sexta-feira, abril 25

Lição 4 Jesus — o Pão da Vida - 1ª Parte

Lição 4 Jesus — o Pão da Vida - 1ª Parte

Subsídio Pastor professor Osvarela

CPAD Adulto - 27 de abril de 2025

Texto Áureo

Eu sou o pão da vida.” (João 6.48)

Prática

Jesus é o Pão da Vida que sacia a fome espiritual de todo ser humano.

Leitura Bíblica

João 6.1-14.

1 — Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades.

2 — E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.

3 — E Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos.

4 — E a Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.

5 — Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?

6 — Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.

7 — Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhe bastarão, para que cada um deles tome um pouco.

8 — E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:

9 — Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?

10 — E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

11 — E Jesus, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.

12 — E quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.

13 — Recolheram-nos, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.

14 — Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.

A) Objetivos da Lição: 

I) Instruir a classe a respeito do Milagre da Multiplicação;

II) Refletir a respeito aos desafios da fé;

III) Correlacionar a necessidade do ser humano com Jesus como o Pão do Céu.

Introdução:

 Jesus sob o olhar do Apóstolo do amor

Jesus é o Pão da Vida que sacia a fome espiritual de todo ser humano.

Os ego eimi - γώ εμι - da alimentação pelo Cristo

Eu sou o pão da vida.” (Jo 6.48)

εγω ειμι ο αρτος της ζωης” (João 6:48)

  "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor" (João 15:1)

 εγω ειμι η αμπελος η αληθινη”  João 15:1

Sob o olhar espiritualizado do Evangelho de João Jesus é fonte do suprimento alimentar espiritual que sacia a fome do homem, pela verdade e necessita de um alimento divino, que desceu dos Céus e não pode morrer após dele se alimentar e tem como resultado a vida eterna i.e., a vida no seu nível mais elevado, não pelo mérito do homem, mas somente pela graça de Deus..

Até agora, no Evangelho de João, a expressão Eu sou já ocorreu duas vezes em declarações diretas de Jesus sobre a sua divindade (4.26; 6.20). Aqui começa o uso de metáforas fortes e expressivas.

Aqui começa o uso de metáforas fortes e expressivas.

“Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.” João 6:50

O alimento que estabelece uma ligação do homem com a eternidade ao se alimentar de Jesus.

 

Apresentamos o uso da expressão Eu Sou, com suas nuances literárias e nas Escrituras Sagradas, como no Evangelho de João, ou seja, sob o olhar do apóstolo, no caso usada em:

O uso da expressão ‘ego eimi’ tem sido objeto de algumas discussões sobre a qualificação de uso como expressão da pessoa dizer quem é ou o uso da expressão do próprio Jesus para exprimir sua divindade, assim como Jeová, O Pai, a usou.

A frase específica ‘ego eimi’ ocorre 24 vezes no Evangelho de João.

A expressão está também na boca do João Batista o predecessor de Jesus:

Eu sou a voz do que clama no deserto:  João 1:23

         εφη εγω φωνη βοωντος εν τη ερημω  João 1:23

4 — E a Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.

5 — Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?

Um Milagre Na Multiplicação.

Esta primeira multiplicação dá espaço a manifestação de Jesus ao se apresentar como: O Pão!

Se dá em termos judaicos, em território puramente judaico/israelita. Provavelmente perto do Mar da Galileia (Lago Tiberíades ou Kinneret) Betsaida (Julias).

João 6:23 (Contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças).

Chama a atenção, na segunda narrativa, o fato de uma grande multidão faminta e não peregrinando para Jerusalém, pois era época de peregrinação á Jerusalém, mas mostra o poder atrativo da presença de Jesus.

Nos dá campo para uma exegese sobre:

Primeiro o poder miraculoso de Jesus sobre qualquer elemento. A observação de João — porque ele bem sabia o que havia de fazer.

Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.11 — E Jesus, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.

A orientação pedagógica aos discípulos que nos orienta, até hoje, que temos responsabilidade com alimento ao povo que está congregado ouvindo a palavra de Deus - os relatos Sinóticos (cujos textos não usaremos para este subsídio (– oriento a ler as passagens relativas a esta primeira multiplicação -) indicam que Jesus usou os discípulos para alimentar a multidão;

Segundo o exemplo de ordem que Jesus dá aos seus discípulos

          A eucaristia do alimento - 11 — E Jesus, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.

A palavra traduzida como havendo dado graças, eucharistesas, é ao mesmo tempo bonita e altamente significativa. Daí se origina a palavra “eucaristia”, que significa a Ceia do Senhor. Muito do que vem a seguir, [usando a palavra Comida como alimento espiritual na Ceia (6.51-58)] é eucarístico, no seu tom e significado.

5 — Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?

6 — Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.

10 — E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

Terceiro que todos que se achegam a Jesus são saciados.

12 — E quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.

Quarto - Que Jesus não faz ou fez milagres buscando aceitação humana.

João 6:14,15 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o Profeta que devia vir ao mundo. Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.

Quinto – desafio a fé dos discípulos:

7 — Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhe bastarão, para que cada um deles tome um pouco.

9 — Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?

10 — E disse Jesus: Mandai assentar os homens

Observação:

14 — Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.

Seria uma visão samaritana do maschia esperado, diferente da visão judaica (salvação futura não seria um “ungido”). Dentro da perspectiva do messianismo, a visão samaritana usava com instrumento de salvação futura, um profeta como Moisés.(?)

Próximo da Páscoa época de festas com alimento nas mesas, mesmo que fossem para dividir entre os que tinham menos, Jesus se pronuncia como alimento a ser servido a uma multidão. É de maneira pedagógica que Jesus vai expressar a sua importância na vida do homem que distanciado de um lugar de refúgio em que possa distante de tudo buscar alimento no meio ao deserto.

Jesus usa a questão de logística: comprar, onde?

O lugar é deserto, e o dia está já muito adiantado.

Para questionar aos seus discípulos, os ensinando de maneira prática, que aprendam que Jesus, que vai prover alimento no meio ao deserto, para uma multidão de quase 5000 homens, fora mulheres e crianças.

E de onde viria este alimento?

8 — E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:

9 — Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?

“O Verdadeiro Pão” (6.35-40).

Jesus agora lhes declarou abertamente aquilo que ficara oculto no sinal e no simbolismo. Se realmente quisessem o pão que Ele lhes daria, precisariam saber que Ele era aquele pão.

A quantidade de comida era muito pequena e a qualidade não era das melhores. Pães de cevada eram o alimento das pessoas pobres, e os dois peixinhos eram peixes do tipo da sardinha.

Jesus é o pão eterno que como homem se torna como o pão de cevada, representando uma qualidade inferior de um ser da criação.

Dois peixinhos se torna o símbolo do alimento que mesmo sendo de qualidade aparente inferior atende perfeitamente a falta de alimentos e tem todas as melhores qualidade do que tem no mar, em termo de alimentos, muitos desprezam, e querem peixes e frutos do mar de maior qualidade, mas a sardinha está ali servindo ao pobre necessitado.

O pão de cevada, mais grosso que a farinha de trigo, era um alimento básico para os pobres. Os dois peixes provavelmente eram sardinhas secas, como as produzidas pelos pesqueiros de Magdala.

Primeiro Jesus entrega para ser servido, o cesto com pão.

Depois a sardinha, alimentação completa.

Povo saciado. Símbolo da saciedade que todo homem busca para sua vida é sentir-se saciado de uma forma que o leve a vislumbrar a vida eterna. Assim a abundância da dádiva da graça de Deus e do seu Espírito no homem pode ser tipificada neste trecho do Evangelho de João — estavam saciados - (12; cf. 1.16; 2.7; 4.14; 7.38-39).

Outras percepções ou analogias são utilizadas sobre este trecho:

Os 5 pães são a Lei, o Pentateuco.

Os 2 peixes, os Profetas, os 12 cestos apontam para os discípulos que agora são os novos líderes de cada Tribo, estes teriam a incumbência de instruir os Judeus sobre os ensinamentos de Jesus e assim repartir com eles.

A narrativa abrange dois dias (6,1-21 = 1º dia e 6,22-71 = 2º dia). Os vv. 5-15 são situados durante o dia e os vv. 16-21, durante a noite.

A narrativa do segundo dia (6,22-71) ocorre totalmente durante o dia (Kim, 2007, p. 310-311). 

Habitualmente os estudiosos tendem a propor a seguinte divisão para a narrativa da multiplicação dos pães: 

vv. 1-15: Narrativa da Multiplicação dos Pães 

vv. 16-21: Jesus caminha sobre o mar 

vv. 22-66: discurso na Sinagoga de Cafarnaum 

vv. 67-71: Profissão de fé de Pedro 

Fonte:

Propósito e Significado de "Ego Eimi" - James White

https://www.nunes3373eb.com/news/o-simbolismo-mais-profundo-por-tras-das-multiplicacoes-dos-paes-e-peixes-feitas-por-jesus/

A multiplicação dos pães em João 6: entre possibilidade e impossibilidade   
The multiplication of breads in John 6: between possibility and impossibility   - Gilvan Leite de Araújo*

Símbolos ocultos nos pães e peixes – ffoz.org

O simbolismo mais profundo por trás das multiplicações dos pães e peixes feitas por Jesus.

Local onde Jesus teria multiplicado pães e peixes é achado no Mar da Galileia – Agência EFE

https://g1.globo.com/mundo/noticia/local-onde-jesus-teria-multiplicado-paes-e-peixes-e-achado-no-mar-da-galileia.ghtml

Nenhum comentário:

Seguidores

Geografia Bíblica-Texto-Local!

Para quem estuda a Arqueologia - Mapas do Antigo Testamento e do Novo Testamento.
Viaje à Terra Santa pelo seu PC, ou qualquer lugar citado na Bíblia! Com ela você pode através do texto que está lendo ter acesso ao local onde ocorreu o fato bíblico! Forma gratuita, é só clicar e acessar:

Ser Solidário

Seja solidário
"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933

Doutrina


O Credo da Assembléia de Deus
A declaração de fé da Igreja Evangélica Assembléia de Deus não se fundamenta na teologia liberal, mas no conservadorismo protestante que afirma entre outras verdades principais, a crença em:
1)Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
Pacto de Lausanne – Suíça
Teses de Martinho Lutero
95 Teses de Lutero
Clique e acesse todo texto.

Ensino Dominical

União de Blogueiros Evangélicos
Powered By Blogger