Romanos – Uma
Epístola Fundamental no Cristianismo.
Estudo – Pr Osvarela
Tema da Lição Bíblica
CPAD – 2º Trimestre 2016
“A todos os que estais em Roma, amados de
Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo.” Romanos 1:7
Leia também http://estudandopalavra.blogspot.com.br/2016/01/as-cartas-de-sao-paulo-romanos-justica.html
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I - Historiando Roma
O
Império Romano teve alguns méritos
ao dominar o Mundo desde a Bretanha, até a Ásia, passando pela Palestina, onde
vamos encontrar durante seu domínio, a Vida de Jesus: Nascimento, Ministério,
morte e Ressurreição, desembocando na nascimento da Igreja Cristã. Nela vamos
encontrar os primeiros líderes, com destaque para um romano de nascimento e
judeu de sangue: Saulo de Tarso. É neste ambiente que este Apóstolo vai
escrever a Rainha das Epístolas, sua Epístola aos Romanos, até então desconhecidos
por ele, que ansiava visitá-los ... –
“Pedindo sempre em
minhas orações que nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa
ocasião de ir ter convosco. Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom
espiritual, a fim de que sejais confortados; Isto é, para que juntamente
convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha. Não quero,
porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até
agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também
entre os demais gentios.” Romanos
1:10-13
...
e para onde seria mandado para ser julgado e terminar seus dias posteriormente
[leia Atos dos Apóstolos 15 a 28].
A
maioria dos estudiosos do Novo Testamento data a epístola aos Romanos nos anos 56/58
d. C.. Durante o inverno de 56-57 A. D., que ele passou em Corinto, na casa de
Gaio seu amigo que se convertera, de onde pensava fazer uma visita a Jerusalém
no futuro imediato — onde cuidava, ele, cuidaria da entrega de uma oferta em
dinheiro aos Presbíteros da igreja de lá, por cuja arrecadação estivera
trabalhando alguns anos entre os gentios convertidos pelo seu intermédio. Podemos
encontrar também, sem nenhum motivo de
descrédito, alguns estudiosos colocando o começo de 58 d. C., quando o apóstolo
Paulo permaneceu por três meses seguidos na cidade de Corinto.
Paulo
estava concluindo sua terceira viagem missionária, que havia iniciado em 54 a.C. De Éfeso foi para Macedônia,
depois Acaia e Corinto, permanecendo neste local 3 meses. Quando se completou
três meses considerou esta sua missão terminada, decidindo ir para Jerusalém
para estar presente na festa de Pentecostes Atos dos Apóstolos 20,16. Em
Corinto Paulo se hospedou na casa de Gaio - Romanos 16,23.
Foi
quando decidiu escrever para os cristãos de Roma uma carta que foi levada pela
diaconisa Febe - Romanos
16,1.
Paulo
na Carta aos Romanos expõe as grandes linhas do evangelho. O Evangelho de Jesus
foi anunciado em Jerusalém até o Ocidente
- Romanos 15,19.
É
parte de um plano missionário para abrir um novo e futuro campo de Missões
paulinas, O Plantador de Igreja da primeira hora da Igreja, imaginava ir para
Espanha evangelizar.
Diz
F.F. Bruce em Tyndale New Testament Commentaries, ROMANS:
“Concluída sua missão nas terras banhadas
pelo Mar Egeu, tinha de localizar novos campos a conquistar para Cristo. Ao
fazer a escolha de uma nova esfera de atividade, resolveu fazer-se pioneiro.
Não se estabeleceria como apóstolo radicado num lugar já alcançado pelo
Evangelho. Não iria "edificar sobre fundamento alheio"- Romanos 15:20.
Sua escolha recaiu na Espanha, a mais antiga colônia romana no Ocidente e o
principal baluarte da civilização romana naquelas partes.
Mas a excursão à Espanha lhe daria a oportunidade de
satisfazer uma velha ambição — a ambição de ver Roma. Embora cidadão
romano por direito de nascimento, nunca tinha visto a cidade da qual era
cidadão. Quão esplêndido seria visitar Roma e passar algum tempo lá! Seria
deveras esplêndido porque havia uma florescente igreja em Roma, e muitos
cristãos que Paulo tinha encontrado aqui e ali em suas viagens, residiam agora
em Roma e eram membros daquela Igreja. O próprio fato de que o Evangelho tinha chegado a Roma bem antes
de Paulo, excluía Roma como lugar onde ele poderia estabelecer-se para
fazer evangelização pioneira. Mas sabia que continuaria sua viagem para a
Espanha com muito mais gosto se pudesse primeiro renovar seu espírito com
algumas semanas de companheirismo com os cristãos
de Roma.”
A
cidade de Roma no Ocidente exerce grande importância assemelhando-se a
Antioquia no Oriente.
Neste
momento A Carta
Aos Romanos expressa a maturidade de seu pensamento. Considerada a
carta mais importante fazendo parte do conjunto das quatro grandes cartas:
Romanos Gálatas, 1 e 2 Coríntios.
Continua
F.F.Bruce:
“Portanto, durante os primeiros dias do ano 57 A. D.,
ele ditou a seu amigo Tércio — cristão
posto às suas ordens talvez por seu hospedeiro Gaio, para servir-lhe de
secretário ou amanuense (citação com meu acréscimo) — uma carta destinada aos cristãos romanos. Esta Carta visava
prepará-los para a sua visita à cidade e explicar a finalidade da mesma. E
julgou de bom alvitre, ao escrevê-la, oferecer-lhes uma completa exposição do
Evangelho como ele o compreendia e o proclamava.” " Eu,
Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor." Romanos 16:22
Segundo a Bíblia
Plenitude
“...por volta de 56 dC, ele ainda não tinha estado em
Roma, mas vinha pregando o evangelho desde sua conversão em 35 dC. Durante os dez anos anteriores,
ele tinha fundado igreja através de todo o mundo mediterrâneo. Agora, estava
chegando ao fim de sua terceira viagem missionária. Esta Epístola é, portanto ,
uma declaração madura de sua compreensão do evangelho. Em Roma, a igreja havia sido fundada por outros cristãos; e Paulo,
através de suas viagens, conheceu muito a respeito dos crentes de lá -Romanos 16.3-15.
I –a -Subsídio
Histórico – Ou Panorama Cultural de Roma
Característica
O Império Romano é (e manifestar-se-á especialmente momentos depois nas
perseguições contra os Cristãos) como um grande campo aberto, disposto a
assimilar qualquer novo povo que abandone a própria identidade, mas também uma
etnia fechada e desconfiada.
-
Etnia, grupo étnico (éthnos em grego) um agregado social que
se distingue pela língua e cultura.
Roma
era mesmo uma capital de império, após o relâmpago do império de Alexandre
Magno, com uma organização social de livres com todos os direitos, uma
democracia, com senadores, e no outro extremo, escravos sem qualquer direito,
com patrícios ricos e de plebeus miseráveis, Centro explorador e periferia
explorada, algo como a realização do sonho de Alexandre: criar uma
Humanidade-Unidade, tornar cada homem livre um cidadão do mundo, e fazer do
império uma "Assembléia Universal" (Oikuméne) que permita uma "Civilização Humana".
Todos
que viverem fora de seu modelo, podem manter a própria identidade para não se
confundir com ela, sabendo, porém, que pode excluído da civilização humana.
Mas, Roma manteve as culturas e povos dominados, livres para manter suas
religiões, desde que não afetem o Imperador-deus e lutem contra o domínio. Este
é o momento no qual Jesus nasceu e sob a ótica deste modelo Ele foi morto.
Roma
tinha um grande temor dos "estrangeiros", dos "diferentes"
que poderiam pôr em discussão a sua segurança. E assim como estabeleceu a
"concórdia universal" com a feroz eficiência de suas legiões, entende
mantê-la também a golpes de espada, crucifixões, condenações aos trabalhos
forçados, exílios.
I –a - O Império
Romano
O
Império não constituiu apenas um fator negativo na difusão da nova religião.
Acaba por funcionar como vantajosa a unidade do amplo espaço geográfico,
devidamente organizado e em paz, e as facilidades de comunicação favoreciam a
circulação de ideias. Uma vez que era possível chegar a praticamente todo o
Império através das rotas marítimas do Mediterrâneo [facilitou o deslocamento do Apóstolo Paulo por suas Províncias, pelas
rotas existentes e por Via Marítima] ou pelas estradas em excelentes
condições [cuja técnica se mantém, até o
nosso século], facilitam-se as viagens para a difusão do Evangelho que
terão lugar dali em diante. Também a afinidade linguística – o grego e,
sobretudo, o latim – facilitava a comunicação e o entendimento entre os novos
fieis. Sendo possível cruzar o império por boas vias de comunicação, a difusão
tornava-se ainda mais intensa ao existir entendimento linguístico entre grande
parte das populações do território.
Apesar
destas facilidades, a adesão ao Cristianismo acarretava também dificuldades. No
caso dos Cristão procedentes do Judaísmo, rompendo com a sua comunidade de
origem, seriam olhados como traidores. Também os pagãos enfrentavam
dificuldades na sua conversão: particularmente o que vinham de classes sociais
mais elevadas acabavam por ter de deixar de lado o culto a Roma e ao Imperador,
importantíssimos na vida pública, sendo considerados infiéis ao Império.
Ainda
que o Império fosse tolerante do ponto de vista religioso, aceitando cultos e
divindades estrangeiras, acaba por se dar um choque quando Roma exigiu dos
súbditos Cristãos o que eles não lhe poderiam dar: adoração ao Imperador, algo
que só a Deus poderiam prestar. ORLANDIS,
José – História Breve do
Cristianismo. Lisboa: DIEL, 1993. Apud Cristo Jovem. Com compilação e
introduções deste autor do presente estudo.
I-b- Algum
Entendimento Etimológico
Os
termos "justo, a justiça, a
justificar" são sinônimos dos termos: "Justiça, justo, faça
justiça" Uma situação semelhante existe com a palavra "fé", é
sinônimo de "crença". Assim, "Nós somos justificados pela
fé" traduz a mesma frase original, que significa "Nós somos feitos
justos pela crença." O termo " apenas justificação "pode ser
vista como"apenas como se você nunca pecou ".
II- A Epístola
A
Epístola inicia-se com a clara indicação do grupo de crentes na capital do
Império Romano, Roma:
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo,
separado para o evangelho de Deus. O qual antes prometeu pelos seus profetas nas
santas escrituras, Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi
segundo a carne, Declarado Filho de Deus
em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre os
mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor, Pelo qual recebemos a graça e o
apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome, Entre as quais sois também vós chamados
para serdes de Jesus Cristo. A todos os que estais em Roma, amados de Deus,
chamados santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.”
Romanos 1:1-7
Já
escrevemos anteriormente em anos passados sobre a Epístola Aos Romanos, a
destacada Epístola, deste que foi o maior doutrinador, em escrita e
decodificador das Doutrinas
Neotestamentárias.
Voltamos,
a escrever sobre a mesma em uma segunda oportunidade, pois a rainha das
Epístolas segundo Lutero, tem inesgotáveis tesouros, destarte sabermos ser a
Palavra inerrante de Deus, mas a exegese da mesma é intensa e profunda exigindo
dos leitores e estudiosos uma sequencia de leituras e estudos.
Quando
estudamos Romanos temos claro que
nela encontramos Doutrinas Fundamento do
Cristianismo. A literatura Neotestamentária é fundamentada na Fé e Nosso
Senhor Jesus Cristo deixando-nos o cerne da Salvação N’Ele incondicionalmente e
fundamentada, a Fé, na Graça revelada no Amor de Deus O Pai, ao enviar O
cristo, de dentre os judeus, como prometido e ao declarar:
Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que
condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele
não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome
do unigênito Filho de Deus. João 3:16-18
Onde
encontramos a Graça revelada na dação à homens sem valor algum e sem mérito
algum, apenas a Graça se revelou em Jesus para alcançar a todos os homens. Abre
espaço para toda a humanidade, além do circunscrito povo judeu, antes ‘promessado’
por Deus para receber esta Graça.
I
– Doutrinas - Em Romanos
“Porque
não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação
de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se
descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá
pela fé.” Romanos 1:16,17
III - Um Fundamento - Romanos 1:17
Cinco Doutrinas Em Romanos 8:29-30
A
Doutrina da Justificação está clara no texto de Romanos 1:16,17 – Justificar, é antes de tudo
uma ação juridicamente imposta pela imputação da Justificação pela Fé. É a ação
divina da reconciliação do homem com Deus. Desta Doutrina emergem todas as
outras 4 (quatro) Doutrinas que vamos
encontrar ao longo da Epístola Aos Romanos, a Epístola rainha, segundo Martinho
Lutero. Por isto a Justificação é sobre tudo, nas Escrituras Neotestamentárias,
uma característica forense sobre tudo.
Quanto
à sua conceituação, no Antigo Testamento, embora o termo “justificar” tenha, às
vezes, uma conotação moral ou ética, sabe-se que em muitas vezes que o termmo
ocorre ou é utilizado destacado é o aspecto forense do termo.
É
a declaração forense pela qual uma pessoa é judicialmente declarada justa por atender
as exigências da lei.
O
sentido Neotestamentário do termo “justificar” amplia este uso para evidenciar
que os homens, ou uma pessoa está declarada justa ante o Tribunal de Deus, com
base na Justiça de Cristo.
Mas,
porque há necessidade de Justificação?
Sem
avançar muito, neste texto inicialmente, sobre a Justificação.
“Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Romanos 3:23
A
Reforma E a Doutrina da Justificação.
A
importância da Reforma Protestante se dará exatamente, não pela quebra da
hierarquia da Igreja Católica, por Lutero, mas na renovação e introdução da Doutrina
Bíblica, da Justificação Pela Fé.
Assim
Lutero e os reformadores mostram a desabilitação da Obras, seja por ajudar a
Igreja com os xelins, ou com doações de terras e serviços, diante de uma Igreja
centrada no domínio do Estado e do Povo, de que a Justificação não é pelas Obras,
mas pela Fé, os reformadores apontaram para o alvo a ser apresentado ao Mundo
sem os véus dos pagamentos ou tributos: Cristo como Autor e Consumador da fé.
IV- Doutrinas - Corrente Dourada da Salvação
Alguns
teólogos deduzem cinco doutrinas principais desta passagem:
1) Presciência,
2) Predestinação,
3) Chamado Efetivo,
4) Justificação e
5) Glorificação.
Estas
cinco doutrinas são conhecidas como a “Corrente
Dourada da Salvação” e tem sido espalhada como verdade para os crentes e
não crentes. Mas suas afirmações estão cheias de falhas.
Todas
as cinco doutrinas falam apenas do que Deus fez, ou seja, “Deus já conheceu, já
elegeu, já chamou, justificou e glorificou alguém”.
Se
há um livro sagrado que contenha um panorama tão amplo sobre os judeus os
gentios e o que acontecerá, sobre a relação entre os povos bíblicos e a
salvação este é a Epístola de Paulo aos Romanos, nesta Epístola Paulo une todos
os grandes temas da Bíblia:
Pecado,
Lei, julgamento, destino humano, fé, obras, graça de Deus, justificação,
eleição, o plano de salvação, a obra de Cristo e do Espírito Santo, a esperança
cristã, a natureza e vida da igreja;
O
lugar do judeu e do gentio nos propósitos de Deus;
A
filosofia da igreja e a história do mundo;
A
mensagem do Antigo Testamento;
Os
deveres da cidadania cristã e os princípios de retidão e moralidade pessoal.
Insiro
neste primeiro [na realidade, segundo] Estudo, trechos de publicações
anteriores sobre a Graça, ou Romanos em nossas páginas, como segue:
V- Graça
Romanos 4:1-4 “Que diremos, pois, ter alcançado Abraão,
nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem
de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? Creu
Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz
qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a
dívida.”
V-a -DISCURSO
Graça “favor divino imerecido”, quando
a usamos , como neste Estudo, quanto a ação de Deus para com os homens.
“Mas se é por graça, já não é pelas obras;
de outra maneira, a graça já não é graça.” Romanos 11.6
Graça é “charis” derivada do termo grego
“charizomai”, significa “mostrar favor para”, é uma
demonstração de empatia, ou seja, assumindo a bondade do doador e a indignidade
daquele que a recebe.
Portanto, como estudamos, neste artigo a Graça
é Eterna:
A
“descoberta” da Doutrina da Graça proporcionou ao entendimento amplo sobre a
possibilidade de entendimento de todas as Doutrinas incluindo a Antropológica e
as Soteriológicas, ou como já escrevi:
“Lembrando, este
pensamento:
“O protestantismo nasceu da luta pela
doutrina da justificação pela fé somente. Segundo Lutero, essa não
era meramente uma doutrina entre demais, mas o “resumo da toda doutrina
cristã”, o artigo pelo qual a igreja se mantém ou cai. Em 1537, Lutero
vigorou este artigo, onde afirma “nada neste artigo pode ser abandonado ou
atingido, mesmo no céu e na terra, e as coisas temporais devem ser destruídas”.
Porém, ele estava ciente de que essa doutrina era rara de ser mantida e que
poucas pessoas estavam aptas a ensiná-la fielmente.” Sola Fide na
perspectiva de Martinho Lutero. Em subsídio da Lição
13 3º Trimestre 2015
Onde prossigo dizendo:
“Ou seja, não há Cristianismo sem a Doutrina
da Graça. Preocupa-me algumas Doutrinas que relativizam a operação da Graça
junto aos homens, com restrições de sua eficácia e alcance, e quanto ao
impedimento se não forem observados aspectos religiosos, que impedem algum
homem recebê-la.
A Graça está disponível, à todos os Homens e
não há evidencias bíblicas, que ela escolhe alguns para sua atuação,
concernente a Salvação.
Compreendendo que Deus ama a todos, pois não
há um justo, na maneira primária, ou em mistério, na Era Pós-Adâmica, que a
merecesse, por isto que Ela, A Graça da Salvação é absolutamente geral e é
disponível para todos. .... Deus concede-lhes graça comum. Podemos definir
graça comum da seguinte maneira: “Graça comum é a graça de Deus pela qual
Ele dá às pessoas bênçãos inumeráveis que não são parte da salvação.
A palavra comum aqui significa algo que é dado a todos os homens
e não é restrito aos crentes ou aos eleitos somente.... a Graça de Deus se
manifesta no mundo de duas maneiras diferentes. “
Continua...
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