Justiça gaúcha manda
retirar crucifixos de repartições
06/03/2012 - 18h18
FELIPE
BÄCHTOLD - DE PORTO ALEGRE
Como vocês podem ler aqui abaixo, nesta página:
Uma ONG de lésbicas [Liga Brasileira de Lésbicas] conseguiu na Justiça a retirada dos símbolos do cristianismo, como a cruz e outros símbolos religiosos, de todas as repartições do Judiciário no Estado republicano do Rio Grande do Sul.
Uma ONG de lésbicas [Liga Brasileira de Lésbicas] conseguiu na Justiça a retirada dos símbolos do cristianismo, como a cruz e outros símbolos religiosos, de todas as repartições do Judiciário no Estado republicano do Rio Grande do Sul.
Vejam!
Como
disse, o pastor Ronaldo Fonseca, na Convenção da CGADB em Cuiabá:
Estas
entidades formadas pelos homossexuais estão trabalhando além, da criação de
Leis no Congresso Nacional.
Ali
há uma barreira, ainda não ultrapassada, formada pela Frente Parlamentar
Evangélica, com apoio de outros credos, como os Católicos.
Adotaram
outras táticas.
Elas
estão conseguindo direitos na Justiça, que não é eleita pelo povo.
Qual o motivo delas
atacarem os símbolos religiosos?
Atacar
a fé dos que lutam pela mantença da família e direitos da maioria, pessoas, que
não os ofende.
Se eles são atacados e mortos, nós somos contra este tipo de comportamento, como também, achamos que o povo brasileiro é pacífico.
Se eles são atacados e mortos, nós somos contra este tipo de comportamento, como também, achamos que o povo brasileiro é pacífico.
Os
que os atacam certamente são a minoria da minoria, que atacam tanto os seus
grupos, tanto quanto atacam negros e nordestinos, no entanto, estes grupos não
fazem este barulho todo, ou se consideram perseguidos, como eles se dizem, pela
Sociedade Brasileira. Um mito, a ser derrubado!
Elas
querem atacar de maneira judicial e indireta sem leis, aos que professam a fé,
os quais pelo exercício da sua vida de compromisso, com valores familiares, não
acatam os desejos destes grupos minoritários, que quer impingir à maioria
religiosa brasileira uma cultura de total desacordo com os credos cristãos,
seja qual for a Igreja.
É
uma nova tática, uma tática de guerrilha judicial, pois, entre os membros do
judiciário, há grupos que usam de liberdade hermenêutica e exegética das leis,
e acatam estes pedidos.
Leia a matéria:
A
Justiça do Rio Grande do Sul decidiu nesta terça-feira (6) acatar pedido de uma
ONG e vai retirar crucifixos e símbolos religiosos de todas as salas do
Judiciário do Estado.
O
Tribunal de Justiça gaúcho considerou que a presença do objeto nos fóruns e na
sede do Judiciário pode ir contra princípios constitucionais de um Estado laico
(que não sofre influência de igrejas).
A
retirada dos símbolos foi um pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas, o que
motivou um processo administrativo no tribunal.
O
relator do caso, o desembargador Cláudio Baldino Maciel, afirmou em seu voto
que um julgamento feito em uma sala onde há um "expressivo símbolo"
de uma doutrina religiosa não é a melhor forma de mostrar que o julgador está
"equidistante" dos valores em conflito.
A
decisão foi tomada pelo Conselho da Magistratura, órgão do TJ gaúcho para
planejamento e administração.
Representantes
de entidades religiosas acompanharam a sessão.
No
ano passado, o TJ havia negado o mesmo pedido da Liga de Lésbicas, que
encaminhou ainda solicitação semelhante à Câmara Municipal de Porto Alegre.
A
presença de símbolos cristãos em prédios públicos motiva polêmica em outras
partes do Brasil e do mundo.
Em
São Paulo, o Ministério Público Federal ajuizou ação em 2009 pedindo a retirada
de crucifixos de edifícios federais.
O
pedido foi negado em primeira instância porque a juíza responsável considerou
"natural" a exibição do objeto em um país de "formação
histórico-cultural cristã".
No
mesmo ano, a Comissão Europeia condenou a Itália por manter objetos religiosos
em salas de aula.Folha SP
Em
comunicado da Liga Brasileira de Lésbicas, a organização
demonstra orgulho do debate no RS, esperando que esta decisão sirva como
base para ações em todo o Brasil. Para a entidade, esse passo é
importante para a separação do Estado e Religão, único caminho para
as liberdades laicas, e um importante passo para que possa
ser discutidos, livres da tutela religiosa, temas importantes como aborto,
direitos LGBT, avanço do estudo com células tronco e outros temas.
No
comunicado: “Reforçamos que a liberdade de crença religiosa é um princípio
fundamental, garantido aos cidadãos, mas que ao Estado cabe manter sua
imparcialidade e o devido distanciamento para poder encaminhar com
imparcialidade demandas de toda a sociedade” .
Já
o Desembargador Cláudio Baldino Maciel, e relator da matéria, afirmou na
audiência que “resguardar o espaço público do Judiciário para o uso somente
de símbolos oficiais do Estado é o único caminho que responde aos princípios
constitucionais republicanos de um estado laico, devendo ser vedada a
manutenção dos crucifixos e outros símbolos religiosos em ambientes públicos
dos prédios, explicou o magistrado”.
Nos
próximos dias, será expedido ato determinando a retirada dos crucifixos.Aborto em debate.
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