O LUGAR SANTÍSSIMO
LIÇÃO
8: CPAD — 26/05/2019
Autor
do subsídio: Pr. Prof. Osvarela
TEXTO ÁUREO
“Mas, depois do segundo véu, estava o
tabernáculo que se chama o Santo dos Santos” Hebreus 9.3.
Leitura Bíblica
Êxodo 26.31-35; Hebreus 9.1-5; Mateus 27.51.
Êxodo 26.31-35; Hebreus 9.1-5; Mateus 27.51.
Êxodo 26
31 —
Depois, farás um véu de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido;
com querubins de obra prima se fará.
32 — E
o porás sobre quatro colunas de madeira de cetim cobertas de ouro, sobre quatro
bases de prata; seus colchetes serão de ouro.
33 —
Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e meterás a arca do Testemunho ali
dentro do véu; e este véu vos fará separação entre o santuário e o lugar
santíssimo.
34 — E
porás a coberta do propiciatório sobre a arca do Testemunho no lugar
santíssimo,
35 — e
a mesa porás fora do véu, e o castiçal, defronte da mesa, ao lado do
tabernáculo, para o sul; e a mesa porás à banda do norte.
1 —
Ora, também o primeiro tinha ordenanças de culto divino e um santuário
terrestre.
2 —
Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e
a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o Santuário.
3 —
Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos
Santos,
4 —
que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em
redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão,
que tinha florescido, e as tábuas do concerto;
5 — e
sobre a arca, os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das
quais coisas não falaremos agora particularmente.
Mateus 27
51 — E
eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e
fenderam-se as pedras.
Exórdio
Estudaremos
nesta semana, sobre o Lugar Santíssimo, o local sagrado, no qual apenas o Sumo
Sacerdote poderia entrar para sacrificar uma vez por ano.
O
Santíssimo era a segunda câmara do Tabernáculo e lá estava A Arca da Aliança e
no seu interior, presentes alguns dos memoriais da caminhada de Israel do
Deserto e que apontavam para a providência ,e libertação de Deus, na caminhada
do deserto. Além de um elemento de autoridade e poder, a Vara de Arão!
Êxodo
26
31 — Depois, farás um véu de pano
azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido; com querubins de
obra prima se fará.
32 — E o porás sobre quatro colunas de
madeira de cetim cobertas de ouro, sobre quatro bases de prata; seus colchetes
serão de ouro.
33 — Pendurarás o véu debaixo dos
colchetes e meterás a arca do Testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará
separação entre o santuário e o lugar santíssimo.
Hebreus 9
5 — e sobre a arca, os querubins da
glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos
agora particularmente.
Este
local era um espaço vedado, aos demais sacerdotes e levitas que atuavam no Tabernáculo
nos ofícios cúlticos. Apenas, Arão e seus filhos podiam adentrar nele. Mas,
durante a vida de Arão ele era o responsável para oferecer o sacrifício anual
pelo povo.
Dois
de seus filhos que as Escrituras relatam ter morrido no espaço onde estava o
Tabernáculo morreram fora deste espaço.
Arão
era o tipo de Jesus Cristo como nosso Sumo Sacerdote Eterno: “O ministério de
Arão como sumo sacerdote era uma demonstração do ministério sacerdotal de
Cristo” (Hebreus 4.14; 5.1-5; 6.19,20)
No
sentido tipológico encontramos nos utensílios do Santíssimo representam muito
do que a perfeição do Esterno Sumo Sacerdote veio realizar, através da Igreja,
assim, diz Kelvin J. Conner:
“O
Tabernáculo e toda sua mobília, metais, cortinas, coberturas e cerimoniais
tipificavam o Senhor Jesus Cristo e seu ministério na Igreja.”
A
origem do fogo divino do Tabernáculo:
“Todo o serviço prestado ao Senhor pelo
sacerdote era realizado à luz do candelabro (Apocalipse 1.6; 5.9,10 e 1Pedro
2.5,9). O candelabro era aceso divinamente (soberania divina), mas se
mantinha aceso pelo suprimento diário de óleo de oliva (responsabilidade do
homem). Isto pode ser visto quando a coluna de fogo deixou o Monte Sinai e
veio habitar sobre a tampa da arca, aspergida com sangue. O fogo divino partiu
da glória e queimou o sacrifício no altar de bronze, acendendo o fogo que
deveria arder constantemente e nunca se apagar (Levítico 9.22-24). Deste
fogo divinamente aceso foram levadas brasas de fogo para o altar de ouro do
incenso e para acender o candelabro de ouro.” Extraído de Segredo do
Tabernáculo – Conner
Ao lermos este texto, ele nos remete ao
Dia do Pentecostes, quando o Fogo desceu dos Céus e a chama inflamou “com línguas
repartidas de fogo”, cada um dos que estavam no Cenáculo naquela manhã.
E até hoje o fogo é mantido acesa daquela chama. Deus não aceita fogo estranho!
Mas, nada era mais importante do que a Arca. A arca da aliança
era um objeto de muito valor para o povo, pois representava não só a presença
de Deus mas também todo o pacto entre eles e Deus. A arca
também representava a pureza de Deus, quando alguém impuro tocava na arca, logo
era destruído. Ninguém podia sequer olhar para dentro da arca, exceto os
sacerdotes. Em 1 Samuel 6 narra a historia a arca foi levado para o campo dos
filisteus – e todos que olharam para dentro da arca foram mortos.
As Veteroescrituras
nos mostram que a Arca era fundamental, para o povo de Israel, ela era a
própria presença de Deus no meio do Povo.
Ao longo
deste estudo veremos que no Santíssimo não tinha nenhuma iluminação apontando
para Jesus, a Luz, mas ali havia uma fumaça da Presença de Jeová.
Véu
(Êxodo 26.31; Hebreus 6.19): Véu é uma espécie de divisória ou cortina de
separação geralmente usada para ocultar algo. Essa definição pode ser
relacionada a este véu. Com a queda, o homem perdeu o caminho para Deus.
“Em Cristo, o caminho é restaurado. O
véu não mais permanece como uma separação entre Deus e o homem. A parede de
inimizade foi removida de uma vez por todas.”
Segundo
véu (Hebreus 9.3): A porta do Santuário era considerada o primeiro véu
pelo qual se chegava ao Lugar Santo. Para se aproximar de Deus, o véu
colocado na frente do Lugar Santíssimo era o
segundo véu pelo qual o homem
precisava passar.
“E nela não vi templo, porque o seu
templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de
sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque
a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
E as nações dos salvos andarão à sua luz, ...” Apocalipse 21:22, 24
“Ali estava a luz verdadeira, que
ilumina a todo o homem que vem ao mundo.” João 1:9
“Mas, se andarmos na luz, como ele na
luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu
Filho, nos purifica de todo o pecado.” 1 João 1:7
Êxodo 26
31 —
Depois, farás um véu de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido;
com querubins de obra prima se fará.
O véu
era ornado de querubins, representando que ali estava presença de Deus, pois
Ele se move e usa e vive entre os querubins:
“O
SENHOR reina; tremam os povos. Ele está
assentado entre os querubins;” Salmos 99:1
O véu
do Tabernáculo que dividia o Lugar Santo do Santíssimo era uma
representação do Véu:
“Visto
que temos um grande sumo sacerdote, Jesus,
Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a
nossa confissão.” Hebreus 4:14
A
entrada do sumo sacerdote da família Araônica representava a entrada do povo,
ancorando na presença de Deus, assim como Jesus Cristo é a ancora eterna:
“A
qual temos como âncora da alma, segura e firme,
e que penetra até ao interior do véu, Onde Jesus, nosso
precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque.” Hebreus 6:19,20
Mateus 27. 51 — E eis que o véu do templo se rasgou
em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.
O véu
do Tabernáculo fala diretamente do símbolo do Véu – o mesmo véu – que
foi rasgado de alto abaixo, quando Jesus expirou. Na extremidade do Lugar Santo
havia uma outra cortina ou véu, sustentada por quatro pilares e guardando a
entrada do Lugar Santíssimo ou do Santo dos Santos. Esta cortina é
freqüentemente mencionada como o “segundo véu”.
“E Jesus, clamando
outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu
do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e
fenderam-se as pedras; E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que
dormiam foram ressuscitados; E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição
dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. E o centurião e os que
com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido,
tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era o Filho de Deus.” Mateus
27:50-54
מסך - macak; cortina (do tabernáculo)
No Lugar Santíssimo:
A Arca
Da Aliança
A ARCA
DA ALIANÇA estava posicionada no “Lugar
Santíssimo”. A arca da aliança estava no Lugar Santíssimo ou no
Santo dos Santos.
Esta
área media 10 côvados de comprimento, 10 côvados de largura e 10 côvados de
altura, ou 1000 côvados cúbicos de volume.
Números
4:5 Quando o
acampamento tiver que mudar, Arão e os seus filhos entrarão e descerão o véu
protetor e com ele cobrirão a arca da aliança.
Transporte
da Arca da Aliança.
As
varas de madeira ficavam nas laterais da arca (Êxodo 25.13,14). Apenas os
levitas do clã de Coate podiam carregar a Arca. Nos quatro pés da Arca havia
quatro argolas para segurar duas varas de madeira revestidas de ouro. Essas
varas serviam para carregar a Arca sem tocar nela. Antes de ser transportada,
os sacerdotes cobriam a Arca com couro e com um pano azul. ela deveria ser
transportada sobre os ombros dos homens da família de Coate (Êxodo 25:12-14;
Número 4.15; Números 7:9), utilizando as varas determinadas.
Apenas
a família de Coate podia transportar a arca – não bastava ser levita, tinha que
ser levita, mas da família de coate. Esse é um dos motivos que Uzá morreu ao
tocar na arca do Senhor
Para
seu transporte, foram colocadas quatro argolas de ouro nas laterais, onde foram
transpassados varas de acácia recobertas de ouro. Assim, o objeto podia ser
carregado pelo meio do povo.
Localização
- Segundo a tradição judaica, o profeta Jeremias foi a pessoa responsável por
escondê-la. Desde então quase nada se sabe sobre seu paradeiro. Em certa altura
da História de Israel, a Bíblia deixa de falar sobre a Arca da Aliança. A
última referência à Arca foi no reinado de Josias, descendente de Davi, que fez
uma reforma religiosa e restaurou o templo. Josias mandou que os levitas
parassem de levar a Arca de um lado para outro e a devolvessem ao templo, onde
pertencia (2 Crônicas 35:3). É possível encontrar a Arca da Aliança?
Não é muito provável que alguém encontre a Arca da
Aliança. Também não é necessário. Jeremias 3:15,16 diz que a Arca da
Aliança não é mais importante. Antigamente, Deus manifestava Sua presença junto
da Arca mas depois Ele se manifestou através de Jesus.
“E
ali virei a ti, e falarei contigo de cima do
propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a
arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de
Israel.” Êxodo 25:22
A
presença dos Querubins é ressaltada em toda a descrição da do Santíssimo seja,
no véu, seja na Arca mostra a importante condição da Arca da Aliança
demonstrando que ali, Deus morava entre o povo de Israel!
Os
querubins sempre estão relacionados com o julgamento do pecado. Os guardiões da
santidade de Deus, assim como de tudo que pertence à obra da redenção.
Figuras
de querubins foram bordados no véu (Hebreus 10.20), guardando a entrada do
Lugar Santíssimo, a sala do trono de Deus (Êxodo 26.31-33).
3. O
Pastor de Israel habita entre os querubins (Salmo 80.1)
4. O
Senhor reina e se assenta entre os querubins (Salmo 99.1)
A
adoração de Israel era dirigida somente a Jeová, que habitava sobre a tampa da
arca (propiciatório - ERA) e cujo trono estava sobre os querubins. (Salmo
80.1).
“Porque
os querubins estendiam ambas as asas sobre
o lugar da arca; e os querubins cobriam, por cima, a arca e os
seus varais.” 1 Reis 8:7
Os
querubins ficavam nas extremidades da tampa (Êxodo 25.18).
O propiciatório ficava voltado para o Leste
(Levítico 16.14 – ERA).
Aspergir - Borrifar ou
respingar com água ou outro líquido (molhar superficialmente algo com
pequenas gotas), no caso da tampa da Arca, que era um propiciatório, ali
era aspergido com sangue.
A Arca tinha uma tampa (“o kapporeth“) que
era o propiciatório das ofertas sacrificiais pelo povo, que o Sumo Sacerdote
aspergia o sangue. Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos
querubins de ouro em uma presença misteriosa, que os judeus chamavam de
Shekinah – ou presença de Deus.
“Era
sobre esta peça que o sumo sacerdote aspergia o sangue da expiação uma vez por
ano (Levítico 16 e Hebreus 9.7). Era a partir dessa peça que a voz de Deus
falava com Moisés, o legislador e com Arão, o sumo sacerdote (Levítico 1.1).
Todos os outros objetos ocupam um lugar secundário em relação à arca do Senhor.
Se a arca da presença de Deus fosse removida do Tabernáculo (como aconteceu com
o Tabernáculo de Davi), tudo mais perderia o sentido.”
O
Propiciatório da Arca era um prenúncio simbólico do sacrifício final por todo o
pecado - o sangue de Cristo derramado na cruz para remissão dos pecados. O
apóstolo Paulo, um ex-fariseu que conhecia bem o Antigo Testamento, conhecia
esse conceito muito bem quando escreveu que Cristo é a nossa cobertura pelo
pecado em Romanos 3:24-25: "... sendo justificados gratuitamente, por sua
graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu
sangue, como propiciação, mediante a fé". Assim como só havia um lugar
para expiação de pecados no Antigo Testamento - o Propiciatório da Arca da
Aliança - assim também há apenas um lugar para expiação no Novo Testamento e
tempos atuais - a cruz de Jesus Cristo. Como cristãos, não mais olhamos para a
Arca, mas para o próprio Senhor Jesus como a propiciação e expiação pelos
nossos pecados.
Qual a Tribo ficava no leste do
Tabernáculo?
Tribo de Judá
O Caminho de chegar a Deus.
Existem
basicamente duas formas de abordagem para o estudo do Tabernáculo de Moisés.
A
primeira começaria pela entrada do pátio, prosseguindo pelo altar de bronze até
chegar à arca da aliança, no Lugar Santíssimo.
Deus
começa a revelação do seu Santuário por Ele mesmo: '”No princípio Deus”
(Gênesis 1.1). Deus começa no Lugar Santíssimo, no Santo dos Santos, na sala do
trono, com a arca da aliança.
Era
sobre esta peça que o sumo sacerdote aspergia o sangue da expiação uma vez por
ano (Levítico 16 e Hebreus 9.7). Era a partir dessa peça que a voz de Deus
falava com Moisés, o legislador e com Arão, o sumo sacerdote (Levítico 1.1).
Uma
coroa em cada peça
Tinha
coroa na Mesa doa Pães da proposição
No
Altar de incenso
Na
Arca Da Aliança
A Propiciação
e a Arca da Aliança
Eram
as bordas decorativas destes elementos sagrados, mas tipologicamente era a
coroa do Rei Jesus.
A
Tampa
“Farás também uma tampa, um propiciatório, de ouro puro, com um metro e dez
centímetros de comprimento por setenta centímetros de largura.” Êxodo
25:17
“Justiça
e juízo são a base do teu trono; Misericórdia e verdade vão adiante de ti.” Salmo
89:14.
כפרת -
kapporeth; n. f. propiciatório,
lugar de expiação - a tampa dourada da propiciação sobre a qual o
sumo-sacerdote aspergia sangue 7 vezes no Dia da Expiação reconciliando
simbolicamente Javé e o seu povo escolhido. placa de ouro da tampa da arca da
aliança que media 2.5 por 1.5 côvados; sobre ela se achavam os dois
querubins dourados face a face cujas suas asas estendidas tocavam-se sobre
e no alto a tampa, constituindo, assim, o trono de Deus.
ιλασκομαι
– hilaskomai; tornar-se
propício, ser apazigüado ou tranquilizado - ser
propício, ser gracioso, ser misericordioso; expiar, fazer
propiciação por
A Tampa
da Arca era o propiciatório, como elemento da Arca marcado com sangue, do
cordeiro, que representava Jesus crucificado, por todos os homens.
O
significado exato dessa tampa de ouro puro e a oferta perfeita – Jesus!
10. Faça uma tampa de ouro puro com
um metro e dez centímetros de comprimento por setenta centímetros de largura...
Coloque a tampa, ... sobre a arca
A arca
tinha sobre si uma Tampa de ouro puro, local da aspersão do sangue
propiciatório. Paulo fala do sentido da forma da propiciação na Arca:
“significado exato dessa tampa de ouro puro (NVI ou propiciatório (ERA),
traduzida em algumas versões como “trono de misericórdia”.
A
palavra grega empregada aqui para “propiciação” é a mesma palavra usada em
Hebreus 9.5 traduzida pela Versão King James como “trono de misericórdia”, ou
“trono da Graça”.
Era o
local onde Deus cumpria sua misericórdia para com o homem, na figura do Sumo
Sacerdote:
A
figura da Graça tipificada na Arca, quando no homem impuro, após oferecer
sacrifício por si mesmo, Deus o via no futuro da plenitude, após o momento de
Jesus – Seu Filho – na Cruz morrendo em lugar de todos os pecadores, e assim
abrindo o caminho para o homem, chegar à Ele sem impedimentos, pois o
sacrifício da Arca com sangue espargido, ou borrifado, alcançaria todas as
Nações do Mundo.
“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos
bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos,
isto é, não desta criação, Nem por sangue de
bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma
vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.” Hebreus 9:11,12
“Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar
misericórdia e achar graça para ajudar em tempo de necessidade.” Hebreus
4:14-16.
Ao
qual Deus propôs para propiciação pela
fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados
dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Romanos 3:25
“Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a
sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente
cometidos;”
Os
elementos guardados no Santíssimo
Hebreus 9. 3 — Mas, depois do segundo véu, estava o
tabernáculo que se chama o Santo dos Santos,
4 — que tinha o incensário de ouro e a
arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro,
que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do
concerto;
Vaso
de Ouro com:
Μαννα – manna de origem hebraica - מן ; n. n. maná = “o que é”; a comida
que alimentou os israelitas por quarenta anos no deserto; do maná que era
guardado na arca da aliança.
מן
– man; procedente de μαννα;
n. m. maná = o pão do céu que alimentou
os israelitas durante os 40 anos de peregrinação no deserto, significa ‘O
que é isso?’
Maná O
“Manhu” E no dia seguinte, ao
alvorecer, havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento.
““Tendo
visto isto os filhos de Israel disseram entre si: Manhu?
que significa: Que é isto? E Moisés disse-lhes: Este é o pão que o Senhor vos
dá para comer. Ninguém deixe dele até (amanhã) de manhã. Mas eles não lhe deram
ouvidos, e alguns conservaram até de manhã, e ele começou a ferver em vermes e
apodrecer. Moisés, pois, irou-se contra eles”
“E,
vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não
sabiam o que era. Disse-lhes pois Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu
para comer.” Êxodo 16:15
No
tabernáculo durante séculos
“E
Moisés disse a Aarão: Toma um vaso, e mete nele maná; e põe-no diante do Senhor
para se conservar pelas vossas gerações. E Aarão o pôs no tabernáculo para ser
conservado.
“Por
um outro prodígio, este mesmo maná, o qual não podia ser guardado de um dia
para o outro sem se corromper, exceto no sábado, conservou-se numa urna do
tabernáculo [e depois na Arca da Aliança] durante séculos”.
Era
uma ordenança divina, dada a Moisés para guardar como lembrança e testemunho
para as gerações seguintes, que apenas ouviriam a História ser contada, mas não
teriam vivenciado esta fase de milagres e da presença de Deus na Tenda do
Tabernáculo: “32 Disse Moisés: “Foi isto que o SENHOR ordenou:
“‘Enchei deste alimento um jarro
equivalente a um ômer, a fim de conservá-lo para vossas futuras gerações, para
que possam ver o pão que vos dei no deserto, quando vos tirei da terra do
Egito!”
33 Então Moisés orientou Arão: “Toma um
vaso com capacidade para dois litros e enche-o de maná e coloca-o diante do
Eterno, a fim de que seja guardado para nossos descendentes!”
34 Como Yahweh havia ordenado a Moi-
sés, Arão o depositou diante da Arca do Testemunho para preservá-lo.
35 Os filhos de Israel comeram maná
durante quarenta anos, até chegarem a uma terra habitável; comeram maná até
chegarem às fronteiras de Canaã.
Êxodo 16. 14 Quando se evaporou a camada
de orvalho que caíra, flocos semelhantes à geada estavam depositados sobre a
areia do deserto.
15 Assim que os israelitas observaram
tudo aquilo, começaram a questionar uns aos outros: “Que é isto?” Pois
não sabiam do que se tratava aquela coisa
sobre o chão. Explicou-lhes Moisés: “Isto é o pão que Yahweh vos deu para vosso alimento!
Tipologia
de Cristo no Santíssimo lugar como o Pão que desceu dos Céus.
O Pão
era um elemento alimentício especial para os israelitas, era o principal
sustento do povo, e até mesmo para muitos povos. Figura de Cristo – O Pão vivo
que desceu dos céus:
“Eu
sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para
sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” João
6:51
Veja
os diversos significados e textos bíblicos sobre o Pão e Jesus:
1.
O pão sem fermento era usado na Festa da Páscoa (Êxodo 12.14-30,34).
2.
O maná foi o pão para o povo de Israel em sua caminhada pelo deserto por 40
anos (Êxodo 16).
3.
Havia doze pães para os sacerdotes na mesa dos pães da Presença (Levítico
24.5-9; Êxodo 25.23-30).
4.
A oferta de cereais feita com a melhor farinha era uma espécie de pão (Levítico
2).
5.
O pão estava relacionado à Festa de Pentecostes na oferta movida (Levítico
23.15-17).
6.
A arca da aliança continha pão no vaso de ouro com maná (Hebreus 9.4 e
Apocalipse 2.17).
7.
Abraão ofereceu pão (três medidas de farinha) ao Senhor (Gênesis 18.1 -6 e
Lucas 11.5).
8.
Abraão recebeu pão e vinho de Melquisedeque, sumo sacerdote do Deus Altíssimo
(Gênesis 14.18).
9.
Elias foi fortalecido pelo pão que o anjo preparou para ele e pôde viajar 40
dias e 40 noites sustentado por esse alimento (1 Reis 19.8).
10.
Davi recuperou as forças ao comer os pães da mesa da Proposição (1Samuel 21.6 e
Mateus 12.1-4).
11.
Mefibosete foi convidado a comer (Pão) na mesa do rei como um dos filhos do rei
(2Samuel 9.1,7-13).
12.
Durante as reformas do rei Ezequias, foi restaurada a ordem na mesa do pão
consagrado (2Crônicas 29.18).
13.
O pão da Presença é novamente restaurado após o cativeiro da Babilônia, sob a
liderança de Neemias (Neemias 10.33).
14.
Jesus alimentou 5.000 pessoas com 5 pães e dois peixes (“milagre dos pães” –
Mateus 14.15-21).
15.
Quatro mil pessoas também foram alimentadas com o milagre dos pães e dos peixes
(Mateus 15.32-38).
Todos
estes exemplos prefiguram a verdadeira comunhão. Todos apontam para a mesa do
Senhor, com os santos alimentando-se do pão da vida eterna, Jesus Cristo. Ele é
o verdadeiro maná. Compilado de Segredos do Tabernáculos K. Conner
“E será que a vara do homem que eu tiver
escolhido florescerá; assim farei cessar as murmurações dos filhos de Israel
contra mim, com que murmuram contra vós. Falou, pois, Moisés aos filhos de
Israel; e todos os seus príncipes deram-lhe cada um uma vara, para cada
príncipe uma vara, segundo as casas de seus pais, doze varas; e a vara de Arão
estava entre as deles. E Moisés pôs estas varas perante o Senhor na tenda do
testemunho. Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do
testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque
produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas. Então Moisés tirou todas as
varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel; e eles o viram, e
tomaram cada um a sua vara. Então o Senhor disse a Moisés: Torna a pôr a vara
de Arão perante o testemunho, para que se guarde por sinal para os filhos
rebeldes; assim farás acabar as suas murmurações contra mim, e não morrerão.” Números
17:5-10
Vara
de Arão - a vara de
Arão, que tinha florescido! "A vara milagrosa foi colocada na Arca [da
Aliança] e nela foi conservada até a destruição do templo de Salomão"
“Ainda
veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse:
Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo
sobre a minha palavra para cumpri-la.” Jeremias 1:11,12
Fala
da ressurreição. Fala de regra e padrão de medir. Fala da Palavra de Deus que
se cumpriu, ao Jesus se tornar o Verbo encarnado.
Lendo
o texto bíblico sobre a vara de Arão veremos o quanto é representativa,
diretamente a Ressurreição de Jesus, que morreu mas continua dando fruto,
porque depois da morte reviveu. A amendoeira é a primeira árvore a brotar na
Palestina (Jeremias 1.11,12).
A cada
ano, ela traz a mensagem da vida vencendo a morte. A vara de Arão traz essa
mesma mensagem: estava viva, depois morreu para então ressuscitar trazendo um
botão, flores e o fruto da amêndoa.
A
amendoeira é a primeira árvore, a brotar na Palestina. Representa a Trindade,
na vara de Arão:
“O botão ou broto representa o Deus Pai,
que é o começo ou origem de todas as coisas. A flor representa o Filho de Deus
que foi esmagado como uma flor, exalando um suave perfume. A taça em formato de
amêndoa representa o Espírito Santo enviado pelo Pai para que seu povo possa
produzir frutos.”
Tábuas
do concerto
Os Dez
Mandamentos.
Lei
ao texto, que indica como e a sequência até, a guarda na Arca, das Tábuas do
Concerto – O Decálogo, ou os Dez Mandamentos.
Ordem
da revelação e construção do Tabernáculo
O
livro de Êxodo trata da revelação e construção do Tabernáculo nos seguintes
capítulos:
1. de 25
a 31: Aqui Deus revela a Moisés, no monte, os detalhes para a construção do
Tabernáculo, concluindo com a entrega dos Dez Mandamentos, escritos em duas
tábuas de pedra.
2. de 32
a 34: Aqui é relatada a construção do bezerro de ouro e a idolatria de
Israel, seguida pelo juízo de Deus. Essa parte termina com Moisés intercedendo
pelo povo e com a segunda entrega dos Dez Mandamentos, em novas tábuas de
pedra.
3.
de 35 a 40: A parte final inclui a construção efetiva do Tabernáculo e termina
com a colocação das tábuas dos Dez Mandamentos na arca de Deus.
Depois
que tudo foi feito de acordo com o modelo estabelecido por Deus, o Santuário se
encheu da glória divina.
Hebreus 9.3 — Mas, depois do segundo véu, estava o
tabernáculo que se chama o Santo dos Santos,
4 — que tinha o incensário de ouro e a
arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro,
que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto;
Êxodo 31. 18 E aconteceu que quando o SENHOR
terminou de orientar Moisés, no alto do monte Sinai, entregou-lhe as duas
Tábuas do Testemunho e da Aliança, duas
placas de pedra com seus mandamentos escritos pelo dedo de Deus.
A
Lei foi dada a Moisés primeiramente escrita pelo dedo de Jeová. Após ser
trazida por Moisés do Monte Sinai, ele mesmo a quebrou ao ver o povo desviado
servindo ao bezerro de ouro.
“Então disse o SENHOR a
Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas
tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu
quebraste.” Êxodo 34:1
27 Disse ainda Yahweh a
Moisés: “Escreve essas palavras; porquanto é de acordo com o teor dessas
palavras que estabeleço aliança contigo e com Israel!”
28 Moisés ficou ali com o
SENHOR quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão e sem beber água. E
escreveu sobre as Tábuas de pedra as palavras da aliança:
Esta
lei não foi escrita em duas tábuas de pedra, mas escrita pelo dedo de Deus (o
Espírito Santo) sobre as tábuas do coração (Jeremias 31.31-34; e 2 Coríntios 3
e Hebreus 8). Esta é a lei da nova aliança, uma lei muito superior: a lei do
amor.
Assim,
as duas tábuas da Lei apontam para aquele que foi o único a cumprir
perfeitamente a lei do Pai, isto é, a vontade do Pai (João 5.30; 6.38 e 8.29).
Por essa causa, toda a condenação que havia anteriormente na Lei foi lançada
sobre Jesus Cristo (João 5.22).
Fonte:
O Maná
– Revista de cultura e atualidade ICAR
Revista
CPAD 2º Trimestre 2019
Dicionário
Strong
Os
Segredos do Tabernáculo de Moisés – Kevin J. Conner
Apontamentos
anteriores do autor
Site: https://estudandopalavra.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário