Lição 06 – Igreja Organismo e Organização - 1° Trimestre de 2024 - CPAD - EBD – ADULTOS
Subsídio Pastor
e Professor Osvarela
Texto Áureo
“Escolhei, pois, irmãos, dentre
vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos
quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6.3)
Prática
A Igreja é um organismo vivo.
Contudo, como toda estrutura viva, precisa ser organizada.
Leitura Bíblica
Atos 6.1-7
1 – Ora, naqueles dias, crescendo
o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus,
porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
2 – E os doze, convocando a
multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de
Deus e sirvamos às mesas.
3 – Escolhei, pois, irmãos,
dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de
sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
4 – Mas nós perseveraremos na
oração e no ministério da palavra.
5 – E este parecer contentou a
toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e
Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de
Antioquia;
6 – e os apresentaram ante os
apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
7 – E crescia a palavra de Deus,
e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte
dos sacerdotes obedecia à fé.
I) Aprofundar o entendimento
acerca da Igreja, enquanto Corpo de Cristo, como um organismo ordenado;
II) Compreender, por meio do
exemplo da Igreja Primitiva, a necessidade de organização para uma igreja viva
e saudável;
III) Aprender sobre as principais
formas de governo da Igreja, segundo a tradição cristã, e a escolha do modelo
de nossa igreja.
Eclesiologia é um campo da
Teologia que trata a respeito da doutrina da Igreja. A palavra igreja traz
significados diferentes, que podem ser perfeitamente corretos em determinados
contextos e épocas.
Estamos estudando sobre
Eclesiologia e este texto fornece uma distinção entre Igreja como Instituição e
como Organização.
continuando a definir Igreja, neste estudo apresentamos duas vertentes da
Igreja:
A igreja
como organização é certamente o primeiro contato dos crentes com a
Eclesiologia.
A pergunta
normal para os crentes, ou pelo menos para a maioria recorrente que nos leva a
entender a Igreja como Organização é: de que Igreja você faz parte?
A pergunta
em suma é por quem pergunta quer saber de que organização eclesiástica aquela
pessoa pertence. Se o interrogado responde que faz parte de uma organização
eclesiástica semelhante a nossa, logo estabelecemos amizade, caso contrário,
dificilmente estabelecemos vínculo de comunhão. (Mc 9.38-41).
“O conceito bíblico da igreja
não é de uma instituição com sua posição mundial e poder político. É um
organismo composto de pessoas reais e vivas - pessoas como você e eu!”
Dennis Allan
Organismo (gr) – σώμα
No sentido de sua situação ou
definição como organismo podemos definir: A origem da palavra organismo tem
relação com o termo grego “organon”, que significa “aquilo
que funciona por si só”. Para a
Igreja em linha geral ao sua atuação funciona por si só, contanto que a Igreja
esteja atuando, então a Presença de Cristo é fundamental para o Organismo
Igreja.
Organismo: forma individual de
vida; qualquer corpo constituído por órgãos, organelas ou outras estruturas que
interagem fisiologicamente, executando os diversos processos necessários à
vida.
Organismo → conjunto de todos os sistemas,
formando um ser vivo.
Espécie → conjunto
de organismos semelhantes capazes de se cruzar em condições naturais, produzindo descendência fértil.
População → conjunto
de seres da mesma espécie que
habitam determinada região geográfica.
Sentido Figurado - a
constituição orgânica.
Organicamente a Igreja é formada
por grupos e membros que atuam de forma comum para a atividade a ela destinada.
Organismo indica atividade
vivencial.
Igreja como organismo é um pouco
mais difícil de entender, ou melhor, de aceitarmos alguns pontos que são
polêmicos. A Igreja como organismo refere-se à união mística de todos aqueles
que são salvos em Jesus Cristo. A figura
mais óbvia da igreja como organismo é a de um corpo com vários membros. É
uma imagem da igreja
Na vida religiosa:
“Porque o
marido é o cabeça da mulher, como Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo
o Salvador do Corpo” (Ef 5.23).
“Porém
ninguém jamais odiou a própria carne, antes, a alimenta e dela cuida, como
também Cristo o faz com a Igreja” (Ef 5.29).
Embora as traduções bíblicas mais
comuns não empreguem a palavra organismo, a ideia é claramente apresentada em
algumas figuras da igreja no Novo Testamento. A figura mais óbvia da
igreja como organismo é a de um corpo com vários membros. É uma imagem da
igreja usada para ensinar vários fatos importantes.
Organização trata-se de atividade
institucional!
A igreja é uma instituição
humana, mas como organismo é uma criação de Deus. A Igreja como organização é
uma instituição humana, mas isso, não quer dizer que Deus não se envolveu na
sua criação. Muitos homens receberam o chamado de Deus, foram inspirados pelo
Espírito Santo, pregaram o Evangelho, o povo se converteu, daí então criaram as
organizações civis de acordo com as leis do país e suas preferências culturais.
Apresentamos alguns dos aspectos
da Igreja visível:
Localização Geográfica.
Patrimônio físico: Construções,
móveis, instrumentos, veículos, telefones, etc.
Organização contendo: símbolos,
como, bandeira, brasão, papel timbrado, membresia identificadas, em algumas,
por cartões de membros e credenciais de lideranças. Convenções ou agrupamentos por
lideranças ou por pensamentos que se identificam. Seus estatutos e regimentos
internos que expressam seus padrões de doutrinas e cultura.
Formada mundialmente em segmentos
denominacionais, sob costumes e entendimentos doutrinários determinados pelas suas
lideranças, conforme a visão divina dada a cada liderança que iniciou aquela
Igreja.
A Instituição-Igreja se molda as leis
do país, para existir institucionalmente, aqui no Brasil nos anos 40/50 iniciou-se
a obrigação legal da Instituição, sob um número de Cadastro Nacional – CNPJ.
Identificação entre os membros de
cada Instituição:
Algumas podem usar, entre seus
membros e em reuniões saudações convencionadas:
Assembleia de Deus no Brasil: A Paz
do Senhor.
CCB – A Paz de Deus.
Neopentecostais – Graça e Paz.
Herança cultural e Influência na
sociedade:
Seu patrimônio imaterial: Herança
doutrinária e cultural e suas obras marcantes que contribuem para sua história.
Cito, por exemplo, a grande influência,
na criação da Escola Dominical, por uma necessidade social.
A Escola Dominical de Hayes, influenciou
a vida das crianças pobres na Inglaterra, no início da era industrial,
agregando estes jovens, em muitos casos, jovens delinquentes a serem forjados
no conhecimento e estudo da moralidade e obediência a regras (nomia) pela
Escritura Sagrada.
Temporalidade:
Quanto a duração, a instituição,
como organização, a Igreja é temporária.
O início de cada Igreja-instituição
é determinado pela data da fundação como instituição, pois todas tiveram um
início, e duração ,pois ao longo da História muitas deixaram de existir ou
foram absorvidas, umas por outras!
Início com Organização do Organismo:
Apresentada pelos apóstolos a
vida organizacional da Igreja já nasce dividida em departamento, entre eles o cuidado
da vida social da membresia e a atividade de ministrar e cuidar da vida
espiritual dos membros:
Atendimento social – instituição organizada
“Escolhei,
pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito
Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.”
(At 6.3)
Pregação da palavra – atividade
ministerial – organização de atividades.
“Mas nós
perseveraremos na oração e no ministério da palavra.” Atos 6:4
O Reino de Deus sempre foi comparado
a algum tipo de atividade organizacional.
Assim, que temos comparação com a
atividade bancária ou financeira, como a atividade de uma grande propriedade rural,
ou seja, uma fazenda, e até mesmo como uma grande atividade de plantio de uvas.
“Negociai
até que eu venha.” Lucas 19:13
A instituição necessita de
recursos.
Atos 6.1 – Ora,
naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma
murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas
no ministério cotidiano.
A vida de ministro exclusivo do
evangelho, como entenderam os apóstolos, foi o modelo institucional, que
garantia a atividade doutrinaria e missionaria na Igreja primitiva e que se
estende até nossos dias (destarte exageros):
1 Timóteo
5:16-18 “Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e
não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são
viúvas. Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada
honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina;
Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o
obreiro do seu salário.”
Na realidade, entendemos que o próprio
Jesus Cristo deu início e instrução sobre a vida do pregador do evangelho, ao
enviar seus discípulos:
Lucas
10:7-9 “E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno
é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa. ... comei
do que vos for oferecido. E curai os enfermos que nela
houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.
É difícil entender a questão de
manutenção da instituição, mas a obra divina é comparada a uma negociação e
Jesus deu anuência a manutenção financeira da igreja.
Obs.: Jesus
apresenta a parábola dos talentos onde ele ensina a negociar, tudo isto tem um
sentido figurado do que a Igreja representa como a instituição seja religiosa,
ou espiritual e a sua vida de multiplicadora ou como instituição organizada.
“Por que
não puseste, pois, o meu dinheiro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com
os juros? Lucas 19:23
Até
mesmo nas multiplicações de pães a organização é apresentada na ordem de Jesus:
“recolhei para que não sobeje”
“ E,
quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que
sobejaram, para que nada se perca. João 6:12
As necessidades pessoais e materiais
de sobrevivência, se dá pela necessidade da obra divina da igreja, ao realizar
a Obra de Deus – O Ide!
-
digno é o obreiro de seu salário
-
curai os enfermos ... dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus
-
os que trabalham na palavra e na doutrina
Os apóstolos entenderam, em pouco
tempo, que a Igreja deveria ser organizada, muito embora, fosse um Organismo
divino, formado pela reunião dos crentes ao redor do nome de Jesus Cristo.
A própria manutenção dos membros,
tendo em vista a visão comunal de repartição comum, se deu de maneira de
doações enviadas de uma para outra igreja, independente da localização de cada
uma:
O Organismo Universal:
“Para apresentar a si mesmo Igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem
defeito” Efésios 5.27.
O texto indica que há um Organismo
vivo, que é cuidado para não padecer, e rugas, ou efeitos do tempo, precisa ter
os cuidados de sua Cabeça - Cristo.
A morte vicária de Jesus na Cruz
do Calvário dá início a universalização da Igreja, como o Organismo vivo e
divino na Terra. A Igreja, somente é universal, quando na forma de Organismo,
assim, é uma criação de Deus.
O textos em Efésios e o
texto de I Coríntios 12, mostram de forma cabal e inteligível que o
Organismo é vivo em si mesmo, pois tem como cabeça um Ser – Jesus Cristo e é
formado por membros, que formam o Corpo (organismo vivo, por definição etimológica:
“o termo grego “organon” significa “aquilo que funciona por
si só”).
“Porque,
assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os
membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.” 1
Coríntios 12:12
“Ora,
vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.” 1
Coríntios 12:27
“E
pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre toda as
coisas, o deu a Igreja” Efésios 1.22.
“Porque
o marido é o cabeça da mulher, como Cristo é o cabeça da Igreja,
sendo este mesmo o Salvador do Corpo” Efésios 5.23.
A forma organismo só se cumpre
com (entre eles):
Filhos de Deus
Redimidos pelo Sangue de Jesus
Em perfeição continuada, até o
arrebatamento.
Cumpridores da Palavra de Deus
como inerrante e infalível.
A Doutrina da Igreja:
“E
perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do
pão, e nas orações.” Atos 2:42
“Se
alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs
palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a
piedade” 1 Timóteo 6:3
διδασκαλια - didaskalia; n. f.
ensino, instrução; ensino - aquilo que é ensinado, doutrina; ensinamentos,
preceitos
διδαχη - didache; n. f.
ensino - aquilo que é ensinado, doutrina, ensino a respeito de algo; o
ato de ensinar, instrução - nas assembleias religiosas dos cristãos,
fazer uso do discurso como meio de ensinar, em distinção de outros modos de
falar em público.
δικαιοσυνη - dikaiosune; n. f.
num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição
aceitável para Deus - doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode
alcançar um estado aprovado por Deus.
Os aspectos dogmáticos são
fundamentais a vida da Igreja-Organismo, pois eles são imutáveis e inerentes a
vontade daquele que criou a Igreja!
δογμα - dogma; n. n.
doutrina, decreto, lei - de decretos públicos; do Senado Romano; de regras; as
regras e requerimentos da lei de Moisés; que sugere severidade e julgamento
ameaçador; de certos decretos dos apóstolos relativos a uma vida correta
παραθηκη - paratheke; usado do conhecimento
correto e da pura doutrina do evangelho, manter firme e fielmente, e transmitir
conscienciosamente para outros
É importante entendermos que a
Bíblia Sagradas – As Escrituras – são fundamentalmente a Doutrina da Igreja.
O conteúdo Doutrinário é baseado
em códigos divinos, de moralidade, de forma de viver, de espiritualidade, de
contato com Deus e para a Igreja sobretudo a importância da salvação em Cristo Jesus
Nosso Senhor.
O Corporativismo Eclesiástico e
Financeiro é uma das causas da desunião, na Igreja!
O Modelo Eclesiástico
Governo Eclesiástico é a forma
administrativa dada às Igrejas. As principais formas de governo nas Igrejas são o
Congregacionalismo, o Presbiterianismo, o Episcopado e o representativo. Então, a Igreja manteve-se regida pelo episcopado até o
contexto da Reforma Protestante do século XVI.
Quando estudamos a Eclesiologia
nos deparamos com as formas de governo eclesiástico, ou seja, modelos de governança
da Igrejas (aqui já discutidas as diferenças Instituição x Organismo)que ao
longo de todas as eras da eclesiais foram adotados.
As
Igrejas Evangélicas possuem diversos tipos Governo Eclesiástico. Por isso,
o Governo Eclesiástico de uma Igreja Evangélica deve se adequar
a denominação evangélica, pois cada denominação possui suas
particularidades e formas de governo e administração.
Fundamentalmente,
o Estatuto de uma Igreja Evangélica, deve seguir o modelo de
administração eclesiástica utilizada pela denominação da Igreja.
Desde o seu nascimento da Igreja.
“Os
apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a
palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.” Atos 8:14
A Igreja nasceu Apostólica!
Atos dos Apóstolos 6.5 – E
este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé
e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e
Nicolau, prosélito de Antioquia;
6 – e os apresentaram ante os
apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
7 – E crescia a palavra de Deus,
e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte
dos sacerdotes obedecia à fé.
Apesar de a Igreja ser uma
assembleia de fiéis onde quer que esteja e de o Novo Testamento não
definir exatamente a organização da igreja local, desde o início as igrejas
tiveram um sistema organizado e uma liderança (At 14.23; 20.17; 21.18; Fp
1.1; Tt 1.5).
“Paulo e
Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão
em Filipos, com os bispos e diáconos:” Filipenses 1:1
E posteriormente, com os longos séculos
de sua existência, até a Reforma protestante de 1517, um marco revolucionário da
Igreja, encontramos modelos eclesiásticos para governar a Igreja.
Governo Eclesiástico é a forma
administrativa dada às Igrejas. As principais formas de governo nas Igrejas
são o congregacionalismo, o presbiterianismo, o episcopado e o
representativo. Então, a Igreja manteve-se regida pelo episcopado até o
contexto da Reforma Protestante do século XVI.
Minha visão: As Assembleias
de Deus tem um governo do tipo híbrido, definição principal.
E.T: O
modelo de governo Episcopal centraliza as decisões na pessoa do presidente da
Igreja.
Governo Eclesiástico Episcopal
O modelo de governo Episcopal
centraliza as decisões na pessoa do presidente da Igreja.
Esta forma hibrida da nossa
Assembleia de Deus é fruto de sua formação inicial, onde as lideranças tinham
que se posicionar e guiar, a congregação como líder único pela inexistência de
um grupo preparado de obreiros. Em outros lugares já se podia compor um ministério
local. E em outros a congregação se iniciava sem uma liderança e solicitava a
presença de um pastor.
No sistema de governança
eclesiástica, ali em muitos casos se juntam, o Congrecionalismo (onde a
congregação tem voz e certa autoridade – modelo assembleiano), ao Presbiterianismo [(onde os presbíteros têm
poder e voz) (e em muitos casos os presbíteros podem decidir sucessão e
tem forte presença no governo da Igreja)], com o Episcopal (o epíscopo,
o Bispo ou Pastor governante dirige todas a áreas da Igreja, doutrina, ensino, administrativa).
As Assembleias não têm, contudo, um
Líder máximo (unificador e sobre todas as Assembleias de Deus
existentes), que dita as regras de vida e doutrinas da
Igreja, ou seja, não tem a figura, como o tem a ICAR – Igreja católica Apostólica
Romana - de um “papa”, não que o
modelo da ICAR possa ser desprezado (sem destacarmos ou discutirmos a sua
doutrina ou consideração de valor), mas é cristianismo temos que citar.
Nas Assembleias de Deus o líder não
costuma ser vitalício e as mudanças se dão em sua maioria com base em estatuto
que determinam a forma de condução ou sucessão.
Governo
Eclesiástico Congregacional: O governo da Igreja é atribuído
aos membros da mesma, que tomam as decisões através de uma assembleia geral.
Nesse modelo, todos os membros em comunhão possuem direito de voto sobre
questões que vão desde a reforma da Igreja até a eleição da Diretoria
Mas, já se nota algumas
modificações na governabilidade e sucessão das Assembleias de Deus. Contudo compreendo
caso a caso, pois a formação de uma assembleia de Deus local não pressupõe a
permissão superior. Nestes casos, alguns homens inspirados e vendo a
necessidade local de uma igreja iniciam um trabalho que se personaliza, na sua
figura.
Obs.: as
convenções estaduais, regionais e nacionais, são o ponto de centralização das
regras doutrinárias e costumes e compreensão do evangelho (definem, por
exemplo; as declarações de fé) e normativas necessárias para uniformizar a
atuação das Assembleias de Deus e as igrejas são indiretamente ligadas a elas
pelos seu pastores ali filiados.
Em muitos casos a Congregação só corrobora
a decisão do pastor presidente ou do Ministério (aqui presbíteros chamados de
Ministros – evangelistas e pastores que forma o corpo ministerial da igreja).
Existem outros modelos:
Algumas igrejas adotaram o
presbiterianismo, com base nas Escrituras, onde elas entenderam que os presbíteros
são os governantes da igreja.
Obs.: Não seremos
extensivos nos modelos porque entendo ser necessário um estudo e definições
maiores sobre a matéria!
Governo
Eclesiástico Presbiterial
A
administração é exercida por um conselho, que é eleito pelos membros, para
em conjunto governar a igreja. Nesse regime de governo, um grupo de líderes
eleitos pela Igreja toma as decisões, impedindo a participação de membros que
talvez não estejam preparados para tratar de alguns assuntos.
GOVERNO NACIONAL
É um grupo de igrejas organizadas
sob a liderança do Estado ou limitada às fronteiras de um país. O Estado pode
ou não permitir a existência de outras igrejas no país e sua influência sobre a
igreja estatal varia de Estado para Estado. Exemplos são as igrejas Anglicana
(Inglaterra) e Luterana (Alemanha e alguns países escandinavos) ou a Igreja
Ortodoxa na Grécia.
Governo Hierárquico
Nesse sistema, o clero que toma
as decisões está dividido em ordens ou classes, cada uma subordinada a seu
superior. Na Igreja Metodista, a hierarquia é menos absolutista. Na Igreja
Episcopal, a hierarquia da autoridade é mais destacada. Enquanto na Igreja Apostólica
Católica Romana - ICAR, a autoridade baseia-se totalmente na hierarquia tendo
como autoridade máxima o papa, a Igreja Anglicana combina elementos dos
governos nacional e hierárquico.
Governo Federativo
O governo federativo ou conciliar
se refere a uma unidade que “entrega sua soberania individual a uma autoridade
central, mas retém poderes residuais de governo”. Em outras palavras, os
membros delegam parte do seu poder aos líderes. Em relação às igrejas locais
dentro de uma denominação, significa que elas abrem mão de alguns aspectos da
sua autonomia em favor de uma estrutura. O melhor exemplo desses sistemas de
governo é a Igreja Presbiteriana, além de alguns grupos reformados que adotam
esse sistema. Normalmente envolvem presbitérios, sínodos e assembleias gerais.
Na prática da igreja local, as igrejas com governo federativo e congregacional
são muito parecidas.
Governo Mínimo
Trata-se de igrejas lideradas por
um pequeno grupo de presbíteros, que enfatizam os dons espirituais e minimizam
o conceito de membresia. São propensos a um sistema federalista de governo. Na
história encontramos exemplos como os quacres e os irmãos
de Plymouth. É normalmente o sistema de governo adotado nas atuais
“comunidades” e igrejas “neopentecostais”.
Neopentecostalismo
As Igrejas Neopentecostais
adotaram a governança, por:
Apóstolos e Bispos (já existem Assembleias
de Deus com bispos).
Continua
Fonte:
Apontamentos do autor
Lição CPAD – 2024
Lição 06 – Igreja: Organismo e
Organização | 1° Trimestre de 2024 | EBD – ADULTOS - escolabiblicadominical.org
Site: Bibliatodo - Dicionário
Bíblico
Eclesiologia - A Igreja como
organização e como organismo. Josildo S. Neves – Curso básico
de Teologia – IDE (SP) e estudante de Recursos Humano. O artigo editado e compartilhado
desta fonte contém algumas citações de CHALONER - Teologia Sistemática - Livro
do Curso Intensivo de Teologia - Ministério IDE, Maio de 2000; páginas 100 a
106.
A Igreja é um Organismo - Dennis
Allan
Igreja Batista Redenção - Os
Tipos de Governo da Igreja
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