Atualização.
Uma avalanche em um pequeno povoado na Província de Sichuan deixou ao menos 21 desaparecidos, em meio à temporada de chuvas e inundações que castiga a China.
Segundo a agência de notícias oficial Xinhua, o acidente ocorreu às 5h (18h de segunda-feira em Brasília), na localidade de Shuanghe.
A avalanche caiu pela ladeira da montanha Ermanshan e levou pela frente três prédios, além de obrigar à retirada dos vizinhos diante do risco de mais deslizamentos.
Os serviços de emergência conseguiram resgatar três vítimas, incluindo um homem de 80 anos.
Mt.727. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu; e grande foi a sua queda.
Este ano as chuvas, vieram com força em todos os continentes.
aqui no Brasil [Brazil] as chuvas [rain] atingiram fortemente o País [country] desde o Sul até ao Nordeste, uma região normalmente sem muitas chuvas, como noticiamos nestas páginas digitais.
A França, a Itália e agora a China, consecutivamente vêm sendo atingidas pelos fortes temporais.
Mortos e desaparecidos por chuvas na China passam de mil.
julho de 2010
Foto: Reuters
Pelas últimas notícias, de hoje, mais de 1.000.000 de pessoas já deixaram as suas casa.
Oremos pela população chinesa.
Há um motivo aparente acusam os cientistas:
A construção e criação do Grande Lago [great lake] para a Construção da Hidrelétrica de Três Gargantas, mas as autoridades chinesas acham, o contrário a represa, que pode ser vista da Lua, serviu de anteparo para as águas, no entanto várias outras represas não resistiram as águas e se romperam.
A China vive a pior temporada de chuvas desde 1998, com inundações que provocaram a morte de 701 pessoas e o desaparecimento de outras 347, em situação que pode se agravar ainda mais, segundo reconheceu nesta quarta-feira o Governo.
Os números anunciados pelo Ministério de Assuntos Civis e o Escritório Estatal de Controle de Inundações e Seca assinalam que as chuvas em 27 províncias afetaram 117 milhões de pessoas e obrigaram mais de 8 milhões a deixarem suas casas.
As perdas materiais diretas somam 142 bilhões de iuanes (US$ 21 bilhões), com 645 mil casas derrubadas e sete milhões de hectares de cultivo comprometidos.
Estes dados só são comparáveis, na história recente da China, com a situação vivida há doze anos, quando as inundações centradas no rio Yang Tsé, o de maior caudal do país, mataram 4.150 pessoas e provocaram a evacuação de mais de 18 milhões.
No entanto, Liu Ning, diretor do Escritório Estatal de Controle de Inundações, declarou em entrevista coletiva nesta quarta-feira que a situação continua sendo crítica, já que ainda está por chegar o período do ano que tradicionalmente traz mais chuvas ao país, entre o fim de julho e o início de agosto.
"No sul da China as chuvas são 30% superiores à média dos registros históricos", disse Liu, que afirmou que, devido aos persistentes aguaceiros, o país tem 230 rios cujo caudal supera o nível de alerta.
Além disso, outros 25 rios, entre eles alguns de grande porte, registram níveis superiores a qualquer medição histórica.
O enorme fluxo de água nos rios destruiu seis pequenas represas no país, e foram verificados problemas em várias outras.
Liu destacou, no entanto, o papel da represa das Três Gargantas, o maior projeto hidrológico do mundo, que na quarta-feira teve um recorde com a recepção de 70 mil metros cúbicos de água por segundo, superior aos 63 mil metros cúbicos de 1998.
Estas quantidades supõem o primeiro grande teste da obra, localizada no centro do país, desde que entrou em pleno funcionamento, em 2008.
O nível das águas nas Três Gargantas se situa atualmente em 154 metros de altura.
A construção está preparada para suportar um máximo de 175 metros, equivalentes a 39,3 bilhões de metros cúbicos de água.
A represa, que começou a ser construída em 1993 mas foi sugerida por Mao Tsé-tung nos anos 50, foi pensada para responder à crescente demanda energética do delta do Yang Tsé (Xangai e arredores) e reduzir as inundações e cheias estacionais do maior rio asiático. "Sem a represa, que serviu de bloqueio, as águas teriam fluído abertamente e superado os diques (do curso inferior)", reconheceu Liu.
As previsões meteorológicas não são otimistas.
Os serviços de previsão do tempo advertiram que as chuvas continuarão no sul e centro do país - a zona mais afetada até o momento -, mas também se deslocarão ao norte. "Devemos antecipar desastres graves", advertiu Liu, em referência aos temporais do norte do país, uma zona mais árida e pouco acostumada às precipitações e cheias súbitas dos rios.
Às previsões cabe acrescentar a chegada dos tufões procedentes do oceano Pacífico, típicos entre o verão e o outono na China, que este ano sentirá os efeitos de entre seis e oito temporais extremos, informou o diretor do Escritório Estatal de Controle de Inundações e Secas.
O Centro Nacional de Meteorologia comunicou nesta quarta-feira que a tempestade tropical Chanthu chegará quinta-feira às províncias meridionais de Hainan e Cantão, com tempestades e rajadas de vento de 108 km/h.
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