Não Terás outros Deuses
Lição 03 –
CPAD – 1º Trimestre 2015 – 1ª Parte
Edição
e Estudo Pr Osvarela
“Ouve,
Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR”. Dt 6.4
“Entender
este Mandamento foi a mais difícil lição para os hebreus. Só conseguiram
entendê-lo após o Cativeiro babilônico”.
Texto Áureo
Dt 5.6 Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da
terra do Egito, da casa da servidão;
7 Não terás outros deuses diante de mim;
Leitura Bíblica
Dt 6
1
ESTES, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR
vosso Deus para ensinar-vos, para que os cumprísseis na terra a que passais a
possuir;
2
Para que temas ao SENHOR teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e
mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos
os dias da tua vida, e que teus dias sejam prolongados.
3
Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os guardares, para que bem te suceda, e muito
te multipliques, como te disse o SENHOR Deus de teus pais, na terra que mana
leite e mel.
4
Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.
5
Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e
de todas as tuas forças.
6
E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
1. O primeiro mandamento
diz:
"não
terá outros deuses diante de mim." Êxodo 20:3
O
que Jesus disse:
"Ao
Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás." Mateus 4:10
Introdução
Este
texto de Deuteronômio 6.4-6 é o mais
importante das escrituras Veterotestamentária. Jesus o coloca desta forma ao chama-lo
de maior dos Mandamentos.
É
a principal Confissão do credo judaico! Reconhecido e conhecido no conteúdo de
livros “O Shemá”, que contém a verdade fundamental (dogma) da Religião de
Israel! São citados como oração diária junto com o texto de Dt 11.13-21 (E será
que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de
amar ao SENHOR vosso Deus, e de o
servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, Então darei a chuva da
vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhais o vosso
grão, e o vosso mosto e o vosso azeite. E darei erva no teu campo aos teus
animais, e comerás, e fartar-te-ás. Guardai-vos, que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses,
e vos inclineis perante eles;) e Nm
15.37-41 (E falou o SENHOR
a Moisés, dizendo: Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os
cumprais Eu
sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para ser
vosso Deus. Eu sou o SENHOR vosso Deus.)
É
fundamental o entendimento evangelístico deste mandamento, quando entendemos
que só Deus pode resgatar a Humanidade. No sentido soteriológico é a principal
verdade para a Redenção do Mundo.
Só
existe Um Único Deus!
É O Criador – Foi e É, o que cria
todas as coisas existentes.
É o que Redime.
Quanto
a Unidade é subsistente No Pai, No filho e No Espírito Santo! Assim, a sua
Semelhança o homem é; espírito, alma, e corpo (1Ts 5.23), formação constituída,
por elementos espirituais, emocionais e corpo.
Deus
coloca o termo coração (leb) que era
considerado como a sede da mente e da vontade.
Ao introduzirmos o assunto, lembramos que este estudo busca esclarecer o
conhecimento das condições regionais, e dos Povos que habitavam estes locais
com as suas leis, Códigos e culturas, fossem elas matérias, míticas ou sobre as
suas divindades – deuses.
Assim,
vamos encontrar alguns paralelos com a Lei (O Decálogo) e os demais Itens dados
por YAWEH ao Seu Povo Hebreu.
Um
destes é O Código de Hamurabi um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por
volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica.
O código é baseado na famosa e importante lei de talião, “olho por olho, dente por dente”.
O código é baseado na famosa e importante lei de talião, “olho por olho, dente por dente”.
Alguns
estudiosos vão nos informar sobre os costumes daquela Região do Mundo de então
e atual região, onde se situam alguns importantes países oriundos dos povos que
ali habitavam, como: Iraque, Irã (Pérsia),etc...
Época
- séculos 14 e 13 a.C.
Vejamos
algumas citações:
“É
perfeitamente possível que aquele marcado caráter de estatuto de aliança tenha
sido impresso no decálogo…sob inspiração daqueles tratados.” (Deissler).
Quase todos
os tratados dos séculos 14 e 13 a.C., de que se tem notícia seguiam esse padrão
bem de perto.” (Mcdowell).
Outro
erudito completa: “É perfeitamente possível que aquele marcado caráter de
estatuto de aliança tenha sido impresso no decálogo…sob inspiração daqueles
tratados.” (Deissler).
“Todo este
procedimento pactual provê o contexto cultural em que o relacionamento de Deus
com seu povo é formulado” (Dicionário Internacional de Teologia do Antigo
Testamento).
Exemplo
disto, temos um dos mais famosos e antigos código de leis e de moralidade.
Código de Hamurabi
O
Código de Hamurabi escrito na época de Abraão seguia, bem de perto, esta forma.
No
século XVIII a.C. o rei babilônico
Hamurábi instituiu o Primeiro Império Babilônico. Hamurabi é o sexto rei da
Babilônia, responsável por decretar o código conhecido com seu nome, que
sobreviveu até os dias de hoje em cópias parcialmente preservadas, sendo uma na
forma de uma grande estela (monolito) de tamanho de um humano
médio, além de vários tabletes menores de barro.
Durante
seu reinado, a cidade da Babilônia era em um dos mais prósperos e importantes
centros urbanos de toda a Antiguidade. Como pode ser conferida na Bíblia, onde
ocorre uma longa menção ao zigurate de Babel, construído em homenagem ao deus
Marduk.
“Para eles,
a probabilidade de que o zigurate
gigante tenha sido a inspiração para o relato bíblico da Torre de Babel é
considerável. Para começar, já se sabia que "Babel" ("A Porta do Deus") é o nome dado pelos
antigos hebreus à Babilônia”.
Folha de São Paulo, 02/01/2012
Marduk - Merodaque - era o principal deus da
Babilônia assim como Baal.
Foi a ele que os outros deuses confiaram o poder
supremo devido à vitória sobre a deusa Tiamat das lendas babilônicas e suméria,
descrita como um dragão. Esse deus Marduk babilônico recebe o nome de Merodaque
era filho de uma relação incestuosa entre Enki e Ninhursag.
Do
mesmo modo que Baal era filho de uma relação incestuosa de Ninrod com Semíramis
(Ísis). O deus supremo do panteão de
deuses mesopotâmicos, foi a ele que os outros deuses confiaram o poder supremo
devido à vitória sobre a deusa Tiamat, personificada num monstro ou caos
primordial, divide o seu corpo em duas partes. Os deuses queixam-se, porém, de
não terem quem os adore, pelo que Marduque cria o homem, para que os povos da
terra os adorem e lhe levantem templos.
Podemos
encontrar referências ao deus Marduque nos parágrafos de abertura e finalização
do Código de Hamurabi, o mais famoso código legislativo da Antiguidade.
Jeremias
50.2 Anunciai entre as nações; e fazei ouvir, e
arvorai um estandarte, fazei ouvir, não encubrais; dizei: Tomada está
Babilônia, confundido está Bel, espatifado está
Merodaque, confundidos estão os seus ídolos, e quebradas estão
as suas imagens.
De
fato, são várias as construções, estátuas e obras que nos remetem aos tempos
áureos desta civilização.
Além
de promover a unificação dos territórios mesopotâmicos, o rei Hamurábi também
foi imprescindível na elaboração do mais antigo código de leis escrito do
mundo: O chamado Código de Hamurábi era conhecido por seus vários artigos que
tratavam de crimes domésticos, comerciais, o direito de herança, falsas
acusações e preservação das propriedades.
A
inspiração necessária para que esse conjunto de leis escritas fosse elaborado
repousa na antiga Lei de Talião. Lei de talião
A
lei (ou pena) de talião é o ponto principal e fundamental para o Código de
Hamurabi.
A
despeito do que muitos pensam, talião não é um nome próprio. O termo vem do
latim talionis, que significa “como tal”, “idêntico”. Daí temos a pena que se
baseia na justa reciprocidade do crime e da pena, frequentemente simbolizada
pela expressão “olho por olho, dente por dente”.
É
chamado Código de Hamurabi uma compilação de 282 leis da antiga Babilônia
(atual Iraque), composto por volta de 1772 a.C.
Exórdio
Dentro
do assunto, em estudo, sobre os Dez Mandamentos o mandamento sobre a adoração a
outros deuses é um fundamento para que todos os demais se cumpram. "não
terá outros deuses diante de mim." Êxodo 20:3
1-A Questão Cultural
Isto
porque, considerando-se a questão cultural que orientava as alianças, ou
concertos na região onde se originou o povo hebreu através da promessa de YAWEH a Abrão, o Quarto Crescente, A
Mesopotâmia.
A
própria questão da escrita e gravação do Decálogo em pedra era uma forma de
consolidar as leis ditadas, como era costume.
Por
estas evidencias e modo que Deus utiliza para entregar os Dez Mandamentos
mostra que Deus coloca seu povo em igualdade cultural com os demais povos da
região, para que seu Povo não fosse discriminado ou mesmo acusado de não ter
uma formação legal que os conduzisse e mesmo que não tinha seu próprio deus.
Eis uma importante informação a ser estudada. Deus é um Deus que não se afasta
da realidade da instituição humana, como Ele mesmo dera o direito ao homem viver
em sociedade dentro do Mandato Social e Cultural.
Um
povo precisa ter suas características antropológicas que inclui a
religiosidade, conforme sua origem étnica.
É
importante para o estudioso do assunto saiba discernir e localizar-se no
contexto de então, sobre os mais diversos códigos morais entre os povos da
região.
Características
dos Códigos em Pedra.
-
Perenidade
-
Imutabilidade
Daniel 6.7-12. ... Agora, pois, ó rei, confirma a
proibição, e assina o edito, para que não seja
mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode
revogar. Por esta razão o rei Dario assinou o edito e a proibição... Então se
apresentaram ao rei e, a respeito do edito real, disseram-lhe: Porventura não
assinaste o edito, pelo qual todo o homem que fizesse uma petição a qualquer
deus, ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e não a ti, ó rei, fosse
lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, dizendo: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode
revogar.
-
Reprodução – os escribas poderiam escrever cópias e todo povo poderia ler as
leis e isto os impedia de futuramente, argumentar desconhecimento das mesmas,
muito embora, o costume legal, ainda hoje usado pela Justiça, entende que
ninguém poderia alegar desconhecimento para alegação de inimputabilidade.
1-1 O código é muitas vezes
indicado como o primeiro exemplo do conceito legal de que algumas leis são tão
básicas que mesmo um rei não pode modificá-las.
1-2 Ao escrever as leis na
pedra, elas se tornaram imutáveis. É um conceito usado por vários sistemas
jurídicos modernos e origem da expressão
inglesa written in stone
(escrito na pedra). Podemos inferir, que além da perenização, segundo alguns estudiosos,
o ato de gravar escritos em pedras, vai além da questão da perpetuação da
mensagem. Ele serve para popularização e divulgação, em épocas nas quais a
literatura ficava confinada as Bibliotecas reais, se torna uma facilidade do
autor aos menos letrados em obterem as reproduções desses textos (daí a
importância, posterior, dos Escribas em Israel). Mas, acabava sendo uma forma
de perenização e prova histórica do texto original, como mostra o Adendo,
abaixo.
Adendo: No caso da Estela de
Hamurabi, os viajantes de outras regiões, quando em passagem por Susã, tinham a
oportunidade de obter cópias para serem lidas por escribas em suas aldeias e
para isso normalmente utilizavam o processo similar ao de xilogravura,
transcrevendo diretamente da estela (o monolito em pedra) para o papel ou papiro, que com o passar do
tempo e o uso, por se tratar de material perecível, se perderam, permanecendo
apenas essas matrizes de pedra para contar a origem das leis.
O
que levou YAWEH a destacar a não
adoração a outros deuses (elohim) é exatamente a diferença,
pois El é o Senhor, Eu Sou e diferente dos deuses aos quais se davam credito a
suas leis, Ele era Elohim, O
Criador.
Nestes códigos haviam inserções ou de
práticas de encantamentos. Haviam também a citação de deuses que o teria dado:
“(...) por esse tempo Anu
e Bel me chamaram, a mim Hamurabi, o
excelso príncipe, o adorador dos deuses, para implantar justiça na terra,
para destruir os maus e o mal, para prevenir a opressão do fraco pelo forte,
para iluminar o mundo e propiciar o bem-estar do povo (...)”
“Os deuses queixam-se, porém, de não terem quem os adore,
pelo que Marduque cria o homem, para que os povos da terra os adorem e lhe
levantem templos. Podemos encontrar referências ao deus Marduque nos parágrafos de abertura e finalização do
Código de Hamurabi, o mais famoso código legislativo da Antiguidade”.
Marduque é
chamado de Merodaque pelos hebreus (Isaías 39:1; Jeremias 50:2; II Reis 25:27).
Marduk
foi declarado, por
volta de 2000 a.C., Deus Supremo da Babilônia e dos Quatro Cantos da Terra,
após vencer disputa entre os deuses pelo controle da Terra.
2-Relacionamento dos
códices com os deuses orientais:
No
topo do monólito (monumento construído a partir de um só bloco de rocha)
encontra-se uma representação de Hamurabi em frente ao deus sumeriano do sol Shamash.
Esta,
portanto, é uma das evidências que devem ser estudadas sobre a questão dos
deuses, que é ressaltada no Decálogo.
Exatamente
sobre a questão da divindade o Código de Hamurabi, nosso exemplo, pode-se
encontrar a questão da divindade como aqueles outros povos, vizinho (futuros)
de Israel entendiam e adoração, inclusive a Obras da Criação por exemplo rios,
animais e outras formas criadas, como deuses.
É
importante entendermos isto como base para a questão de outros deuses.
Pela
facilidade de informações sobre o assunto parece-me interessante e importante
descrever estas diferenças, na aplicação e dação dos Dez Mandamentos por YAWEH, O Senhor Deus, Eu Sou!
Para
que não pareça que Deus estava simplesmente copiando a ação de deuses, assim
conhecidos de outros povos.
Na
realidade Deus está formatando o conhecimento e diferença, fundamentais, D’Ele
com a ação das divindades conhecidas da época e da região e dilatando o
conhecimento de sua ação para com os hebreus, à partir, da Promessa dada a
Abrão, (Abraão)
que o reconhecera e obedecera por Fé.
Deus
está se manifestando a esta geração de Abraão, de tal forma, que a Sua presença
se tornará notória no próprio ato da dação do Decálogo, podendo ser ouvido por
Moisés e pelo povo, conforme se manifesta no Monte Sinai:
“Exôdo 19. 16-19. E aconteceu que, ao terceiro dia, ao
amanhecer, houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um
sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no
arraial. E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e
puseram-se ao pé do monte. E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera
sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha,
e todo o monte tremia grandemente. E o sonido da buzina ia crescendo cada vez
mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta.”
Ordálio - s.m. Prova judiciária destinada a inocentar ou inculpar um acusado.
(O ordálio, também chamado juízo de Deus, foi muito usado nos
primeiros séculos da Idade Média. Consistia em submeter à prova do fogo ou da
água o acusado, que, se dela saísse salvo, era em geral declarado inocente.). -
judicium
Dei, em latim.
Como
o Decálogo o Código de Hamurabi, também é base para um princípio jurídico judicium
dei, ou o ordálio, que indica
a possibilidade de um julgamento divino, como demonstramos, abaixo.
Um
exemplo desse princípio está no artigo dois do código: "Se alguém acusar um homem e o acusado
mergulhar em um rio e afundar, quem o acusa pode tomar posse de sua casa. Mas
se o rio provar que o acusado é inocente e ele escapar ileso, então quem o
acusa será executado, e o acusado tomará sua casa". Isto é mais uma maneira de entendermos o porquê da citação: “Não
terás outros deuses diante de mim”.
Entendamos
pois que esta citação sobre outros deuses é fundamental para que o Povo, não se
sinta:
Em primeiro lugar – sem ter uma divindade,
um “deus”, como todos os demais povos, que tinham uma Lei. Ou seja sem crença.
Cabe ressaltar que o povo vivera 430 anos no Egito, onde haviam deuses, desde o
Faraó (uma divindade) e em sua maioria em forma de entes da Criação.
Em segundo lugar – é fundamental na
formação de um povo a existência de uma teogonia própria, e o povo de Israel,
após o seu período de escravidão, certamente estava sem referências teogônicas
terríveis, incluindo a sua noção de adoração. A Teogonia é responsável pela
formatação da crença de um Povo, Nação, sobre a origem do mundo.
Citarei,
aqui, uma definição que poderá nos ilustrar no entendimento desta palavra: Teogonia.
A
TEOGONIA
dos povos, que também tinham seus códices morais, dados por suas divindades,
era incoerente com a noção Divina da Criação, fim dos homens, Bem versus Mal.
E
principalmente não entendiam/admitiam a regeneração da Criação como Deus Eu
Sou, O Criador proporá desde a Gênesis, a mais importante solução para esta
dificuldade sobre o fim dos homens quanto a esperança da vida futura.
Deus
está estabelecendo a sua Divindade como única forma de proporcionar a Salvação
para os homens, através da Nação que recebe a Lei, O Decálogo, e por esta jovem
Nação, (seu Povo) realizará a maior Obra que a Humanidade jamais poderia deixar
de receber.
Obs.: Leiamos, no texto,
Abraão com Nação de Israel.
Romanos 3.1,2.
QUAL é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita,
em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de
Deus lhe foram confiadas;
ROMANOS 4.3,4;14-17.
Creu Abraão
em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz
qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a
dívida. Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa
é aniquilada. Porque a lei opera a ira. Porque onde não há lei também não há
transgressão. Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que
a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas
também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós,
(Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus,
o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem.
Teogonia
Theos - deus
+ genea.
Origem- Refere-se a gêneses dos deuses e sobre a origem do mundo. É um conjunto
de deidades (conjunto de forças ou intenções que
materializam a divindade), que formam a mitologia (estudo das
lendas / história de uma cultura em particular), de um povo.
Esta
importante característica de um Povo estava dissipada ou em confusão, ou
melhor, sem maior explicação, embora a Fé seja um fundamento que nos aproxima
da Verdade de Deus, naquele momento, de formação do Povo de Israel como Nação,
era necessária para formatar e consolidar, além de unir todo o Povo ao redro da
Divindade, e Ele Deus estava realizando isto de forma maravilhosa com o
esplendor da Sua presença, como só os Patriarcas, Abraão, Jacó e Moisés a
receberam, viram e sentiram.
Agora,
todo o Povo tinha a oportunidade de assistir a manifestação desta Presença.
Quadro 1
Diferenças
entre o Código de Hamurábi e a Torah
Código
de Hamurábi
|
Torah
|
Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal, ou por
aceitação de bens roubados. (Seção 6)
|
Roubo punido por compensação à vítima. (Ex. 22:1-9)
|
Morte por ajudar um escravo a fugir ou abrigar um escravo foragido.
(Seção 15, 16)
|
"Você não é obrigado a devolver um escravo ao seu dono se ele
foge do dono dele para você." (Deut. 23:15)
|
Se uma casa mal-construída causa a morte de um filho do dono da casa,
então o filho do construtor será condenado à morte (Seção 230)
|
"Pais não devem ser condenados à morte por conta dos filhos, e os
filhos não devem ser condenados à morte por conta dos pais." (Deut.
24:16)
|
Mero exílio por incesto: "Se um senhor (homem de certa
importância) teve relações com sua filha, ele deverá abandonar a
cidade." (Seção 154)
|
Extirpação por incesto. (Lev. 18:6, 29)
|
Distinção de classes em julgamento: Severas penas para pessoas que
prejudicam outras de classe superior. Penas médias por prejuízo a membros de
classe inferior. (Seção 196–;205)
|
Não farás acepção da pessoa pobre, nem honrarás o poderoso. (Lev.
19:15)
|
A
sociedade da Mesopotâmia, nos idos de Hamurabi era dividida em três classes,
que também pesavam na aplicação do código:
Awilum: Homens livres,
proprietários de terras, que não dependiam do palácio e do templo;
Muskênum: Camada intermediária,
funcionários públicos, que tinham certas regalias no uso de terras.
Wardum: Escravos, que podiam ser
comprados e vendidos até que conseguissem comprar sua liberdade.
Bibliologia
Apologia
dos Fiéis; estudo original pela Pastora Wilma Ribeiro;
Apontamento
do Autor
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