sexta-feira, janeiro 27

O Avivamento na Vida da Igreja Lição 05 CPAD – PARTE 1 1º TRIMESTRE 2023

 O Avivamento na Vida da Igreja

Lição 05 CPAD – PARTE 1

1º TRIMESTRE 2023

Subsídio Pastor e professor Osvarela

“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.4)

Prática

Ao longo dos anos, a Igreja experimenta avivamentos por meio do batismo no Espírito Santo e da atualidade dos dons espirituais.

A) Objetivos da Lição:

I) Expor a realidade do Batismo no Espírito Santo e o público-alvo;

II) Examinar o dinamismo da Igreja Apostólica;

III) Demonstrar a importância de um ministério ungido para os dias atuais.

Leia o artigo Relógio Do Apocalipse

Leitura Bíblica

Atos 2.1-13

1- Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2- e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

3- E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

4- E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

5- E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estavam debaixo do céu.

6- E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.

7- E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois que! Não são galileus todos esses homens que estão falando?

8- Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?

9- Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, e Judéia, e Capadócia, e Ponto, e Ásia,

10- e Frígia, e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos (tanto judeus como prosélitos),

11- e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.

12- E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?

13- E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.

Hinos Sugeridos: 122, 155, 437 da Harpa Cristã

Exórdio:

A Igreja nasceu no primeiro avivamento pós-Cristo!

Atos 2. 1- Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2- e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

3- E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

4- E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

5- E em Jerusalém, ...

Embora, estivesse no plano divino desde a fundação dos séculos, a Igreja se forma de forma avivada se estabelece, à partir, de Jerusalém.

Esta é a figura do avivamento da Igreja.

Interpreto a visão lucana do avivamento sob a leitura do termo: “Cheios”.

O avivamento e sua origem, forma e outros dados:

Tempo de determinado

Veio do céu

De repente

Um local

Encheu – o ambiente foi: Cheio

Línguas de Fogo

Cheios

Outras línguas

         Sob críticas (lembre de Ano e o sacerdote)

O Avivamento na Vida da Igreja

A continuidade do Avivamento E amplitude.

RELEITURA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL MODERNO

Ao longo dos anos, a Igreja experimenta avivamentos por meio do batismo no Espírito Santo e da atualidade dos dons espirituais.

Com base no texto, acima, devemos buscar ao longo da história pentecostal, o decorrer deste avivamento contínuo, por fases de necessidade e evento pentecostal e por consequência Avivamento.

A Forma Pedagógica:

A “teoria das ondas” (Freston, 1993) é um recurso pedagógico que contribui com a compreensão deste quadro no Brasil, conforme o surgimento do Avivamento ou “pentacostalidade” ou pentecostalismo aqui no Brasil.

A “primeira onda”, que se deu nas quatro primeiras décadas do século XX (anos 1900), temos o chamado “pentecostalismo clássico”;

A “segunda onda” ocorreu nas décadas de 1940 a 1980;

A “terceira onda” ocorreu a partir dos anos 1980 com a predominância do que se denominou “neopentecostalismo”.

O Pentecostalismo dos EUA foi, à partir, principalmente da Rua Azuza (tinha como característica principal as línguas estranhas e a liberdade na forma de adoração) que ocorreu em 1906, na cidade de Los Angeles [Teve início em 1901, quando a sra. Agnes Ozman, nos Estados Unidos, disse ter recebido o batismo do Espírito Santo e falado línguas. A prática foi incorporada ao movimento Holiness.]  foi responsável pelo envio de diversos missionários para os países da África e da América Latina, assim o pentecostalismo aportou no Brasil.

Em tese, em todos os países do mundo aonde o pentecostalismo tem chegado grandes sinais e prodígios tem acontecido, porém também tem se dividido em três ondas:

A primeira são os pentecostais clássicos,

A segunda os pentecostais carismáticos com dons miraculosos e

A terceira os neopentecostais.

O Movimento Pentecostal, ou o Avivamento, que vivemos ou que nossos pais viveram é amplamente conhecido ao redor do mundo e, sendo um dos movimentos cristãos que mais teve crescimento nos últimos anos.

Atos 2. 1- Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2- e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

3- E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

4- E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

A menção ao Pentecostes, relatado em Atos, em que os discípulos foram cheios do Espírito e falavam em línguas diferentes de maneira que era entendidos por todos que passavam por Jerusalém naquele tempo é bem clara e, constantemente, o Pentecostalismo faz questão de lembrar essa experiência que se coloca como “fundadora” desse movimento.

No Brasil, podemos detalhar o Pentecostalismo o dividindo, na forma pedagógica, supracitada, em 3 períodos, as ondas.

Primeira Onda:

Pentecostalismos clássicos (décadas de 1910 a 1950)

As duas principais igrejas pentecostais no Brasil são Congregação Cristã no Brasil (CCB), fundada em 1910, e Missão da Fé Apostólica, que deu origem as Assembleias de Deus (AD’s), fundadas em 1911.

A CCB nasceu no Sudeste (São Paulo), fundada por Louis Francescon (1866-1964). De origem presbiteriana.

As Assembleias de Deus, surgiram no Norte (Belém do Pará), fundadas por dois suecos, Gunnar Vingren (1879-1933) e Daniel Berg (1884-1963). De origem batista, abrasileirada desde o início, se espalhou acompanhando a migração interna.

Ambas têm similaridades, pois foram fundadas por migrantes europeus pobres (???) que conheceram a doutrina pentecostal nos EUA.

Contudo, ironicamente, são visceralmente distintas. São idênticas na pentecostalidade (ainda hoje), mas absolutamente diferentes modelos dos pentecostalismos (muito mais hoje).

A forma de doutrina da CCB é diferente da ensinada e crida nas AD’s, pois, além de étnica é calvinista.

As ADs, por sua vez, são arminianas.

A pentecostalidade deles teve pouca mudança. A Glossolália continua na centralidade da fé, com profecias e revelações, que mantém o Avivamento.

Houve pequena alteração na irmandade homogênea da CCB, mas há muita diversidade nos assembleianismos heterogêneos.

As AD’s sempre foram refratárias à institucionalização, assim, não formam um conjunto único de membresia não sendo uma Instituição única, assim, cresceram desordenadas, sem uma liderança unificada, e tem um nome único para diversos grupos, que se dividem em campos, ministérios, lideranças regionais.

Diferentes das AD’s no mundo, as do Brasil, além das Convenções Nacionais (distintas e divergentes) tem nas lideranças carismáticas dos pastores presidentes seus centros de poder, sendo estes, absolutos e vitalícios nas sedes dos Ministérios (conglomerado de igrejas com uma igreja sede). Nas AD’s, então, há diversos “assembleianismos” (Alencar, 2018) em ‘aggiornamento’ (Costa, 2018) com “esgarçamento ministerial” (Fajardo, 2018), lideradas por “dinastias assembleianas” (Correa, 2018).

“Pentecostalismo Étnico”

Ainda se destaca nesta primeira onda, algumas igrejas de menor destaque ou crescimento, as igrejas batistas suecas que formaram a Convenção Batista Independente (CEBI) incialmente restritas ao Sul do país, nascida em 1912. Chamadas por Samuel Valério (2022) como pertencentes ao “pentecostalismo étnico”.

Semelhante situação ocorreu com a Igreja de Cristo, no Nordeste (1932, Mossoró, RN), Igreja Evangélica do Calvário Pentecostal (1935, Catalão, GO) e com muitas outras que tiveram impacto apenas regional.

Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo (1936, São Paulo, SP) e, três anos depois, de origem americana, a Missão Evangélica Pentecostal do Brasil (1939, Manaus, AM). Novas denominações vão surgindo até 1950. A Primeira Onda Pentecostal, portanto, vai de 1910 a 1950.

Costumes:

A mensagem central é:

“A eminente vinda de Jesus, uma vida de renúncias e intensas orações, a fuga do movimento denominacional nicolaíta, a separação total do mundo e o batismo com o Espírito Santo, modéstia e pudor no falar e vestir e a aversão pela teologia”.

A Segunda Onda: Pentecostalismos de transição (décadas de 1950-1980)

Costumes:

         A eminente vinda de Jesus, uma vida de renúncias e intensas orações, a busca pelos dons de Deus em especial cura e profecias, a separação total do mundo, o batismo com o Espírito Santo, modéstia e pudor no falar e vestir e a aversão pela teologia”.

Nessas décadas o Brasil se urbanizou, industrializou e iniciou a expansão dos meios de comunicação. As três igrejas que se destacaram foram marcadas pela presença na mídia, como a Igreja Brasil para Cristo (1955), Igreja Pentecostal Deus é Amor (1962), ambas brasileiras, e a Igreja do Evangelho Quadrangular (1951, São João da Boa Vista), vinda dos EUA.

Com a chegada da Cruzada Nacional de Evangelização, trabalho que se destacava pelo uso de tendas – tenda número 1 - percorreu as cidades do estado de SP. Sempre que a tenda se mudava, deixava uma I.E.Q (Igreja Evangelho Quadrangular) no local. Desta Igreja surgiram muitas outras denominações como O Brasil para Cristo, a Igreja Pentecostal Deus é Amor, A Casa da Bênção, Igreja Cristã Pentecostal da Bíblia do Brasil, Igreja Pentecostal Unida do Brasil, Ministério Cristo Vive, Igreja Unida, Igreja de Nova Vida e diversas outras. A Segunda Onda Pentecostal vai de 1950 a 1970.

Estas igrejas, deram um maior destaque, em algum momento da suas existências, colocando o ‘evangelicalismo’, as curas e maravilhas em primeiro lugar, com menor ênfase a Glossolalia.

Na década de 60, assisti um avivamento, mesmo com ruptura de algumas chamada igreja denominacionais, [que não têm o costume e doutrina, ditas, pentecostal falar em línguas – glossolalia (ou línguas estranhas) - ], de onde surgiram num avivamento pentecostal,  um sem número de novas igrejas, em quase todas as denominações herdeiras da Reforma surgiram “grupos renovados” que possuem marcas da pentecostalidade:

Igreja Presbiteriana Renovada (1975), Igreja Metodista Wesleyana (1967), a Convenção Batista Nacional (1965) com um misto doutrinário de onde se iniciaram, podem não ser pentecostais no sentido pleno, mas com, agora, o pentecostalismo avivado (glossolalia).

Terceira onda: Neopentecostalismos (década de 1980 em diante)

Ou pentecostalismo líquido

Costumes:

“Desprendimento das doutrinas de santidade, desprendimento de ensinamentos bíblicos e apelo pela benção física pela sua teologia do; ‘Faça, dê, use isto FÍSICO que só NOSSA igreja pode lhe vender’, depois ORDENE a Deus aos demônios e ao universo, e você vai instantaneamente ter TUDO que quiser ‘determinar’, quer seja na área financeira, profissional, de saúde, de casamento, espiritual, ou qualquer outra área (Doutrina da Prosperidade).”

Muitos obreiros destas Igrejas começaram um movimento de autonomias, destacado nas AD’s sobretudo, pela forma de ascendência ministerial nas AD’s, particularmente pela não institucionalização desta Igreja, o que permitiu que obreiros de suas varias igrejas e ou campos se voltassem para abrir suas próprias igrejas (fato que ainda ocorre, de maneira constante, atualmente).

O prefixo “neo” não dá conta da complexidade que representa estas formas de pentecostalismo pois muito do que apareceu não era novo, mas:

Estas igrejas se destacaram pelo uso da mídia e novas liturgias, grandes agrupamentos convocados pela TV, além de práticas de campanhas, misticismo e sincretismo são facilmente percebidos no uso de elementos de toque (rosa ungida, copo com água, fogueira santa), não vai aqui nenhum julgamento do mérito destas práticas. Além de lideranças centralizados, com estatutos personalizados nos novas das lideranças, assim são os “donos” destas novas igrejas.

Origem: Quase todas as Neopentecostais surgiram por divergências.

Ex.: a Universal surgiu por divergência entre Edir Macedo e o Pr McAlister, fundador da Igreja de Nova Vida. As Igrejas da Graça e Mundial por divergência de R.R. Soares e Valdemiro Santiago com Edir Macedo. A Sara Nossa Terra surgiu por divergência entre os Bispos Rodovalho e Cesar Augusto, quando presidiam a Comunidade Evangélica de Goiânia.

 

 

 

 

 

 

 

FONTE:

Representantes do neopentecostalismo: Igreja Nova Vida (1960), Igreja Universal do Reino de Deus (1977), Igreja Internacional da Graça de Deus (1980), Igreja Apostólica Renascer em Cristo (1986) e Comunidade Evangélica Sara a Nossa Terra (1992).

Pentecostalismos no Brasil, Dr. Gedeon Freire Alencar - 18 de maio de 2022 - Religião e Poder em 27/01/2023, às 19:49h

As três ondas do mover pentecostal - Publicado por Os Remanescentes em 30 de janeiro de 2021

História Do Pentecostalismo Moderno - As Três Ondas, Heresias, Pentecostalismo - segunda-Feira, 22 De Setembro De 2014 em 27/01/2023 às 20:18h

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