Definir o que são as heresias.
Introdução:
O ensino
contra heresias e a Defesa da Fé cristã
e do Cristianismo é uma obrigação do cristão e o adestramento deles obrigação
do pastor ou líder.
Este estudo
nos mostra um cainho de ‘rememorizar’ o que os nossos antecessores deixaram
como ensino e cuidado na Defesa do Cristianismo.
Enquanto muitas
religiões ensinam (por serem religião de Estado) até usando seus compêndios nas
escolas.
Nas Igrejas
Evangélicas a Defesa da Fé Cristã tem usado a Escola Bíblica Dominical e os chamados
cultos de Doutrina (infelizmente cada dia mais esvaziados) para
transmitir e ensinar os rudimentos de Fe Cristã usando a Bíblia Sagrada.
João 10. 11,13 Eu
sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o
mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o
lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora,
o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.
O alerta
em Atos dos Apóstolos e outros
textos bíblicos, alerta o crente e lideranças, como deve ser o caminho do
ensino da Defesa da Fé.
Mateus
7:15
Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como
ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
Um caminho
de lágrimas, um caminho diuturno, um caminho de aviso sobre os lobos
devoradores, um caminho de alerta sobre a vida cristã –(homens que falarão
coisas perversas, para atraírem os discípulos após si).
Um caminho
de vigilância.
Muito diferente
do que estamos assistindo em alguns lugares, não podemos generalizar, mas
apontar o erro para que haja arrependimento de conduta e forma de agir, porque
alguns, como Gedeão foram um dia realmente usados por Deus, mas receberam o
Éfode brilhante e como Gedeão deixam o povo venerar suas vestes.
Atos 20. 30
— E
que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para
atraírem os discípulos após si.
31 — Portanto,
vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de
admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.
As heresias
ameaçam a Unidade da Igreja, notamos que estamos entrando num
limiar de discussões estéreis que nada acrescentam a fé cristã, num “eu sei
mais”, com próceres da teologia cristã se debatendo sobre assunto que não constroem,
mas destroem elos seculares na Fé Cristã, dado que alguns pontos discutidos não
inferem na Salvação e careira cristã aos céus, mas trazem confrontos entre líderes
que se espalham entre os liderados e afastam ou criam ciúmes entre os da
Igreja.
I –
Exórdio teológico
Apologética
Entender
Deus é um mitte da apologética – “a maior apologética da fé cristã é um
entendimento bíblico do Deus Triúno e uma compreensão de como
a cosmovisão da Trindade, ou trinitária responde às questões básicas da
existência. Desta questão surgem e embasam todas as demais noções sobre a Cosmo
Visão com respeito ao homem e o universo e sua interação e futuro.”
“Apologética é a defesa do Cristianismo em sua
inteireza, sua essência, ou, de uma forma ou outra é a defesa de seus elementos
de pressuposições contra seus usurpadores, atuais ou possíveis, de forma a se
defender de algum ataque em particular;” B.B. Warfield
Dentro da
questão e estudo apresentado pelo douto Pastor Esequias Soares, que dispensa
maiores apresentações, o qual tive a honra de conhecer pessoalmente e
convidá-lo (e ele aceitou) para ministrar na EBD de uma das nossas Igrejas
setoriais do Ministério do Belém, é um dos maiores apologistas cristãos que
conheço e de quem comungo ideias contra heresias na Doutrina, na hinologia
atual pentecostal, e na pratica dos cultos em nossas igrejas.
A defesa
da fé cristão se origina desde o nascimento da Igreja, em contraposição a
existência de outros tipos de crenças e fé.
Nascida
no judaísmo, a Fé Cristã tem seu fundamento na crença em Jesus Cristo, como
Único autor da salvação e Senhor da Igreja, em com base em suas palavras e
orientações e ordenanças a Doutrina cristã se desenvolveu, após sua partida
e ordem pela continuidade da formatação
das Escrituras por inspiração plenária do Espírito Santo, através de alguns
apóstolos em sua maioria, que deixaram tratados teológicos transcritos nas
páginas do Novo compendio sagrado ao Novo Testamento, segundo volume da Bíblia
Sagrada em 27 livros.
A posição
dos apóstolos e santos da igreja primitiva foi fator preponderante para
estabelecimento da Apologética Cristã, desde o princípio com base nas dúvidas, dúvidas
sobre Jesus Cristo. Assim, a Igreja desenvolveu uma apologética Crística sobre
o Nome.
Atos 3. 6 E disse Pedro: Não
tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o
Nazareno, levanta-te e anda. 13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o
Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus,
“Um
dos principais fatores para o fortalecimento da apologética no Cristianismo é a
sua própria doutrina e a atitude de seus primeiros seguidores.”
A
apologética é necessária em obter-se algumas respostas que surgem entre os
descrentes ou mesmo entre crentes.
Jesus foi
homem ou Deus?
Deus
existe, como provar?
Eu estou
salvo?
Jesus
morreu por mim?
No
sentido das convicções doutrinas na Igreja, atender a desvios da Fé genuína e
sob padrão bíblico que podem entrar no seio da Igreja por desconhecimento, por
curiosidades, por modismos, por falta de sabedoria e por meios de ardis do
Diabo.
Falar
sobre a apologética cristã nos remete necessariamente a conhecer um pouco sobre
cosmovisão.
A
apologética fortalece a vida espiritual dos crentes através de respostas
racionais e práticas que podem tirar as suas dúvidas e estabelecê-los num
alicerce firme. A apologética, então, é a atividade auxiliar, mas
imprescindível à pregação e ensino do Evangelho e à cosmovisão cristã.
“O
Cristianismo tem um conteúdo para ser acreditado e uma visão de mundo a ser
adquirida” − Perry G. Downs.
Esta
Cosmovisão é o cerne do que liga e faz avançar a apologética da anunciação do
Evangelho em todos os lugares do Mundo.
Cosmovisão -
Sistema pessoal de ideias e sentimentos acerca do universo e do mundo;
concepção do mundo.
Visão do
Mundo, ou da realidade da Vida [Mundo real], sob o ponto de vista
pessoal, ou de um grupo de pessoas, seja sob a visão de uma Cultura ou
Religião, incluindo pontos de entendimento sobre a Antropologia,
Teologia, Teogonia, e valores de crença, que formam a Visão de Mundo
formatada por estas concepções.
Cosmovisão
Cristã (um desdobramento da Cosmovisão Teísta) – O
nosso entendimento passa por: Uma cosmologia cristã centralizada no conceito
trinitário de Deus.
Obs.: uso
deus em minúscula por se tratar de informação sobre qualquer tipo de
divindade, tida por deus, em cada Teogonia ou Cosmovisão,
que não o Deus Todo-Poderoso.
“Modo
pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. A palavra alemã é weltanschau-ung,
que significa um ‘mundo e uma visão da vida’. Uma Cosmovisão influencia
muito a maneira em que a pessoa vê Deus, origens, mal, natureza humana, valores
e destino, assim a apologética cristão mostra pelas Escrituras a visão da vida
cristã.”
Apologética
(Comunicação) desta Cosmovisão anuncia:
“Amados,
procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive
por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi
dada aos santos.” (Jd 3).
Que é
pela Revelação divina, que podemos entender que há um Deus [Deus Trino]
existente como Três Pessoas em uma essência, ou Três Pessoas, da mesma, e uma
só natureza que se relacionam, entre si, de forma mística/sobrenatural e
harmônica.
E assim,
podemos defender a nossa fé de enganos ou de tentativas de outro tipo de ‘deus’
ser aceito sob a nossa visão da realidade cristã, fundamentada sobre Cristo.
Por isso,
que entendemos que a maior apologética da fé cristã e sua defesa é um entendimento bíblico
do Deus Triúno e uma compreensão de como a cosmovisão da
Trindade, ou trinitária responde às questões básicas da existência.
“Um falso
deus leva à formação de uma falsa cosmovisão” ‒ Nancy
Pearcey
Pontos
fundamentais na Defesa da Fé Cristã:
Um
Senhor – Jesus Cristo – “Paulo, servo de
Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus [...]
Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela
ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor” Romanos
1:1-4
Um Deus
Salvador - Um Deus que tudo passa por Ele – “Porque dele e
por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente.
Amém”. Romanos 11:36
Um Deus
Consolador –
Imago Dei
– “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”
Colossenses 1:15;
Um Livro – a
importância do Cristianismo eleger um Livro sagrado é inerente ao embasamento
das religiões, por isto a Bíblia Sagrada é nosso Livro sacro, que contem em
toda a sua biblioteca (Biblos) fundamentos e notificação do principal nome do
cristianismo – Jesus Cristo.
1 Pedro
3.18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos
injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas
vivificado pelo Espírito; 21 Que também, como uma verdadeira figura, agora
vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da
indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus
Cristo;22 O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu,
havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
2 Pedro
1. 20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo
Espírito Santo.
Não
destacaremos, aqui, a formatação e composição da Bíblia sagrada, mas a temos
como inerrante e nossa base de fé.
1 Pedro
3.15 como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a
sabedoria que lhe foi dada;16 Falando disto, como em todas as suas
epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e
inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria
perdição.
Mas, os
dois tomos são particularmente equânimes em suas narrativas e texto apesar de
terem sido escritos em um tempo de até 1500 anos de diferença a cada livro, mas
juntos jamais se contradizem.
“Qual é
logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a
maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a
fidelidade de Deus?” Romanos 3:1-3
Filhos de
Deus – “E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu
povo; Aí serão chamados filhos do Deus vivo”. Romanos 9:26
Tornar o
homem de novo como filho de Deus é a premissa defendida na Fé cristã, no termo
‘religare’ se encontra o cerne da defesa – religar o home a Deus, após a queda.
Ser um
apologista da fé cristão ou defensor desta fé é uma orientação dada pelo
Apóstolo Pedro:
1 Pedro 3.“15 Antes, santificai ao Senhor
Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com
mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,16 Tendo
uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de
malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.
A
apologética pode ser visitada em vários ramos ou assuntos da defesa da Fé. A apologética
pode envolver:
A
validade da Bíblia
A
existência de Deus
A
identidade de Jesus
A verdade
dos ensinamentos da Bíblia
O que é
Apologética?
Definição:
Apologética significa a defesa ou a promoção de qualquer coisa
por meio de argumentação.
Etimologia:
απολογια -
apologia; n. f. defesa verbal, discurso em defesa; uma
afirmação ou argumento raciocinado.
αιρετιζω -
hairetizo; v. escolher - pertencer a uma seita
αιρετικος
- hairetikos; adj. preparado ou capaz de tomar ou escolher algo;
cismático, faccioso, seguidor de um doutrina falsa; herético
αιρεσις -
hairesis; n. f. ato de pegar, capturar: p.ex. atacando uma cidade;
escolha; um grupo de homens escolhendo seus próprios princípios (seita ou
partido); dissensões originadas da diversidade de opiniões e objetivos
A “apologética”
tem sido o nome aceito da disciplina teológica ou departamento da ciência da teologia.
O termo deriva da palavra grega “apologeisthai”, que expressa a noção central
da ideia de “defesa”.
Apologética
é a defesa da fé baseada em argumentos. Ela visa responder
perguntas que podem afastar uma pessoa de Deus e rebater críticas que tentam
desmerecer a veracidade da religião. Segundo autores
como Joseph F. Kelly e Robert Charles Sproul, a apologética mais
comum no mundo é a apologética cristã, ou seja, a defesa de Jesus Cristo
como Filho de Deus e Salvador.
Formatando
a apologética (um dos conceitos, entre outros):
(1) Apologética Fundamental, ou Filosófica, que
trata sobre o problema de Deus e a religião,
(2)
Apologética Cristã, ou Histórica, a qual trata do problema da revelação e das
Escrituras, e da Pessoa de Jesus Cristo.
(3)
Apologética Aplicada, ou Prática, que lida com a eficiência prática do
Cristianismo no mundo. Fancis R. Beattie
Mesmo com
todos estes conceitos saiba que: Toda apologética deve ter base na Bíblia. Podemos
usar muitos argumentos diferentes, mas, no fim, o mais importante é o
evangelho.
O uso da
razão e da apologética pode ajudar, mas a fé vem pelo Espírito Santo, não por
nossa própria capacidade de argumentar (Efésios 2:8-9). Mesmo com evidências
muito boas, a conversão ainda exige um passo de fé.
Segunda Parte
No início
do Cristianismo, temos que entender a posição do Cristianismo, naqueles dias:
O
Cristianismo se iniciou em um ambiente politeísta e isto o colocou em conflito com sistemas de pensamento firmados
em filosofias panteístas ou dualistas, requerendo o estabelecimento de seu
ponto de vista monoteísta, e indo contra a amargura dos Judeus e as zombarias
dos gentios, para evidenciar sua origem divina como ação da graça ao homem
pecador.
Da
história da Igreja no primeiro século sabemos que também Simão o mago depois
de ter abraçado a Fé cristã, tornou a ensinar a sua magia, dizendo que era a
encarnação do “grande poder” de Deus (Atos 8,10).
Entre os
Judeus:
Atos 17.1 E
passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga
de judeus. 2 E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por
três sábados disputou com eles sobre as Escrituras,3 Expondo e demonstrando
que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos. E
este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.
Entre os
gregos:
Atos 17.18 E
alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e
uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de
deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. 19 E
tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova
doutrina é essa de que falas? 20 Pois coisas estranhas nos trazes aos
ouvidos; queremos pois saber o que vem a ser isto
No
segundo século. a Igreja continuava a estender-se mais ou menos por todos os
povos e países conhecidos naquele tempo. E apareceram em seu seio diversas
heresias; agora. nem sempre provinham dos ataques de judeus e pagãos mas sim da
explanação falsa de verdades da sua doutrina.
No fim
deste século surgiu talvez o maior perigo para a Igreja de Cristo: o
gnosticismo.
Muitos
pagãos que entraram na Igreja tinham seguido antes as filosofias gregas – p.
ex., o platonismo ou o estoicismo. Outros haviam chegado do lado de religiões
persas, que ensinavam ser a matéria má em si e produto de um princípio mau. E
alguns destes convertidos não souberam livrar-se completamente de seus erros
anteriores. Tentaram reconciliar a doutrina de Cristo com as suas ideias
filosóficas, de que podiam resultar só erros e até blasfêmias.
Entre os Romanos:
Romanos
1. 13 Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes
propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter
entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.14 Eu sou
devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a
ignorantes.15 E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos
anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.16 Porque não me
envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo
aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
1- Defesa
contínua:
O início
da Apologética, como fato e matéria histórica se dá no período da era
patrística, nos primeiros séculos do cristianismo, quando os pais da Igreja
(normalmente os sucessores ou na maioria que viveram junto aos últimos
apóstolos) desenvolvem temas apologéticos:
Os
maiores dos apologistas da era patrística foram, entretanto, Eusébio de Cesárea
e Agostinho. O primeiro foi o mais aprendido e o segundo o mais profundo dos
defensores do Cristianismo entre os Pais da igreja. Em Agostinho, em
particular, não meramente em seu livro “Cidade de Deus” mas em seus escritos
controversos, acumulando uma vasta massa de material.
2 – O
perigo dos desvios da Fé Cristã.
Este
ponto, do nosso estudo, serve para nos lembrar que a defesa da fé contra os
desvios foi tem dos mais importante apóstolos, para manutenção da Doutrina da
Fé cristã.
Paulo,
Pedro, João se ativeram no tema.
Como
dito, acima, no período da consolidação da Igreja, ela teve muitas barreiras a
vencer e se impor, assim a Igreja tina um caldo cultural no seu interior,
formado por Judeus, prosélitos, gregos, gentios, povos de outras regiões do
mundo de então, com seus costumes cúlticos que em algum modo pareciam com o que
o Cristianismo pregava.
Seja o
racionalismo, seja o filosofismo grego, seja a cultura moral diversificada, a
forma de cultos como nos panteões da época esbarravam nos ensino do
Cristianismo, que se fundamentava nas palavras de Jesus Cristo, mesmo aceitando
a todos, não aceitava tudo.
Romanos
2. 11 Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.
Aliás,
hoje parece que estamos voltando a aceitar tudo e não apenas aceitar todos.
Portanto,
era comum o surgimento de pensamentos heréticos, aos quais os apóstolos
combatiam com ensino.
O apostolo
Paulo, bom como outros apóstolos combateram, ainda em seu tempo heresias e
tentativas de inserção no culto e doutrina do Cristianismo ideias discordantes
e heréticas sobre Jesus e sobre o próprio Cristianismo.
1 João
2.21 Não
vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e
porque nenhuma mentira vem da verdade.22 Quem é o mentiroso, senão
aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o
Pai e o Filho.23 Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai;
mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.24 Portanto, o que
desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde
o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai.
O exemplo
da Igreja da Galácia:
Gálatas
1. 6 Maravilho-me
de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para
outro evangelho;7 O qual não é outro, mas há alguns que vos
inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.8 Mas, ainda
que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já
vos tenho anunciado, seja anátema.
Gálatas
3.1 Ó
insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a
vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre
vós?
Combatendo
as antigas heresias que se apresentam com nova aparência:
A Defesa da
Fé
é necessária porque a heresia sempre vem como uma verdade e é aceitável num
primeiro momento, se não combatida toma a mente do crente que a tem como
verdade, mesmo após ser ensinado.
Desta
foram, a maior crise a ser combatida, como heresia é a que surge no meio da
Igreja, muitas vezes por meio de alguns ditos mestres que ajuntam a seu redor
um grupo de leigos ou crentes que os admiram.
Boa
notícia é que hoje o Evangelho tem estado em vários segmentos da sociedade, bem
como, tem surgido inúmeros estudiosos e teólogos sobre as Escrituras. A má
notícia, com a introdução de grupos antes resistentes ao Evangelho e cada dia,
mais introdução de modismo e aspectos culturais na liturgia da Igreja, tem
aberto espaço para introdução de pensamentos conflitantes com as Escrituras e
que em nome de obter formação e número de membros veem causando danos e
corroendo a base doutrinaria fundamental do Cristianismo, que não pode ser
mudada.
A fé
cristã tem fundamentos ou alicerces que são imutáveis, embora Deus não nos diga
para sermos suicidas intelectuais, mas usarmos a razão no nosso culto, mas essa
razão está em Cristo:
Romanos
12:1
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos
corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional.
E a
posição do Cristianismo não pode também ser abalada, também, por certos
fundamentos formados pelo transcendente, como cultos a anjos ou informações que
alguém recebeu como “uma revelação” única, diferente do que as s seladas nos
informam:
Colossenses
2:18
Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos
anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua
carnal compreensão,
Responsabilidade
pastoral.
Atos 20.28,30
— Olhai,
pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu
bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio
sangue. Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão
no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. E que,
dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para
atraírem os discípulos após si.
A atividade
pastoral tem sofrido inúmeras transformações ao longo dos idos da Igreja. Mas,
as lideranças apostólicas, legítimas, nos legaram ensino sobre as
responsabilidades dos líderes em manter a Igreja no caminho da Verdade, sobre a
Doutrina cristã.
A Igreja
mesmo há época em que Pedro, Paulo e João, apóstolos vivenciaram a obrigação
dos pastores na defesa da fé.
2 Timóteo
4. 10 Porque Demas me desamparou, amando o presente
século, e foi para Tessalônica. 14 Alexandre, o latoeiro,
causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. 15 Tu,
guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.
Na época apostólica,
alguns tentaram se apossar, adentrar ou servir a Igreja, seja por interesse econômico,
interesse em inserir falsas doutrinas no seio da igreja. Outros, mesmo sendo
aceitos e entrarem na Igreja como fiéis verdadeiros se deixaram levar por “ventos
de doutrina” e em algum momento se desviaram da verdadeira doutrina e lançaram
pensamentos heréticos, dos quais mesmo sendo inicialmente dissuadidos não voltaram
a verdade da doutrina e mesmo se desviaram, voltando como Paulo diz “amando
o presente século”.
Corrupção
do entendimento da Verdade.
Esta é
uma crise atual, muitos estão afirmando, entre outras coisas, a necessidade de
reescrever a Bíblia, outros trazem noções heréticas de partes das Escrituras, s
interpretando a seu próprio entendimento, deturpando o sentido a palavra.
2 Pedro 2.
1 — E
também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos
doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o
Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.2
— E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será
blasfemado o caminho da verdade;3 — e, por avareza, farão de
vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será
tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
Se apresentam
como doutores da Palavra, mas a sua doutrina não se conforma com a Verdade
aceita pela Igreja. Outros apresentam interpretações delirantes e disformes,
sem base bíblica, e muitos tem se valido de livros apócrifos, ou mesmo livros seculares
para interpretação da Escritura.
Não tenho
qualquer vezo, sobre usar livros seculares, livros arqueológicos, informações históricas,
mas estas não podem superar a Letra da Escritura e seu ensino.
2 Timóteo
6. 3,5 Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não
conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com
a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira
acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas,
porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, Perversas contendas de homens corruptos
de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa
de ganho; aparta-te dos tais.
Algumas Heresias
que a Igreja combateu em Defesa da Fé:
Arianismo
-
ideia principal era que o Filho de Deus, o Logos do Pai
e Sua Sabedoria não é igual a Deus Pai. Em vez de ser Deus, ele é apenas
uma criatura feita do vazio como o resto do mundo.
Nestorianismo
- Jesus
não é apenas um Deus-homem com duas naturezas: o Divino e o humano, mas também
contém duas personalidades: uma nascida humana por Maria e a divina, nascida de
Deus além de todo o tempo.
No ensino
do Apóstolo João a Defesa da Fé é fundamentada:
Uma das características
da heresia que nos faz defender a Fé é sobre a pessoa sacrossanta de Jesus
Cristo, como nos idos apostólicos.
Negação
de sua divindade – não aceitam que Jesus é Deus; alguns
grupos sugerem que Jesus era apenas um homem tão bom que foi adotado como
“Filho de Deus”; outros sugerem que ele foi a primeira criação de Deus
(Adocionismo, Arianismo, Ebionitas)
Negação
de sua humanidade – Jesus apenas aparentava ser humano; Jesus
era apenas espírito, sua aparência física era apenas uma ilusão; ele não morreu
realmente na cruz (Gnosticismo)
Aliás, a
forma que se lida com Jesus nestes últimos dias é tal que a Pessoa do Senhor se
torna algo comum, para alguns deixando de reverenciar a exaltação do pai deste
Nome sobre todos os nomes.
II S.
João 7-11: “Porque já muitos enganadores entraram no mundo,
os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é
o enganador e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que
não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. Todo
aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem
a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao
Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz
esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis, porque quem
o saúda tem parte nas suas más obras.”
Heresias
sobre a natureza humana
Não
nascemos com pecado – cada pessoa nasce sem pecado e é possível
viver sem nunca cometer pecado (Pelagianismo)
Só o
espírito é importante – nosso espírito é todo bom, mas nosso corpo
é todo ruim; a salvação é ficar liberto do corpo físico (Gnosticismo)
A Bíblia
ensina que somos pecadores por natureza. Todos pecaram, exceto Jesus. (Romanos
3:23-24)
Heresias a
serem combatidas nos dias de hoje.
Ainda hoje,
antigas heresias estão voltando, com base em pretensas revelações de líderes
que se autointitulam ou se apresentam como apóstolos, pastores e lideranças carismáticas.
Nos tempos
modernos a Teologia Moderna tem sido apresentada, nossos púlpitos por alguns
pregadores e ensinadores que beberam na águas da pós-modernidade de teólogos da
Teologia Contemporânea, como:
Ceticismo -doutrina
segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da
verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na
abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou
absoluta do real.
Deísmo - doutrina
que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de
Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião
organizada [O deísmo difundiu-se principalmente entre os filósofos
enciclopedistas e foi o precursor do ateísmo moderno.
Humanismo que
coloca o homem como centro do universo e sua mente como critério de
julgamento para toda a realidade.
Na atualidade, mesmo nos púlpitos pentecostais estamos
assistindo à pregação do Humanismo, seja na doutrina ou na pregação, que quer
satisfazer as necessidades humanas, com o uso do Evangelho.
O
Iluminismo invadindo a Teologia
A
Teologia de Schleiermarcher, Karl Barth e Bultmann
A
Teologia Secular – secularização da Teologia, com ênfase em um Cristo
histórico
A
invasão da Filosofia na Fé Cristã
O uso Teologia
da Esperança – eu tenho uma versão para esta Teologia, pois ela está nos
púlpitos de hoje disfarçada e travestida na Prosperidade de Declaração, as
quais chamo da Teologia do Conforto, quando os crentes tem seu ‘Eu’
massageado de tal forma que transformam Cristo em seu mordomo particular para
atender necessidades seculares e materiais.
Teologia
da Libertação que apesar de ser um próspero ramo da ICAR,
tem entrado com força nas Igrejas Evangélicas, disfarçada na necessidade de dar
apoio as ditas minorias, como nesta teologia contemporânea.
As
Igrejas evangélicas cresceram nos rincões e nos bairros mais pobres das grandes
cidades e foram promotoras de ascensão social, libertação de vícios,
ressocialização de marginalizados.
Colossenses
3. 10 segundo a imagem daquele que o criou; 11 Onde não há
grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou
livre; mas Cristo é tudo, e em todos.
O Evangelho
verdadeiro mostra que Jesus atendeu as minorias sem necessidade de facilitação
quanto a salvação.
O Ecumenismo, do qual alguns líderes,
até pentecostais, deram as mãos, a líderes carismáticos como Reverendo Moon, e
outros tem beijado a mão de lideranças de outras religiões, e outros tem realizado
eventos em conjunto com outras matrizes religiosas.
Deixo claro, que respeito outras
religiões, mas não posso dar as mão a elas no sentido de culto em detrimento a
Fé Cristã que professo, embora, possa socialmente conviver.
Tem aumentado,
com muita força da mídia digital:
Ensinadores
Cultos
eivados de ecumenismo
Cultos que
pretendendo ser pentecostais se transformam em outra coisa que não o verdadeiro
pentecostes.
2 Pedro 2.
1 — E
também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos
doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição
Pregadores
com modismos egocêntricos
Uso de
pontos de toque: como lenções, rosas, água de “Israel”
Líderes exploradores
da fé, que usurpam os seus fiéis.
Líderes que
dizem ser ajudados e falarem com “anjos” aos quais denominam com nomes nunca
ouvidos ou citados nas Escrituras.
Líderes que
maculam o Ministério, com seus erros, adultérios, casam e se dão em casamento,
e continuam usando os altares.
2 Pedro 2.
3 — e,
por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de
largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
Líderes dominados
pela usura e egocentrismo familiar, fazendo da Casa de Deus um lugar para seus propósitos
pessoais e familiares
É tempo
da Igreja iniciar uma posição firme de ensino sobre a Defesa da Fé, a defesa da
fé mostra qual é a verdadeira posição da Igreja, em manter a necessária forma
de viver um Cristianismo autêntico, na nossa atualidade, até porque creio que a
Revelação das Escrituras é progressiva a cada tempo da Igreja, conforme o Mundo
se modifica, mas não a posição da Igreja não pode ser alterada, pelas
formatações da sociedade em cada tempo.
Pregação egocêntrica.
O hebraísmo
no culto ou nas pregações
Heresias sobre
os eventos apocalípticos
Heresias sobre
a salvação universal - Aniquilacionismo – enquanto o ensina soteriológico
diz: 1) Justificação por Deus através da fé em Cristo, 2) Regeneração pelo
Espírito Santo que cria um novo ser, 3) Santificação como um processo contínuo
de cooperação com o Espírito Santo. Assim foi, nos idos dos primeiros cristão,
nos idos dos Pais da Igreja, nos idos da Idade média.
Heresias
sobre a salvação
Por boas
obras – quem vive de maneira correta pode “merecer” a
salvação, não precisando de Jesus (Pelagianismo)
Por
obedecer a todas as regras – precisamos obedecer a todas as
regras do Antigo Testamento; a Lei de Moisés continua válida (Ebionitas)
Por
outros intercessores ou outros cristos – não precisamos apenas de
Jesus para ter acesso a Deus, precisamos de outras pessoas (normalmente,
antigos homens e mulheres usados por Deus e citados ou não nas Escrituras,
pessoas muito boas ou os líderes das heresias), as quais podem nos favorecer
junto a Deus;
Podemos
continuar pecando – quem é salvo não precisa obedecer a
nenhuma regra da Bíblia, nem mesmo as regras morais (Antinomianismo)
Anexo:
Há métodos que podem ser utilizados, na
apologética:
Método Clássico: esse é o método mais popular. Trata-se da
ação de apresentar evidências da existência de Deus.
Método Evidencial: o método evidencial é muito similar ao
clássico, mas ele não necessariamente está atrelado à cosmovisão cristã.
Método do Caso Cumulativo: esse método é a estratégia de criar uma
tese e usar evidências para defesa dessa tese em específico. Por exemplo, a
pessoa tem uma tese de que a Europa se modificou após a presença do Evangelho
no continente com a ação da Igreja.
A Europa faz-se presente na Bíblia, de forma
efetiva, nos livros do Novo Testamento.
País-interesse: Espanha
“Pelo poder dos
sinais e prodígios, e pela virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde
Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de
Jesus Cristo. E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não
onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento
alheio...” Romanos 15:19,20
Método Pressuposicional: esse método consiste na concepção de que a
verdade cristã é inabalável e que são as afirmações dos ateus e agnósticos que
precisam ser provadas. Ou seja, ela joga o ônus da prova para quem ataca a fé.
Método da Epistemologia Reformada: esse método vem da percepção de que o ser
humano já é naturalmente inclinado a crer em Deus, ele só precisa de algo que
facilite esse processo.
O início da Apologética, como fato e
matéria histórica se dá no período da era patrística, nos primeiros séculos do
cristianismo, quando os pais da Igreja (normalmente os sucessores ou na maioria
que viveram junto aos últimos apóstolos) desenvolvem temas apologéticos:
Em
155 d.C., Tertuliano de Cartago formulou o conhecimento que hoje é difundido
sobre a Santíssima Trindade. Ou seja, um termo capaz de sintetizar que Deus,
Jesus e o Espírito Santo são 3 pessoas em uma só essência. Esta propositura
cristã foi fundamental para combater interpretações que desvirtuaram o
cristianismo dizendo que os cristãos tinham três deuses, e não um. As ideias de
Tertuliano combatiam a afirmação de que o cristianismo seria politeísta. Essa
postura de defesa da fé lançou os pilares da apologética.
Heresias sobre Deus
Negação da Trindade – negam que Deus é três em um; rejeitam
Jesus e o Espírito Santo como partes de Deus (Arianismo, Testemunhas de Jeová)
Dois Deuses – Existe um Deus mau, do Velho Testamento,
que criou o mundo físico, e um Deus bom, do Novo Testamento, que enviou Jesus
(Gnosticismo)
Heresias sobre Jesus
Negação
de sua divindade – não aceitam que Jesus é Deus; alguns grupos
sugerem que Jesus era apenas um homem tão bom que foi adotado como “Filho de
Deus”; outros sugerem que ele foi a primeira criação de Deus (Adocionismo,
Arianismo, Ebionitas, Testemunhas de Jeová)
Negação
de sua humanidade – Jesus apenas aparentava ser humano; Jesus
era apenas espírito, sua aparência física era apenas uma ilusão; ele não morreu
realmente na cruz (Gnosticismo)
Fonte:
O que é
Apologética? Descubra o campo da Teologia responsável por defender a fé -
Brasil Paralelo
Apologética
cristão: entenda o significado e o que diz a Bíblia
Apologética
- B.B. Warfield
Apontamentos
do autor
Lição CPAD
– 1º trimestre 2025
Estudantes
da Bíblia
Aniquilação
ou punição eterna? - Robert Peterson
Bíblia online - Almeida Corrigida Fiel - ACF ©️ 1994, 1995, 2007, 2011 Socied
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