sexta-feira, maio 25

ATUALIZAÇÃO - Vatileaks - Vaticano: a cidade da corrupção, prevaricação e má gestão?

Suspeito de vazar documentos do Vaticano, mordomo do papa é preso
REPERCUTINDO:
Cidade do Vaticano, 26 mai (EFE).- O mordomo do papa Bento XVI, o italiano Paolo Gabriele, continua preso por um suposto delito de "roubo agravado" de documentos reservados da Santa Sé enquanto prossegue a fase de instrução do caso, informou neste sábado o Vaticano em comunicado.
Na nota, o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, confirma a identidade do detido nas investigações realizadas pela Gendarmaria do Vaticano para esclarecer os vazamentos à imprensa de documentos reservados vaticanos enviados a Bento XVI e a seu secretário, Georg Gänswein.
Lombardi explica que já foi concluída a primeira fase de "instrução sumarial" sob a direção do promotor de Justiça do Vaticano, Nicola Picardi, e que começou a fase de "instrução formal" do juiz Piero Antonio Bonnet.
"O acusado nomeou dois advogados de sua confiança, dispostos para atuar perante o Tribunal Vaticano e teve a possibilidade de reunir-se com eles. Eles poderão auxiliá-lo nas próximas fases do procedimento. Ele (Gabriele) goza de todas as garantias jurídicas previstas pelos códigos penais e de procedimento penal em vigor no Estado da Cidade do Vaticano", detalhou Lombardi.
"A fase de instrução continuará até que não se tenha conseguido um quadro adequado da situação alvo de investigação, após o que o juiz instrutor procederá à absolvição ou ao envio a julgamento", concluiu.
Em declarações aos jornalistas, Lombardi expressou hoje o sentimento de "estupor e dor" que existe na Santa Sé pela detenção de Gabriele e disse que a jurisdição do caso é inteiramente vaticana, pois a casa do mordomo onde foram encontrados os documentos está dentro do pequeno estado.
A prisão foi confirmada nesta sexta-feira pelo vice-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Ciro Benedittini, pouco depois de Lombardi ter informado que agentes tinham localizado "uma pessoa em posse ilegal de documentos reservados" e que ela havia sido colocada à disposição da magistratura vaticana "para maiores investigações".
Gabriele é um romano que trabalha no apartamento papal desde 2006, após ter estado a serviço do prefeito da Casa Pontifícia, o arcebispo James Harvey.
Segundo as fontes vaticanas, os agentes encontraram "uma grande quantidade de documentos reservados" na casa na qual Gabriele vive com sua esposa e três filhos na Via de Porta Angelica, anexa ao Vaticano.
Ele foi detido na quinta-feira, de acordo com as fontes, e posto à disposição de Nicola Picardi, que lhe interrogou durante várias horas na sexta-feira.
A prisão de Gabriele, já conhecido como "Il curvo" (o corvo), surpreendeu em ambientes vaticanos, e algumas fontes duvidam que ele seja o autor dos vazamentos, e sim "um bode expiatório".
Bento XVI, segundo fontes vaticanas, foi informado da detenção de seu mordomo e se mostrou "muito entristecido".
O escândalo começou quando uma rede de televisão italiana divulgou cartas enviadas pelo atual núncio nos Estados Unidos e ex-secretário-geral do Governo da Cidade do Vaticano, Carlo Maria Vigano, a Bento XVI, nas quais denunciava a "corrupção, prevaricação e má gestão" na administração vaticana.
Em uma dessas mensagens, Vigano denunciou também que os banqueiros que integram o chamado "Comitê de finanças e gestão" do Governo e da Secretaria de Estado "se preocupam mais com seus interesses do que com os nossos", e que em dezembro de 2009, em uma operação financeira, "queimaram (perderam) US$ 2,5 milhões".
Após a divulgação desses documentos, Lombardi denunciou a existência de uma espécie de Wikileaks para desacreditar a Igreja. Mas o vazamento não ficou por aí. Em 19 de maio saiu às livrarias o livro "Sua Santita", do jornalista Gian Luigi Nuzzi, com uma centena de novos documentos revelam tramas e intrigas no pequeno estado.
Lombardi anunciou que a Santa Sé levará à Justiça os autores do vazamento de todos esses documentos reservados e cartas confidenciais ao papa Bento XVI, cuja publicação qualificou como "ato criminoso".
Suspeito de vazar documentos do Vaticano, mordomo do papa é preso.
Vaticano: a cidade da corrupção, prevaricação e má gestão?
Operação financeira: "queimaram US$ 2,5 milhões"!
Cartas confidenciais do Papa Bento XVI são publicadas

A série de cartas confidenciais do Papa Bento XVI traz temas quentes, como as intrigas do Vaticano e os escândalos sexuais de padres.

Sempre e de há muito tempo escrevo sobre a Igreja Católica Romana, mais uma vez volto ao tema.
Pode parecer uma questão de tê-la como  alvo, mas na verdade a cada dia surgem fatos que colocam a ICAR no noticiário Mundial, em especial nas páginas policiais, agora nas páginas de um escandalo, que envolve, corrupção, dinheiro [como o que levou ao suicídio, sob uma ponte em Roma, alguns anos atrás (1982), Roberto Calvi, um banqueiro com estreitos laços com o Vaticano.Calvi, conhecido como "banqueiro de Deus", foi assassinado em 1982, em Londres. Seu corpo foi encontrado enforcado sob a ponte Blackfriars (dos Frades negros). Que tinha estreita ligação com a Congregação que cuidava das finaças do Vaticano,  na realidade do Banco do Vaticano].
nota:Banco Ambrosiano Veneto [foi um dos principais bancos privados católicos italianos.] após a fusão com o Banco Católico do Vêneto.O Banco do Vaticano era o principal parceiro do Banco Ambrosiano, e, com a súbita morte do Papa João Paulo I em 1978, surgiram rumores de que haveria ligações com as operações ilegais daquela instituição (hipótese explorada no filme The Godfather Part III). O Banco do Vaticano foi também acusado de trabalhar com fundos ilegais do Sindicato Solidariedade.
Em 19 de maio saiu às livrarias o livro "Sua Santita", do jornalista Gian Luigi Nuzzi, com uma centena de novos documentos revelam tramas e intrigas no pequeno Estado.
O escândalo, que ficou conhecido como "Vatileaks", envolve o vazamento de uma série de documentos para a mídia italiana em janeiro e fevereiro, incluindo cartas pessoais enviadas ao papa.
Alguns documentos envolvem acusações de corrupção, má administração e clientelismo na concessão de contratos para trabalhos no Vaticano e desacordos internos no gerenciamento do Banco do Vaticano. Na quinta-feira, o presidente do banco, Ettore Gotti Tedeschi, foi demitido.
O Vaticano mais uma vez aparece nas páginas policiais, tal como no filme estrelado pelo ator hollywoodiano, uma aparente guerra pelo poder divide as alas dentro das paredes do Mundo interior da madre 'sacra' igreja católica.
O atual líder católico, Dom Ratzinger o príncipe da ICAR é uma figura com uma áurea ligada a mistério e poder dominador, sobre o bispado católico, conservadora e que manteve certos segredos da longa história da pedofilia, na Icar incluindo local onde seu irmão era líder, na Alemanha.
Desde sua posse e mesmo durante a doença do seu antecessor – Karol Wojtyla, o carismático João de Deus a situação é precária, numa luta surda, para nós de fora, mas intensa entre os Cardeais católicos, aqueles que tem direito a voto.

Parece, que o Bispo-mór da Igreja católica não conseguiu manter dentro dos muros do vaticano a luta e agora,numa forma de desmoralização de seu episcopado, o seu próprio Mordomo, é preso como o canal, corrompido por alguma corrente, que lhe é oposição.
É o próprio: morando com o inimigo.
O mordomo do Papa trabalha nos apartamentos do Palácio Apostólico, servindo as mesas papais, entregando rosários aos dignitários em visita e sentando na cadeira da frente do papamóvel nas audiências papais. Como um integrante do círculo íntimo de funcionários papais, ele fica a par das movimentações das salas mais reservadas e particulares do Vaticano.
A mídia italiana noticiou que os investigadores descobriram documentos no apartamento dele.
Espantado e entristecido com os vazamentos, o Papa determinou várias investigações, incluindo uma chefiada pela polícia do Vaticano e outra por uma comissão de cardeais.
Leia a matéria, compilada e re-editada.
Juan Lara-EFE press e outras fontes - Terra - G1 - RTV
Na Cidade do Vaticano
Andreas Solaro/AFP
Mordomo do papa Bento 16 foi preso acusado de desviar documentos secretos da Santa Sé
Um homem, identificado por fontes da Igreja Católica como o mordomo do papa, foi detido no Vaticano depois que a polícia o encontrou "em posse ilegal de documentos reservados" da Santa Sé.
Paolo Gabriele é suspeito de ter divulgado informações sigilosas, inclusive cartas pessoais enviadas ao Papa.
A prisão foi confirmada nesta sexta-feira (25) pelo vice-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Ciro Benedittini, pouco depois de o porta-voz, Federico Lombardi, ter informado que agentes tinham localizado "uma pessoa em posse ilegal de documentos reservados" e que ela havia sido colocada à disposição da magistratura vaticana "para maiores investigações".
Veja o Vídeo com narrativa[desconsidere as propagandas da rede que deixou o link para o vídeo]:
Embora oficialmente o Vaticano não tenha revelado o nome do detido, fontes citadas pela imprensa italiana disseram que se trata de Paolo Gabriele, 42, e considerado um dos membros da chamada "família do papa".
Este seleto grupo de pessoas é composto também por seus dois secretários, os sacerdotes Georg Gänswein e Alfred Xuereb, e quatro laicas italianas consagradas da comunidade "Memores Domini" que cuidam do apartamento papal (residência oficial do papa).
Gabriele é um romano que trabalha no apartamento papal desde 2006, após ter estado a serviço do prefeito da Casa Pontifícia, o arcebispo James Harvey.
Segundo as fontes vaticanas, os agentes encontraram "uma grande quantidade de documentos reservados" na casa na qual Gabriele vive com sua esposa e três filhos na Via de Porta Angelica, anexa ao Vaticano. Ele foi detido na quinta-feira (24), de acordo com as fontes, e posto à disposição do Promotor de Justiça do Vaticano, Nicola Picardi, que lhe interrogou hoje durante várias horas.
A prisão de Gabriele, já conhecido como "Il curvo" (o corvo), surpreendeu em ambientes vaticanos, e algumas fontes duvidam que ele seja o autor dos vazamentos, e sim "um bode expiatório".
Bento 16, segundo fontes vaticanas, foi informado da detenção de seu mordomo e se mostrou "muito entristecido".
Gabriele foi preso após as investigações realizadas nos últimos dias pela Gendarmaria Vaticana para esclarecer os casos de vazamentos à imprensa de documentos reservados enviados ao papa Bento 16 e seu secretário Gänswein. As investigações foram feitas segundo as instruções recebidas por uma comissão criada em abril por Bento 16 para esclarecer esses casos.
O escândalo começou quando uma rede de televisão italiana divulgou cartas enviadas pelo atual núncio nos Estados Unidos e ex-secretário-geral do Governo da Cidade do Vaticano, Carlo Maria Vigano, a Bento 16, nas quais denunciava a "corrupção, prevaricação e má gestão" na administração vaticana.
Em uma dessas mensagens, Vigano denunciou também que os banqueiros que integram o chamado "Comitê de finanças e gestão" do Governo e da Secretaria de Estado "se preocupam mais com seus interesses do que com os nossos", e que em dezembro de 2009, em uma operação financeira, "queimaram (perderam) US$ 2,5 milhões".
Papa Bento 16 completa 85 anos
Após a divulgação desses documentos, Lombardi denunciou a existência de uma espécie de Wikileaks para desacreditar a Igreja. Mas o vazamento não ficou por aí. Em 19 de maio saiu às livrarias o livro "Sua Santita", do jornalista Gian Luigi Nuzzi, com uma centena de novos documentos revelam tramas e intrigas no pequeno Estado.
Entre as informações confidenciais que foram reveladas está a de que a organização terrorista ETA pediu ao Vaticano no início de 2011 enviar à Nunciatura de Madri vários de seus membros para acertar com a Igreja o anúncio do fim de sua atividade armada, mas o cardeal Tarcisio Bertone o rejeitou, após falar com o bispo de San Sebastián, José Ignacio Munilla.
Lombardi anunciou que a Santa Sé levará à Justiça os autores do vazamento de todos esses documentos reservados e cartas confidenciais ao papa Bento XVI, cuja publicação qualificou como "ato criminoso".
A detenção de "Il Curvo" foi anunciada um dia depois de o Banco do Vaticano (IOR) ter demitido seu presidente, Ettore Gotti Tedeschi, "por não ter desenvolvido funções de primeira importância para seu cargo".

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"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933

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