Lição 2 CPAD O propósito dos Dons Espirituais (Ua aplicação de subsídio de anos anteriores)
Lição 1 CPAD 2021 – 2º
TRIMESTRE: E Deu Dons Aos Homens
Estudo Pastor Prof.
Universitário Osvarela
Data: 11 de Abril de
2021
Texto Áureo
“Assim, também vós,
como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da
igreja” (1Co 14.12).
Verdade Prática
Os dons são recursos
concedidos por Deus para fortalecer e edificar a Igreja espiritualmente.
Leitura Bíblica
1 Coríntios 12.8-11;
13.1,2.
1 Coríntios 12
8 — Porque a um,
pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a
palavra da ciência;
9 — e a outro, pelo
mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 — e a outro, a
operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os
espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das
línguas.
11 — Mas um só e o
mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um
como quer.
1 Coríntios 13
1 — Ainda que eu
falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o
metal que soa ou como o sino que tine.
2 — E ainda que
tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e
ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não
tivesse amor, nada seria.
Objetivo Geral
Mostrar que os dons
não são para elitizar o crente, mas edificá-lo.
Objetivos
Específicos
Abaixo os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
I. Conscientizar que
os dons espirituais não são para elitizar o crente;
II. Explicar que os
dons devem ser utilizados para edificar a si mesmo e aos outros;
III. Expor que o
propósito dos dons é a edificação do Corpo de Cristo.
OS DONS ESPIRITUAIS
LIÇÃO 10 – CPAD
Autor: Pastor e
Prof. Univ. Osvarela
Texto Áureo:
Mas a manifestação
do Espírito é dada a cada um para o que for útil. I Co. 12.7
Leitura Bíblica em Classe.
I Co. 12.1-11. 1
ACERCA dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
2 Vós bem sabeis que
éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
3 Portanto, vos
quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é
anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
4 Ora, há
diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5 E há diversidade
de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6 E há diversidade
de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
7 Mas a manifestação
do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
8 Porque a um pelo
Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a
palavra da ciência;
9 E a outro, pelo
mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 E a outro a
operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os
espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das
línguas.
11 Mas um só e o
mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um
como quer.
Palavra de ânimo: Não há cristão que
não tenha algum dom de ministério (1Co 12.7; Ef 4.7). É de cada crente a
responsabilidade de descobrir, desenvolver e usar plenamente quaisquer que
sejam as capacidades para o serviço, que Deus lhe deu. Bíblia de Genebra.
Pg.1406.
Definição da
manifestação do Espírito Santo:
“Manifestações”.
Exatamente o que é
manifesto? O que é feito visível. Evidência. Manifestar: Exprimir-se; revelar.
Um dom espiritual é uma “manifestação do Espírito” (1 Coríntios 12:7).
Isto é como o
Espírito Santo é visto — no exercício dos Dons espirituais. Uma das maiores
demonstrações do Espírito Santo é uma igreja na qual os membros estão
exercitando os dons uns para com os outros, com sabedoria e doutrina como a
ensinada por Paulo nesta Epístola.
Introdução:
Eis um assunto-tema
que, você como cristão já ouviu aparentemente vários comentários diferenciados.
Segundo o credo assembleiano, nós os membros das Assembléias de Deus no Brasil
dogmaticamente segundo a Palavra de Deus cremos nos DONS ESPIRITUAIS.
Leia abaixo e
conheça o nosso credo (resumido, e atualmente encerrado na Declarção de Fé
aprovada na Convenção Geral – CGADB).
Este é o Credo das
Igrejas Assembléias de Deus no Brasil.
Cremos... 1. Em um
só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito
Santo (Dt. 6.4; Mt 28.19; Mc. 12.29).
2. Na inspiração verbal
da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o
caráter cristão (2 Tm. 3.14-17).
3. Na concepção
virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição
corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e
At. 1.9).
4. Na pecaminosidade
do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a
fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus
(Rm 3.23 e At. 3.19).
5. Na necessidade absoluta
do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e
da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo. 3.3-8).
6. No perdão dos
pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos
gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso
favor (At. 10.43; Rm. 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
7. No batismo
bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo
(Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl. 2.12).
8. Na necessidade e
na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e
redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e
santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas
do poder de Cristo (Hb. 9.14 e 1Pd 1.15).
9. No batismo
bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de
Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua
vontade (At. 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
10. Na atualidade
dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua
edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co. 12.1-12).
11. Na Segunda Vinda
premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo,
para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda
- visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo
durante mil anos (1Ts. 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd. 14).
12. Que todos os
cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos
seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
13. No juízo
vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
14. E na vida eterna
de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt
25.46).
I – A Relevância do
Tema:
Este assunto
maravilhoso, para nós os crentes, pois, é uma disciplina fadada a múltiplas interpretações,
alguma sem fundamento ou sensacionalistas. É necessário entender o que seja
Dom.
Etimologicamente.
Dom vem do latim
donu, presente, dádiva.
Ef. 2:8 - Porque pela graça
sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Deus não
escolhe quem busca poder, status e fama. Pelo contrário: "Deus escolheu
as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas
fracas do mundo para envergonhar as fortes" (1 Co 1.27).
Esse é um princípio
divino, que se estende por todo o Plano de Salvação. Em Rm. 12.4-8; 1Co
12—14, Paulo chama as habilidades divinamente concedidas para servir de
carismata (manifestações específicas de charis, "graça", 1Co 12.4), e
de pneumatika (demonstrações específicas do ministério do Espírito Santo, que é
o pneuma de Deus, 1Co 12.1).
a- Graça ou Dom é um princípio
divino, que se estende por todo o Plano de Salvação. Segundo os romanos, um dom
era uma capacidade especial dada de presente pelos “deuses”. Deus não escolhe
quem busca poder, status e fama. Pelo contrário: "Deus escolheu as coisas
loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo
para envergonhar as fortes" (1 Co 1.27).
-No grego e no
hebraico.
-Merimós: significa
dom, mas é derivativa da idéia de dividir; Hb. 2.4;4.12; Mas, além destas
palavras temos as palavras mais comuns encontradas e utilizadas pelos
estudiosos da Bíblia Sagrada:
-Mattan – hb. Algo
oferecido gratuitamente; como dom - Nm.18.11
- Nisseth – coisa
elevada. Com conotação de dom - II Sm. 19.42.
- Maseth – dom –
sentido de dom Et. 2.18;Jr. 40.5.
- dõron (grego) -
dar presentes como expressão de honra (Mt. 2.11) dõrea - presente grátis. - dõron
(grego) - dar presentes como expressão de honra (Mt. 2.11) dõrea - presente
grátis.
- Doma – gr.
Presente, indica um presente sagrado em alguns casos. Mt. 7.11 e Lc. 11.13; Fp.
4.8,17;
- Dósis – gr. Os
múltiplos dons de Deus, dado a todos; Tg. 1.17; Fp. 4.15.
- Dorea – gr. Dons
ou presentes, podendo, no entanto ter conotação sagrada ou profana; At. 8.20;
10.45; Rm. 5.15,17; II Co. 9.15; Ef. 3.7; 4.7; Hb. 6.4;
- Dorema – palavra
que tem uso geral para dom. Rm. 5.16: Tg. 1.17:
b- charisma - dom envolvendo
graça por parte de Deus como Doador, ...
c- charisma - dom envolvendo
graça por parte de Deus como Doador, ...Cháris e Charisma
A primeira significa
Graça, tendo maior conotação de dom gratuito.
Utilizada por duas
vezes, para significar a ação de comunicar com as necessidades dos santos, ou
seja, da Igreja. II Co.8.4
A segunda é usada
para indicar os dons do Espírito, as suas graças, que nos são concedidas
gratuitamente, para a Obra do Ministério; I Co.12.4,9;28-31.: Esta segunda
palavra tem seu uso ligado ao enfoque do dom da graça de Deus, que nos traz
Salvação:
Rm. 5.15-16: Como
dom espiritual:
Rm. 1.11: Porque
desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais
confortados;
Dom segundo o
dicionário é dádiva; presente;
Poder [substantivo –
braço; força].
Interessante: Ora!
O próprio léxico
brasileiro adota como sinônimo de Dom a palavra Poder, escrita com P maiúsculo,
demonstrando autoridade. Nós recebemos e temos este Poder, recebido de quem tem
Todo o Poder nos céus e na Terra, Jesus Cristo. Mt. 28.18: 18 E, aproximando-se
Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.
Versão Bíblia
digital – cortesia Tio Sam.
Atos 1. 8. Mas recebereis
poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em
Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.
Lc.10. 19. Eis que vos dei
autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo;
e nada vos fará dano algum.
Ou ainda: poder,
como ter autorização para. Ter força, domínio, energia – “power” em inglês;
Autoridade constituída;
Leia esta expressão
bíblica: “Os dons espirituais são poderes ou graças que o Espírito Santo
confere aos servos de Deus para a edificação da igreja”. (Hb 2.4 e 1Pe
4.10). Lc.10.19. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e
toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.
Poder detém força do
inimigo.
Poder destrói
barreiras.
Finalidades dos
Dons:
Biblicamente os dons
espirituais têm uma finalidade precípua: Edificação do corpo de Cristo.
Ef. 4:12 - Querendo o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo
de Cristo; Para Glória de Deus. [leia abaixo] II – Entendendo e
qualificando: Dons naturais ou e Dons espirituais
A - Dons temporais: Todos temos os dons
temporais que são dados a todos os homens, sendo inimaginável alguém viver sem
o principal: O Dom da Vida.
a-
Para nosso sustento:
Is. 42. 5. Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os desenrolou, e
estendeu a terra e o que dela procede; que dá a respiração ao povo que nela
está, e o espírito aos que andam nela. Os alimentos dados a todos os viventes
sob o sol.
b-
I Tm. 6. 17.
...manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua
esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede
abundantemente todas as coisas para delas gozarmos; A chuva As estações do tempo.
c-
Mt. 6. 25, 31,32.
Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis
de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que
haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo...Portanto,
não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber?
ou: Com que nos havemos de vestir? (Pois a todas estas coisas os gentios
procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso.
d-
Zc. 10.1. Pedi ao
Senhor chuva no tempo da chuva serôdia, sim, ao Senhor, que faz os relâmpagos;
e ele lhes dará chuvas copiosas, e a cada um erva no campo...
II –A - Dom – Talento – Vocação: No Antigo Testamento: Deus capacitou a
certos homens com dons para a obra do santuário e outras obras, como canto e
música. Tratava-se de um Dom especialmente para certas habilidades, mas em prol
da Obra de Deus.
e-
Ex.36.1,2. ASSIM
trabalharam Bezalel e Aoliabe, e todo o homem sábio de coração, a quem o Senhor
dera sabedoria e inteligência, para saber como haviam de fazer toda a obra para
o serviço do santuário...tinha ordenado...Moisés chamou a Bezalel e a
Aoliabe...em cujo coração o Senhor tinha dado sabedoria;
f-
Ex.35.30-35. Depois
disse Moisés...: Eis que o Senhor tem chamado...a Bezalel...E o Espírito de Deus
o encheu de sabedoria, entendimento, ciência e em todo o lavor, E para criar
invenções, para trabalhar em ouro, e em prata, e em cobre, e em lapidar de
pedras para engastar, e em entalhar madeira, e para trabalhar em toda a obra
esmerada...lhe dispôs o coração para ensinar a outros [este trecho é uma lição
para nós]; a ele e a Aoliabe...Encheu-os de sabedoria do coração, para fazer
toda a obra de mestre, até a mais engenhosa, e a do gravador, em azul, e em
púrpura, em carmesim, e em linho fino, e do tecelão; fazendo toda a obra, e
criando invenções.
Assim ainda hoje o Espírito do Senhor tem escolhido homens e mulheres
para toda a Obra na Sua Casa. Ex.38.22,23. Fez, pois, Bezalel...tudo quanto o
Senhor tinha ordenado a Moisés...E com ele Aoliabe...um mestre de obra, e
engenhoso artífice Este exemplo de Bezalel é o ponto de introdução sobre o que
passamos a discorrer.
A capacitação anunciada de Jesus O Homem.
Isaías 11. 1. Então brotará um rebento do toco de Jessé, e das suas
raízes um renovo frutificará.2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o
espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza,
o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. Mesmo os eventos de serviços –
diakonia – que inicialmente eram apenas de serviço, mas com a condicionante de
serem os que ocupariam esta função na Igreja, era necessário serem cheios do
Espírito Santo.
A - A capacitação – diakonia – no Novo Testamento:
Atos 6.2.3. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é
razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei,
pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito
Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço.
Ora, seria um menosprezo aos Apóstolos servir à mesa? Sem dúvida que
não.
Mas, para o crescimento, edificação da Igreja, por discernimento eles
entenderam que seria útil homens cheios do Espírito Santo, para realizar este
serviço.
Poderiam escolher qualquer um?
Não, pois a necessidade, veja que entendimento espiritual?
A necessidade era da Igreja, como noiva de Cristo e estes precisariam de
ter dons do espírito para saber utilizar com misericórdia, compaixão a sua
atividade, que era fundamental para a Igreja crescer e para deixar os Apóstolos
livres para pregar a Palavra do Nazareno.
Bem... o dom natural é inato. Obra do acaso genético ou do presente de Deus,
quem sabe a verdade?
A questão é que algumas pessoas nascem com algo especial, que lhes
permite realizar bem alguma coisa, com extrema facilidade.
O Dom é espiritual, porque é um presente de Deus.
Gálatas 1:15-16, por exemplo, declara, efetivamente, que Paulo foi
dotado para pregar desde antes o seu nascimento. Mas este dom, obviamente, não
foi exercitado até muitos anos depois. Certamente, ele, sem dúvida, pregava e
ensinava antes de crer, mas tal pregação ou ensino recebeu inteiramente uma
nova dimensão quando ele foi salvo.
Ele tinha o dom (talento) desde o começo; ele se tornou “espiritual”
quando ele se tornou espiritual. (Um homem “espiritual” é um cristão. Esta é a
terminologia de Paulo em 1 Coríntios 2:14-15). Dons Espirituais - por Fred G.
Zaspel
a-
O talento é usado
com esforço e pela visão de Deus da capacidade individual de cada um, porque
depende da força, do suor, do músculo, da determinação para ser desenvolvido e
aprimorado, pois também em sua essência, rudimentarmente, é dação de Deus.
b-
b- A vocação vinda
do vocábulo “vocare”, de chamado é um chamado para determinada ação. Ato de
chamar ou invocar; Predestinação, desígnio, escolha, chamamento; Tendência,
inclinação; Talento, aptidão, pendor. A palavra vocação (etimologicamente)
deriva do verbo latino VOCARE [Do latim vocatione ]que significa “chamar”. É a
tradução do termo “vocatione” que quer dizer chamado, apelo, ... toda vocação
compreende um chamado. Assim, toda vocação comporta aquele que chama (Deus) e
aquele que é chamado (o homem).
1. Ato de chamar ou invocar.
2. Desígnio, escolha, chamamento.
3. Tendência, inclinação.
4. Talento, aptidão, pendor. Sendo assim temos cada qual um chamado recebido
segundo o propósito de Deus para cada um em sua Obra, sob as condições
especiais até mesmo da particularidade pessoal respeitada por Deus.
A - Vocação: A vocação é um convite, uma proposta à liberdade e responsabilidade do
homem, à qual ele pode aderir ou não, mas não lhe compete fabricá-la ou
modificá-la. É um chamado que vem de encontro ao homem, a ele cabe apenas
atender ou não. Marías esclarece que “a vocação também não é escolhida, porém
não seria correto dizer que me encontro com ela; antes ela me encontra, me
chama, e correlativamente a descubro; não me é imposta, e sim apresentada, e
embora não esteja em minhas mãos ter ou não ter essa vocação, permaneço frente
a ela com uma essencial liberdade: posso segui-la ou não, ser fiel ou infiel a
ela.” (Marías 1983, p.24). MARÍAS, Julián. Ortega: las trayectorias. Madrid,
Alianza Editorial, 1983.
- É um chamado como Paulo diz a Timóteo: 2Te 1:11 - Por isso também rogamos sempre por
vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo o
desejo da sua bondade, e a obra da fé com poder;
Rom 11:29 - Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento A
vocação representa um chamado, algo que vem do céu; da vida espiritual através
de Jesus Cristo.
Fp 3:14 - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus
em Cristo Jesus.
I Co. 7.20. Cada um fique na vocação em que foi chamado.
B - Talento: Já talento é similar na origem, mas diferente na essência. Ao
contrário do dom, o talento pode ser desenvolvido com treino, disciplina e
obstinação. - Talento pressupõe o gastar-se no trabalho de Deus, no
negociar com a melhor semente que se tem no Universo a Palavra de Deus.
Talento pressupõe ação e uso da energia ativada pela Salvação em ação no
Reino de Deus, é o suor místico do corpo, alma e espírito.
II Co.12.15. Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar
pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.
Mt.25.14-29. Porque isto é também como um homem que, partindo para fora
da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco
talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e
ausentou-se logo para longe...Devias então ter dado o meu dinheiro aos
banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe, pois o
talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será
dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á
tirado.
C - O DOM
Ef. 4.28. Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons
aos homens.
O DOM, diferentemente ao talento que também é dado a cada um, o qual é
relacionado ao granjear, realizar os negócios de Deus, que lhe são dados em
suas mãos, com a finalidade de multiplicação, o Dom é uma dádiva de Deus com a
finalidade de edificação espiritual da Igreja, ou seja, revela-se pela ação do
crescimento, mas no sentido espiritual do Corpo de Cristo, que acabará
produzindo resultado de crescimento da qualidade da vida cristã e até mesmo na
quantidade.
Atos 2. 38 - E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom
do Espírito Santo. 47 Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E
todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
II – 1 - Quem e quando se recebe os Dons: Usualmente e popularmente:
Dom é uma dádiva que alguns recebem de Deus. É algo especial que alguns
especiais recebem de Deus. Algo espiritual que alguns por sua muita santidade recebem
de Deus. Algo espiritual que alguns poucos escolhidos por Deus É o “charisma”
na vida dos santos. Usa-se você tem um dom, quando alguém manifesta uma ação do
Espírito Santo sobre natural, como visão revelação, etc. Podemos afirmar sem
errar que, todos quantos aceitam a Jesus Cristo como Salvador recebem um Dom,
pois a própria Salvação na sua origem e essência espiritual divina é: “Porque
pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Ef. 2:8”. Este é um dom bastante para a salvação da alma do homem ou
mulher que, aceita Jesus como Salvador. Mas, este dom é apenas o dom
capacitador inicial para a obra de Deus, embora seja o dom iniciador do
cristão[ã] na sua nova vida, agora, sob a égide de Deus como Filho. Pela própria
presença do Espírito Santo.
At. 2. 38. Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis
o dom do Espírito Santo. Lc. 9.1. Reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade
sobre todos os demônios, e para curarem doenças;
João 20.22. E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o
Espírito Santo. Utilizei-me deste último versículo para contrapor,
voluntariamente, pois o mesmo, é muito utilizado quando se discute sobre como
ou quando, se recebe o batismo com o Espírito Santo.
III - Os Dons Espirituais doados por Deus para a execução da sua Obra.
O dom espiritual não é um fim em si mesmo, é especialmente dado para a
edificação da Igreja em toda a sua complexidade como Corpo, muito embora
simples como foi Jesus. Desta forma, temos segundo a Bíblia algumas relações de
Dons. Você vai encontrar variações em listas de dons, todos, a partir das
listas paulinas em sua maioria.
A - As listas podem se encontradas nas paulinas: Epístola aos Romanos
12. I Epístola aos Corintíos 12 Epístola aos Efésios 4 Romanos 12 menciona os
seguintes dons espirituais:
a) Profecia (pregação, declaração inspirada)
b) Serviço (ministério)
c) Ensino (comunicação de princípios bíblicos)
d) Exortação (estímulo à fé, encorajamento)
e) Contribuição (doação, generosidade)
f) Liderança (autoridade, governo, administração)
g) Misericórdia (simpatia, consolo, bondade) I Coríntios 12 adiciona:
h) Sabedoria (conselho sábio, palavra sábia)
i) Conhecimento (falar com propriedade)
j) Fé (crer na intervenção divina)
k) Cura (sarar mágoas e doenças físicas)
l) Milagres (realização de grandes feitos)
m) Discernimento de espíritos (percepção espiritual)
n) Línguas (falar em línguas nunca aprendidas)
o) Interpretação de línguas (tradução compreensiva)
p) Apóstolo
q) Socorro
r) Administração (governo, presidência, liderança)
Efésios 4 adiciona:
s) Evangelista (missionário, pregador da salvação em Cristo)
t) Pastor (ministrar ao povo de Deus)
Há autores que alistam ainda mais dons!
Christian A. Scwarz apresenta uma lista com 30 dons, acrescentando três
aos já alistados:
Criatividade Artística, Habilidade Manual e Música.
O que não vai de encontro as palavras da Bíblia, pois vimos acima casos
similares, que nos dão conta da doação de sabedoria, habilidade para a Obra de
Deus.
Em outro lugar (Rm 12.4-8; 1Co 12—14) Paulo chama as habilidades
divinamente concedidas para servir de carismata (manifestações específicas de
charis, "graça", 1Co 12.4), e de pneumatika (demonstrações
específicas do ministério do Espírito Santo, que é o pneuma de Deus, 1Co 12.1).
A importância do Amor:
Pastor Dr. Antonio Gilberto (in memoriam) destaca na Reflexão e Subsídio
Doutrinário da Lição – Mestre, a questão da validade e o amor como a virtude do
mundo cristão, e nós podemos acrescentar que o Grande Amor de deus é o centro
da garantia de nossas como seres humanos. Se todos os dons forem dados, se
todos nós profetizarmos se todos formos bons obreiros e não tivermos Amor, nada
disto valeria a pena: Um Caminho Mais Excelente (13.1-13)
O Amor é... Paciente, benigno, altruísta, verdadeiro, cheio de
esperança, duradouro (vs 4-7)
Não é invejoso, orgulhoso, egoísta ou rude, nem aceita provocação (vs
4,5) Sem Amor...
As línguas são apenas barulho (v 1)
Profecias, mistérios, ciência e fé nada valem (v 2)
Boas obras são inúteis (v 3)
O Amor é Maior Que... Profecias, que desaparecerão. (v 8)
Línguas, que cessarão (v 8)
Ciência, que passará (v 8) Amor é um dos termos mais dinâmicos que Paulo
emprega Para referir-se à vida santa habilitada pela plenitude do Espírito.
Inclui motivação e ação.
O amor é característica do cristão maduro.
Este quadro está sendo reproduzido, pois o apresentei em outra lição.
IV- A ação dos Dons na vida da Igreja e pessoal: Assim temos os Dons de
expressão verbal ou que verbalizam através do uso das cordas vocais com a
enunciação audível, seja de línguas estranhas, aos que ouvem, ou não, ou
através de palavras inteligíveis ao linguajar dos homens.
A-Na vida ministerial: Todos nós somos chamados, de uma forma ou de
outra a fazer algo, a alguma coisa. Antigamente este termo significava qualquer
espécie de aptidão. Por exemplo: aptidão para medicina, música, artes, etc...
Depois ele foi adquirindo um significado religioso passando a designar o
chamado de Deus. Vocação sempre indica um chamado. E quem chama sempre deseja
alguma resposta da pessoa a quem chama. Deus não age de forma diferente. Só
que, ao chamar, Deus, antes de pedir Ele dá. Deus chamando o homem lhe dá a
vida, a existência, e com a vida, dá-lhe também a liberdade.
B- Na vida pessoal: Como o dom espiritual afeta o portador? O
exercício do dom traz alegria e satisfação, e ele se sente liberto e seguro em
ser ele mesmo (auto-aceitação). A nossa Lição trata quase que exclusivamente dos
Dons que se caracterizam pela sua manifestação.
Um dos melhores exemplos da ação do Dom de Deus vem do próprio Escritor
da Epístola em tela, o Apóstolo Paulo que sofreu a transformação após receber o
Dom da Graça – Salvação – tendo a sua vida por nada e se transformando no
Apóstolo dos gentios.
Atos 9:18 - E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a
vista; e, levantando-se, foi batizado.
a- O próprio episódio da visita de Ananias a Paulo e este fato que
representa o abrir da visão: Escamas caem dos olhos do homem quando recebe a
oferta gratuita de Deus
– Os Dons Espirituais, que o fazem:
Discernir; Entender; Profetizar; Ensinar; Curar;
Atos 19.12. De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos
enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. Falar
em novas línguas. Eis um fato que precisa ser comunicado a cada novo crente e
despertado pela ação da própria Igreja que recebeu o impactante poder do Dom de
falar em Línguas.
b- Pedro transformado após o receber o Dom do Espírito Santo. Ou seja, a
ação do charisma na vida do cristão é fundamental.
B – Na Igreja: Os dons espirituais não são brinquedos; são ferramentas do Espírito
para que a obra de Deus seja feita com eficiência. G. Raymond Carlson Uma
igreja funcionando como um corpo bem dotado é uma bela demonstração do
Espírito.
Atos 2.42.ss. A finalidade dos Dons não é para particular exaltação ou
demonstração, seja pessoal ou seja da Igreja onde há profusão desta
Manifestação. Se há alguma coisa em nos gloriarmos, seja no Senhor!
Primeiro: ela é a Demonstração do Espírito Santo, como Ele quer.
Segundo: e a mais fundamental finalidade: Para Glória de Deus. Aleluia! I Pedro
4:10 e 11 [servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como
bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale como
entregando oráculos de Deus; se alguém ministra, ministre segundo a força que
Deus concede; para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a
quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre. Amém. aconselha os
crentes a usarem seus dons espirituais, para então explicar o motivo para
tanto: “...para que em todas as coisas seja Deus glorificado, por meio de Jesus
Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos”.]
Considerar que os dons espirituais têm o mero objetivo de adornar e
beneficiar a pessoa que os tem seria tão absurdo quanto dizer: "Eu acendo
o fogo não para esquentar a sala, mas para esquentar a lareira". Abraham
Kuyper
V - Conhecendo os Dons do Espírito:
A - As manifestações e inovações sem regra. Podemos dividir os Dons em
algumas divisões [vide acima], talvez você encontre divisões diferenciadas e
todas serão passíveis de acréscimos ou diferenças, sobre o mesmo assunto-tema,
pois dependerá da convicção de fé de cada segmento evangélico ou cristão. Este
é um assunto que permeia a comunidade cristã, de nossos dias, tendo em vista a
posição de certas lideranças, que se tem utilizado de manifestações espirituais
de modo diversos, sem contudo isto se enquadrar na palavra de Paulo sobre a
Diversidade de dons. Parece-me que há exagero em certas manifestações. Sempre
digo que há uma linha tênue, como o fio de uma espada, na qual o cristão deve
andar, sem o que, ele poderá cair em manifestações de crendices, em verdadeiros
transes espirituais, em inovações, como sopro, ou a necessidade de um objeto de
toque para receber ou perceber a ação dos dons espirituais. A ação do Espírito
Santo é algo intangível, mas ao mesmo tempo pode ser sentida pela comunicação
do Espírito Santo com nosso espírito. Esta linha determina a divisa entre, o
lado espiritual divino e o e místico emocional, podendo aqueles que não temo
discernimento de profecias, visões, revelações, curas, ou outros dons, passar
até mesmo para o lado que o Apóstolo Pulo definiu em Corinto, como o próprio
texto da Lição: “I Co. 12.1.ss: ACERCA dos dons espirituais, não quero, irmãos,
que sejais ignorantes. Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos
mudos, conforme éreis guiados. Portanto, vos quero fazer compreender que
ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode
dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo“. Temos que ter cuidado,
pois o Senhor continua o mesmo.
B - Cessaram os Dons? Por outro lado existem aqueles que acreditam que
os Dons foram somente para os dias da Igreja Primitiva e se dividem entre
aqueles que desprezam alguns dons e aceitam outros ou confundem o recebimento
de Dons com o batismo ou o ato de aceitar a Cristo como Salvador de suas vidas.
É lógico morar –”não que, ao aceitar Cristo como Salvador, o Espírito Santo vem
e limpa a casa onde vai sabeis, vós, que sois templo do Espírito Santo” – ou –
“ eis que estou a porta e bato, se alguém abrir, Eu e o Pai viremos e faremos
nele morada...”. Estes grupos não aceitam, mormente o: Dom da glossolalia. Dom
de profecia. Dom de visão. Entendem que cessaram com os Apóstolos. Veja o
tópico II da Lição CPAD – pg.72 – Mestre.
Muito embora possamos considerar que, deixando a Bíblia falar, conforme
texto base da Lição: I Co. 12.6. E há diversidade de operações, mas é o mesmo
Deus que opera tudo em todos, até ao versículo 10....[leia o texto].E a outro a
operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os
espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das
línguas. Sem, contudo, desprezar os demais Dons espirituais ou colocá-los como
cessados ou inoperantes em nossos dias, pois há alguns que até alegam que
certos Dons já não existem e que a “manifestação” destes, seria obra de mentes
fracas. Isto, dito por alguns teólogos do tempo presente.
Existe a rejeição do Batismo no Espírito Santo, bem como, os dons.
A Palavra é clara na explanação, não deixando margens para dúvidas.
Afirmar que os dons do Espírito ficaram restritos ao Pentecostes é
desconhecer a Bíblia como regra de fé. Esta tese contraria todas as cartas
Paulinas, pois, foram escritas em datas posteriores ao Pentecostes. A conversão
de Paulo aconteceu por volta do ano 37 dC, anos após a descida do Espírito
Santo no Pentecostes (30 dC). VI - Divisão dos Dons Espirituais: A nossa
Lição trata quase que exclusivamente dos Dons que se caracterizam pela sua
manifestação. Mas, os dons espirituais podem ser amplamente classificados além
das habilidades para falar, como para prestar ajuda prática com amor. Assim
temos os Dons de expressão verbal ou que verbalizam através do uso das cordas
vocais com a enunciação audível, seja de línguas estranhas, aos que ouvem, ou
não, ou através de palavras inteligíveis ao linguajar dos homens. E temos os
dons expressos nas listas citadas ao longo deste comentário, sem considerar-se
as mesmas como a plena extensão dos Dons. A - Sub-divisão:
1 - Os Dons de expressão verbal [charisma]:
1-a - Glossolalia. Destaco este dom entre os dons de expressão. Trata-se
de falar em línguas estranhas desconhecidas e concedidas pelo Espírito Santo. Podendo
ser estranhas as línguas faladas no Mundo ou mesmo, estranhas e desconhecidas
em qualquer parte do Planeta, pois são concedidas sem relação alguma com as
línguas da Humanidade. Porém como na primeira manifestação desta operação em
Atos dos Apóstolos
2, pode haver o entendimento de alguém presente á reunião, e que fale
outra língua humanamente conhecida em nosso planeta, que possa vir a entender a
que Deus está falando através do que recebeu este Dom de línguas estranhas. Ex.
em uma Igreja que freqüentei, um senhor japonês foi levado, por um casal de
crentes japoneses. Ele não entendia nada em português. Durante a pregação o
pregador da noite envolvido na chama do pentecostes, falou em línguas estranhas
enquanto pregava. Após o culto àquele visitante nipônico foi até ele e muito
feliz, começou a conversar em japonês com o pregador, e ficou surpreso, ao ser
informado pelos seus convidandos que, o pregador nada sabia da língua japonesa.
Este é um exemplo de que as manifestações do Espírito Santo continuam atingindo
corações como aqueles de outrora em Jerusalém.
Atos 2.4.ss. E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras
línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Habitavam então em
Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações que há debaixo do céu.
Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque
cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se admiravam,
dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses que estão
falando? Como é, pois, que os ouvimos falar cada um na própria língua em que
nascemos? Nós, partos, medos, e elamitas; e os que habitamos a Mesopotâmia, a
Judéia e a Capadócia, o Ponto e a Ásia, a Frígia e a Panfília, o Egito e as
partes da Líbia próximas a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como
prosélitos, cretenses e árabes ouvímo-los em nossas línguas, falar das grandezas
de Deus. O trecho final de Lucas o escritor, indica claramente qual a
finalidade de falar em línguas, não teria nenhum sentido se esta manifestação
não fosse para edificação, salvação, sinal de maravilhas e acrescentar almas a
recém criada e inaugurada Igreja.
Haveria melhor testemunho que o de uma multidão?
Este dom é desprezado ou mal-entendido por parte de Igrejas cristãs ou
considerado apenas como de uso restrito pela Igreja primitiva, cessando após
certo tempo.
a-O dom da Glossolalia e os Corintíos:
A atividade e uso dos Dons, principalmente os vocalizados era uma das
dificuldades da Igreja em Corinto, Paulo procura organizar esta situação. Para
meu espanto, quando vou a certas reuniões parece que os irmãos não leram este
capítulo. [I Co.14. 23. Se, pois, toda a igreja se reunir num mesmo lugar, e
todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão
porventura que estais loucos?
b-Polêmicas: O capítulo 14 de I Corintíos é polemizado por muitos
crentes, o quais ficam entre dois extremos, sendo que outros o anulam em suas
práticas litúrgicas congregacionais. Ministrando aula de teologia sobre Novo
testamento, quando chegamos a I Epístola de São Paulo aos Corintíos fui
inquirido pelos alunos, sobre o uso deste dom de forma disciplinada, já que
muitos tinham algumas dúvidas.
-Poderiam falar em línguas durante o culto?
-Se deveriam falar e isto poderia causar escândalo para os não crentes
presentes na reunião?
-Quando deveriam falar? Etc... I Co. 14. 27. Se alguém falar em língua,
faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um
que interprete.
Este é um assunto que nós assembleianos, parece-me, não temos muitas
dúvidas, mas para surpresa os alunos eram assembleianos e muitos de anos de
vida com Cristo e batizados com o Espírito Santo.
c-Devemos disciplinar nossos crentes, como Paulo disciplinou a Igreja de
Corinto:
-Falar em línguas estranhas durante todo o culto ou durante todos os
louvores, não edifica a nenhum crente. d-Falar em línguas estranhas durante toda
a pregação, também não edifica nenhum crente ou a Igreja e ainda pode causar
escândalo ao não converso. Porém falar em línguas estranhas em momentos do
culto, do louvor, ou da pregação é completamente normal. Quando Paulo fala
sobre um, dois ou três ele está no contexto do capítulo didático, ensinando a
Igreja de Corinto a ser uma Igreja disciplinada, pois o que menos havia nela
era disciplina, ele queria cessar as disputas “espirituais” para que houvesse
edificação. Paulo ensina isto. I Co. 14. 22. De modo que as línguas são um
sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos... É como uma vez ouvi o
Missionário Lawrence Olsen “in memorian”, com aquele sotaque “anglo-mineiro”,
e voz grossa, advertir a Igreja durante sua pregação quando ele falava sobre
coisas ruins e alguém glorificava a Deus, ele disse: “esta não é hora de
glorificar, mas de pedir misericórdia”. [I Co.14.
2. Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois
ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios.] Ou seja, ele queria
dizer: Pratique o culto racional, o culto da Inteligência e depois pode
glorificar na hora certa, seja em glórias a Deus ou falando em línguas. É este
o ensinamento sobre o uso do Dom de Línguas, que Paulo queria ensinar e parece
que ainda hoje muitos não aprenderam, e outros pensam que aprenderam e impedem
os crente de usá-lo na Igreja como já vi pessoalmente.
e- Orar em Línguas: Temos visto nos movimentos mais recentes e mesmo em
algumas Igrejas Assembleianas, o incentivo por parte de pregadores e em
algumas, dos próprios líderes, para toda a Igreja orar em línguas. Em outros
casos, pregadores se utilizam, não se escandalizem, do uso de línguas estranhas
para encaminhar suas pregações e envolver a multidão, principalmente quando o
auditório está meio, como que, sonolento.
I Co. 14. 6-9. E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, de que vos
aproveitarei. Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem
inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando
ao ar. Há momentos que devemos orar em línguas e há momento que devemos orar
com entendimento, sabendo o que estamos pedindo ao Pai.
I Co. 14. 2.ss: Porque o que fala em língua não fala aos homens,
mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios...O que
fala em língua edifica-se a si mesmo. Entenda este versículo no seu contexto,
sem este entendimento restará uma sensação de contradição no próprio texto.
Pois a nossa mente precisa descansar em/e falar com Deus sabendo o que estamos
pedindo. A nossa alma também precisa ser alcançada pela plenitude de Deus,
quando oramos em línguas e é edificada.
Portanto, a Lição que aprendemos é que os dois momentos são necessários
e precisam ser usados com discernimento racional e espiritual.
Aliás, Jesus não deixou nenhuma oração ou ensino sobre orar em línguas,
mas em Mateus 6, Ele ensinou a Oração perfeita – O Pai Nosso.
Temos exemplos críticos em muitas reuniões em que certos irmãos sem
disciplina, o que Paulo doutrina nesta epístola, só falam em línguas, só oram
em línguas, e isto em casos que eu presenciei, durante todo o culto, seja, no
momento do louvor congregacional, na leitura da palavra, durante a pregação, em
nenhum momento tais crentes abrem o entendimento para ouvir o que está sendo
pregado, para a Palavra que limpa e edifica, para a Oração intercessória
daquele que está doente, para, enfim ouvir o que está sendo ensinado no culto,
na realidade são coríntios contemporâneos que, agem no meio da Igreja atual e
muitos, ainda são considerados, como os super-crentes, com expressões: “este é
fogo puro”;”este é canela de fogo”.
Deveriam ler e estudar mais esta Lição, que veio em boa hora.
Que Deus em Cristo dê vida e saúde e mais do seu Espírito a Direção da
CPAD-CGADB.
A ação de um Dom necessita do amparo de outro.
Segundo a Bíblia Sagrada um único dom é concedido sob o pedido
específico. Não entenda que, estou dizendo que, os outros também não sejam
fruto de busca, pela oração.
B- O Dom de Interpretação. I Co. 14. 12,13.
Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai
abundar neles para a edificação da igreja. Por isso, o que fala em língua, ore
para que a possa interpretar. A condicionante é imperativa: Ore! Paulo insere
aqui um elemento que faltava na Igreja de Corinto, a oração com a inteligência
a oração racional. Tem-se necessidade nestes dias de uma incessante e correta
busca de dons espirituais. A atividade do Dom de línguas estranhas é uma evidência
necessária, mas a busca em oração do Dom de Interpretação é uma busca
ordenativa para edificação da Igreja. Paulo queria dizer que aqueles que eram
os mais ansiosos para demonstração de poder e utilizavam os Dom de línguas sem
discernimento ou sabedoria, deveriam se preocupar, com o corpo da Igreja que
ficava sem a necessária Palavra, da mensagem da profecia, enquanto seus
espíritos oravam bem a Igreja ia mal.
C - Dom de Profecias: I Co. 12.1.
ACERCA dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
Paulo preocupado com a falta de conhecimento do uso dos dons espirituais em
Corinto procede a um ensinamento programático e sistemático, iniciando a
Ordenação dos dons. Interessante notar que Paulo faz esta ordenação com base No
entendimento. Na edificação do Corpo Tiramos uma grande lição deste ensino. Os
dons são necessários? Sim. Mas, Deus os concedeu como: - Primeiro benefício
para edificação do Corpo de Cristo. - Para benefício da vida pessoal do
cristão. - Para benefício espiritual do homem interior. - Por fim, como uma
utilidade para a Igreja e seus membros.
- Há uma diversidade de Dons.
– Há diversidade de Línguas.
A questão da Diversidade dos Dons é para Paulo fundamental nesta ilha de
egoísmo que se tornou a Igreja de Corinto. Pois, ainda hoje existem certas nuvens
sem água, ilhas pessoais amantes de seus próprios dons que, são como diz Pedro
e Judas: II Pe. 2.2. E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre
vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de
perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos
repentina perdição. 2Pe 2:17 - Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela
força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva.
Judas - Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e
apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos
ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas
vezes mortas, desarraigadas; Pedro compartilha através deste texto da mesma
visão de Paulo, citando profetas e doutores como algo natural entre os crentes
da Igreja Primitiva. Sob este texto [da inicial do tópico] podemos, identificar
uma unidade de pensamento à respeito da utilização e compreensão da Lista de
Dons capacitadores à Igreja. A declaração de Paulo é bastante para dizer: não
existem Dons sem utilidade, ou são falsos dons. Conforme o texto áureo da
Lição: Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. I
Co.12.7 Este deve ser o fulcro do aprendizado desta Lição.
A utilidade dos Dons Espirituais é a base da doação pelo Espírito Santo, à Igreja
através de seus membros, templo do Espírito Santo.
Os Dons De Serviço:
Neste trimestre aprendemos muito sobre diakonia. Nós ministros somos
servos, como Paulo se declara, nós somos fracos, para que vós sejais fortes.
Este é o pensamento de diakonia servir, como um servo serviria ao seu amo e
senhor. Nós somos servos na questão dos Dons que nos estão submissos aos nossos
espíritos, para que o Senhor que, é o doador dos Dons de serviço nos faça
atender a necessidade do Corpo de Cristo a Igreja. Dons e santidade: A Igreja
em Corinto é um exemplo peculiar e difícil discernimento quando a olhamos sob a
ótica da I Epístola de Paulo aqueles irmãos e irmãs e vemos que havia profusão
dos Dons entre os daquela Igreja.
Primeiro: Como entender em nossos dias que, estamos procurando que em nossas
igrejas haja uma efusão de manifestação os Dons do Espírito Santo? Como
entender que em nossos dias que, certos crentes se arvoram de “vasos” únicos de
Deus entre os Irmãos e irmãs e são verdadeiros oráculos de grupos e até mesmo
de igrejas?
Como entender que em nossos dias que, em nossas Igrejas só consideramos
um culto avivado com a profusão verbalizada dos Dons espirituais?
Como entender em nossos dias que, entre nós haja aqueles que se portam
como os de Corinto, efusão espiritual e vida de trajetória desviada da
hospitalidade, da mansidão, da contenda, da dissensão, onde encontramos até
pastores fofoqueiros ou mexeriqueiros ou contenciosos?
Eu sou um crente pentecostal, gosto de cultos avivados, glorifico a Deus
sempre, gosto de sentir a presença forte e doce do Senhor, através da ação do
Espírito Santo, e sou assembleiano, aceitando todo nosso Credo, digo isto, para
que algum leitor menos atento possa pensar que, não aceitamos a verdadeira
efusão do Espírito Santo, e que posso julgar se é verdadeira ou não, esta
manifestação, com base no que estudamos na Bíblia Sagrada e neste Trimestre,
até a aula deste domingo vindouro.
Dons de manifestações de habilidades intelectuais e sobrenaturais: I Co.
12.1-11.
Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais
ignorantes.Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo...Mas a
manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil....é dada a
palavra da sabedoria...a palavra da ciência...a fé...os dons de curar...a
operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os
espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.
A -Diversidade:
Desnecessário continuar falando da necessidade da diversidade de
ministérios, a própria condução do texto nos revela, em conjunto com Lição e o
texto Bíblico da necessidade de diversidade. Diversidade não imputa qualidade à
Igreja, como em Corinto, mas a diversidade doutrinada imputa qualidade e
acrescenta quantidade á Igreja.
B – quando Paulo foi seguido por dias por uma moça que tinha um espírito
de adivinhação Paulo discernindo o espírito, mandou em Nome de Jesus que o
espírito imundo saÍ-se dela. Atos 16.16-18.
Este é um exemplo digno de ser tomado das páginas bíblicas, do que é
esta qualidade de Dom espiritual. A sabedoria é um dos destaques deste
trimestre. Muito se debate sobre a palavra sabedoria no contexto bíblico e
somos até contestado sobre nosso saber. Mas, qual seria a origem da sabedoria
de alguns homens de Deus.
Ao abrir um texto bíblico, ao demonstrar sabedoria em temas que outros
acham dificuldades, ao solucionar situações complicadas com senso incomum, o
que seria isto?
Esta é Sabedoria que alguns homens citados na Bíblia conseguiram como
Dom espiritual.
B- Esta é a sabedoria que Salomão conseguiu com humilhação e com uma simples e sábia
oração [neste caso havia a sabedoria natural elevada, mas foi lhe concedida
outra sabedoria] e conseguiu a Sabedoria doada por Deus. I Rs.3. 7.ss.
Agora, pois, ó Senhor meu Deus...eu sou apenas um menino pequeno; não sei como
sair, nem como entrar...Teu servo está no meio do teu povo que elegeste...Dá,
pois, a teu servo um coração entendido para julgar o teu povo, para que
prudentemente discirna entre o bem e o mal; pareceu bem...Senhor o ter Salomão
pedido tal coisa...Deus lhe disse: Porquanto pediste isso..., mas pediste
entendimento para discernires o que é justo, eis que faço segundo as tuas
palavras. Eis que te dou um coração tão sábio e entendido, que antes de ti teu
igual não houve, e depois de ti teu igual não se levantará. E ainda, se andares
nos meus caminhos, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como
andou Davi...
a-Extrato do texto:
Pedido humilde Pedido para usar com o povo de Deus Pedido de Dons:
Discernir Conhecimento
b-Recebeu: Dom da ciência
C- Dom de Operação de Maravilhas:
No Novo testamento: Cura e maravilhas; Atos 3.7.ss.
Nisso, tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente os seus pés
e artelhos se firmaram e, dando ele um salto, pôs-se em pé. Começou a andar e
entrou com eles no templo, andando, saltando e louvando a Deus. Todo o povo, ao
vê-lo andar e louvar a Deus reconhecia-o como o mesmo que estivera sentado a
pedir esmola à Porta Formosa do templo; e todos ficaram cheios de pasmo e
assombro, pelo que lhe acontecera. Encontramos Pedro e João subindo para o
Templo na hora da Oração. Encontram um coxo. Oferecem ajuda. O coxo é curado. O
povo fica maravilhado. Esta expressão final, não é uma definição sobre o ato em
si, mas a confirmação de que aquilo era incomparável a tudo o que eles podiam
esperar dos Apóstolos, e por acontecer, após a morte e ressurreição de Jesus
Cristo.
Como aqueles homens que seguiam ao Nazareno podiam operar coisas como só
ele realizar, sem a sua presença física?
Só por algo concedido em Nome de Jesus:
Um Dom Espiritual! Ainda hoje temos o mesmo Poder de receber, buscar
e operar estes milagres e maravilhas em Nome do Senhor Jesus. Glória a Deus! Conclusão:
Na Grécia, o Dar [o dom] estava ligado a um pacto/aliança de
amizade e hospitalidade. Este entendimento grego sobre Dom, robustece o
entendimento ao povo de Corinto sobre o que eles estavam fazendo com os Dons
de Deus. Afinal, os Dons são pertencentes a Deus que os doa a quem quer.
A aliança com Deus através de Jesus Cristo é que nos garante o
recebimento dos Dons. Porém Ele só os dá na medida da fé [alguns dos dons,
mas.... pois afinal Ele é o doador] Na medida da necessidade da Igreja.
Na medida da necessidade de capacitação. Na medida do crescimento
necessário.
Na medida do estabelecido por Ele. Estava buscando de Deus um maior
entendimento sobre o que é este “ser útil”. Ou o que é “para edificação”.
Utilidade é ser Onésimo, ou seja, um escravo que longe de seu Senhor é preso e
depois de regatado pelo Evangelho de Cristo torna-se realmente útil para o seu
senhor e para o Senhor Deus. Onésimo passa a ter um valor excelente impregnado
pela ação do Espírito Santo. Deve ser este o ponto de vista da Palavra útil na
vida de todos nós. Edificação é edificar sobre o rudimento da fé: Jesus Cristo.
É por esta razão que a palavra edificação tem significado celestial e divino de
uma operação de construir vidas pela operação do Espírito Santo através do
maior Dom de Deus ao Mundo Jesus Cristo O Unigênito.
OS Dons Espirituais estão em total evidência para a Igreja. A atuação do
Espírito Santo continua plena e legitimamente atuante em nossas vidas, o que
devemos nestes últimos dias é ter o discernimento e usá-lo como direção de tudo
aquilo que se apresenta como ação divina, seja em manifestações de poder, em
gestos, em manifestações místicas, como revelações, profecias. Quanto a
Liturgia é necessário obedecermos a orientação da Bíblia Sagrada, quanto a
hierarquia:
Em primeiro lugar:
Obediência ao que
diz a Bíblia Sagrada;
Obediência ao Credo
Assembleiano;
Obediência ao Pastor
da Igreja;
Segundo:
Quanto ao uso dos Dons é necessário deixar claro que: É atual e perene
até a volta de Cristo o Dom de Glossolalia É necessário e indispensável o uso
do Dom de Profecia É necessário e indispensável o uso do Dom de Interpretação
Fonte: Rodrigo Mendes item/11 Jabesmar hpg.ig MARÍAS, Julián. Ortega:
las trayectorias. Madrid, Alianza Editorial, 1983. www.hottopos.com Dons
Espirituais - por Fred G. Zaspel Tema: Dom e talento Arthur Kumoto Vida simples
Editora .abril Editora 34. Páginas apresentadas com permissão. Dons Espirituais
- por Fred G. Zaspel Mateus Zampieri- Dons Dons espirituais. Diante do trono –
Bíblia online – estudos. Bíblia digital – cortesia Tio sam Bíblia Plenitude
Dicionário Aurélio Bíblia de Genebra.
Subsídio complementar: Este subsídio é compilação do autor do texto e a
maior parte dele é de autoria das fontes citadas: “Administrações” No verso 5
Paulo os chama de “administrações” [versão inglesa — em algumas outras versões
“ministérios”, “serviços”].
O termo no grego é diakonia, “serviço”, a mesma palavra da qual tomamos
a palavra “diácono”, que significa “servo”. O próximo fato sobre os dons
espirituais, portanto, é que eles são serviços a serem prestados. Sua função
primária é para os outros. Dons são para servir. “Espirituais” No verso 1, a
Versão Autorizada (KJV) menciona “dons espirituais”.
No grego lemos simplesmente “espirituais” (ton pneumatikon),
significando “coisas caracterizadas ou controladas pelo Espírito”. Dons
espirituais são, portanto, em primeiro lugar, coisas controladas ou
caracterizadas pelo Espírito. “Operações” O verso 6 os chama de “operações”.
Esta é a palavra grega da qual tomamos nossa palavra portuguesa “energia”
(energema). Os dons espirituais são também energizadores. Provavelmente esta
palavra enfatiza a divina energia nos capacitando a realizar o serviço. Pedro
tinha esta mesma idéia em mente quando ele diz para “ministrar” (servir) com a
“capacidade” (força) que Deus dá (1 Pedro 4:11). Deus nos dota para realizar o
serviço na Sua força. “Manifestações” Finalmente, o verso 7 se refere a eles
como “manifestações”. A palavra grega (phanerosis) significa “fazer visível”,
ou “mostrar”. Os dons espirituais, então, são mostras visíveis de serviço aos
outros. Os dons espirituais não são habilidades dadas para fazer algo para si
mesmo, sozinho. Isso é egoísmo. Eles são “serviços” visíveis realizados para
outros. Eles são exercitados em amor, Paulo ensina no capítulo 13, e “o amor
não busca os seus próprios interesses” (13:5).
Dons Espirituais - por Fred G. Zaspel
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