sábado, abril 28

CURA DIVINA “AO MODELO” DA BENÇÃO DE TORONTO?


CURA DIVINA “AO MODELO” DA BENÇÃO DE TORONTO?
Pastor Prof. Docente e Pós-graduando em Teologia Contemporânea Osvarela
Posição das Assembleias de Deus Ministério do Belém e das congregadas sob a legenda da Entidade Convencional CGADB presidida pelo nosso Vice-presidente do Ministério do Belém sobre CURA DIVINA e movimentos similares como a Benção de Toronto.
 “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.” 1 Coríntios 12:1
‘E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;” 1 Coríntios 12:9
DECLARAÇÃO DE FÉ:
CAPÍTULO XXI. SOBRE A CURA DIVINA
CREMOS, professamos e ensinamos que a cura divina é um ato da soberania, graça e misericórdia divina que, através do poder do Espírito Santo, restaura física e/ou emocionalmente aqueles que demonstram fé em Jesus Cristo. Deus fez o homem um ser integral, formado por uma parte material e outra imaterial.
Nossa posição: Não temos nenhuma manifestação da ação de Anjos na cura de enfermidades, na Bíblia Sagrada. Quem cura é Jesus tão somente e nós podemos receber o Dom de Curas, para com ele ministrarmos sob os doentes.
Ciro Sanches Zibordi:
"O jornal Mensageiro da Paz (órgão oficial das Assembleias de Deus no Brasil), cujo fundador é o apóstolo Gunnar Vingren, apresenta neste mês uma matéria de duas páginas sobre a carta do pastor Paul Gowdy (ex-líder da Igreja do Aeroporto de Toronto) sobre as aberrações que chamam de manifestações do Espírito" Matéria do Mensageiro da Paz número 1.468.
"O pastor canadense Paul Gowdy, um dos antigos líderes da Toronto Airport Christian Fellowship (Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto), mais conhecida como "Igreja do Aeroporto", que disseminou alguns dos mais populares modismos perniciosos que infestaram o meio evangélico nos últimos anos, como "dente de ouro", "unção do cai-cai", "unção do riso" etc., denunciou recentemente e arrependido a farsa dessas heresias e o que realmente aconteceu por trás da promoção desse falso avivamento. Inicialmente, a denúncia foi publicada só para um pequeno círculo de evangélicos, mas aos poucos começou a ser divulgada em grande escala nos EUA, especialmente a partir de fevereiro. Blogs e sites foram os grandes popularizadores do texto."

Tais manifestações são de Deus?
Glorificam a Deus sejam em igrejas ricas e dentre cristãos cultos ou entre cristãos (crentes) simples e com insuficiente conhecimento bíblico?
Será que tal manifestação promovida por estrangeiros tem validade, ou será que promovido por brasileiros de periferia perde a validade?
Tal manifestação será um embuste, um erro, um engano para ambos, custe a quem custar?
O que vale mais a Bíblia, as Escrituras ou o peso pessoal de uma celebridade ainda que cristã?
Importa a razão de uns contra outros, sentimentos, opiniões pessoais, comprometimentos pessoais devidos a simpatias, respeito mútuo, convergência de ideias, ou ainda suspeitos interesses?
Enfim o crente na sua privacidade e responsabilidade pessoal deve ter as suas convicções baseadas em simples homens e mulheres ou em Deus através unicamente de Sua Palavra, doa a quem doer?
Cabe ressaltar inicialmente que o fenômeno "Cair no Espírito", “Renovo” ou “Visitação” são os termos mais comuns usados para referir-se ao desfalecimento experimentado por uma pessoa ao ser ungida com óleo ou ao receber uma oração, com ou sem imposição de mãos.
"A Assembleia de Deus, por meio da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) é contra o “cair no espírito”.
Na oitava ELAD, que é um encontro de pastores assembleianos ligados a CGADB, na cidade de Porto-Seguro- BA, em outubro de 2002, foi reafirmado a posição contrária da Assembleia de Deus em relação aos modismos neopentecostal"
Entendemos que estamos sob a manifestação convencional desde o 8º ELAD e concordamos com este posicionamento doutrinário.
Leiamos:
Sobre a Benção de Toronto, vejam só, assim a Convenção Geral se posicionou oficialmente em 2002:
Sob o esfuziante tema “Não extingais o Espírito” o 8° ELAD trouxe à tona os fenômenos promovidos pelos movimentos neopentecostais como: “cair no Espírito”, “sopro do Espírito”, “benção de Toronto”, “dançar no Espírito”, “dentes de ouro” e outras enxurradas de práticas inovadoras que andavam perturbando o seio da igreja. 
Nas palestras ministradas pelos pastores José Wellington Bezerra da Costa, Antonio Gilberto, Elienai Cabral e Elinaldo Renovato de Lima, os mais de 700 pastores e evangelistas inscritos no encontro, puderam constatar que a Bíblia não oferece nenhum respaldo para tais acontecimentos e reafirmaram que o autêntico mover do Espírito é aquele que traz avivamento espiritual, batismo no Espírito Santo e transformação na vida do homem.
Outro exemplo recente, em outubro de 2003, esteve na conhecida carta de repúdio aos modismos doutrinários do pastor Ouriel de Jesus, que acabou expulso da CGADB por pregar novas revelações autoritativas e maluquices como a “unção da capa de Elias”. Sobre a tal “unção da capa” o pastor Esequias Soares (Presidente da Comissão que formulou a Declaração de Fé das Assembleias de Deus – CGADB, aprovada em Convenção Geral pelo plenário em São Paulo em 2017), então presidente da Comissão de Apologia, declarou ao jornal Mensageiro da Paz, órgão oficial de comunicação da denominação:
Isso é uma invenção do homem e não uma doutrina, e está trazendo problemas para a igreja, porque a pessoa ora com imposição de mãos e quem recebe a oração tem de sentir um peso nas costas. Caso isso não aconteça, ela não recebeu a unção. É a mesma coisa ensinada no mormonismo, onde a pessoa precisa sentir um ardor no peito para ser abençoado, e se ela não sentir nada, ela não é fiel. Tudo isso não passa de pressão psicológica sobre as pessoas.
Fonte: Esclarecimentos necessários sobre a Declaração de Fé das Assembleias de Deus. 5 de junho de 2016; Gutierres Fernandes Siqueira;
"1) Não podemos rejeitar o movimento como sendo algo totalmente do diabo, embora igualmente não possamos descartar o ensino bíblico de que Satanás provoca falsas sensações e experiências religiosas. Existe suficiente Evangelho no movimento para garantir a atuação do Espírito Santo, mas a abertura para fenômenos físicos e novas revelações certamente garantem a possibilidade de falsas experiências, doutrinas e ênfases errôneas. Crentes genuínos que abraçam a experiência e ensinos de Toronto podem estar se expondo ao engano religioso, e suas conseqüências.
2) Embora não possamos negar a possibilidade da ocorrência de fenômenos físicos em resposta à uma obra intensa do Espírito, devemos recusá-los como evidência costumeira desta obra, devido, não somente à sua subjetividade, mas, especialmente, ao fato de que esta posição é biblicamente insustentável. As evidências da obra do Espírito na vida dos crentes e descrentes são descritas em abundância na Escritura, e enfatizam especialmente uma vida santa em obediência à Palavra. Reações físicas estão no geral ausentes. Crentes que experimentam estas reações, como cair, tremer, ficar duro, emitir sons animais, e as consideram como resultado da operação do Espírito em suas vidas, podem estar trilhando o caminho perigoso da ilusão religiosa. Quando estas reações acabarem, serão tentados a reproduzi-las por si próprios."
É o que estamos assistindo em nossos dias, om gente que “pegou carona” no Movimento sem sequer saber a origem, e usa em seu ministério sob uma ótica veza do que seja. Muitos até mesmo, de boa intenção, mas sem discernimento deste não novo, “modismo”
Rev Augustus Nicodemus Lopes; Artigo publicado originalmente na revista Ultimato, 1996

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Martin Niemöller, 1933

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