Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia
Assim Cremos, assim Vivemos
Lição 1-CPAD
3º TRIMESTRE 2017
Texto Áureo
"Porque
a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." 2 Pe 1.21
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 3.14-17
14 Tu,
porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de
quem o tens aprendido,
15 E que
desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio
para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 Toda a
Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir,
para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que
o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
TEXTO APOIO
“Qual
é logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda
a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.”
Romanos 3:1,2
Apresentação
Neste
trimestre estudaremos (Adultos – CPAD) um dos mais importantes assuntos para a
Igreja e para a Vida espiritual dos crentes.
Estudaremos,
indiretamente, a nossa Confissão de Fé das Assembleias de Deus – CGADB.
Leia a Declaração de Fé e faça Download no Link:
Leia a Declaração de Fé e faça Download no Link:
https://noticias.gospelprime.com.br/files/2017/04/declaracao-de-fe-das-assembleias-de-deus.pdf
TÍTULO: A Razão da Nossa
Fé
Subtítulo: Assim cremos,
assim vivemos
Comentarista: Pr. Esequias
Soares
A
Igreja Assembleia de Deus sempre teve um Cremos, publicado nas páginas do
Mensageiro da Paz, em todas a suas edições.
Após
muitos anos, a direção da CGADB resolveu compor uma Comissão para atualizar e
detalhar o CREMOS, no formato de uma
Declaração de Fé.
Na
43ª Convenção Geral da CGADB realizada em 2017, em São Paulo, nas dependências do
Novo Templo do Ministério do Belém, o Presidente pastor José Wellington Bezerra
da Costa, solicitou ao Pastor Ezequias Soares, um dos mais ilustres teólogos
assembleianos, e membro da Comissão, para apresentar a Declaração de Fé, que resumindo,
foi aprovada com poucas alterações do texto elaborado e submetido ao pela
Comissão a Diretoria da CGADB e ao Plenário daquela Convenção. Assim, as AD’s
se juntou as maiores Igrejas seculares, com uma Confissão de Fé atualizada e
condizente com a realidade de Nossa Fé.
Deixo
meus parabéns a Comissão que a elaborou e ao Sr Presidente e o eleito
presidente e também, á ocasião da formação da Comissão, Presidente do Conselho
Administrativo da CPAD, que já lançou a Declaração em Livro.
Portanto,
neste Trimestre estudaremos uma temática, para a qual a Declaração de Fé será
um material a ser utilizado por todos professores e um momento da nossa
membresia aprender sobre a nossa Declaração de Fé.
Veja Lista dos
Membros da Comissão Especial, após Bibliologia, ou Fonte:
EXÓRDIO:
O Poder da Palavra: Jesus ao citar as
EscrituraS, no momento da sua tentação no deserto, após longo Jejum,
demonstra-nos o Poder das Escrituras, o Poder da Palavra de Deus – Está
Escrito!
Da
mesma maneira, na ação verbal criadora, podemos ver ação e o Poder da Palavra
de Deus, no “HAJA” criador.
Da
mesma forma que a Palavra agiu na Criação, Ela continua agindo nas vidas e no
Mundo criando, dia após dia, coisas novas. Seja na vida de quem crê quanto naquele
que, a lê, quanto na vida espiritual de cada um de nós.
Ela é a Palavra de Vida.
“Isto é a minha consolação
na minha aflição, porque a tua palavra me vivificou.” Salmos 119:50
Não
há como descrer em uma Palavra Escrita, como a Bíblia, que a cada dia ou época
é atual, para cada situação, para cada um, individualmente, Ela opera e se
revela.
Neste
aspecto, revelacional, ela é imbatível, pois segue sendo revelada, pelo Espírito
Santo, para cada Época, Dia ou Século.
Sempre
haverá uma nova Revelação para cada Nação, País e Geração.
I - Historiando
No
final do primeiro século, os judeus se reuniram no Concílio em Jâmnia (também
conhecido como Jabné ou Yabneh) para
discutir o Cânon das Escrituras. Deste Concílio, os rabinos elaboraram uma
lista oficial dos livros sagrados, que é idêntico ao cânon judaico /
protestante.
A
citação do Concílio de Jamnia ainda que possa ter contestações por parte dos
que querem descaracterizar o caráter autorizativo judaico para o AT (“Fica
claro, então, que a alegação católico romana não se sustenta quando devidamente
colocada frente a uma análise criteriosa do que aconteceu em Jâmnia.” Rev. Alan Rennê Alexandrino
Lima),
possui outras tantas declarações, cmo, as que citamos abaixo, que infundem a
certeza que os Judeus, que têmm a autoridade divina, sobre o Canon do AT não
aceitavam um Canon com os Apócrifos incluosos:
Archibald
Alexander, eminente primeiro professor de teologia do Princeton Seminary, em
sua obra The Canon of the Old and New Testaments Ascertained, or the Bible Complete
Without the Apocrypha and Unwritten Traditions (O Cânon do Antigo e Novo
Testamentos Determinado, ou A Bíblia Completa sem os Apócrifos e Tradições Não Escritas), afirmou que, “estes
livros, embora, provavelmente, escritos por judeus, nunca foram recebidos no
cânon pelas pessoas”. Também nunca foram reconhecidos pelo Talmude como
canônicos. Alexander também destaca que os rabinos judeus sempre repudiaram os
livros apócrifos. Seguem alguns listados da sua obra:
•
O rabino Azariah, que viveu no primeiro século, falando sobre os apócrifos, disse:
“eles são recebidos pelos cristãos, não por nós”. NOTA: Quando se cita cristãos, estão falando da Igreja que dominava
o Cristianismo, até antes da Reforma, em 1517, hoje a ICAR – Igreja Católica
Apostólica Romana.
•
O rabino Gedaliah, depois de apresentar um catálogo dos livros do Antigo Testamento,
com um relato dos seus autores, acrescenta estas palavras: “Vale
a pena destacar que, as nações do mundo escreveram muitos outros livros, que estão
incluídos em seus sistemas de livros sagrados, mas não em nossas mãos”.
•
O Talmude, que explicitamente elenca o livro de Eclesiástico entre os apócrifos,
diz o seguinte a respeito dele: “O livro
do filho de Sirach, não deve ser lido”.
Concluímos:
Os
mais antigos manuscritos gregos da Bíblia datam do século IV.
Seguem
a tradição da LXX, que contém os apócrifos. Como foi observado acima, era uma tradução
grega, e não o cânon hebraico.
Jesus
e os escritores do Novo Testamento quase sempre fazem citações da LXX, mas
jamais mencionaram um livro sequer dentre os apócrifos. No máximo, a presença
dos apócrifos nas Bíblias cristãs do século IV mostra que tais livros eram
aceitos até certo ponto por alguns cristãos, naquela época. Isso não significa
que os judeus ou os cristãos como um todo aceitaram esses livros como canônicos,
isso sem mencionarmos a igreja universal, que nunca os teve na relação de livros
canônicos.
II - Historiadores e o Cânon
Judaico:
A
narrativa ou depoimento de Flávio Josefo sobre o Cânon Judaico mostra que o
Primeiro Tomo, ou Conjunto das Escrituras continha um volume composto de 22
Livros. Entretanto, o texto literário é idêntico ao Cânon eu utilizamos,
conformado em 39 (trinta e nove) Livros canônicos, aceitos pela Igreja
Evangélica no Mundo, incluindo as Assembleias de Deus.
Flavio
Josefo, que afirmou que os judeus possuíam apenas 22 livros (número equivalente aos 39 livros do cânon protestante,
visto que os doze profetas menores, Esdras
e Neemias, 1 e 2Crônicas, 1 e 2Samuel e 1 e 2Reis são vistos, cada um, como
um único livro). Os livros apócrifos surgiram exatamente após a profecia de
Malaquias, ou seja, no chamado período Intertestamentário (400 Anos de Silêncio).
Existem
versões da Bíblia que contêm sete livros que não fazem parte da coleção
hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do
Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I
d.C. A Igreja Católica inclui, tais livros em sua Bíblia. Eles são
chamados apócrifos ou Deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de
algumas outras igrejas não Evangélicas, como as Ortodoxas e outras.
“Não pode haver, de resto,
nada de mais certo do que os escritores autorizados entre nós, pios que eles
não poderiam estar sujeitos a controvérsia alguma, porque só se aprova o que os
profetas escreveram há vários séculos, segundo a verdade pura, por inspiração e por
movimento do Espírito de Deus. Não temos, pois, receio de ver entre nós um
grande número de livros que se contradizem. Temos somente vinte e dois que
compreendem tudo o que se passou, e que se referem a nós, desde o começo do
mundo até agora, e aos quais somos obrigados a prestar fé. Cinco
são de Moisés, que refere tudo o que aconteceu até sua morte, durante
perto de três mil anos e a sequência dos descendentes de Adão. Os profetas que sucederam a esse admirável legislador escreveram, em treze outros livros,
tudo o que se passou depois de sua morte até o reinado de Artaxerxes, filho de Xerxes,
rei dos persas, e os quatro outros livros contêm
hinos e cânticos feitos em louvor de Deus e preceitos para os costumes. Escreveu-se também tudo o que se
passou desde Artaxerxes até os nossos dias, mas como não se teve, como antes,
uma sequência de profetas não se lhes dá o mesmo crédito, que aos outros livros,
de que acabo de falar e pelos quais temos tal respeito, que ninguém
jamais foi tão atrevido para tentar tirar ou acrescentar, ou mesmo
modificar-lhes a mínima coisa.”
Este é o Testemunho do
Historiador Judeu Flávio Josefo
(37
(38)-100 d.C.); o mesmo que por meses exerceu as funções de Governador da
Galiléia; citado na literatura judaica a partir do Século 10. Seus escritos interessaram aos cristãos, que, desde
cedo, começaram a citá-lo e a utilizá-lo. Orígenes, Jerônimo e muitos outros
viram em Josefo alguém contemporâneo e que era considerado sério, e que havia
sido quase contemporâneo de Jesus e dos Apóstolos na Judéia, e nos textos fala
de Herodes e Pôncio Pilatos e do próprio Jesus.
"Havia neste tempo Jesus, um homem sábio, se
é lícito chama-lo de homem, porque ele foi o autor de coisas admiráveis, um
professor tal que fazia os homens receberem a verdade com prazer. Ele fez
seguidores tanto entre os judeus como entre os gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos,
seguindo a sugestão dos principais entre nós, condenou-o à cruz, os
que o amaram no princípio não o esqueceram; porque ele apareceu a eles vivo
novamente no terceiro dia; como os divinos profetas tinham previsto estas e
milhares de outras coisas maravilhosas a respeito dele. E a tribo dos cristãos,
assim chamados por causa dele, não está extinta até hoje." Antiguidades Judaicas, livro 18,
parágrafos 63 e 64, escrito em 93 em grego
Yossef ben Matitiahu nasceu em Jerusalém, em 38 ou 39
da Era Comum (EC), em uma renomada família de Cohanim, ou Kohanim (sacerdotes)
da qual se vangloria em sua Autobiografia, da qual procedem todas as
informações a seu respeito. Sua mãe descende da dinastia Hasmonéia. Assim
escreve: “Tenho reis entre meus
antepassados. O ramo dos hasmoneus, do qual minha mãe é proveniente”.
Etimologia - Cohen ou
Kohen (em
hebraico כהן, sacerdote, pl. כהנים - kohanim) é o nome dado aos
sacerdotes na Torá, cujo líder era o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote de Israel),
sendo que todos deveriam ser descendentes de Aarão.
Criado
na melhor tradição da Judéia, recebe uma minuciosa instrução da Torá e uma boa
educação geral. Tornou-se cidadão romano e cliente da dinastia dominante, os
flavianos.
Embora
Josefo só se refira a si próprio por este nome, adotou o prenome Titus e o nome Flavius de seus patrões e protetores. Esta prática era costumeira
para todos os “novos” cidadãos romanos. Assim resultou o cognome pelo qual
ficou conhecido na história e na literatura: Tito Flávio Josefo. Passou, também, a receber uma generosa pensão,
além de terras na Judéia, confiscadas dos revoltosos, mas viveu em Roma o resto
da vida. As honrarias prosseguiram sob o reinado de Tito e Domiciano.
Nos
cerca de 30 anos em que viveu em Roma sob o patrocínio de Vespasiano, Tito e
Domiciano, Josefo escreveu a maior parte de seus trabalhos, dos quais restam
quatro: Bellum Iudaicum (A Guerra Judaica) em sete volumes; Antiquitates Iudaicae (Antiguidades Judaicas) em 20 tomos; em Contra Apionem (Contra Apio) defende os
judeus das acusações deste alexandrino; e, em Vita (Autobiografia), defende-se das acusações de que teria sido
responsável pela guerra.
Sua
segunda obra, Antiguidades Judaicas, narra a história dos judeus desde seus
primórdios até a deflagração da guerra na Judéia. Escrita em grego, fica pronta
em 93 EC.
III - CREDO
O
termo “credo” vem do latim credo e significa “creio, deposito confiança”.
Trata-se de uma confissão de gratidão à glória de Deus.
Símbolo,
do grego symbolon, significa literalmente “arremessar junto, comparar”,
sendo, porém, usado em referência a qualquer declaração formal, seja esta
credo, confissão de fé ou catecismo.
Credo, confissão de fé, regra
de fé ou declaração de fé:
- são
interpretações autorizadas das Escrituras Sagradas aceitas e reconhecidas por
uma igreja ou denominação. Todas as igrejas ou denominações no mundo possuem
algum tipo de conjunto de crenças, seja ele escrito ou não, não importando o nome
dado aos ensinos que norteiam a vida da instituição cristã. A Bíblia é a
Palavra de Deus e a única autoridade inerrante para a nossa vida. Não é um credo,
mas, sim, sua fonte primária. Na explicação de Philip Schaff, “A Bíblia é a
Palavra de Deus ao homem; o Credo é a resposta do homem a Deus. A Bíblia revela
a verdade em forma popular de vida e fato; o Credo declara a verdade em forma
lógica de doutrina. A Bíblia é para ser crida e obedecida; o Credo é para ser
professado e ensinado”. Em outras palavras, a Bíblia precisa ser interpretada e
compreendida para uma adoração consciente a Deus.”
A
Declaração de Fé das Assembleias de Deus - CGADB é um documento eclesiástico contendo
24
capítulos que são as interpretações autorizadas das Escrituras e os ensinos
oficiais das Assembleias de Deus no Brasil.
E
organiza, de forma escrita e sistemática, as crenças e práticas das Assembleias
de Deus no Brasil que já são ensinadas nas igrejas desde a chegada ao país dos
missionários fundadores, Daniel Berg (1884–1963) e Gunnar Vingren (1879–1933). Declaração de Fé – AD - CGADB
CAPÍTULO I. SOBRE AS
SAGRADAS ESCRITURAS
Nossa
declaração de fé é esta: cremos, professamos e ensinamos que a Bíblia Sagrada é
a Palavra de Deus, única revelação escrita de Deus dada pelo Espírito Santo,
escrita para a humanidade e que o Senhor Jesus Cristo chamou as Escrituras
Sagradas de a “Palavra de Deus”; que os livros da Bíblia foram produzidos sob
inspiração divina: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil” (2 Tm 3.16 – ARA).
O
1º (Primeiro) Capítulo e o 1º (Primeiro Item do CREMOS) deverá ser lido por todos os alunos que vão estudar e
pelos professores, que estarão em nossas salas de aulas neste Domingo – 02 de
Julho de 2017 -.
1.
Na inspiração divina
verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para
a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17)
“Tu, porém, permanece
naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te
sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada,
e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a
boa obra.” 2 Timóteo 3:14-17
IV – ENTENDENDO O VALOR - Estrutura da Bíblia
A Bíblia Sagrada é formada
por dois volumes:
O Antigo Testamento e o
Novo Testamento.
Conhecendo a Estrutura da
Bíblia:
Para
ler a Bíblia é necessário conhecermos sua estrutura como Palavra de Deus e a
composição de seus dois volumes, que interagem através das profecias, do
primeiro volume, o Antigo Testamento e seu cumprimento, no segundo volume o
Novo Testamento.
O
Antigo Testamento foi dado ao povo hebreu como diz Paulo em ROMANOS 3.1 Que vantagem, pois, tem o
judeu?...Muita, em todo sentido; primeiramente, porque lhe foram confiados os
oráculos de Deus....
A
terminologia Antigo Testamento expressa mais a Antiga Aliança Mosaica ou Pacto
de Deus com seu Povo, através de Moisés, mas o uso acabou colocando esta
terminologia como fator comum do volume que contém, além do:
Lei (Pentateuco) – aqui
sim o Pacto ou Aliança
Profetas
Escritos
Você
também encontrará o próprio Jesus citando “Salmos”
em lugar dos Escritos, bem como, outros personagens citando apenas as
Escrituras, para descrever toda a Tanach, tais como, Pedro, Paulo e demais
apóstolos e personagens do primeiro século da Igreja.
Tanach – volume ou conjunto das
escrituras judaicas, que vão de Gênesis a Malaquias, assim dito, até por Flávio
Josefo, o maior historiador hebreu.
Lc.24. 44: Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei,
estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava
escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
Pode-se
afirmar ainda que o Antigo Testamento foi o livro texto por alguns séculos
depois de Cristo, até que o Novo Testamento viesse a circular como um cânon.
As
Escrituras, substantivo para a Revelação de Deus, autorizada a ser escrita
pelos profetas, ou escritores divinamente inspirados se dividem em dois grandes
tomos: O ANTIGO TESTAMENTO e O NOVO
TESTAMENTO.
O
Antigo Testamento (AT) é citado por Jesus, pelos discípulos e Apóstolos, em
várias passagens bíblicas.
O
Novo Testamento (NT) o mais recente Tomo Inspirado se consolidou em um período
menor. Enquanto, o AT demorou por volta de 1500 anos para ser formado.
Diferentemente o NT foi escrito sob revelação divina e aceito como tal, em
pouco mais de 50 a 60 anos.
A
s evidencias internas mostram, que os Apóstolos se deram conta do poder de
Escritura, no mesmo peso e valor e inspiração do AT, após lerem escritos
paulinos e de outros homens inspirados, como na escrita dos Evangelhos, no que
foram corroborados, pelos Pais da Igreja, ou seja, os discípulos e secretários,
ou amanuenses dos Apóstolos, os Ministros da Igreja Primitiva.
Vejamos
uma declaração do Apóstolo Paulo sob os Escritos Paulinos:
“E tende por salvação a longanimidade de
nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria
que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas,
entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes
torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” 2 Pedro 3:15,16
-
“.. os
indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras...”
Este
trecho demonstra cabalmente a “ousia” contida nas Escrituras
Neotestamentárias, frente as Escrituras Veterotestamentárias.
Esta
constatação é importante para que saibamos como as Escrituras chegaram, até nós
e como foram profeticamente e divinamente guardadas por séculos e com o mesmo
poder regenerador.
Sim!
Os judeus também usam este argumento bíblico: “se uma Escritura tem Poder de
mudar uma pessoa ela é santa e Inspirada”.
Desta
forma, quando lemos as páginas das Sagradas Escrituras, no Antigo Testamento
somos levados a vários cenários de promessas de prosperidade e promessas
divinas. É preciso destacar, à luz da teologia ortodoxa, que a Palavra de Deus
tem validade eterna, isto é, jamais perde seu valor.
Há
os que como ‘Marciões’ dos tempos modernos, desprezam o Deus das Promessas Veterotestamentárias,
como um passado distante e improvável para nossos dias.
“Irmãos, não vos escrevo
mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este
mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes. Outra vez vos
escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando
as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.” 1
João 2:7,8
Assim
é que muitos se sentem, sem certeza sobre a validade destes textos, os quais
lemos e seguimos com total certeza de sua Veracidade divina.
“Purificando
as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal,
não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro; Sendo de
novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de
Deus, viva, e que permanece para sempre.”
1 Pedro 1:22,23
Outrossim,
além da questão da validade eterna há questão da progressividade da Palavra, em
resumo a Revelação Progressiva é uma das qualidades da mesma.
Conforme
a época e momento que o povo considerado de Deus, vai recebendo a revelação dos
textos canônicos.
E
também conforme o Mundo vai mudando em suas épocas, desde as épocas mais
primitivas, até a atual era da progressividade, se vai revelando muitas coisas,
dentro da palavra.
Dentro
deste raciocínio teológico, e outras bases é que focamos este subsídio.
Gosto
da terminologia:
Se
a palavra transforma, modifica a vida do homem, de acordo com os ditames de
Deus, então ela é poderosa para agir e é Palavra de Deus.
CONTINUA
Bibliologia
Morasha
apud Browne, Lewis (organizador), A Sabedoria de Israel, v. I. Rio de Janeiro,
Ed. Biblos, 1963
Guinsburg,
Jacob (organizador ), Do Estudo e da Oração, São Paulo, Ed. Perspectiva, 1968
Hadas-Lebel,
Mireille, Flávio Josefo: o Judeu de Roma. RJ, Imago Ed., 1991
Flávio Josefo, entre Roma
e Jerusalém - Jane
Bichmacher de Glasman é Doutora em Língua Hebraica, Literatura e Cultura
Judaica, Professora Adjunta, fundou e dirigiu o Programa de Estudos Judaicos -
UERJ; organizou e coordenou o Setor de Hebraico - UFRJ e UERJ; e Escritora.
Verdade
Que Liberta - terça-feira, 17 de abril de 2012
A
IGREJA PRIMITIVA INCLUÍA OS LIVROS APÓCRIFOS EM SEU CÂNON? Rev. Alan Rennê
Alexandrino Lima
Strong
Apontamentos
do autor – site http://estudandopalavra.blogspot.com.br
COMISSÃO ESPECIAL DECLARAÇÃO DE FÉ DAS AD's CGADB
1.
Esequias Soares da Silva – Presidente
2.
Paulo Roberto Freire da Costa – Vice-Presidente
3.
Jesiel Padilha de Siqueira – Secretário
4.
Alexandre Coelho – Sub-Secretário
5.
Douglas Roberto Baptista – Relator
6.
Claudionor Corrêa de Andrade – Sub-Relator
7.
Ailton José Alves Júnior
8.
Alberto Alves da Fonseca
9.
Antonio Xavier dos Santos Vale
10.
Elienai Cabral
11.
Eliezer Morais
12.
Elinaldo Renovato de Lima
13.
Emanuel Barbosa Martins
14.
Emmanuel Silva
15.
João Maria da Silva Hermel
16.
José Goncalves da Costa Gomes
17.
Nemias Pereira da Rocha
18.
Océlio Nauar de Araújo
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