segunda-feira, agosto 26

MOLOQUE REVISITADO

                                MOLOQUE REVISITADO

Me deparei com uma reportagem que posto partes, a seguir, sobre uma festa chamada festival Burning Man 2024, que ocorre no deserto de Nevada (EUA), um evento que tem acontecido há anos nos EUA.

É um evento hedonista, mas também pelas características um evento de exaltação e veneração ao deus do fogo.

As Escrituras nos mostram algo semelhante condenado por Deus, o culto a Moloque.

Moloque, uma divindade venerada pelos amonitas, é notório por seus rituais brutais, incluindo o sacrifício de crianças. Moloque tinha a aparência de um corpo humano com a cabeça de um boi ou leão e uma cavidade no ventre onde o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Moloch era tido como um deus dos subterrâneos, das profundezas e dos recessos mais fundos. Os judeus se referiam a ele como o Senhor do Sheol, o reino infernal abaixo da terra. Seus domínios consistiam de câmaras tão profunda quanto inacessíveis, conectadas por cavernas escuras que jamais foram iluminadas. A sala do trono do deus era tão vasta que comportava rios de fogo e enxofre.

O rabino medieval Schlomo Yitzchaki, escreveu um extenso comentário sobre essas passagens bíblicas no século XII. Ele dizia:  

"

A estátua de Moloch, era feita de bronze; e eles (os fiéis) a aqueciam de suas partes inferiores; e punham crianças em seu interior para queimá-las vivas. Quando os pobres sacrificados gritavam com veemência os sacerdotes batiam tambores, para que os pais não ouvissem os apelos dos filhos, e seu coração não se comovesse".

No Levítico 18:21, a Bíblia condena explicitamente este ato: “21 E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque.

O vale de Ben-Hinom, perto de Jerusalém, se tornou um dos lugares principais onde crianças eram queimadas para Moloque. Mais tarde, o rei Josias destruiu o santuário de Moloque em Ben-Hinom, que passou a ser usado como lugar para queimar lixo (2 Reis 23:10). No entanto, o sacrifício de crianças a Moloque não foi completamente eliminado e essa foi uma das razões por que os judeus foram castigados com o exílio.

Levítico 20. 2 Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer que, dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, der da sua descendência a Moloque, certamente morrerá; o povo da terra o apedrejará.

3 E eu porei a minha face contra esse homem, e o extirparei do meio do seu povo, porquanto deu da sua descendência a Moloque, para contaminar o meu santuário e profanar o meu santo nome.

4 E, se o povo da terra de alguma maneira esconder os seus olhos daquele homem, quando der, da sua descendência a Moloque, para não o matar,

5 Então eu porei a minha face contra aquele homem, e contra a sua família, e o extirparei do meio do seu povo, bem como a todos que forem após ele, prostituindo-se com Moloque.

O poeta inglês John Milton escreveu em sua obra-prima de 1667, Paraíso Perdido que Moloch era um dos principais guerreiros à serviço de Satanás e um dos piores anjos caídos que o Diabo tinha como comandante em sua luta contra o Céu. 

Em um trecho da obra, Moloch faz um discurso no parlamento do Inferno, onde defende a guerra imediata contra Deus e é então reverenciado na Terra como um deus pagão contrário ao cristianismo.

"MOLOCH, rei horrível manchado de sangue

De sacrifício humano, e lágrimas de pais,

O barulho de tambores e o rufar alto,

Abafava os gritos dos inocentes que passaram pelo fogo."

 A figura central do evento é uma estátua que traz muita similaridade com as representações do ídolo Moloque citado na Bíblia.

“O sacrifício poderia também se referir aos cultistas que permitiam ser marcados com ferros ou se sujeitavam a andar sobre brasas incandescentes para provar sua devoção e coragem. Também haveria um rito de passagem no qual, o cultista segurava pedras em brasa ou placas de bronze aquecidas.

Nos círculos de ocultismo, Moloch se tornou uma figura associada a Goetia e ao diabolismo. Ele seria uma entidade de destruição e avareza, de ruína e das pragas, posicionado como o mais poderoso dos demônios na Árvore da Vida.”

Moloque era reverenciado pelas suas características de ser no contexto primário um ídolo que tinha no seu ventre um forno e que recebia nas suas mãos de fero crianças a serem consagradas e queimadas vivas pelos pais.um espetáculo horrendo.

Na atual versão estilizada, o ídolo tem todas as características similares.   

Este evento tem atraído ao deserto milhares de pessoas, faça chuva ou sol, como já ocorreu com grandes caravanas em meio a lama. A mídia e os promotores do evento o chamam de evento de Contracultura, eu chamo de revisitação a Moloque, um ídolo que queimava vivas as crianças oferecidas.

É mais uma forma de manifestação dos últimos dias de ídolos que atraem incautos e contrapõem contra Deus.

O evento é realizado desde 1986, com hiato de dois anos por causa da pandemia de Covid-19. O festival começou em 1986 em uma praia de São Francisco (Califórnia), quando um grupo de pessoas se reuniu para queimar uma figura de madeira no solstício de verão. 

Ele se mudou para o deserto em 1990 e esgotou os ingressos pela primeira vez em 2011 — e em todas as edições desde então. Porém, para este ano, os ingressos não esgotaram.

Orgia e queima do ídolo:

A cada ano, uma multidão se voluntaria para criar, em coletividade, uma cidade temporária dedicada à arte, à comunidade e à expressão, no meio do deserto. Cada pessoa é responsável por levar tudo o que vai consumir, até a água. Além de ouvir gêneros eletrônicos que vão do trance ao drum & bass, o público pode se encantar com as megaesculturas e instalações montadas a céu aberto. Uma delas, de grande repercussão, é uma tenda de orgias. Ao término do evento, o tradicional boneco é queimado — fazendo valer o nome do festival.

Fonte:

Deus dos Sacrifícios - O aterrorizante Culto de Moloch dedicado a morte pelo fogo

https://www.respostas.com.br/moloque/

https://extra.globo.com/blogs/page-not-found/post/2024/08/morte-de-mulher-e-investigada-no-primeiro-dia-do-festival-burning-man.ghtml


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