O Avivamento na Vida da Igreja
Lição 05 CPAD – PARTE 1
1º TRIMESTRE 2023
Subsídio Pastor e professor
Osvarela
“E todos foram cheios do Espírito
Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes
concedia que falassem.” (At 2.4)
Ao longo dos anos, a Igreja experimenta
avivamentos por meio do batismo no Espírito Santo e da atualidade dos dons
espirituais.
A) Objetivos da Lição:
I) Expor a realidade do Batismo
no Espírito Santo e o público-alvo;
II) Examinar o dinamismo da
Igreja Apostólica;
III) Demonstrar a importância de
um ministério ungido para os dias atuais.
Leia o artigo Relógio Do Apocalipse
Leitura Bíblica
Atos 2.1-13
1- Cumprindo-se o dia de
Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2- e, de repente, veio do céu um
som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam
assentados.
3- E foram vistas por eles
línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4- E todos foram cheios do
Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo
lhes concedia que falassem.
5- E em Jerusalém estavam
habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estavam debaixo do
céu.
6- E, correndo aquela voz,
ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua
própria língua.
7- E todos pasmavam e se
maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois que! Não são galileus todos esses
homens que estão falando?
8- Como pois os ouvimos, cada um,
na nossa própria língua em que somos nascidos?
9- Partos e medos, elamitas e os
que habitam na Mesopotâmia, e Judéia, e Capadócia, e Ponto, e Ásia,
10- e Frígia, e Panfília, Egito e
partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos (tanto judeus como
prosélitos),
11- e cretenses, e árabes, todos
os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
12- E todos se maravilhavam e
estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
13- E outros, zombando, diziam:
Estão cheios de mosto.
Hinos Sugeridos: 122, 155, 437 da
Harpa Cristã
Exórdio:
A Igreja nasceu no primeiro
avivamento pós-Cristo!
Atos 2. 1- Cumprindo-se o dia
de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2- e, de repente, veio do céu um
som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam
assentados.
3- E foram vistas por eles
línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4- E todos foram cheios do
Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito
Santo lhes concedia que falassem.
5- E em
Jerusalém, ...
Embora, estivesse no plano divino
desde a fundação dos séculos, a Igreja se forma de forma avivada se estabelece,
à partir, de Jerusalém.
Esta é a figura do avivamento da
Igreja.
Interpreto a visão lucana do
avivamento sob a leitura do termo: “Cheios”.
O avivamento e sua origem, forma
e outros dados:
Tempo de
determinado
Veio do
céu
De
repente
Um local
Encheu –
o ambiente foi: Cheio
Línguas
de Fogo
Cheios
Outras
línguas
Sob
críticas (lembre de Ano e o sacerdote)
O Avivamento na Vida da Igreja
A continuidade do Avivamento E
amplitude.
RELEITURA DO MOVIMENTO
PENTECOSTAL MODERNO
Ao longo dos anos, a Igreja experimenta
avivamentos por meio do batismo no Espírito Santo e da atualidade dos dons
espirituais.
Com base no texto, acima, devemos
buscar ao longo da história pentecostal, o decorrer deste avivamento contínuo,
por fases de necessidade e evento pentecostal e por consequência Avivamento.
A Forma Pedagógica:
A “teoria das ondas” (Freston,
1993) é um recurso pedagógico que contribui com a compreensão deste quadro no
Brasil, conforme o surgimento do Avivamento ou “pentacostalidade” ou pentecostalismo
aqui no Brasil.
A “primeira onda”, que se deu nas
quatro primeiras décadas do século XX (anos 1900), temos o chamado “pentecostalismo
clássico”;
A “segunda onda”
ocorreu nas décadas de 1940 a 1980;
A “terceira onda”
ocorreu a partir dos anos 1980 com a predominância do que se denominou “neopentecostalismo”.
O Pentecostalismo dos EUA foi, à
partir, principalmente da Rua Azuza (tinha como característica principal as
línguas estranhas e a liberdade na forma de adoração) que ocorreu em 1906,
na cidade de Los Angeles [Teve início em 1901, quando a sra. Agnes
Ozman, nos Estados Unidos, disse ter recebido o batismo do Espírito Santo e
falado línguas. A prática foi incorporada ao movimento Holiness.] foi responsável pelo envio de diversos
missionários para os países da África e da América Latina, assim o
pentecostalismo aportou no Brasil.
Em tese, em todos os países do
mundo aonde o pentecostalismo tem chegado grandes sinais e prodígios tem
acontecido, porém também tem se dividido em três ondas:
A primeira
são os pentecostais clássicos,
A segunda
os pentecostais carismáticos com dons miraculosos e
A terceira
os neopentecostais.
O Movimento Pentecostal, ou o
Avivamento, que vivemos ou que nossos pais viveram é amplamente conhecido ao
redor do mundo e, sendo um dos movimentos cristãos que mais teve crescimento
nos últimos anos.
Atos 2. 1-
Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2- e, de
repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu
toda a casa em que estavam assentados.
3- E
foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram
sobre cada um deles.
4- E
todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas,
conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
A menção ao Pentecostes, relatado
em Atos, em que os discípulos foram cheios do Espírito e falavam em línguas
diferentes de maneira que era entendidos por todos que passavam por Jerusalém
naquele tempo é bem clara e, constantemente, o Pentecostalismo faz questão de
lembrar essa experiência que se coloca como “fundadora” desse movimento.
No Brasil, podemos detalhar o
Pentecostalismo o dividindo, na forma pedagógica, supracitada, em 3 períodos, as
ondas.
Primeira Onda:
Pentecostalismos clássicos
(décadas de 1910 a 1950)
As duas principais igrejas
pentecostais no Brasil são Congregação Cristã no Brasil (CCB), fundada em 1910,
e Missão da Fé Apostólica, que deu origem as Assembleias de Deus (AD’s),
fundadas em 1911.
A CCB nasceu no Sudeste (São
Paulo), fundada por Louis Francescon (1866-1964). De origem presbiteriana.
As Assembleias de Deus, surgiram
no Norte (Belém do Pará), fundadas por dois suecos, Gunnar Vingren (1879-1933)
e Daniel Berg (1884-1963). De origem batista, abrasileirada desde o
início, se espalhou acompanhando a migração interna.
Ambas têm similaridades, pois
foram fundadas por migrantes europeus pobres (???) que conheceram a doutrina pentecostal
nos EUA.
Contudo, ironicamente, são
visceralmente distintas. São idênticas na pentecostalidade (ainda hoje), mas
absolutamente diferentes modelos dos pentecostalismos (muito mais hoje).
A forma de doutrina da CCB é
diferente da ensinada e crida nas AD’s, pois, além de étnica é calvinista.
As ADs, por sua vez, são
arminianas.
A pentecostalidade deles teve
pouca mudança. A Glossolália continua na centralidade da fé, com profecias e
revelações, que mantém o Avivamento.
Houve pequena alteração na
irmandade homogênea da CCB, mas há muita diversidade nos assembleianismos
heterogêneos.
As AD’s sempre foram refratárias
à institucionalização, assim, não formam um conjunto único de membresia não
sendo uma Instituição única, assim, cresceram desordenadas, sem uma liderança
unificada, e tem um nome único para diversos grupos, que se dividem em campos,
ministérios, lideranças regionais.
Diferentes das AD’s no mundo, as
do Brasil, além das Convenções Nacionais (distintas e divergentes) tem nas
lideranças carismáticas dos pastores presidentes seus centros de poder, sendo
estes, absolutos e vitalícios nas sedes dos Ministérios (conglomerado de
igrejas com uma igreja sede). Nas AD’s, então, há diversos “assembleianismos”
(Alencar, 2018) em ‘aggiornamento’ (Costa, 2018) com “esgarçamento ministerial”
(Fajardo, 2018), lideradas por “dinastias assembleianas” (Correa, 2018).
“Pentecostalismo Étnico”
Ainda se destaca nesta primeira
onda, algumas igrejas de menor destaque ou crescimento, as igrejas batistas
suecas que formaram a Convenção Batista Independente (CEBI) incialmente
restritas ao Sul do país, nascida em 1912. Chamadas por Samuel Valério
(2022) como pertencentes ao “pentecostalismo étnico”.
Semelhante situação ocorreu com a
Igreja de Cristo, no Nordeste (1932, Mossoró, RN), Igreja
Evangélica do Calvário Pentecostal (1935, Catalão, GO) e com muitas outras que
tiveram impacto apenas regional.
Igreja de Nosso Senhor Jesus
Cristo (1936, São Paulo, SP) e, três anos depois, de origem americana, a Missão
Evangélica Pentecostal do Brasil (1939, Manaus, AM). Novas denominações vão
surgindo até 1950. A Primeira Onda Pentecostal, portanto, vai de 1910 a 1950.
Costumes:
A mensagem central é:
“A
eminente vinda de Jesus, uma vida de renúncias e intensas orações, a fuga do
movimento denominacional nicolaíta, a separação total do mundo e o batismo com
o Espírito Santo, modéstia e pudor no falar e vestir e a aversão pela
teologia”.
A Segunda Onda: Pentecostalismos
de transição (décadas de 1950-1980)
Costumes:
“A
eminente vinda de Jesus, uma vida de renúncias e intensas orações, a busca
pelos dons de Deus em especial cura e profecias, a separação total do mundo, o
batismo com o Espírito Santo, modéstia e pudor no falar e vestir e a aversão
pela teologia”.
Nessas décadas o Brasil se
urbanizou, industrializou e iniciou a expansão dos meios de comunicação. As
três igrejas que se destacaram foram marcadas pela presença na mídia, como a
Igreja Brasil para Cristo (1955), Igreja Pentecostal Deus é Amor (1962), ambas
brasileiras, e a Igreja do Evangelho Quadrangular (1951, São João da Boa Vista),
vinda dos EUA.
Com a chegada da Cruzada Nacional
de Evangelização, trabalho que se destacava pelo uso de tendas – tenda número 1
- percorreu as cidades do estado de SP. Sempre que a tenda se mudava, deixava
uma I.E.Q (Igreja Evangelho Quadrangular) no local. Desta Igreja surgiram
muitas outras denominações como O Brasil para Cristo, a Igreja Pentecostal Deus
é Amor, A Casa da Bênção, Igreja Cristã Pentecostal da Bíblia do Brasil, Igreja
Pentecostal Unida do Brasil, Ministério Cristo Vive, Igreja Unida, Igreja de
Nova Vida e diversas outras. A Segunda Onda Pentecostal vai de 1950 a 1970.
Estas igrejas, deram um maior
destaque, em algum momento da suas existências, colocando o ‘evangelicalismo’,
as curas e maravilhas em primeiro lugar, com menor ênfase a Glossolalia.
Na década de 60, assisti um avivamento,
mesmo com ruptura de algumas chamada igreja denominacionais, [que não têm o
costume e doutrina, ditas, pentecostal falar em línguas – glossolalia (ou línguas
estranhas) - ], de onde surgiram num avivamento pentecostal, um sem número de novas igrejas, em quase todas
as denominações herdeiras da Reforma surgiram “grupos renovados” que possuem
marcas da pentecostalidade:
Igreja
Presbiteriana Renovada (1975), Igreja Metodista Wesleyana (1967), a Convenção
Batista Nacional (1965) com um misto doutrinário de onde se iniciaram, podem
não ser pentecostais no sentido pleno, mas com, agora, o pentecostalismo
avivado (glossolalia).
Terceira onda:
Neopentecostalismos (década de 1980 em diante)
Ou pentecostalismo líquido
Costumes:
“Desprendimento
das doutrinas de santidade, desprendimento de ensinamentos bíblicos e apelo
pela benção física pela sua teologia do; ‘Faça, dê, use isto FÍSICO que só
NOSSA igreja pode lhe vender’, depois ORDENE a Deus aos demônios e ao universo,
e você vai instantaneamente ter TUDO que quiser ‘determinar’, quer seja na área
financeira, profissional, de saúde, de casamento, espiritual, ou qualquer outra
área (Doutrina da Prosperidade).”
Muitos obreiros destas Igrejas
começaram um movimento de autonomias, destacado nas AD’s sobretudo, pela forma
de ascendência ministerial nas AD’s, particularmente pela não institucionalização
desta Igreja, o que permitiu que obreiros de suas varias igrejas e ou campos se
voltassem para abrir suas próprias igrejas (fato que ainda ocorre, de maneira
constante, atualmente).
O prefixo “neo” não dá
conta da complexidade que representa estas formas de pentecostalismo pois muito
do que apareceu não era novo, mas:
Estas igrejas
se destacaram pelo uso da mídia e novas liturgias, grandes agrupamentos
convocados pela TV, além de práticas de campanhas, misticismo
e sincretismo são facilmente percebidos no uso de elementos de toque (rosa
ungida, copo com água, fogueira santa), não vai aqui nenhum julgamento do
mérito destas práticas. Além de lideranças centralizados, com estatutos
personalizados nos novas das lideranças, assim são os “donos” destas novas
igrejas.
Origem: Quase
todas as Neopentecostais surgiram por divergências.
Ex.: a
Universal surgiu por divergência entre Edir Macedo e o Pr McAlister, fundador
da Igreja de Nova Vida. As Igrejas da Graça e Mundial por divergência de R.R.
Soares e Valdemiro Santiago com Edir Macedo. A Sara Nossa Terra surgiu por
divergência entre os Bispos Rodovalho e Cesar Augusto, quando presidiam a
Comunidade Evangélica de Goiânia.
FONTE:
Representantes do
neopentecostalismo: Igreja Nova Vida (1960), Igreja Universal do Reino de Deus
(1977), Igreja Internacional da Graça de Deus (1980), Igreja Apostólica
Renascer em Cristo (1986) e Comunidade Evangélica Sara a Nossa Terra (1992).
Pentecostalismos no Brasil, Dr. Gedeon
Freire Alencar - 18 de maio de 2022 - Religião e Poder em 27/01/2023, às 19:49h
As três ondas do mover
pentecostal - Publicado por Os Remanescentes em 30 de janeiro de 2021
História Do Pentecostalismo
Moderno - As Três Ondas, Heresias, Pentecostalismo - segunda-Feira, 22 De
Setembro De 2014 em 27/01/2023 às 20:18h
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