sábado, outubro 29

Lição 5 CPAD - Contra os falsos profetas 30/10/2022

Lição 5 CPAD - Contra os falsos profetas

Subsídio Pastor Prof Univ Osvarela

Texto Áureo

‘E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (2 Pedro 2.1)

Prática

Os falsos profetas contrapõem a Palavra de Deus e lançam dúvidas no coração do seu povo.

A inveracidade dos falsos profetas se constata quando as ditas profecias exaradas por eles, não encontra respaldo nas Escrituras.

A Posição do Profeta Ezequiel:

Ezequiel 3:15-17 E fui a Tel-Abibe, aos do cativeiro, que moravam junto ao rio Quebar, e eu morava onde eles moravam; e fiquei ali sete dias, pasmado no meio deles. E sucedeu que, ao fim de sete dias, veio a palavra do Senhor a mim, dizendo:

Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e avisá-los-ás da minha parte.

Um Atalaia – Profeta por excelência, pois uma das características deles eram em ser atalaias!

Inicialmente destaco esta característica dos profetas - *abaixo há a Explicação detalhada

Os profetas vigiavam, guardavam, eram atalaia do povo de Israel (Ez 3.17). Ezequiel era um atalaia pronto a prevenir o povo contra a apostasia religiosa. Ele preveniu o povo acerca das alianças militares e políticas com os poderes estrangeiros, acerca da tentação de envolverem-se com a idolatria do culto cananeu e acerca do perigo de colocarem sua confiança no formalismo e ritualismo da religião.

Leitura Bíblica

Ezequiel 13.1-10

1 – E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2 – Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que são profetizadores e diz aos que só profetizam o que vê o seu coração: Ouvi a palavra do SENHOR.

3 – Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai. dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram!

4 – Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos.

5 – Não subistes às brechas, nem reparastes a fenda da casa de Israel, para estardes na peleja no dia do SENHOR.

6 – Veem vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O SENHOR disse; quando o Senhor os não enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra.

7 – Não vedes visão de vaidade e não falais adivinhação mentirosa, quando dizeis: O SENHOR diz, sendo que eu tal não falei?

8 – Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Como falais vaidade e vedes a mentira, portanto, eis que eu sou contra vós, diz o Senhor JEOVÁ.

9 – E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; na congregação do meu povo, não estarão, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ.

10 – Visto que, sim, visto que andam enganando o meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz; e um edifica a parede de lodo, e outros a rebocam de cal não adubada.

Hinos Sugeridos: 127, 386, 505 HC

A) Objetivos da Lição:

I) Conceituar o termo profeta;

II) Refletir a respeito dos falsos profetas;

III) Conscientizar a respeito das mensagens falsas.

Profeta:

Origem

Nomes

Atividades

Versículo-Destaque:

1 João 4.1 AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.

Podemos usar, também, outra expressão sobre a objetividade do tema – falsos profetas.

Cultivar no seio da Igreja a convicção que Deus continua falando, mas nos últimos dias [desde a Plenitude dos tempos, estamos os vivenciando.] muitos se têm feito Falsos Profetas.

Como conhecê-los?

Como combatê-los?

Reconhecer que a Profecia é um Dom atual e necessário à Igreja, mas A Palavra de Deus deve ser ensinada para podermos combater os falsos ensinos e ouvirmos por Ela Deus falar conosco.

Etimologia no Anexo – final do Texto      (e ao longo do texto)

O profeta é chamado de Nabi, expressão que vem do Acádico [ou acadiano] ‘Nabu’. Navi ou Nabi:

Aparece 300 vezes no AT, sendo que quase um terço das ocorrências está em Jeremias.

O sentido do termo é disputado, mas parece vir do verbo nivva, que teria vindo do acadiano navvu, que significa chamar, nomear.

O verbo nivva significaria, então, o ato de designar alguém como arauto.

Uma constatação:

Atos 19:6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.

Atos 21:9,10 E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam. E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo;

Ágabo é chamado de profeta tendo em vista o uso hebraico do termo, ainda no início da Igreja. Mas, podemos constatar que na Bíblia, no Texto NT, encontramos ninguém, que use as profecias, como os antigos veterotestamentários profetas eram invocados a serem profetas ou profetizas.

Etimologia e raiz do profetismo:

Deus usa um profeta anônimo, para anunciar a Eli o que Ele faria em Israel e como levantaria um profeta para julgar o povo.

Os escândalos e impropriedades sexuais do sacerdócio de Siló se depararam com uma dura palavra de denúncia por um anônimo homem de Deus (I Samuel 2.v.27,36).

O profeta anônimo entregou um fulminante julgamento sobre a casa de Eli, que culminou com o anúncio de que a linhagem de Eli chegaria a um final abrupto.

Do ponto de vista literário e narrativo, a inclusão desta seção é designada a preparar o leitor para a eventual queda da linhagem sacerdotal de Eli. Isto não só fornece uma justificativa teológica para a erradicação sacerdócio da casa de Eli, mas também prepara o caminho para o surgimento do principal sacerdote/profeta de Israel. Esta foi uma demonstração de que tipo de homem de Deus (O termo homem de Deus é essencialmente sinônimo de “profeta” (2 Rs 1.9); 

Ish Elohim – איש האלוהים –homem de Deus) era necessário para despertar e desenvolver, sim desenvolver de tribos federadas até uma Nação.

O Profetismo – Uma História de longo tempo: antes de/e entre 800 e 450 a.C.

O chamado Profetismo, na forma como o entendemos, tem como pai o grande profeta Samuel.

O livro de Samuel em sua primeira parte, já demonstra que não faltavam homens com dons proféticos, mas a carnalidade da casa de Eli

Terminologia

Quando falamos de ‘profetismo’ ou de ‘profetas’, estamos tratando da existência de pessoas que sentiam, se apresentavam e falavam perante a comunidade como portadoras de mensagens divinas. Tais pessoas recebem designações diferentes nas suas respectivas culturas e línguas.

Singularidade da palavra na questão etimológica:

naba (borbulhar, ferver),

nabaa (anunciar),

nabu (chamada, chamar) e uma origem semítica indeterminada que significa mensageiro, porta-voz. (ligada a origem das línguas da mesma raiz, não necessariamente estamos falando apenas e só do hebraico)

Na questão dos profetas a origem do nabi ou navi’ hebraico vem dos estudos das línguas semíticas onde encontramos etimologicamente a raiz da palavra usada no hebraico.

Em Mari, usava-se o termo muhhum e apilum;

Na Babilônia, o termo baru;

Continuando:

Podemos usar o termo usado pelo profeta Ezequiel:

Profetizadores e não profetas!

2 – Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que são profetizadores e diz aos que só profetizam o que vê o seu coração: Ouvi a palavra do SENHOR.

Alguns, nestes tempos da Igreja, se autointitulam “Profetas”. Porém, o que temos, nos dias atuais, são crentes com o Dom de Profecia. E a verdadeira profecia é a Bíblia Sagrada!

Tenho visto, seja na própria Igreja e nos novos modos de comunicação, alguns ousados alegarem que Deus mostra a todo tempo e pretexto algo para eles.

Lógico, que há certos crentes, com Dons específicos, aos quais realmente Deus mostra muitas coisas.

Mas, me refiro aqueles, que em Internet, rádio mandam as pessoas enviarem nomes e em “Nome de Deus” falarem que Deus “me mostra...ou acabou de me mostrar”. Com que autoridade o fazem?

E tudo em Nome de Deus!

Ezequiel 13. 9 – E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; na congregação do meu povo, não estarão, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ.

Lógico que hoje o ministério profético é concedido de forma ímpar aos homens que no passado do AT eram assim chamados, hoje há Dom concedido para profetizar, sem que o dotado deste Dom, seja ou deva ser considerado Um Oráculo, como eram os profetas do antigo Testamento.

Eles eram dotados para esta função com habilidades dadas por Deus e com formação espiritual por outros santos homens dotados para esta particular função.

Texto bíblico reflexivo:

Dt. 18:22 - Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.

Exórdio:

Quando falamos ou escrevemos sobre os falsos profetas, à primeira vista, parece que estamos falando da ação escatológica tão somente, muito embora, pela progressividade da Revelação da Palavra de Deus o esteja falando também desta forma.

‘E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (2 Pedro 2.1)

Mas, no contexto cultural da época a qual Ezequiel se dirige, ele está falando de homens “profetizadores” de seus dias. Já o Apóstolo Pedro se dirige aos que saíram do seio da Igreja ou estão no meio dela e pronunciam palavras contrárias às profecias, que tem nesta pauta o mesmo sentido dado por Pedro na sua II Epístola Universal cap.1 vers. 20. “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.

Ou seja, as Escrituras ou a Doutrina concedida pelas sagradas letras é de interpretação única e absoluta da Revelação do Espírito Santo.

No entanto, Pedro é profeticamente anunciador como são os profetas, pois todos que escreveram as Escrituras o são.

Ele anuncia a Igreja de sua época e deixa para a Igreja de nossos dias, como é praxe em suas Epístolas, uma orientação sobre como devemos identificar os Falsos Profetas, futurísticamente, sob a canonicidade de seus escritos ele anuncia, ou melhor, prediz como um “nabi”, proclama, exorta e orienta à Igreja como proceder, assim como o Apóstolo Pedro.

Esta lição nos dá a oportunidade de informar a Igreja através do Texto de Ezequiel que:

Houve, Há e sempre haverá falsos profetas.

Como também há, haverá e houve profetas mentirosos.

Há e haverá e houve os verdadeiros “profetas” (aqui usamos o termo no sentido daqueles que Deus usa para dar seus avisos à Igreja) de Deus, cumpridores de suas responsabilidades para com a Igreja.

Sentidos aguçados e experimentando os espíritos:

Muitos têm sido levados por nuvens vazias, como Pedro e Judas chamam estes falsos profetas, submetendo a condução de suas vidas à ação destes “profetas”.

Outros têm medo de contestar e até pensam que estão pecando em provar ou testar os espíritos dos profetas, e suas profecias, mas João declara que podemos provar.

Como surgem as falsas profecias e os falsos profeta:

Há as mensagens indutivas, em geral obtidas em transe extático, por meio de sonhos, de visões e de audições.

Neste caso, trata-se de conteúdos que se formam na consciência da pessoa e que necessitam de formas para sua comunicação.

Bem como, outros profetas do AT também insistem em orientar que provemos estes profetas.

Até Jesus incitou a sua discipulação a atentar para estes falsos profetas!

Ezequiel 13.4 – Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos.

João segue os passos do Mestre e logo identifica e orienta a Igreja sobre estes que aparecem no meio dela para tirar proveito do rebanho de Cristo, ganho com tribulações do Apóstolo, sob violenta perseguição.

Hoje não é diferente. Eles estão de volta!

Ezequiel 13.3 – Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai. dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram!

O perigo é iminente e avassalador:

Eles podem ter aparência exterior da verdade, mas por dentro são lobos devoradores. Mt. 7.15. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.

Hoje além de devorarem a alma dos que, se acercam deles, devoram as propriedades, a saúde, e até a crença, e tudo mais que, o fiel dispor.

Estamos em tempo de criação de uma nova geração de “crentes” desiludidos com Deus, pela ação destes homens.

Pedro verificou que heresias preditas por Jesus estavam adentrando rapidamente entre a Igreja, e por gente que não tinha a aparência, pois eram do meio da própria Igreja:

II Pe.2.1. E, também, houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

Perigo do quem dispõe do Dom de Profecia:

O que tem o dom de profecia se torna alvo da ação lisonjeira daqueles que tem comichão nos ouvidos e querem ouvir alguma coisa “boa”.

Lc.6.26. Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.

Tenho visto isto acontecer no meio da Igreja.

Elogiar ou adular para ouvir uma palavra “excelente”, que aquele usado por Deus recebe e entrega a mensagem verdadeira.

Aqui falamos não do falso profeta mais daquele profeta do qual Jeremias fala.

*O dito profético:

Diz o professor Tarcízio de Carvalho – UPM –SP:

‘Como porta-vozes de Deus, o dever básico do profeta era anunciar a mensagem de Deus ao seu povo no contexto histórico devido. O sentido mais amplo, portanto, é o de anunciar e o sentido mais restrito, é o de predizer. O profeta, ao envolver-se como servo de Deus no processo profético, às vezes prediz o futuro, mas a maioria do corpo profético é um trabalho de anunciar baseado em revelação anterior. Anunciar a palavra de Deus envolve despertar o povo para que obedeça à sua palavra, por outro lado, predizer envolve encorajar o crente em vista das promessas de Deus e também preveni-lo quanto ao juízo vindouro. Dessa forma o profeta era o porta-voz autorizado por Deus que recebia sua mensagem e a proclamava ao povo de forma oral, simbólica (visual) e também por escrito. Conscientes desse fato, os profetas utilizavam a fórmula profética sempre presente: “Assim diz o Senhor”.’

Um tipo de mensagem muito característico é o dito de mensageiro, por meio do qual o profeta se apresenta como porta-voz da divindade.

Dentro desta forma comunicativa muitas vezes também estão inseridas palavras e avaliações da realidade histórica em que o profeta e a respectiva da comunidade estão inseridos.

O dito profético como visto no texto acima, é outra forma característica de comunicação de mensagem profética.

Um dito profético é constituído fundamentalmente de fases distintas:

Anunciar

E o sentido mais restrito, é o de predizer.

Podemos colocar algo mais, nesta divisão:

Anunciar sob uma Revelação anterior;

Predizer com o objetivo de encorajar para as promessas vindouras;

Prevenir quanto ao juízo vindouro ou:

-Proclamar = anunciar

-Denunciar = alertar                                               

-Prevenir.

-Juízo.

As denúncias, que constituem as fundamentações dos anúncios, muitas vezes, são análises da realidade histórico-social, enquanto o anúncio é formalmente apresentado como fala da divindade.

O anúncio pode ser negativo, falando-se, então, de dito de desgraça ou de juízo, ou, então, positivo, expressando-se com isso um conteúdo de graça e restauração.

Juízo:

Os ‘ais’ também são gêneros muito utilizado na profecia (Am. 5,18; 6,1; Is. 5; Hc. 2).

As mulheres também são chamadas de profetas na Bíblia:

Profetisa (nebi’ah).

- Miriam – Ex. 15,20; Nm 11-12

- Débora - Jz 4,4

- Hulda - 2 Rs 22,14; cf. 2 Cr 34,22

- A mulher de Isaías - Is 8,3

- Profetisa Noadia - Ne 6,7-14 – “14 Lembra-te, meu Deus, de Tobias e de Sambalate...e da profetisa Noadias, e dos demais profetas”.

A tripla ação dos Profetas no AT:

Em primeiro lugar os profetas eram pregadores

Eles expunham e interpretavam a lei mosaica para a nação. Era seu dever admoestar, reprovar, denunciar o pecado, ameaçar os terrores do juízo divino, chamar ao arrependimento e trazer consolo e perdão. A repreensão profética muitas vezes era seguida por predições acerca da punição que Deus enviaria àqueles que não estavam atentos às realidades do reino (Jn 3.4).

Em segundo lugar, os profetas prediziam

Eles anunciavam o juízo vindouro, a libertação e os eventos relacionados ao Messias e seu reino. A predição do futuro não era algo para satisfazer curiosidades pessoais mas, sim, a demonstração de que sabe e controla o futuro, e dá uma mensagem revelada intencional. A predição dada por um verdadeiro profeta se cumpriria claramente; se não se cumprisse, aquela palavra não era a palavra de Deus (Dt 18.20-22). Em 1 Samuel 3.19 lê-se que o Senhor era com ele e que nenhuma de suas palavras falharia.

Finalmente, eles eram atalaias

Eles vigiavam, guardavam, eram atalaia do povo de Israel (Ez 3.17).

*Ezequiel era um atalaia pronto a prevenir o povo contra a apostasia religiosa. Ele preveniu o povo acerca das alianças militares e políticas com os poderes estrangeiros, acerca da tentação de envolverem-se com a idolatria do culto cananeu e acerca do perigo de colocarem sua confiança no formalismo e ritualismo da religião. O papel profético, nesse sentido, era o de acusar a nação pelas violações da aliança mosaica.

Destaco:

Ele tinha o poder de abençoar e amaldiçoar e por isto era temido e respeitado.

Este é um ponto crucial para destacar a não existência de profetas, nos dias atuais, da Igreja.

Mesmo no caso de Balaão (não sendo um exemplo determinante), podemos ver a importância da palavra do profeta:

Números 23:16-20 E, encontrando-se o Senhor com Balaão, pôs uma palavra na sua boca, e disse: Torna para Balaque, e assim falarás. E, vindo a ele, eis que estava junto do holocausto, e os príncipes dos moabitas com ele; disse-lhe pois Balaque: Que coisa falou o Senhor? Então proferiu a sua parábola, e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor. Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.

Abraão um profeta antes da Lei:

Gênesis 20:7 – Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e rogará por ti, para que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu.

O bom exemplo de Micaías:

1 Reis 22:8-14 Então disse o rei de Israel a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de mim o que é bom, mas só o mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Jeosafá: Não fale o rei assim (...) E o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, estavam assentados cada um no seu trono, (...) ; e todos os profetas profetizavam na sua presença (...) E todos os profetas profetizaram assim, dizendo: Sobe a Ramote de Gileade, e triunfarás, porque o Senhor a entregará na mão do rei. E o mensageiro que foi chamar a Micaías falou-lhe, dizendo: Vês aqui que as palavras dos profetas a uma voz predizem coisas boas para o rei; seja, pois, a tua palavra como a palavra de um deles, e fala bem. Porém Micaías disse: Vive o Senhor que o que o Senhor me disser isso falarei.

Afinal, quem é o profeta verdadeiro e quem é o falso?

Identificando:

Ezequiel 13.3 – Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai. dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram!

6 – Veem vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O SENHOR disse; quando o Senhor os não enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra.

7 – Não vedes visão de vaidade e não falais adivinhação mentirosa, quando dizeis: O SENHOR diz, sendo que eu tal não falei?

8 – Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Como falais vaidade e vedes a mentira, portanto, eis que eu sou contra vós, diz o Senhor JEOVÁ.

9 – E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; na congregação do meu povo, não estarão, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ.

O profeta, só era reconhecido como profeta quando predizia e os fatos aconteciam.

Desta forma, o profeta seria considerado um profeta de Deus e não um Falso Profeta!

‘E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (2 Pedro 2.1)

O apóstolo Pedro está sendo obediente a Palavra de Deus como o todo que É.

Um ensino que nos leva a provação ou aprovação do quanto conhecemos Deus e Suas Escrituras!

Assim temos uma obediência natural, ao código deuteronômico (Dt 12-26), do final do século VII a.C.

Dt. 13.1-5. Se levantar no meio de vós profeta, ou sonhador de sonhos, e vos anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o sinal ou prodígio de que vos houver falado, e ele disser: Vamos após outros deuses que nunca conhecestes, e sirvamo-los, não ouvireis as palavras daquele profeta, ou daquele sonhador; porquanto o Senhor vosso Deus vos está provando, para saber se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Após o Senhor vosso Deus andareis, e a ele temereis; os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis; a ele servireis, e a ele vos apegareis. E aquele profeta, ou aquele sonhador, morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para vos desviar do caminho em que o Senhor vosso Deus vos ordenou que andásseis; assim exterminareis o mal do meio vós”.

Isto que está no AT serve como base para o conteúdo do estudo desta Lição neste Trimestre.

Assim, os gnósticos estavam tentando comprovar, que eram iguais em crença e servir ao Senhor, tanto quanto os irmãos da Ásia menor, e com isto querendo interpretar o ensinamento de João e Pedro, Apóstolos que doutrinaram sobre falsas profecias, com base no seu conhecimento dos desvios doutrinários naqueles dias de Pedro e João.

É um alerta claro para os nossos dias, provando a validade eterna da Palavra de Deus, quantos tem surgido nestes dias com sinais e maravilhas e prodígios, mas precisamos provar e ver se o espírito é de Deus.

2Re 10:10 - Sabei, pois, agora que, da palavra do Senhor que o Senhor falou contra a casa de Acabe, nada cairá em terra, porque o Senhor tem feito o que falou pelo ministério de seu servo Elias.

O cumprimento da profecia é uma forma de verificarmos se quem a falou é um Verdadeiro ou um Falso Profeta. [Jr.28]:

Vejamos o caso de Hananias e Jeremias:

Jr. 28.1-17. ..., Quanto ao profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, então será conhecido que o Senhor na verdade enviou o profeta....E Jeremias, o profeta, se foi seu caminho.

A Igreja pode ser alertada pelo Dom da Profecia – Dom profético:

Ezequiel 13.5 – Não subistes às brechas, nem reparastes a fenda da casa de Israel, para estardes na peleja no dia do SENHOR.

Quem profetiza deve estar atento que a mensagem deve ser naturalmente verdadeira e que ela serve para cumprir ao três obrigações da profecia.

É o que o texto e narrativa de Ezequiel está nos exortando, até aos dias da Igreja!

Assim, os que tem o Dom de profetizar devem estar cônscios que suas palavras, ou oráculos divinos. devem alertar ao povo e se isto não é feito, por uso irregular e emocional e de aprisionar para si, adeptos.

O caráter pretérito, presente e futurístico, na Profecia:

O caráter de verdadeira ou falsa profecia depende da aplicação de critérios “a posteriori”, não se aplicando ao modo e à origem do fenômeno no momento originário da comunicação do conteúdo.

A Profecia está elencada nos Dons da locução e verbalização com a audição:

Reconhecendo pela verbalização:

Ainda hoje existem eloqüentes falsos profetas que, levam multidões atrás de suas palavras. Lotam estádios, templos, e conseguem emocionar platéias inteiras.

Ezequiel neste texto, nos ensina a reconhecer, pela Palavra de Deus e ação verbalizada daqueles que são agentes do ou se fazem falsos profetas com seu modo de falar contra as coisas de Deus.

Este era o ambiente que a Igreja Neotestamentária combatia, era esta gente que ele queria destacar para identificação da Igreja, atônita aos ataques e sem saber como se defender, destes falsos profetas, que certamente tinham condições e posições destacadas entre eles.

Leiamos a convergente revelação bíblica entre Ezequiel e o Apóstolo João:

João 4. 5-6. Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.

1- Eram do mundo;

2- Falavam das coisas do mundo;

3- Não davam ouvidos a quem é de Deus

4- Se identificavam pelas suas próprias palavras.

A Posição Neotestamentária:

Dom de profecia após o Pentecostes:

Há variadas maneiras de receber este Dom, uma delas:

Por imposição de mãos;

Atos 19:6 - E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.

A atividade já era conhecida e impactava a Igreja, com valorização e uso dos membros independente de sexo, como na casa de Felipe.

O Novo testamento ainda chama os que têm o Dom de profecia como Profetas.

Mulheres:

Tenho por certo que, esta constatação bíblica, poderá levar a certa discussão sobre Dom de profecia e o uso da palavra Profeta.

A profetisa Ana:

Ana chamada de profetisa era uma figura que estava no templo desde o início de sua viuvez e antes do nascimento de Cristo. Aparece no NT, mas era uma figura anterior a dispensação do Pentecoste.

E seu encontro com O Profeta.

Lc. 2.36. Havia também uma profetisa, Ana...

Profetas e Profetisas:

Ouvir e julgar, constatando o Dom em exercício no seio da Igreja Primitiva:

Atos 21:9 - E tinha este, quatro filhas virgens, que profetizavam.

A nominação – Profeta - posterior ao Pentecoste continua:

I Co.12.28. E a uns pôs Deus na igreja...em segundo lugar profetas...

I Co. 14.29. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.

Podemos ambientar esta visão ao contexto judaico, mas na verdade ela está gravada e endossada, pelos Apóstolos.

Note que, eles vinham de Jerusalém e também vinham com o mesmo título de outras regiões, no caso a Antioquia e região.

Atos 21:10. Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo;

Atos 11. 27-28. Naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia; e levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo de Cláudio.

Atos 13.1,2. Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. Enquanto eles ministravam perante o Senhor

João e Pedro e os Falsos mestres:

João e Pedro falavam daquilo que viram, ouviram e participaram da ação do Espírito Santo concedendo dons à Igreja.

Assim eles tinham parâmetros pessoais e divinos para ensinar aos seus irmãos e fiéis da Igreja primitiva.

Ele havia visto que, homens cobiçosos já haviam tentado comprar o poder de Deus, como algo possível de ser comprado. São os “Simãos” do NT!

Podemos fazer um paralelo histórico com o profetismo babilônico que, mas os textos de presságio babilônicos têm pouco em comum com a profecia bíblica, pois eles não tinham atributos morais ou base moral. Para os babilônios o mundo era uma rede complexa de relacionamentos de causa e efeito.

No entanto, podemos utilizá-lo como paralelo aos falsos profetas da época joanina.

Assim como os babilônicos os atributos morais estavam em defasagem, com a Profecia verdadeira, dada por Deus:

-primeiro: pela questão moral, helênica quanto ao uso do corpo e seus padrões destorcidos e separadores da tricotomia assumida no cristianismo: corpo, alma e espírito.

I Ts.5. 23. E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

-segundo: Quanto a pessoa do Senhor Jesus. Cl.2.9. porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade,

-terceiro: Não podiam aceitar um Messias Salvador e Deus encarnado, esta é a base desta lição, através do texto:

1 João 4.2-3. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.

João e apologia do Messias encarnado:

A profecia messiânica é um tema abordado por João, por inferência, mas ela estava ligada, à época, nas discussões sobre a Verdade do Messias revelada em Jesus Cristo.

Um terceiro tema profético é o conceito de Messias.

O termo Messias vem da palavra hebraica “masiah” que significa “o ungido”. O equivalente desta palavra no Novo Testamento é a palavra “Christos,” Cristo. Ungir alguém com óleo significava a separação que Deus estava fazendo para servir seu serviço, colocando o Espírito Santo sobre a pessoa, capacitando-a àquele serviço.

Para ser um profeta precisava ser um hebreu, pois havia a espera DO PROFETA, ou seja, a esperança do Profeta que redimiria Israel, O Messias.

Dt. 18.15; 18. O Senhor teu Deus te suscitará do meio de ti, dentre teus irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvirás...Do meio de seus irmãos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E de qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu exigirei contas.

No Novo Testamento, o título profeta é aplicado várias vezes a Jesus (Mt 21,11: E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia.; Lc 24,19: Ao que ele lhes perguntou: Quais? Disseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o nazareno, que foi profeta); (João 4.19. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta), colocando-o explicitamente na linhagem dos profetas carismáticos e apresentando-o como o profeta ideal. Na verdade Ele era O PROFETA!

Esta era a Verdade é que estava sendo discutida entre as Igrejas que leram a Epístola de João.

Conclusão:

O dom Profético é revelado por Paulo como o melhor a ser buscado e não pode faltar no seio da Igreja.

Mas, é necessário segundo o texto do Apóstolo João que haja no seio da Igreja:

Espírito de discernimento

Interpretação

Revelação

Colocar a prova a profecia

Verificar se o espírito é de Deus

Verificar o cumprimento da profecia

Não tornar o profeta em oráculo à disposição em todo o tempo, isto ocorria no AT, mas agora é no tempo do Espírito Santo, conforme a necessidade da Igreja.

Não se deixe impressionar por sinais, como deixamos claro neste texto com base na Palavra de Deus, “os sinais seguirão aos que crerem” e não “os que crerem seguirão os sinais, tenha isto em mente”.Aleluia!

Em nossos dias a palavra profeta virou moda, está na mídia. Aliás, muitos têm se arvorados profetas.

Eu creio que haja profetas, ministros de Deus, pastores são por ofíciop e imposição das mãos do Ministério: profetas ao abrir das suas bocas na pregação, no ensino, no aconselhamento.

No entanto, há que se distinguir quais são verdadeiros e quais são os falsos profetas. Eis a questão!

ANEXO:

O termo nabi’, embora seja designação genérica dos profetas hebraicos, parece ser mais indicativo daqueles profetas inseridos em corporações ou escolas proféticas (como Elias e Eliseu) ou ligados ao espaço do templo e da corte (p. ex. Natã – II Sm. 7.2,4. Disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, e a arca de Deus mora dentro de cortinas. Porém sucedeu naquela mesma noite, que a palavra do Senhor veio a Natã, dizendo:).

Por isso costumam ser designados também como profetas ‘cúlticos’ ou ‘institucionais’.

Estes parecem ter constituído a matriz mais comum do fenômeno profético.

Nota: o termo vidente não deve ser estigmatizado como é entendido e usado nos dias de hoje, era uma forma usada na própria Bíblia para identificar o profeta.

A atividade na nossa língua é denominada pelo uso do termo ‘profeta’.

O Movimento profético é um fator diferenciado na vida do povo de Deus – Israel [Os Hebreus – povo semita].

A atuação dos profetas, dito, menores, é eficaz, como voz de alerta de Javé a seu povo.

A Profecia E Sua Anunciação:

-Pregação. Na. 3  O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.

-Ensino. Hb. 2.2.  Então o SENHOR me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo.  Porque a visão é ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não enganará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará. Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.

-Exortação. Ag. 1.4.  Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta?5  Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.

-Anuncio do Juízo. Sf.1. 2-6  Hei de consumir por completo tudo de sobre a terra, diz o SENHOR. Consumirei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços juntamente com os ímpios; e exterminarei os homens de sobre a terra, diz o SENHOR. E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes de Jerusalém, e exterminarei deste lugar o restante de Baal, e o nome dos sacerdotes dos ídolos, juntamente com os sacerdotes; E os que sobre os telhados adoram o exército do céu; e os que se inclinam jurando ao SENHOR, e juram por Milcom; E os que deixam de andar em seguimento do SENHOR, e os que não buscam ao SENHOR, nem perguntam por ele.

Iniciando ainda num período de produtividade e benção e incluindo, num período de exílio e derrota, tanto cultural, espiritual e material e econômica.

O profeta é chamado de Nabi, expressão que vem do Acádico [ou acadiano] ‘Nabu’:

-proclamar, gritar, mensageiro (por analogia).

Todas estas traduções estão no sentido ativo, mas no passivo pode ter o sentido de chamado de Deus.

No grego a palavra correlata foi ‘profetes’ que significa mensageiro dos deuses, aquele que prediz, que anuncia antes de acontecer.

A LXX traduz três termos vendo-os numa direção, para a atividade profética, em relação ao que tem o Dom!

-navi;

-ro’eh, - veja que há palavra que substitui esta: ראה ro’eh - n. m. 1) vidente, profeta; 2) visão (profética)

ראה - Ro’eh - Palavra que pode ser usada no lugar de ro’eh - n. pr. m. - Haroé = “visão”

-hozeh por prophetês,

O sentido é “falar por alguém”.

É o termo que o Novo Testamento utiliza quase cento e cinqüenta vezes.

Também são usados, comumente, mas menos vezes mais três termos hebraicos:

-sophi’im;

-atalaia (Jr 6.17; Ez 3.17; 33.2,6,7);

-shomer, significando atalaia, sentinela, guarda (Is 21.11,12; 62.2);

–raah, significando pastor (Jr 23.4; Ez 34.2-10; Zc 11.5,16).

Não têm, no entanto, a repetição e a singularidade dos termos anteriores.

O termo deve ser entendido, ou pode ser entendido, conforme citado nas Escrituras.

Navi ou Nabi:

Aparece 300 vezes no AT, sendo que quase um terço das ocorrências está em Jeremias.

O sentido do termo é disputado, mas parece vir do verbo nivva, que teria vindo do acadiano navvu, que significa chamar, nomear.

O verbo nivva significaria, então, o ato de designar alguém como arauto.

Neste sentido, o primeiro significado bíblico para profeta, no Antigo Testamento, seria o de proclamar, o de anunciar, fazendo assim o papel de um arauto. Seu uso acontece um pouco mais que trezentas vezes, sendo que quase um terço das ocorrências está em Jeremias.

Também são usados, comumente, mas menos vezes mais três termos hebraicos: sophi’im, significando atalaia (Jr 6.17; Ez 3.17; 33.2,6,7); shomer, significando atalaia, sentinela, guarda (Is 21.11,12; 62.2) e raah, significando pastor (Jr 23.4; Ez 34.2-10; Zc 11.5,16). Não têm, no entanto, a repetição e a singularidade dos termos anteriores.

O verbo pro-phemi, significa: “falar diante de”, “falar em nome de”.

Enfim, a atividade do “prophete” ou do profeta ou do nabi está fundamentada na mediação da revelação dada aos mesmos pela divindade, e estes falam então “em nome” desta divindade, como comunicadores ou mediadores da vontade, juízo e promessas da divindade ao povo.

Os profetas tenham tido ambientes tão diversificados — audiência, estilo data, etc.

A Escola de Profetas – Multiplicadora da Visão dada a Israel – Revelação continuada.

A Primeira Escola De Profetas.

“... Falei aos profetas, e multipliquei a visão”;

Nm. 11:20-29. ...Então o SENHOR desceu na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas depois nunca mais. Porém, Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do SENHOR fosse profeta, e que o SENHOR pusesse o seu espírito sobre ele!

Podemos dizer que aí nasceu a Escola de Profetas em Israel, no deserto, o lugar ideal para ensinar a viver numa vida de total dependência de Deus!

Sua Importância.

I Rs 19: 10;18. E ele disse...SENHOR Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada... Também deixei ficar em Israel sete mil.

A- O vidente, aquele que vê coisas escondidas, como Samuel, por exemplo. Ele sabia onde estava a jumenta extraviada de Saul (1Sm 9.9).

μαντευομαι - manteuomai. Significando um profeta, de quem se espera que fale por inspiração;

1) agir como um vidente - Dn.6

1a) pronunciar um oráculo, profecia divina;

B- O profeta individual, clássico;

C- E o que estamos estudando nesta Lição.

Os profetas de corporações, produto das chamadas escolas de profetas. Os profetas oriundos ou agrupados e vivenciando o mundo profético divino celestial, em sua plenitude sob a direção de um Profeta, digamos de Nível Nacional, ou regional.

Geralmente tinham um chefe ao redor do qual se agrupavam.

Viviam em um נוית Naviyth - n pr loc. Naiote = “habitações”

A- O vidente, aquele que vê coisas escondidas, como Samuel, por exemplo. Ele sabia onde estava a jumenta extraviada de Saul (1Sm 9.9).

Os profetas de corporações, produto das chamadas escolas de profetas. Os profetas oriundos ou agrupados e vivenciando o mundo profético divino celestial, em sua plenitude sob a direção de um Profeta, digamos de Nível Nacional, ou regional.

Geralmente tinham um chefe ao redor do qual se agrupavam.

Viviam em um נוית Naviyth - n pr loc. Naiote = “habitações”

1)    um lugar de habitação dos profetas na época de Samuel;

Elias foi chefe de uma escola (2Rs2.3);

Eliseu, que tinha também discípulos, como Geazi, e uma escola (2Rs 4.1).

A profecia no Antigo Israel tem relações com a profecia em seu entorno social e cultural tanto na Palestina como no Crescente fértil [qv].

Vamos encontrar os Profetas divididos em Profetas Pós-Exílicos e Pré-Exílicos:

Esta profecia de Israel pode ser dividida em profecia:

-clássica ou pré-exílica, exílica e pós-exílica.

Podemos anda dividi-la em: profecia, escatologia e apocalíptica.

Esta profecia tem várias funções dentro da literatura: anúncio, denúncia, visão, etc.

Os profetas escritores começam a escrever suas visões, parábolas, denúncias no século VIII a.C. Eles pregaram por escrito.

A atividade Profética e o Seu Objetivo:

Os profetas eram reformadores sociais.

Denuncia

-corrupção,

-o abuso das forças dos reis,

-do roubo e dos juízes subornados,

-denunciaram as injustiças sociais e econômicas.

Por isso, não falaram, mas escreveram.

As acusações dos profetas não foram apenas para os reis, sacerdotes, juízes e oficiais do templo.

A principal denúncia:

Sendo o povo hebreu, um povo escolhido por Jeová, - O Senhor Deus de Israel – אדני יהוה אלוהי ישראל - o povo deveria andar segundo o conselho e ensino da sua Lei.

Entretanto, nas diversas quadras da História hebraica encontramos o povo vacilante e seguindo a outros deuses, mesmo que indo após seus diversos reis e capitães, em caminho de desvio espiritual.

Por isto, a denúncia é principalmente contra o povo.

O povo é idolatra, adora outros deuses, vai atrás de deuses dos povos vizinhos e provocam o zelo, ciúme de YHWH.

Para melhor entendermos esta questão da Escola de Profetas necessitamos entender o profetismo em Israel.

Perpassa certo ar de não entendimento, quando falamos Escola de Profeta, aliás, há igrejas que mantém este termo, em algum departamento ligado a formação de obreiros.

Fonte:

Os Livros Proféticos - UPM – Professor Tarcízio Carvalho

Apontamentos do autor

Bíblia digital – cortesia Tio Sam

O fenômeno do PROFETISMO - Haroldo Reimer

Monoteísmo e identidade – H. Reimer.

Adoração profética e espontânea - christie tristão

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