A Igreja de Jerusalém: um modelo a ser seguido
Subsídio pastor
e professor Osvarela
Lição 2 CPAD - 13 de
julho de 2025
Texto Áureo: “E
perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações.” (At 2.42).
Prática
A Igreja de Jerusalém, como igreja-mãe,
tornou-se exemplo para as demais. Um modelo a ser seguido por todas as igrejas
verdadeiramente bíblicas.
“A Igreja de Jerusalém nos
ensina que a secularização não pode ter lugar na Igreja. Podemos ser agradáveis
ao sociedade, mas não deixar de entender que somos um grupo espiritual.” Osvarela
Leitura Bíblica
Atos 2.37-47.
37 — Ouvindo
eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais
apóstolos: Que faremos, varões irmãos? 38 — E disse-lhes
Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo
para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. 39 — Porque
a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão
longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. 40 — E
com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos
desta geração perversa. 41 — De sorte que foram batizados os
que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase
três mil almas. 42 — E perseveravam na doutrina dos
apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 — Em
cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44
— Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45
— Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos,
segundo cada um tinha necessidade. 46 — E, perseverando
unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com
alegria e singeleza de coração, 47 — louvando a Deus e
caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja
aqueles que se haviam de salvar.
Objetivos da Lição:
I) Explicar os fundamentos da
Igreja de Jerusalém;
II) Reconhecer a importância do
batismo e da Ceia do Senhor como símbolos essenciais da fé cristã;
III) Aplicar os princípios da
Igreja de Jerusalém à vida da igreja atual, enfatizando a prática espiritual, o
acolhimento e a adoração.
Introdução:
A Igreja-mãe de Jerusalém é pouco
notada entre as igrejas cristãs, até se fala de outra cidade como centro e
liderança da Igreja Cristã.
Mas, ninguém pode tirar de
Jerusalém a posição de ser a primeira Igreja Cristã do Mundo.
É ela que determina e autoriza,
no início da fé cristã, todas as igrejas que surgem após as disporás cristãs e
assentamento de igrejas na Ásia e Europa, de tal forma, que é em Jerusalém que
se dá o primeiro Concilio cristão para determinação das características e
doutrinas do povo cristão, que nasce em meio ao judaísmo e uma cultura
helenística sob a latinidade romana com sua visão de reino pagão, de adoradores
de imperadores, enquanto a Igreja cristã de Jerusalém tem sua liderança
invisível sob a égide do nome de Jesus Cristo.
Obs.: destaque é que Jerusalém foi palco e
motivação para as chamadas Cruzadas para retomada da cidade como centro cristão
pelos reis da Europa que realizaram campanha para retomada da região que estava
nas mãos do califado egípcio que após certo período determinou a destruição de
locais onde se haviam realizado cultos cristãos, mas, não entraremos em
detalhes o que nos obrigaria a discorrer sobre um período turbulento da região
e que tem muita dubiedade de valores e sentimentos.
Até mesmo o Apóstolo Paulo mostra
e se submete, a autoridade apostólica da Igreja de Jerusalém - teve uma
relação intrínseca com o cristianismo nascente - com centro autorizador da
vida da Igreja! Gálatas 1;2
Jerusalém e o Cristianismo:
Para os cristãos, Jerusalém é
sagrada como o local da crucificação, morte e ressurreição de Jesus. A
cidade é palco de eventos cruciais na narrativa cristã, como a entrada triunfal
de Jesus, a Última Ceia e a Via Sacra.
A Internacionalização do
Cristianismo
A perseguição causou uma diáspora
que levou os judeus convertidos ao cristianismo saírem de suas localidades e
peregrinando ao onde iam apregoavam a fé em Cristo.
Esta frase serve para dar a
importância da Igreja-mãe.
Grupos Judeus da época:
Deve-se ressaltar que já neste
período a comunidade cristã se dividia claramente entre o grupo dos “hebreus” e
dos “helenistas”. Os “hebreus”, como são referidos em Atos capítulo 6,
versículo 1, eram judeus originários de Jerusalém e, portanto, seguidores dos
usos e costumes hebraicos arraigadamente, de fala aramaica. Os “helenistas”
eram judeus provenientes de diversas partes do Império Romano que se
distinguiam por serem cosmopolitas, por falarem o grego (e talvez tivessem
esquecido o aramaico), e também por não seguirem à risca as tradições
hebraicas, assim se assemelhando pouco aos de Jerusalém.
Características que dominaram a
Igreja de Jerusalém –
Sua primazias:
Primeiro: Seguir a orientação de
Jesus sobre o local, onde deve estar para poder crescer. Ter um grupo coeso e
com mesmo pensamento e fé.
Atos 1:12-14 Então voltaram
para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de
Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. E, entrando, subiram ao
cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu
e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago.
Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e
Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.
Segundo:
A formação do ministério com a
formatação dos doze como Jesus escolhera.
Atos 1:25,26 Para que
tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para
o seu próprio lugar. E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por
voto comum foi contado com os onze apóstolos.
Terceiro:
O revestimento de poder -
Atos 2:1-5 E,
cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e
encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas
repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos
foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o
Espírito lhes concedia que falassem. E em Jerusalém estavam habitando
judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
Quarto:
A formação do grupo da Igreja em
um corpo de milhares de crentes:
A Igreja de Jerusalém é o exemplo
de como se dá o crescimento da igreja-
Pela
pregação da Palavra
Pela
manifestação dos sinais
Destacada
atuação dos líderes, o que se evidenciava na operação de maravilhas que eram
sinais da presença do Senhor Jesus presente e operando no meio da Igreja,
através o Espírito Santo.
Pela ação
e poder manifesto pela liderança – aprendemos que homens que desejam alcançar a
liderança devem buscar o Poder de Deus para o exercício de sua liderança,
manifestando que tem contato, autoridade de Deus e são aprovados pelo Senhor
Jesus!
Mesmo quando
pressionados a manifestação do poder da Palavra pregada, causava impacto e q
Igreja crescia: Atos 4:4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra
creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
Pela
manutenção na doutrina, na manutenção desta e pelo exercício
Pela
comunhão entre os seus membros: exercida na repartição dos bens
O exercício da comunhão se manifesta na
pratica da oração coletiva
Atos 5:11,12 E houve um grande
temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. E muitos
sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E
estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.
O que
manteve a Igreja unida foi o temor
Crescimento
- A Igreja de Jerusalém mostra que a Igreja apostólica alcançou a graça ou
estima de todo o povo, até s sacerdotes (autoridades religiosas da época) se
renderam ao Senhor.
Atos 5:14 E a multidão
dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez
mais.
Uma das minhas preocupações
quando dirigia igrejas locais ou era auxiliar direto dos pastores, era ver que
a Igreja alcançava em todas a suas reuniões evangelísticas novos crentes que o Senhor
acrescentava a Igreja.
Então, esta
era uma característica da Igreja de Jerusalém – acréscimo de crentes a
cada dia!
8.000
crentes em duas pregações!
Atos
2:40-44;47 Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que
foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia
agregaram-se quase três mil almas
Atos 4:4 Muitos,
porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase
cinco mil.
A Igreja-mãe
teve dois grandes eventos de acréscimo exponencial de crentes em duas grande
pregações de suas lideranças, através do apóstolo Pedro:
Atos 2:40-44;47 Salvai-vos
desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado
receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, E
perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se
faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em
comum. Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Quinto:
A autorizativa menção do Nome de
Jesus.
Atos 3:4-7 E Pedro,
com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles,
esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro;
mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e
anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos
se firmaram.
Sexto:
A formação do diaconato.
Atos 6:3-6 Escolhei,
pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito
Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre esta necessidade. Mas nós
perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a
toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e
Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de
Antioquia; E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram
as mãos.
A imposição das mãos do presbitério
incorpora a Igreja os novos membros do ministério de serviços na Igreja.
Sétimo: entender que para
crescer, pode haver sofrimento no corpo da Igreja, mas a Palavra não pode ser
presa.
A morte do primeiro mártir – O
Diácono Estevão
Atos 6:8 E
Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
Atos 7:58,59 E,
expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas
aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação
dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
Comunhão no Pão:
O partir do Pão – esta era
designação da Ceia.
Memorial mantido e exercido,
mantinha a Igreja unida.
Lucas 22: 17;19,20
E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o
entre vós; E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o,
e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em
memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo:
Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
Os discípulos entenderam a mensagem
e orientação de Jesus na Última Ceia, com eles, ao determinar que deveriam, ao
se reunir fazer menção do seu Corpo místico no símbolo do pão partido em sua memória.
Atos 2.46 — E,
perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam
juntos com alegria e singeleza de coração,
Este ato foi consagrador para a
manutenção a comunhão dos crentes apostólicos que sempre que se reunião
participavam da chamada comunhão dos santos como Paulo ensina em I Coríntios
11, 17 ss
Atos 6:1,2 Ora,
naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos
gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério
cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é
razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
A Comunhão dos Santos - κοινωνια -
koinonia
A Ceia mantinha a igreja unida, assim
como a atenção as necessidades da comunidade dos crentes, mas foi também um
ponto que despertou a necessidade de acolhimento de crentes gregos, pela
necessidade de aproximação daqueles crentes judeus de fala ou origem grega, e
que iniciou o movimento da criação da diaconia e também na dissertação do Apóstolo Paulo na
forma ética comunal da Ceia ou da Festa ágape, como local de igualdade.
Lucas 22: 17;19,20
E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o
entre vós; E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o,
e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em
memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo:
Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
Etimologia
na Ceia – κλαω - klao; v. quebrar - usado no NT para o partir
do pão ou comunhão
Ceia- πασχα
- pascha ceia pascal; festa pascal, festa; da Páscoa
δειπνον -
deipnon; n. n. ceia, especialmente uma refeição formal geralmente
realizada à noite.
Relendo o texto Lucano podemos entender
que houve determinação de Jesus para os próprios discípulos partirem e
repartirem os elementos entre eles, mesmo no próprio dia da última ceia - “E, tomando o cálice, e havendo dado
graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; E, tomando o pão,
e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho”
“Jesus consagrou
os elementos para instituir a Ceia cristã e dar início a pratica do memorial,
mas ordenou aos discípulos o repartir dos elementos entre eles!”
Osvarela
συμπολιτης - sumpolites; n. m. que
possue a mesma cidadania com outros, concidadão; de gentios que foram
recebidos na comunhão dos santos
αρτος - artos; n.m.
alimento preparado com farinha misturada com água e assado - os israelitas o
preparavam como um bolo retangular ou arredondado, da grossura aproximada de um
polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser
cortado, mas quebrado; pães eram consagrados ao Senhor - pão usado nos ágapes (“festas de amor e
de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
ιερευς - hiereus; n.
m. metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos
à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo.
κοινωνια - koinonia;
n. f. fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta,
relação - a parte que alguém tem em algo, participação; relação, comunhão,
intimidade; a mão direita como um sinal e compromisso de comunhão (em
cumprimento ao ofício apostólico); oferta dada por todos, coleta, contribuição,
que demonstra compromisso e prova de comunhão.
κοινωνικος - koinonikos;
adj. social, sociável, pronto e apto para formar e manter comunhão e
fraternidade; que tem o dom de compartilhar com outros suas posses, inclinado a
conceder, que dá liberalmente, liberal
Conclusão:
Prática espiritual,
O acolhimento,
Adoração
A Igreja de Jerusalém, ensina a
todos nós que devemos:
Ter comunhão
Acolher a todos
Dividir o pão - seja o pão da Ceia
– Jesus - , mas sobretudo o pão cotidiano
Manter a pregação da Palavra para
salvação de outros
Ter a manifestação de sinais e maravilhas
Adoração
Oração
Praticar o que pregamos numa vida
espiritual e não somente social. Se a Igreja em Jerusalém se mantivesse como mais
um grupo judaico social não teria alcançado o presente século.
Aos pastores e líderes a
autoridade demonstrada de possuir poder para manifestar as obras de Deus no
Nome de Jesus Cristo.
FONTE:
Apontamentos do autor
Site – Estudantes da Bíblia
Lições CPAD – 3º Trimestre 2025
Citações no corpo do texto
Dicionário Strong
Bíblia online - ARA
História de Jerusalém - Passado,
presente e futuro de Jerusalém -Tudosobrejerusalem.com
História de Jerusalém - https://www.tudosobrejerusalem.com/historia
Jerusalém no tempo de Jesus - Instituto
Humanitas Unisinos - IHUihu.unisinos.br
História
de Jerusalém; https://brasilescola.uol.com.br/historia/historia-jerusalem.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historia/historia-jerusalem.htm
ANEXO:
Breve histórico de Jerusalém:
Poucas cidades no mundo podem se
orgulhar de ter uma história como a de Jerusalém. A Cidade Santa foi berço
de três grandes religiões, atraiu a atenção de governantes e imperadores
ao longo dos séculos e o seu emocionante legado sobreviveu ao passar do
tempo.
Jerusalém é uma das cidades mais
antigas do mundo. Embora a fundação de Jerusalém remonte a 1004 a.C., os
vestígios encontrados em escavações arqueológicas na área revelam que a origem
de Jerusalém é muito mais antiga e que os primeiros assentamentos
ocorreram milênio V a.C.
"A primeira menção à cidade
de Jerusalém de que se tem conhecimento foi encontrada em 1925, no Egito. Essa
menção foi localizada em uma série de vasos egípcios que fazem menção à
Jerusalém, chamando-a de Rushalimum. Esses vasos egípcios eram parte de um rito
com o objetivo de amaldiçoar Jerusalém.
Karen Armstrong afirma que o nome
Rushalimum sugere a influência da religião síria sobre Jerusalém, pois, apesar
de os cananeus estarem sob influência egípcia, a religião era de influência da
Síria. O significado da palavra é “Shalem fundou”, sendo Shalem um dos
principais deuses da mitologia cananeia"
Apesar de a maioria dos objetos
de cerâmica exibidos nos museus de Jerusalém pertencerem a tribos
hebraicas de Canaã, acredita-se que os primeiros habitantes da cidade
foram os jebuseus, que batizaram seu novo lar de Jebus.
O reino de Davi
"Os jebuseus controlaram a
cidade de Jerusalém, que chamavam de Jebus, até por volta de 1000 a.C., quando
Davi, liderando os hebreus e o Reino de Israel, conquistou a cidade e
transformou-a na capital de seu império."
De acordo com a tradição
judaica, o rei David de Israel e Judá conquistou Jerusalém no
ano 1004 a.C. e a transformou na capital do seu reino unificado. A
história de Jerusalém então entrou em um período de esplendor que faria com que
séculos mais tarde se tornasse a Cidade Santa para os muçulmanos, judeus e
cristãos.
Sob o domínio romano – idos do
tempo de Jesus
No ano 64 a.C., as tropas
romanas de Pompeu partiram para conquistar Jerusalém, que foi anexada ao
Império como a Província da Judéia. Governada por Herodes, Jerusalém
ampliou seus muros e embelezou suas ruas
Jerusalém
tinha grande importância religiosa e política. Era a antiga capital, a sede da
assembleia suprema, o templo atraía peregrinos, era o centro político que se
tornou cidade romana após 6 d.C. Era um centro notável para a formação dos
judeus e importante para as correntes religiosas - Roberto Mela
- Jerusalém, inicialmente chamada Jebus, foi
habitada pelos jebuseus antes de ser conquistada pelo rei Davi por volta
de 1004 a.C., que a estabeleceu como capital do reino unificado de Israel
e Judá.
Reinado de Davi e Salomão:
O rei Davi transformou Jerusalém
em um centro político e religioso. Seu filho, Salomão, expandiu a cidade e
construiu o Primeiro Templo, um local sagrado para os judeus.
- Período de Domínio:
Jerusalém foi conquistada e
destruída por diversas vezes, passando por períodos de domínio babilônico,
persa e grego, além de ser anexada ao Império Romano.
- O Segundo Templo:
Após a destruição do Primeiro
Templo pelos babilônios, foi construído o Segundo Templo, que também
desempenhou um papel central na vida religiosa judaica na época de Jesus.
- O Tempo de Jesus:
Jerusalém era uma cidade
cosmopolita, com uma população diversificada e um centro religioso e comercial
importante. Jesus frequentou a cidade durante suas viagens e participou de
eventos religiosos, como a Páscoa, e o templo era um local central para seus
ensinamentos e ações, como a purificação do templo.
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