Niamey - NÍGER. DENÚNCIA. URGENTE.
A
onda de ataques contra as charges de Maomé, no Níger [antiga Colônia francesa no Norte da África] atingiu em cheio as Igrejas Evangélicas e os cristãos, que
vivem naquele País. Os ataques já se estendem por mais de 2 (dois) dias.
De sexta-feira
para cá 20 (vinte) Igrejas cristãs já foram atacadas pelos manifestantes muçulmanos,
em manifestações contra a publicação que atacou Maomé, pelo Jornal francês Charlie Hebdo, que teve sua sede, em
Paris, invadida e a morte de 12 editores e funcionários e mais 10 feridos, na
semana sangrenta dos atentados na França.
20
(vinte) líderes religiosos muçulmanos foram à televisão pública do país pedir
calma. E o mesmo fez o Presidente do Níger, embora o Presidente, Mahamadou
Issoufou, tenha sido um dos seis chefes de Estado africanos a participar da marcha
de domingo passado em Paris, em reação aos ataques que começaram na redação do
Charlie Hebdo.
Duas
igrejas da IPV
– Igreja Presbiteriana Viva de Volta Redonda-RJ foram atacadas além da sede do Projeto Educacional
que é mantido naquele país africano.
A
escola para 350 alunos foi totalmente destruída pelos ataques dos muçulmanos,
mataram e atearam fogo, até no cão que ficava no local.
A
população brasileira, cerca de 32 pessoas, foi orientada pelo Itamaraty a não
sair de suas casas, pois qualquer símbolo cristão (alvo dos ataques), que for
encontrado com eles (crucifixo, imagens, literatura, Bíblias) pode levá-los a
sofrer atentado fatal. A Embaixada brasileira mais próxima está no Benin, país
vizinho e avalia a necessidade de retirar todos os brasileiros do Níger.
O
pastor Roberto Gomes, da IPV-VR-RJ, teve que tirar as placas de identificação
de seu veículo e aguardar a hora das reuniões nas Mesquitas, 19:00 hs, para
poder realizar o trajeto de 5 km até aos locais dos prédios para poder ver os
danos. Um dos templos comportava 10 (cem) pessoas.
Ele
está no Níger desde 2009 e há 14 anos, na África, e é a maior crise que
enfrenta com relação ao Muçulmanos, avessos a qualquer forma de religião, que
não seja o Islã.
O
Pastor Gomes mora no Níger com a mulher e 3 (três) filhas e está abrigando uma
família que chegou da Inglaterra, representada pelo pastor Jefferson Garcia de
37 anos que coordena duas outras escolas e uma Escola da ONG World Horizon do Reino Unido. São 7 (sete) os missionários
mantidos pela ONG.
Além
destes existem mais 12 mantidos pela Igreja de Volta Redonda.
Muito
embora algumas lideranças religiosas e políticas tentem a acalmar a população
com frase como as que transcrevo, abaixo, a situação é difícil de ser
controlado, naquele pobre país africano de maioria Muçulmana.
“Não se esqueçam que o islão é contra a
violência. Peço aos homens, às mulheres e aos jovens que se acalmem. O islão não
defende atos de violência”, disse o imã Yaou Sonna.
“Apelo à
juventude, se age em nome do islão ponha fim à violência que nos autodestrói”,
pediu outro imã.
“Nós
compreendemos a cólera dos muçulmanos. Tocam-nos no que temos de mais querido,
mas isso não justifica que ataquemos os outros e os seus bens.”
Lembramos
que temos apoiado o Missionário Michel e sua esposa, naquele País, onde fazem
trabalho com Educação de crianças.
Oremos
por todos estes novos heróis da Fé!
Nenhum comentário:
Postar um comentário