sexta-feira, maio 23

LIÇÃO 8-CPAD- O LOUVOR QUE CHEGA AO TRONO DA GRAÇA.

Lição 08 - CPAD Autor: Osvarela
W. T. Conner escreveu: “O negócio primário, pois, da igreja não é a evangelização, nem as missões, nem a benevolência; é a adoração. A adoração a Deus em Cristo deveria estar no coração de tudo o que a igreja fizesse. Ela é a mola mestra de toda a atividade da igreja”.
Isto está de acordo com a revelação bíblica, que nos diz muito enfaticamente que a igreja existe “para o louvor da Sua glória” (Efésios 1:6).
Verbetes:
Halal
– louvar I Cr.23.30; alegrar-se, louvar, agradecer; de onde vem a palavra aleluia ou Hallellujah; Hallelu – jah – todos vocês devem louvar Jah.
Também derivada de hala é a palavra hino, llamo, canção – tehillah.
O título do livro de Salmos é Tehillim, literalmente louvor.
Halal – basicamente, transmite a idéia de falar ou cantar glórias, as virtudes ou honra de alguém.
Adoraçãoproskuneo – prostrar-se , vergar-se, louvar, homenagear. No NT denota a homenagem prestada a Deus e a Cristo ascendido aos Céus. Beijar a mão.
Louvor, em seu significado primário, não se refere diretamente ao louvor a Deus.
O dicionário Aurélio lista os seguintes significados para o termo:
Glorificação, exaltação.V. louvação. Elogio.
DISCURSO:
Tem sido dito, e com acerto, que a adoração é a razão de ser da Igreja de Cristo.
O profeta Isaías pode compreender a qualidade do louvor que é aceito e pertinente ao Trono da Graça.
Ao ter a visão narrada no capítulo seis do seu livro o profeta viu e ouviu o que os serafins cantavam a Deus.
ISAÍAS 6.1.ss: No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo. Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobriam o rosto, e com duas cobriam os pés e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória. E as bases dos limiares moveram-se à voz do que clamava, e a casa se enchia de fumaça.
A narrativa é importante, primeiro pela descrição da qualidade do Louvor, mas, ela traz no seu bojo narrativo, a contínua Adoração, a profunda reverência existente no louvor diante do Trono da Graça.
A visão de Isaías é consubstanciada pelo livro de Apocalipse, na visão de João na Ilha de Patmos:
Em suas visões, João relata aspectos da adoração a Deus pelos seres celestiais e pelo coro de anjos (Apocalipse 5:8-14). A adoração é feita no contexto do santuário celestial, no qual Jesus ministra como Messias e Sumo Sacerdote. A música é feita com harpas e um cântico que envolve toda a criação.Lendo o texto de Apocalipse 5, temos uma noção da similaridade e igualdade da narração e visão de Isaías e João.
Ap. 19.10: Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus;
Ambos mostram um quadro musical exuberante, sendo que no Novo Testamento, esta visão da Adoração junto ao Trono de Deus, aparece apenas no livro do Apocalipse, em relação com as visões apocalípticas de João sobre o céu e o futuro estabelecimento do reinado eterno de Deus.
Apocalipse 5. 8.ss: Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades; e o número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos!E os quatros seres viventes diziam: Amém. E os anciãos prostraram-se e adoraram.
No texto de Isaías temos algumas observações necessárias para o bom entendimento do que ele viu e escreveu, nos deixando nas suas linhas pontos á serem ressaltados, na questão da adoração.
Achamos na narrativa, o que ela nos mostra, na observação do profeta:
Primeiro:
Reverência;
Segundo: o Louvor era dirigido a Deus, mas, os que o louvavam, dirigiam-se uns aos outros para louvar o Santo dos Santos, como para dizer, Adore ao Todo-poderoso. Apocalipse 19. 10 Então... me lancei...para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal...adora a Deus.
Terceiro:
O Louvor deve sempre exaltar a Soberania do Senhor e sua santidade.
Efésios 1:6: Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos...fiéis em Cristo Jesus: Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado;
Isto está de acordo com a revelação bíblica, que nos diz muito enfaticamente que a igreja existe “para o louvor da Sua glória”.
Normalmente não gosto de incluir trechos grandes de outros autores, mas achei este trecho muito elucidativo e o incluí em meu comentário.
Leia esta explicação de Adrian Theodor:
Perde-se muitas vezes de vista o fato de termos sido chamados para viver “para louvor da Sua glória”. Não pode existir um louvor verdadeiro sem um relacionamento íntimo com Deus, assim como um relacionamento com Deus não pode existir sem louvor. O louvor a Deus requer uma vida de envolvimento com Ele;
Não há uma maneira impessoal de expressar louvor ao Todo Poderoso. O louvor sempre é pessoal – apesar e poder ser realizado coletivamente. Ninguém pode expressar o louvor de outro. Cada um tem suas próprias experiências com Deus, pelas quais deve agradecer e expressar o seu louvor;
Louvor significa "falar bem de", "exaltar", ou "magnificar as virtudes". Nos Salmos, esses significados, da palavra louvor, são direcionados a Deus, principalmente levando em conta Suas obras e Seu cuidado pelo Seu povo;
Apesar do costume musical de nossas igrejas, o louvor não precisa necessariamente ser audível, pode surgir de um coração contrito pela grandiosidade de Deus e, portanto, manifestar-se em silêncio, na particularidade do agente do louvor;
Louvor também acontece quando nós falamos para alguém sobre a bondade de Deus. Portanto, o testemunho é uma forma de louvor.
A melhor forma de entendermos, de forma mais abrangente e completa, o que significa louvar é, examinarmos as palavras traduzidas como "louvor" no Velho Testamento e, particularmente, no livro de Salmos.
Nos Salmos encontramos todas as expressões que um homem pode sentir em relação a Deus: Alegria, gratidão, confiança, tristeza, desânimo, regozijo, alívio, conforto, livramento, etc. Sendo o louvor uma expressão de vários desses sentimentos (especialmente os positivos), esta coleção poética torna-se, portanto, uma das bases para a teologia do louvor bíblico.
O livro de Salmos é um livro de música. A palavra hebraica para Salmos é tehilim, um termo usado em contextos musicais.

Adorar para manter uma atividade na igreja, é colocar a atividade como o assunto de primeira importância e a Adoração como secundária.
Primordialmente a adoração é nosso reconhecimento daquilo que Deus é; é nossa resposta por amor e não pelo bem que Ele nos possa fazer. (...) Adoração cristã significa encontro com Deus. Isto é, diálogo - revelação e resposta.
Quarto: o louvor recebido no Trono da Graça produzia efeitos.
Ao iniciar, este texto com Isaías, busquei demonstrar, que o Louvor, recebido no Trono da Graça de Deus deve, ter características similares ao louvor oferecido pelos Serafins, do séqüito de Deus Todo-Poderoso, visto por Isaías.
Sem estas características, o Louvor, o qual, pretendemos, que chegue ao Trono da Graça, não poderá ser recebido.
Muita gente tem entendido, que Louvor para Deus, pode ser apenas, uma forma emocional de Louvar, cantar ou orar, mas vemos por este exemplo bíblico que é necessário muito mais do que isto.
É necessário:
Reverência;
Reconhecer a soberania do Senhor
Reconhecer a Sua Santidade

Ver o louvor oferecido, ao Senhor, produzir efeito, sinal que foi recebido por Ele.Como vemos na narrativa de Isaías: “E as bases dos limiares moveram-se à voz do que clamava, e a casa se enchia de fumaça”.
A Bíblia apresenta a questão do louvor como a forma que Deus é adorado pela sua Congregação [aqui não dispenso, a separação da grande Congregação, Israel, e incluo a Grande Congregação Igreja – AT, Sl.22. 25: De ti vem o meu louvor na grande congregação; NT, Hb. 2 12: dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.], pelos povos todos, pela obra da sua criação e por fim pela Igreja.
Davi teve, por entendimento da necessidade do Louvor, que ele deveria ser algo especial, no meio da Congregação, e tomou a iniciativa de preparar toda uma especial forma, organizada, de oferecer Louvor a Deus no seu santuário, ou seja, no seu tabernáculo.
I Cr.16. 4: Também designou alguns dos levitas por ministros perante a arca do Senhor, para celebrarem, e para agradecerem e louvarem ao Senhor Deus de Israel. Foi nesse mesmo dia que Davi, pela primeira vez, ordenou que pelo ministério de Asafe e de seus irmãos se dessem ações de graças ao Senhor, nestes termos: Louvai ao Senhor, invocai o seu nome; fazei conhecidos entre os povos os seus feitos. Cantai-lhe, salmodiai-lhe, falai de todas as suas obras maravilhosas. Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam ao Senhor.
Davi entendeu o que era Louvor que chega ao Trono da Graça, com ordem, com organização, com zelo, com horários, com períodos apropriados para adoração e para contar as maravilhas de Deus, junto ao seu povo e reconhecendo e anunciando seus feitos e suas obras entre todas as nações.
I Cr.23.30: e de estarem cada manhã em pé para render graças e louvor ao Senhor, e semelhantemente à tarde.
Nós como Igreja, fomos particularmente chamados para exercer, nestes dias da ação do Espírito Santo, no meio da Igreja a mesma função que Deus havia dado a Israel, ou seja, sermos anunciadores de seus feitos, sua Graça e poder.
Tristemente temos ouvido “louvores”, que já perderam a noção básica para qual fomos chamados e agora servem apenas para exercitar o povo numa comoção meramente emocional, com um levantar de mãos, palmas, danças, porém tudo isto, num plano entre os homens para os homens e pelos homens, muitas das vezes com objetivo de trazer palavras de “vitória’ aqueles que ouvem, o “louvor”, esquecendo de, primeiramente Adorar ao Senhor.
Perdemo-nos em deixar de adorar a Deus de forma organizada, chegando aos cultos quando já se vão pela metade, sem darmos à isto, qualquer peso de irreverência.
A Hinologia:
A hinologia é parte fundamental para que haja o mover de Deus no meio de seu povo.
Como demonstrado por Isaías, quando a adoração chega ao trono da Graça, existe uma ação pertinente e agradável de Deus, demonstrando que o louvor chegou até lá e foi aceito como parte do culto sacrificial de adoração.
A Igreja primitiva e Hinologia e a Adoração:
O Apóstolo Paulo ensina-nos que nas reuniões da Igreja tenha sempre:
A adoração na forma de Efésios 5:19: “salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor”. Paulo demonstra de que forma devemos louvar: de coração.
Note que ele começa com Salmos, pois ainda mantém a visão aprendida no Templo, ou seja, esta era a visão de Louvor a Deus, que a Igreja Primitiva recebeu como herança, de onde, saiu, ou seja, dos judeus.
O Cântico, ou Louvor como parte da Adoração e como forma de oração, tal como aparece em I Coríntios 14:15, 26 e Efésios 5:19 e Colossenses 3:16, era e ainda é a prática litúrgica mais comum na adoração judaica.
Tanto em Efésios quanto em Colossenses o verso “cantar” está relacionado a outros termos que pertencem especialmente ao contexto da adoração judaica, mas não desmerece, nem contraria a questão da forma de adorarmos a Deus, pois nós somos hoje, o Israel de Deus.
Berakhot (“ação de graças”) é uma das práticas mais comuns na adoração judaica. Em Colossenses, este mesma conexão aparece (3:16-17), mas aqui Paulo acrescenta outro conceito fundamental judaico (verso 5), o de “Paz” (Shalom). Em I Coríntios 14:15-16, a “ação de graças” (em hebraico, levarekh) está relacionada ao termo fundamental da adoração judaica “Amém”.
Este quadro escatológico de Apocalipse nos capítulos 7 e 14 e 15 demonstra a esperança de salvação e reflete a esperança judaica da salvação futura e da redenção escatológica final, presente nas orações diária das sinagogas (Shirah Hadashah) pronunciadas logo antes da Amidah (a “Grande Oração Silenciosa” central da adoração da sinagoga) que diz: “Um novo cântico será entoado pelos redimidos, em louvor ao Teu reino para sempre”, no entretanto, servem para nos ensinar a verdadeira forma de adoração.
Aprendamos, pois desde já como adorar a Deus para continuar a adora-lo lá nos Céus, com todos os remidos, de todas as tribos, línguas e nações.
Tiago faz a mesma conexão entre a oração e o cântico dos Salmos (Tiago 5:13), refletindo desta maneira, o entendimento judaico comum de que a prática destes caracteriza a vida do homem piedoso, tema comum em sua Epístola.
Ora, este é o padrão que devemos manter, e a hinologia, deve servir de:
Ânimo:
Louvar a Deus é reconhecer que devemos nos firmar no exemplo de Jesus para que o seu nome seja adorado, como o será por todos uma canção de louvor a Deus nos faz recobrar o ânimo perdido ou desgastado, pelas lutas diárias da vida.
Salmo 42. 8: Contudo, de dia o Senhor ordena a sua bondade, e de noite a sua canção está comigo, uma oração ao Deus da minha vida.
Dn.10.19:
E disse: Não temas, homem muito amado; paz seja contigo; sê forte, e tem bom ânimo. E quando ele falou comigo, fiquei fortalecido, e disse: Fala, meu senhor, pois me fortaleceste..
Consolo:
O próprio Jesus Cristo em suas reuniões mantinha o hábito de encerra-las com um hino, e vemos isto num dos mais crucientes momentos de Seu ministério terreno, antes de sua morte:
Mc.14. 26: E, tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
Estamos neste ponto, dentro do contexto do Sidur judaico da Páscoa, o qual é regularmente concluído com o cântico da última parte do “Hallel” (Salmos 113-118) ou o Salmo 136.
Reflexão:
I Co.14.15:Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.
Entendimento pressupõe refletir no que está cantando, entender o que e para quem está sendo o louvor e a Adoração, esperando que cheguem ao Trono da Graça.
Alegria:
Tiago (Ya’aqov) faz a mesma conexão entre a oração e o cântico dos Salmos (Tiago 5:13:...Está alguém contente? Cante louvores.
Apocalipse 19:1-8: “Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus juízos....Amém, Aleluia!...Louvem o nosso Deus, todos vocês, seus servos, vocês que o temem, tanto pequenos como grandes!Aleluia!, pois reina o Senhor, o nosso Deus, o Todo-poderoso.Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos e dar-lhe glória!”
Inspiração.
Jó 35. 10:
Mas ninguém diz: Onde está Deus meu Criador, que inspira canções durante a noite;
A Bíblia nos diz que só o Senhor é motivo de nosso louvor;
Dt.10.21: Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e terríveis coisas que os teus olhos têm visto.
A Inspiração advinda da hinologia prepara o povo para ouvir Deus falar pela pregação.
Quando há Inspiração nos louvores estamos muito mais, perto de cantarmos com o espírito, Cânticos espirituais, na ação do Espírito santo, numa demonstração de que o Louvor foi recebido no Trono da Graça de Deus e também de ouvirmos Deus falar através da Sua Palavra.
O Louvor, a que merece Louvor, e é motivo de nosso Louvor, exercitado pelos Adoradores:
Ao Senhor pertence a Glória e o Louvor, nós temos então, que exercer este movimento da adoração com nossos lábios, coração e toda a nossa vida, para que o trono de Deus ouça e nos responda ao nosso louvor.
Dt.10.21: Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e terríveis coisas que os teus olhos têm visto.
João 4. 23: Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai
em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Muitos estão oferecendo um louvor sem reverência, em nome da modernidade, mas Deus não procura modernidade, procura verdadeira adoração.
Sl. 7.17: Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor, o Altíssimo.
Alguns querem, levar a contemporenidade para dentro do Louvor, mas Deus é Eterno, contemporenidade não vai substituir a Verdadeira Adoração.Quando falo sobre esta forma, não estou querendo dizer que Deus não dará mais hinos inspirados, mas, estou me referindo a CD’s em que faixas de músicas sacras são trocadas por faixas de música de amor, entre namorados; muitos até vão lembrar de Cantares, mas, devem lembrar da questão da Tipologia bíblica, revelada naquele livro. Recentemente muitos cantores Evangélicos têm incluído estas faixas em seus discos, que eles dizem, foram oferecidos à Deus, porém Deus não dá a sua Glória ou na divide com ninguém.Não estou também sendo contra o romantismo e o amor entre os casais, mas, não podemos misturar as coisas.
A questão histórica:
Que as comunidades cristãs apostólicas organizaram-se dentro do contexto da sinagoga, é claro, como vemos, a partir, da carta de Tiago (Ya’aqov), onde encontramos as seguintes palavras:
Tiago 2:1-4: “Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com parcialidade. Suponham que na reunião de vocês entre um homem com anel de ouro e roupas finas, e também entre um pobre com roupas velhas e sujas. Se vocês derem atenção especial ao homem que está vestido com roupas finas e disserem: ‘Aqui está um lugar apropriado para o senhor’, mas disserem ao pobre: ‘Você, fique em pé ali’, ou: ‘Sente-se no chão, junto ao estrado onde ponho os meus pés’, não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados?”
Aprendendo a Louvar:
A Visão daquilo que realizaremos na presença do Todo-Poderoso, está, como lemos, em Apocalipse 7:9-12; 14:1-3; e 15:2-4, onde, vemos uma apresentação escatológica do grupo daqueles que foram redimidos, agora adorando a Deus com cânticos de louvor e música de harpas.
Eles ficam em pé junto ao mar de vidro, na Sião celestial, e cantam o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro. É necessário dizer, que literalmente é uma visão quanto ao povo redimido de Israel, mas, serve como uma demonstração para a Igreja, pois assim também o faremos.
CONCLUSÃO:
Devemos aprender a Louvar para que nosso Louvor seja Congregacional ou individual chegue ou possa chegar ao Trono de Deus.
AP. 19.10: Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.
Todos os crentes têm um louvor unidimensional, ao único Senhor e Salvador. Nós não adoramos anjos, santos relíquias, santuários, personalidades religiosas ou objetos considerados sagrados por alguns.
Efésios 3.17- 21: que Cristo habite pela fé nos vossos corações...possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo... àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos... a esse seja glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém.
Fonte:
Bíblia de Estudo Pessoal - CPAD;
Bíblia cortesia – Tio Sam;
Reinaldo Siqueira;
Bíblia de estudo Plenitude – SBB;
Miguel Angel Darino.
Apontamentos do Autor.

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