Lição 5 CPAD - Contra os falsos
profetas
Subsídio
Pastor Prof Univ Osvarela
Texto Áureo
‘E também houve entre o povo
falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão
encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou,
trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (2 Pedro 2.1)
Prática
Os falsos profetas contrapõem a
Palavra de Deus e lançam dúvidas no coração do seu povo.
A inveracidade dos falsos
profetas se constata quando as ditas profecias exaradas por eles, não encontra
respaldo nas Escrituras.
A Posição do Profeta Ezequiel:
Ezequiel 3:15-17 E fui a
Tel-Abibe, aos do cativeiro, que moravam junto ao rio Quebar, e eu morava onde
eles moravam; e fiquei ali sete dias, pasmado no meio deles. E sucedeu que, ao
fim de sete dias, veio a palavra do Senhor a mim, dizendo:
Filho do
homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás
a palavra e avisá-los-ás da minha parte.
Um Atalaia –
Profeta por excelência, pois uma das características deles eram em ser atalaias!
Inicialmente destaco esta
característica dos profetas - *abaixo há a Explicação detalhada
Os profetas vigiavam, guardavam,
eram atalaia do povo de Israel (Ez 3.17). Ezequiel era um atalaia pronto a
prevenir o povo contra a apostasia religiosa. Ele preveniu o povo acerca das
alianças militares e políticas com os poderes estrangeiros, acerca da tentação
de envolverem-se com a idolatria do culto cananeu e acerca do perigo de
colocarem sua confiança no formalismo e ritualismo da religião.
Leitura Bíblica
Ezequiel 13.1-10
1 – E veio a mim a palavra do
SENHOR, dizendo:
2 – Filho do homem, profetiza
contra os profetas de Israel que são profetizadores e diz aos que só profetizam
o que vê o seu coração: Ouvi a palavra do SENHOR.
3 – Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai.
dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram!
4 – Os teus profetas, ó Israel,
são como raposas nos desertos.
5 – Não subistes às brechas, nem
reparastes a fenda da casa de Israel, para estardes na peleja no dia do SENHOR.
6 – Veem vaidade e adivinhação
mentirosa os que dizem: O SENHOR disse; quando o Senhor os não enviou; e fazem
que se espere o cumprimento da palavra.
7 – Não vedes visão de vaidade e
não falais adivinhação mentirosa, quando dizeis: O SENHOR diz, sendo que eu tal
não falei?
8 – Portanto, assim diz o Senhor
JEOVÁ: Como falais vaidade e vedes a mentira, portanto, eis que eu sou contra
vós, diz o Senhor JEOVÁ.
9 – E a minha mão será contra os
profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; na congregação do meu povo,
não estarão, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na
terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ.
10 – Visto que, sim, visto que
andam enganando o meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz; e um edifica a
parede de lodo, e outros a rebocam de cal não adubada.
Hinos Sugeridos: 127, 386, 505 HC
A) Objetivos da Lição:
I) Conceituar o termo profeta;
II) Refletir a respeito dos
falsos profetas;
III) Conscientizar a respeito das
mensagens falsas.
Profeta:
Origem
Nomes
Atividades
Versículo-Destaque:
1 João 4.1 AMADOS, não creiais a
todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já
muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Podemos usar, também, outra
expressão sobre a objetividade do tema – falsos profetas.
Cultivar no seio da Igreja a
convicção que Deus continua falando, mas nos últimos dias [desde a Plenitude
dos tempos, estamos os vivenciando.] muitos se têm feito Falsos Profetas.
Como conhecê-los?
Como combatê-los?
Reconhecer
que a Profecia é um Dom atual e necessário à Igreja, mas A Palavra de Deus deve
ser ensinada para podermos combater os falsos ensinos e ouvirmos por Ela Deus
falar conosco.
Etimologia
no Anexo – final do Texto (e ao
longo do texto)
O profeta
é chamado de Nabi, expressão que vem do Acádico [ou acadiano] ‘Nabu’. Navi ou
Nabi:
Aparece
300 vezes no AT, sendo que quase um terço das ocorrências está em Jeremias.
O sentido
do termo é disputado, mas parece vir do verbo nivva, que teria vindo do
acadiano navvu, que significa chamar, nomear.
O verbo
nivva significaria, então, o ato de designar alguém como arauto.
Uma constatação:
Atos 19:6 E, impondo-lhes Paulo
as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.
Atos 21:9,10 E tinha este quatro
filhas virgens, que profetizavam. E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou
da Judéia um profeta, por nome Ágabo;
Ágabo é chamado de profeta tendo
em vista o uso hebraico do termo, ainda no início da Igreja. Mas, podemos
constatar que na Bíblia, no Texto NT, encontramos ninguém, que use as
profecias, como os antigos veterotestamentários profetas eram invocados a serem
profetas ou profetizas.
Etimologia e raiz do profetismo:
Deus usa um profeta anônimo, para
anunciar a Eli o que Ele faria em Israel e como levantaria um profeta para julgar
o povo.
Os escândalos e impropriedades
sexuais do sacerdócio de Siló se depararam com uma dura palavra de denúncia por
um anônimo homem de Deus (I Samuel 2.v.27,36).
O profeta anônimo entregou um
fulminante julgamento sobre a casa de Eli, que culminou com o anúncio de que a
linhagem de Eli chegaria a um final abrupto.
Do ponto de vista literário e
narrativo, a inclusão desta seção é designada a preparar o leitor para a
eventual queda da linhagem sacerdotal de Eli. Isto não só fornece uma
justificativa teológica para a erradicação sacerdócio da casa de Eli, mas
também prepara o caminho para o surgimento do principal sacerdote/profeta de
Israel. Esta foi uma demonstração de que tipo de homem de Deus (O termo homem
de Deus é essencialmente sinônimo de “profeta” (2 Rs 1.9);
Ish Elohim – איש האלוהים –homem de Deus) era necessário para despertar e desenvolver, sim
desenvolver de tribos federadas até uma Nação.
O Profetismo – Uma História de longo
tempo: antes de/e entre 800 e 450 a.C.
O chamado Profetismo, na forma como o
entendemos, tem como pai o grande profeta Samuel.
O livro de Samuel em sua primeira
parte, já demonstra que não faltavam homens com dons proféticos, mas a
carnalidade da casa de Eli
Terminologia
Quando falamos de ‘profetismo’
ou de ‘profetas’, estamos tratando da existência de pessoas que
sentiam, se apresentavam e falavam perante a comunidade como portadoras de
mensagens divinas. Tais pessoas recebem designações diferentes nas suas
respectivas culturas e línguas.
Singularidade da palavra na questão
etimológica:
naba (borbulhar, ferver),
nabaa (anunciar),
nabu (chamada, chamar) e uma origem semítica indeterminada que significa
mensageiro, porta-voz. (ligada a origem das línguas da mesma raiz, não
necessariamente estamos falando apenas e só do hebraico)
Na questão dos profetas a origem
do nabi ou navi’ hebraico vem dos estudos das línguas
semíticas onde encontramos etimologicamente a raiz da palavra usada no
hebraico.
Em Mari, usava-se o termo muhhum
e apilum;
Na Babilônia, o termo baru;
Continuando:
Podemos usar o termo usado pelo
profeta Ezequiel:
Profetizadores
e não profetas!
2 – Filho
do homem, profetiza contra os profetas de Israel que são profetizadores e diz
aos que só profetizam o que vê o seu coração: Ouvi a palavra do SENHOR.
Alguns, nestes tempos da Igreja,
se autointitulam “Profetas”. Porém, o que temos, nos dias atuais, são crentes
com o Dom de Profecia. E a verdadeira profecia é a Bíblia Sagrada!
Tenho visto, seja na própria
Igreja e nos novos modos de comunicação, alguns ousados alegarem que Deus
mostra a todo tempo e pretexto algo para eles.
Lógico, que há certos crentes,
com Dons específicos, aos quais realmente Deus mostra muitas coisas.
Mas, me refiro aqueles, que em
Internet, rádio mandam as pessoas enviarem nomes e em “Nome de Deus” falarem
que Deus “me mostra...ou acabou de me mostrar”. Com que
autoridade o fazem?
E tudo em
Nome de Deus!
Ezequiel
13. 9 – E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e
que adivinham mentira; na congregação do meu povo, não estarão, nem nos
registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na terra de Israel; e
sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ.
Lógico que hoje o ministério
profético é concedido de forma ímpar aos homens que no passado do AT
eram assim chamados, hoje há Dom concedido para profetizar, sem que o dotado
deste Dom, seja ou deva ser considerado Um Oráculo, como eram os profetas do
antigo Testamento.
Eles eram dotados para esta
função com habilidades dadas por Deus e com formação espiritual por outros
santos homens dotados para esta particular função.
Texto bíblico reflexivo:
Dt. 18:22
- Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem
suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou
aquele profeta; não tenhas temor dele.
Exórdio:
Quando falamos ou escrevemos
sobre os falsos profetas, à primeira vista, parece que estamos falando da ação
escatológica tão somente, muito embora, pela progressividade da Revelação da
Palavra de Deus o esteja falando também desta forma.
‘E também
houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos
doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão
o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (2 Pedro
2.1)
Mas, no contexto cultural da
época a qual Ezequiel se dirige, ele está falando de homens “profetizadores”
de seus dias. Já o Apóstolo Pedro se dirige aos que saíram do seio da Igreja ou
estão no meio dela e pronunciam palavras contrárias às profecias, que tem nesta
pauta o mesmo sentido dado por Pedro na sua II Epístola Universal cap.1 vers.
20. “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação.”
Ou seja, as Escrituras ou a
Doutrina concedida pelas sagradas letras é de interpretação única e absoluta da
Revelação do Espírito Santo.
No entanto, Pedro é
profeticamente anunciador como são os profetas, pois todos que escreveram as
Escrituras o são.
Ele anuncia a Igreja de sua época
e deixa para a Igreja de nossos dias, como é praxe em suas Epístolas, uma
orientação sobre como devemos identificar os Falsos Profetas, futurísticamente,
sob a canonicidade de seus escritos ele anuncia, ou melhor, prediz como um “nabi”,
proclama, exorta e orienta à Igreja como proceder, assim como o Apóstolo Pedro.
Esta lição nos dá a oportunidade
de informar a Igreja através do Texto de Ezequiel que:
Houve, Há e sempre haverá falsos
profetas.
Como também há, haverá e houve
profetas mentirosos.
Há e haverá e houve os
verdadeiros “profetas” (aqui usamos o termo no sentido daqueles que Deus
usa para dar seus avisos à Igreja) de Deus, cumpridores de suas
responsabilidades para com a Igreja.
Sentidos aguçados e
experimentando os espíritos:
Muitos têm sido levados por
nuvens vazias, como Pedro e Judas chamam estes falsos profetas, submetendo a
condução de suas vidas à ação destes “profetas”.
Outros têm medo de contestar e
até pensam que estão pecando em provar ou testar os espíritos dos profetas, e
suas profecias, mas João declara que podemos provar.
Como surgem as falsas profecias e
os falsos profeta:
Há as mensagens indutivas, em
geral obtidas em transe extático, por meio de sonhos, de visões e de audições.
Neste caso, trata-se de conteúdos
que se formam na consciência da pessoa e que necessitam de formas para sua
comunicação.
Bem como, outros profetas do AT
também insistem em orientar que provemos estes profetas.
Até Jesus incitou a sua
discipulação a atentar para estes falsos profetas!
Ezequiel
13.4
– Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos.
João segue os passos do Mestre e
logo identifica e orienta a Igreja sobre estes que aparecem no meio dela para
tirar proveito do rebanho de Cristo, ganho com tribulações do Apóstolo, sob
violenta perseguição.
Hoje não é diferente. Eles estão
de volta!
Ezequiel
13.3
– Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai. dos profetas loucos, que seguem o seu próprio
espírito e coisas que não viram!
O perigo é iminente e
avassalador:
Eles podem ter aparência exterior
da verdade, mas por dentro são lobos devoradores. Mt. 7.15. Acautelai-vos,
porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas,
interiormente, são lobos devoradores.
Hoje além de devorarem a alma dos
que, se acercam deles, devoram as propriedades, a saúde, e até a crença, e tudo
mais que, o fiel dispor.
Estamos em tempo de criação de
uma nova geração de “crentes” desiludidos com Deus, pela ação destes homens.
Pedro verificou que heresias
preditas por Jesus estavam adentrando rapidamente entre a Igreja, e por gente
que não tinha a aparência, pois eram do meio da própria Igreja:
II
Pe.2.1. E, também, houve entre o povo falsos profetas, como entre
vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de
perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos
repentina perdição.
Perigo do quem dispõe do Dom de
Profecia:
O que tem o dom de profecia se
torna alvo da ação lisonjeira daqueles que tem comichão nos ouvidos e querem
ouvir alguma coisa “boa”.
Lc.6.26.
Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus
pais aos falsos profetas.
Tenho visto isto acontecer no
meio da Igreja.
Elogiar ou adular para ouvir uma
palavra “excelente”, que aquele usado por Deus recebe e entrega a mensagem
verdadeira.
Aqui falamos não do falso profeta
mais daquele profeta do qual Jeremias fala.
*O dito profético:
Diz o professor Tarcízio de
Carvalho – UPM –SP:
‘Como
porta-vozes de Deus, o dever básico do profeta era anunciar a mensagem de Deus
ao seu povo no contexto histórico devido. O sentido mais amplo, portanto, é o
de anunciar e o sentido mais restrito, é o de predizer. O profeta, ao
envolver-se como servo de Deus no processo profético, às vezes prediz o futuro,
mas a maioria do corpo profético é um trabalho de anunciar baseado em revelação
anterior. Anunciar a palavra de Deus envolve despertar o povo para que obedeça
à sua palavra, por outro lado, predizer envolve encorajar o crente em vista das
promessas de Deus e também preveni-lo quanto ao juízo vindouro. Dessa forma o
profeta era o porta-voz autorizado por Deus que recebia sua mensagem e a
proclamava ao povo de forma oral, simbólica (visual) e também por escrito.
Conscientes desse fato, os profetas utilizavam a fórmula profética sempre
presente: “Assim diz o Senhor”.’
Um tipo de mensagem muito
característico é o dito de mensageiro, por meio do qual o profeta se apresenta
como porta-voz da divindade.
Dentro desta forma comunicativa
muitas vezes também estão inseridas palavras e avaliações da realidade
histórica em que o profeta e a respectiva da comunidade estão inseridos.
O dito profético como visto no
texto acima, é outra forma característica de comunicação de mensagem profética.
Um dito profético é constituído
fundamentalmente de fases distintas:
Anunciar
E o
sentido mais restrito, é o de predizer.
Podemos
colocar algo mais, nesta divisão:
Anunciar
sob uma Revelação anterior;
Predizer
com o objetivo de encorajar para as promessas vindouras;
Prevenir
quanto ao juízo vindouro ou:
-Proclamar = anunciar
-Denunciar
= alertar
-Prevenir.
-Juízo.
As denúncias, que constituem as
fundamentações dos anúncios, muitas vezes, são análises da realidade
histórico-social, enquanto o anúncio é formalmente apresentado como fala da
divindade.
O anúncio pode ser negativo,
falando-se, então, de dito de desgraça ou de juízo, ou, então, positivo,
expressando-se com isso um conteúdo de graça e restauração.
Juízo:
Os ‘ais’ também são gêneros muito
utilizado na profecia (Am. 5,18; 6,1; Is. 5; Hc. 2).
As mulheres também são chamadas
de profetas na Bíblia:
Profetisa (nebi’ah).
- Miriam – Ex. 15,20; Nm 11-12
- Débora - Jz 4,4
- Hulda - 2 Rs 22,14; cf. 2 Cr
34,22
- A mulher de Isaías - Is 8,3
- Profetisa Noadia - Ne 6,7-14 –
“14 Lembra-te, meu Deus, de Tobias e de Sambalate...e da profetisa Noadias, e
dos demais profetas”.
A tripla ação dos Profetas no AT:
Em primeiro lugar os profetas
eram pregadores
Eles expunham e interpretavam a
lei mosaica para a nação. Era seu dever admoestar, reprovar, denunciar o
pecado, ameaçar os terrores do juízo divino, chamar ao arrependimento e trazer
consolo e perdão. A repreensão profética muitas vezes era seguida por predições
acerca da punição que Deus enviaria àqueles que não estavam atentos às
realidades do reino (Jn 3.4).
Em segundo lugar, os profetas
prediziam
Eles anunciavam o juízo vindouro,
a libertação e os eventos relacionados ao Messias e seu reino. A predição do futuro
não era algo para satisfazer curiosidades pessoais mas, sim, a demonstração de
que sabe e controla o futuro, e dá uma mensagem revelada intencional. A
predição dada por um verdadeiro profeta se cumpriria claramente; se não se
cumprisse, aquela palavra não era a palavra de Deus (Dt 18.20-22). Em 1 Samuel
3.19 lê-se que o Senhor era com ele e que nenhuma de suas palavras falharia.
Finalmente, eles eram atalaias
Eles vigiavam, guardavam, eram
atalaia do povo de Israel (Ez 3.17).
*Ezequiel era um atalaia pronto a
prevenir o povo contra a apostasia religiosa. Ele preveniu o povo acerca das
alianças militares e políticas com os poderes estrangeiros, acerca da tentação
de envolverem-se com a idolatria do culto cananeu e acerca do perigo de
colocarem sua confiança no formalismo e ritualismo da religião. O papel
profético, nesse sentido, era o de acusar a nação pelas violações da aliança
mosaica.
Destaco:
Ele tinha o poder de abençoar e
amaldiçoar e por isto era temido e respeitado.
Este é um ponto crucial para
destacar a não existência de profetas, nos dias atuais, da Igreja.
Mesmo no caso de Balaão (não
sendo um exemplo determinante), podemos ver a importância da palavra do
profeta:
Números
23:16-20 E, encontrando-se o Senhor com Balaão, pôs uma palavra na sua
boca, e disse: Torna para Balaque, e assim falarás. E, vindo a ele, eis que
estava junto do holocausto, e os príncipes dos moabitas com ele; disse-lhe pois
Balaque: Que coisa falou o Senhor? Então proferiu a sua parábola, e disse:
Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor.
Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa;
porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? Eis que
recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.
Abraão um profeta antes da Lei:
Gênesis 20:7 – Agora,
pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e rogará por ti, para
que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e
tudo o que é teu.
O bom exemplo de Micaías:
1 Reis
22:8-14 Então disse o rei de Israel a Jeosafá: Ainda há um homem por
quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de
mim o que é bom, mas só o mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Jeosafá:
Não fale o rei assim (...) E o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, estavam
assentados cada um no seu trono, (...) ; e todos os profetas profetizavam na
sua presença (...) E todos os profetas profetizaram assim, dizendo: Sobe a
Ramote de Gileade, e triunfarás, porque o Senhor a entregará na mão do rei. E o
mensageiro que foi chamar a Micaías falou-lhe, dizendo: Vês aqui que as
palavras dos profetas a uma voz predizem coisas boas para o rei; seja, pois, a
tua palavra como a palavra de um deles, e fala bem. Porém Micaías disse: Vive
o Senhor que o que o Senhor me disser isso falarei.
Afinal, quem é o profeta verdadeiro
e quem é o falso?
Identificando:
Ezequiel 13.3 – Assim diz o
Senhor JEOVÁ: Ai. dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e
coisas que não viram!
6 – Veem vaidade e adivinhação
mentirosa os que dizem: O SENHOR disse; quando o Senhor os não enviou; e fazem
que se espere o cumprimento da palavra.
7 – Não vedes visão de vaidade e
não falais adivinhação mentirosa, quando dizeis: O SENHOR diz, sendo que eu tal
não falei?
8 – Portanto, assim diz o Senhor
JEOVÁ: Como falais vaidade e vedes a mentira, portanto, eis que eu sou contra
vós, diz o Senhor JEOVÁ.
9 – E a minha mão será contra os
profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; na congregação do meu povo,
não estarão, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na
terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ.
O profeta, só era reconhecido
como profeta quando predizia e os fatos aconteciam.
Desta forma, o profeta seria
considerado um profeta de Deus e não um Falso Profeta!
‘E também
houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos
doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o
Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” (2 Pedro
2.1)
O apóstolo Pedro está sendo
obediente a Palavra de Deus como o todo que É.
Um ensino que nos leva a provação
ou aprovação do quanto conhecemos Deus e Suas Escrituras!
Assim temos uma obediência
natural, ao código deuteronômico (Dt 12-26), do final do século VII a.C.
Dt.
13.1-5. “Se levantar no meio de vós profeta, ou sonhador de sonhos,
e vos anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o sinal ou prodígio de que vos
houver falado, e ele disser: Vamos após outros deuses que nunca conhecestes, e
sirvamo-los, não ouvireis as palavras daquele profeta, ou daquele sonhador;
porquanto o Senhor vosso Deus vos está provando, para saber se amais o Senhor
vosso Deus de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Após o Senhor
vosso Deus andareis, e a ele temereis; os seus mandamentos guardareis, e a sua
voz ouvireis; a ele servireis, e a ele vos apegareis. E aquele profeta, ou
aquele sonhador, morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus, que
vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para vos
desviar do caminho em que o Senhor vosso Deus vos ordenou que andásseis; assim
exterminareis o mal do meio vós”.
Isto que está no AT serve como
base para o conteúdo do estudo desta Lição neste Trimestre.
Assim, os gnósticos estavam
tentando comprovar, que eram iguais em crença e servir ao Senhor, tanto quanto
os irmãos da Ásia menor, e com isto querendo interpretar o ensinamento de João
e Pedro, Apóstolos que doutrinaram sobre falsas profecias, com
base no seu conhecimento dos desvios doutrinários naqueles dias de Pedro e João.
É um alerta claro para os nossos
dias, provando a validade eterna da Palavra de Deus, quantos tem surgido nestes
dias com sinais e maravilhas e prodígios, mas precisamos provar e ver se o
espírito é de Deus.
2Re 10:10 - Sabei, pois, agora
que, da palavra do Senhor que o Senhor falou contra a casa de Acabe, nada cairá
em terra, porque o Senhor tem feito o que falou pelo ministério de seu servo
Elias.
O cumprimento da profecia é uma
forma de verificarmos se quem a falou é um Verdadeiro ou um Falso Profeta.
[Jr.28]:
Vejamos o caso de Hananias e
Jeremias:
Jr.
28.1-17. ..., Quanto ao profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a
palavra desse profeta, então será conhecido que o Senhor na verdade enviou o
profeta....E Jeremias, o profeta, se foi seu caminho.
A Igreja pode ser alertada pelo
Dom da Profecia – Dom profético:
Ezequiel 13.5 –
Não subistes às brechas, nem reparastes a fenda da casa de Israel, para
estardes na peleja no dia do SENHOR.
Quem profetiza deve estar atento
que a mensagem deve ser naturalmente verdadeira e que ela serve para cumprir ao
três obrigações da profecia.
É o que o texto e narrativa de
Ezequiel está nos exortando, até aos dias da Igreja!
Assim, os que tem o Dom de
profetizar devem estar cônscios que suas palavras, ou oráculos divinos. devem
alertar ao povo e se isto não é feito, por uso irregular e emocional e de
aprisionar para si, adeptos.
O caráter pretérito, presente e futurístico,
na Profecia:
O caráter de verdadeira ou falsa
profecia depende da aplicação de critérios “a posteriori”, não se aplicando ao
modo e à origem do fenômeno no momento originário da comunicação do conteúdo.
A Profecia está elencada nos Dons
da locução e verbalização com a audição:
Reconhecendo pela
verbalização:
Ainda hoje existem eloqüentes
falsos profetas que, levam multidões atrás de suas palavras. Lotam estádios,
templos, e conseguem emocionar platéias inteiras.
Ezequiel neste texto, nos ensina
a reconhecer, pela Palavra de Deus e ação verbalizada daqueles que são agentes
do ou se fazem falsos profetas com seu modo de falar contra as coisas de Deus.
Este era o ambiente que a Igreja
Neotestamentária combatia, era esta gente que ele queria destacar para
identificação da Igreja, atônita aos ataques e sem saber como se defender,
destes falsos profetas, que certamente tinham condições e posições destacadas
entre eles.
Leiamos a convergente revelação
bíblica entre Ezequiel e o Apóstolo João:
João 4.
5-6. Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de
Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos
ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.
1- Eram do mundo;
2- Falavam das coisas do mundo;
3- Não davam ouvidos a quem é de
Deus
4- Se identificavam pelas suas
próprias palavras.
A Posição Neotestamentária:
Dom de profecia após o
Pentecostes:
Há variadas maneiras de receber
este Dom, uma delas:
Por imposição de mãos;
Atos 19:6 - E, impondo-lhes Paulo
as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.
A atividade já era conhecida e
impactava a Igreja, com valorização e uso dos membros independente de sexo,
como na casa de Felipe.
O Novo testamento ainda chama os
que têm o Dom de profecia como Profetas.
Mulheres:
Tenho por certo que, esta
constatação bíblica, poderá levar a certa discussão sobre Dom de profecia e o
uso da palavra Profeta.
A profetisa Ana:
Ana chamada de profetisa era uma
figura que estava no templo desde o início de sua viuvez e antes do nascimento
de Cristo. Aparece no NT, mas era uma figura anterior a dispensação do
Pentecoste.
E seu encontro com O Profeta.
Lc. 2.36. Havia também uma
profetisa, Ana...
Profetas e Profetisas:
Ouvir e julgar, constatando o Dom
em exercício no seio da Igreja Primitiva:
Atos 21:9 - E tinha este, quatro
filhas virgens, que profetizavam.
A nominação – Profeta - posterior
ao Pentecoste continua:
I Co.12.28. E a uns pôs Deus na
igreja...em segundo lugar profetas...
I Co. 14.29. E falem dois ou três
profetas, e os outros julguem.
Podemos ambientar esta visão ao
contexto judaico, mas na verdade ela está gravada e endossada, pelos Apóstolos.
Note que, eles vinham de
Jerusalém e também vinham com o mesmo título de outras regiões, no caso a
Antioquia e região.
Atos 21:10. Demorando-nos ali por
muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo;
Atos 11. 27-28. Naqueles dias
desceram profetas de Jerusalém para Antioquia; e levantando-se um deles, de
nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome por todo
o mundo, a qual ocorreu no tempo de Cláudio.
Atos 13.1,2. Ora, na igreja em
Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger,
Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. Enquanto eles
ministravam perante o Senhor
João e Pedro e os Falsos mestres:
João e Pedro falavam daquilo que
viram, ouviram e participaram da ação do Espírito Santo concedendo dons à
Igreja.
Assim eles tinham parâmetros
pessoais e divinos para ensinar aos seus irmãos e fiéis da Igreja primitiva.
Ele havia visto que, homens
cobiçosos já haviam tentado comprar o poder de Deus, como algo possível de ser
comprado. São os “Simãos” do NT!
Podemos fazer um paralelo histórico
com o profetismo babilônico que, mas os textos de presságio babilônicos têm
pouco em comum com a profecia bíblica, pois eles não tinham atributos morais ou
base moral. Para os babilônios o mundo era uma rede complexa de relacionamentos
de causa e efeito.
No entanto, podemos utilizá-lo
como paralelo aos falsos profetas da época joanina.
Assim como os babilônicos os
atributos morais estavam em defasagem, com a Profecia verdadeira, dada por
Deus:
-primeiro: pela questão moral,
helênica quanto ao uso do corpo e seus padrões destorcidos e separadores da
tricotomia assumida no cristianismo: corpo, alma e espírito.
I Ts.5. 23. E o próprio Deus de
paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo.
-segundo: Quanto a pessoa do
Senhor Jesus. Cl.2.9. porque nele habita corporalmente toda a plenitude da
divindade,
-terceiro: Não podiam aceitar um
Messias Salvador e Deus encarnado, esta é a base desta lição, através do texto:
1 João 4.2-3. Nisto conhecereis o
Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é
de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não
é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de
vir, e eis que já está no mundo.
João e apologia do Messias
encarnado:
A profecia messiânica é um tema
abordado por João, por inferência, mas ela estava ligada, à época, nas
discussões sobre a Verdade do Messias revelada em Jesus Cristo.
Um terceiro tema profético é o
conceito de Messias.
O termo Messias vem da palavra
hebraica “masiah” que significa “o ungido”. O equivalente desta palavra no Novo
Testamento é a palavra “Christos,” Cristo. Ungir alguém com óleo significava a
separação que Deus estava fazendo para servir seu serviço, colocando o Espírito
Santo sobre a pessoa, capacitando-a àquele serviço.
Para ser um profeta precisava ser
um hebreu, pois havia a espera DO PROFETA, ou seja, a esperança do Profeta que
redimiria Israel, O Messias.
Dt. 18.15; 18. O Senhor teu Deus
te suscitará do meio de ti, dentre teus irmãos, um profeta semelhante a mim; a
ele ouvirás...Do meio de seus irmãos lhes suscitarei um profeta semelhante a
ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe
ordenar. E de qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu
nome, eu exigirei contas.
No Novo Testamento, o título
profeta é aplicado várias vezes a Jesus (Mt 21,11: E as multidões respondiam:
Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia.; Lc 24,19: Ao que ele lhes
perguntou: Quais? Disseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o nazareno, que
foi profeta); (João 4.19. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta),
colocando-o explicitamente na linhagem dos profetas carismáticos e
apresentando-o como o profeta ideal. Na verdade Ele era O PROFETA!
Esta era a Verdade é que estava
sendo discutida entre as Igrejas que leram a Epístola de João.
Conclusão:
O dom Profético é revelado por
Paulo como o melhor a ser buscado e não pode faltar no seio da Igreja.
Mas, é necessário segundo o texto
do Apóstolo João que haja no seio da Igreja:
Espírito de discernimento
Interpretação
Revelação
Colocar a prova a profecia
Verificar se o espírito é de Deus
Verificar o cumprimento da
profecia
Não tornar o profeta em oráculo à
disposição em todo o tempo, isto ocorria no AT, mas agora é no tempo do
Espírito Santo, conforme a necessidade da Igreja.
Não se deixe impressionar por
sinais, como deixamos claro neste texto com base na Palavra de Deus, “os sinais
seguirão aos que crerem” e não “os que crerem seguirão os sinais, tenha isto em
mente”.Aleluia!
Em nossos dias a palavra profeta
virou moda, está na mídia. Aliás, muitos têm se arvorados profetas.
Eu creio que haja profetas,
ministros de Deus, pastores são por ofíciop e imposição das mãos do Ministério:
profetas ao abrir das suas bocas na pregação, no ensino, no aconselhamento.
No entanto, há que se distinguir
quais são verdadeiros e quais são os falsos profetas. Eis a questão!
ANEXO:
O termo
nabi’, embora seja designação genérica dos profetas hebraicos, parece ser mais
indicativo daqueles profetas inseridos em corporações ou escolas proféticas
(como Elias e Eliseu) ou ligados ao espaço do templo e da corte (p. ex. Natã –
II Sm. 7.2,4. Disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, e
a arca de Deus mora dentro de cortinas. Porém sucedeu naquela mesma noite, que
a palavra do Senhor veio a Natã, dizendo:).
Por isso
costumam ser designados também como profetas ‘cúlticos’ ou ‘institucionais’.
Estes
parecem ter constituído a matriz mais comum do fenômeno profético.
Nota: o
termo vidente não deve ser estigmatizado como é entendido e usado nos dias de
hoje, era uma forma usada na própria Bíblia para identificar o profeta.
A
atividade na nossa língua é denominada pelo uso do termo ‘profeta’.
O
Movimento profético é um fator diferenciado na vida do povo de Deus – Israel
[Os Hebreus – povo semita].
A atuação
dos profetas, dito, menores, é eficaz, como voz de alerta de Javé a seu povo.
A
Profecia E Sua Anunciação:
-Pregação.
Na. 3 O SENHOR é tardio em irar-se, mas
grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho
na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
-Ensino.
Hb. 2.2. Então o SENHOR me respondeu, e
disse: Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para que a possa ler
quem passa correndo. Porque a visão é
ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não enganará; se
tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará. Eis que a sua alma está
orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.
-Exortação.
Ag. 1.4. Porventura é para vós tempo de
habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta?5 Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos:
Considerai os vossos caminhos.
-Anuncio
do Juízo. Sf.1. 2-6 Hei de consumir por
completo tudo de sobre a terra, diz o SENHOR. Consumirei os homens e os
animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços
juntamente com os ímpios; e exterminarei os homens de sobre a terra, diz o
SENHOR. E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes de
Jerusalém, e exterminarei deste lugar o restante de Baal, e o nome dos
sacerdotes dos ídolos, juntamente com os sacerdotes; E os que sobre os telhados
adoram o exército do céu; e os que se inclinam jurando ao SENHOR, e juram por
Milcom; E os que deixam de andar em seguimento do SENHOR, e os que não buscam
ao SENHOR, nem perguntam por ele.
Iniciando
ainda num período de produtividade e benção e incluindo, num período de exílio
e derrota, tanto cultural, espiritual e material e econômica.
O profeta
é chamado de Nabi, expressão que vem do Acádico [ou acadiano] ‘Nabu’:
-proclamar,
gritar, mensageiro (por analogia).
Todas
estas traduções estão no sentido ativo, mas no passivo pode ter o sentido de
chamado de Deus.
No grego
a palavra correlata foi ‘profetes’ que significa mensageiro dos deuses, aquele
que prediz, que anuncia antes de acontecer.
A LXX
traduz três termos vendo-os numa direção, para a atividade profética, em
relação ao que tem o Dom!
-navi;
-ro’eh, -
veja que há palavra que substitui esta: ראה ro’eh -
n. m. 1) vidente, profeta; 2) visão (profética)
ראה - Ro’eh
- Palavra que pode ser usada no lugar de ro’eh - n. pr. m. - Haroé = “visão”
-hozeh
por prophetês,
O sentido
é “falar por alguém”.
É o termo
que o Novo Testamento utiliza quase cento e cinqüenta vezes.
Também
são usados, comumente, mas menos vezes mais três termos hebraicos:
-sophi’im;
-atalaia
(Jr 6.17; Ez 3.17; 33.2,6,7);
-shomer,
significando atalaia, sentinela, guarda (Is 21.11,12; 62.2);
–raah,
significando pastor (Jr 23.4; Ez 34.2-10; Zc 11.5,16).
Não têm,
no entanto, a repetição e a singularidade dos termos anteriores.
O termo
deve ser entendido, ou pode ser entendido, conforme citado nas Escrituras.
Navi ou
Nabi:
Aparece
300 vezes no AT, sendo que quase um terço das ocorrências está em Jeremias.
O sentido
do termo é disputado, mas parece vir do verbo nivva, que teria vindo do
acadiano navvu, que significa chamar, nomear.
O verbo
nivva significaria, então, o ato de designar alguém como arauto.
Neste
sentido, o primeiro significado bíblico para profeta, no Antigo Testamento,
seria o de proclamar, o de anunciar, fazendo assim o papel de um arauto. Seu
uso acontece um pouco mais que trezentas vezes, sendo que quase um terço das
ocorrências está em Jeremias.
Também
são usados, comumente, mas menos vezes mais três termos hebraicos: sophi’im,
significando atalaia (Jr 6.17; Ez 3.17; 33.2,6,7); shomer, significando
atalaia, sentinela, guarda (Is 21.11,12; 62.2) e raah, significando pastor (Jr
23.4; Ez 34.2-10; Zc 11.5,16). Não têm, no entanto, a repetição e a
singularidade dos termos anteriores.
O verbo
pro-phemi, significa: “falar diante de”, “falar em nome de”.
Enfim, a
atividade do “prophete” ou do profeta ou do nabi está fundamentada na mediação
da revelação dada aos mesmos pela divindade, e estes falam então “em nome”
desta divindade, como comunicadores ou mediadores da vontade, juízo e promessas
da divindade ao povo.
Os
profetas tenham tido ambientes tão diversificados — audiência, estilo data,
etc.
A Escola
de Profetas – Multiplicadora da Visão dada a Israel – Revelação continuada.
A
Primeira Escola De Profetas.
“...
Falei aos profetas, e multipliquei a visão”;
Nm.
11:20-29. ...Então o SENHOR desceu na nuvem, e lhe falou; e, tirando do
espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e
aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas depois
nunca mais. Porém, Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo
o povo do SENHOR fosse profeta, e que o SENHOR pusesse o seu espírito sobre
ele!
Podemos
dizer que aí nasceu a Escola de Profetas em Israel, no deserto, o lugar ideal
para ensinar a viver numa vida de total dependência de Deus!
Sua
Importância.
I Rs 19:
10;18. E ele disse...SENHOR Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel
deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas
à espada... Também deixei ficar em Israel sete mil.
A- O
vidente, aquele que vê coisas escondidas, como Samuel, por exemplo. Ele sabia
onde estava a jumenta extraviada de Saul (1Sm 9.9).
μαντευομαι
- manteuomai. Significando um profeta, de quem se espera que fale por
inspiração;
1) agir
como um vidente - Dn.6
1a)
pronunciar um oráculo, profecia divina;
B- O
profeta individual, clássico;
C- E o
que estamos estudando nesta Lição.
Os
profetas de corporações, produto das chamadas escolas de profetas. Os profetas
oriundos ou agrupados e vivenciando o mundo profético divino celestial, em sua
plenitude sob a direção de um Profeta, digamos de Nível Nacional, ou regional.
Geralmente
tinham um chefe ao redor do qual se agrupavam.
Viviam em
um נוית Naviyth
- n pr loc. Naiote = “habitações”
A- O
vidente, aquele que vê coisas escondidas, como Samuel, por exemplo. Ele sabia
onde estava a jumenta extraviada de Saul (1Sm 9.9).
Os
profetas de corporações, produto das chamadas escolas de profetas. Os profetas
oriundos ou agrupados e vivenciando o mundo profético divino celestial, em sua
plenitude sob a direção de um Profeta, digamos de Nível Nacional, ou regional.
Geralmente
tinham um chefe ao redor do qual se agrupavam.
Viviam em
um נוית Naviyth
- n pr loc. Naiote = “habitações”
1) um lugar de habitação dos profetas na época
de Samuel;
Elias foi
chefe de uma escola (2Rs2.3);
Eliseu,
que tinha também discípulos, como Geazi, e uma escola (2Rs 4.1).
A
profecia no Antigo Israel tem relações com a profecia em seu entorno social e
cultural tanto na Palestina como no Crescente fértil [qv].
Vamos
encontrar os Profetas divididos em Profetas Pós-Exílicos e Pré-Exílicos:
Esta
profecia de Israel pode ser dividida em profecia:
-clássica
ou pré-exílica, exílica e pós-exílica.
Podemos
anda dividi-la em: profecia, escatologia e apocalíptica.
Esta
profecia tem várias funções dentro da literatura: anúncio, denúncia, visão,
etc.
Os
profetas escritores começam a escrever suas visões, parábolas, denúncias no
século VIII a.C. Eles pregaram por escrito.
A
atividade Profética e o Seu Objetivo:
Os
profetas eram reformadores sociais.
Denuncia
-corrupção,
-o abuso
das forças dos reis,
-do roubo
e dos juízes subornados,
-denunciaram
as injustiças sociais e econômicas.
Por isso,
não falaram, mas escreveram.
As
acusações dos profetas não foram apenas para os reis, sacerdotes, juízes e
oficiais do templo.
A
principal denúncia:
Sendo o
povo hebreu, um povo escolhido por Jeová, - O Senhor Deus de Israel – אדני יהוה אלוהי ישראל - o povo
deveria andar segundo o conselho e ensino da sua Lei.
Entretanto,
nas diversas quadras da História hebraica encontramos o povo vacilante e
seguindo a outros deuses, mesmo que indo após seus diversos reis e capitães, em
caminho de desvio espiritual.
Por isto,
a denúncia é principalmente contra o povo.
O povo é
idolatra, adora outros deuses, vai atrás de deuses dos povos vizinhos e
provocam o zelo, ciúme de YHWH.
Para
melhor entendermos esta questão da Escola de Profetas necessitamos entender o
profetismo em Israel.
Perpassa
certo ar de não entendimento, quando falamos Escola de Profeta, aliás, há
igrejas que mantém este termo, em algum departamento ligado a formação de
obreiros.
Fonte:
Os Livros Proféticos - UPM –
Professor Tarcízio Carvalho
Apontamentos do autor
Bíblia digital – cortesia Tio Sam
O fenômeno do PROFETISMO -
Haroldo Reimer
Monoteísmo e identidade – H.
Reimer.
Adoração profética e espontânea -
christie tristão
Apontamentos do autor deste
subsídio em seu site:
Nenhum comentário:
Postar um comentário