sexta-feira, abril 12

Os Artesãos do Tabernáculo Lição 2 - CPAD Abril 2019

Os Artesãos do Tabernáculo
Lição 2 - CPAD Abril 2019
Estudo Pr. Prpf. Unv. Osvarela
Texto Áureo
“Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” 1 Coríntios 12.11
Leitura Bíblica
Êxodo 31.1-11
1 – Depois, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 
2 – Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, 
3 – e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício, 
4 – para inventar invenções, e trabalhar em ouro, e em prata, e em cobre, 
5 – e em lavramento de pedras para engastar, e em artifício de madeira, para trabalhar em todo lavor. 
6 – E eis que eu tenho posto com ele a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todo aquele que  é sábio  de  coração, para que façam tudo o que te tenho ordenado,
7 – a saber, a tenda da congregação, e a arca do Testemunho, e o propiciatório que estará sobre ela, e todos os móveis da tenda; 
8 – e a mesa com os seus utensílios, e o castiçal puro com todos os seus utensílios, e o altar do incenso; 
9 – e o altar do holocausto com todos os seus utensílios e a pia com a sua base;
10 – e as vestes do ministério, e as vestes santas de Arão, o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerdócio; 
11 – e o azeite da unção e o incenso aromático para o santuário; farão conforme tudo que te tenho mandado.
Discurso:
A grande obra do Tabernáculo vai destacar que na Obra divina, Deus chama e capacita homens especialmente para cada função. Nada a ver com ditos populares usados acerca deste assunto.
Havia uma necessidade de pessoal extremamente capacitado para realizar as obras e moldar cada utensílio sagrado conforme determinação de Deus.
“Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, E o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência, em todo o lavor, Para elaborar projetos” Êxodo 31:2,4
“E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.” Isaías 11:2
Para isto, nenhum homem até então, havia sido treinado, para tais capacitações e, tecnologias, além de necessidade de instrumentos adequados para cada ação.
Os materiais a serem usados necessitariam de conhecimento químicos, conhecimento de temperaturas de cada um para moldar ou formatar, ou seja, descoberta de novas tecnologias.
Somente alguém dotado de espírito de conhecimento, sabedoria e de ciência poderia obter revelações, sim revelações, aqui como descobertas através do espírito para entender e descobrir técnicas nunca dantes conhecidas por qualquer artífice, mas só um chamado para tal atividade.
“Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.” Hebreus 6:10
Mas, precisamos entender que Bezalel e Aoliabe foram artífices destacados na obra do Tabernáculo e tiveram seus nomes citados nas Escrituras, contudo não fizeram tudo sozinhos, tiveram a ajuda de muitos outros artesãs e de mulheres, como já citei anteriormente, que fiaram cortinas.
Demonstração clara que Deus chama alguém, e coloca eu e você ao lado para realizarmos a Sua Obra, se nossos nomes não aparecerem, não demonstra que estamos sendo esquecidos.
Na Bíblia há milhares de heróis e heroínas anônimos, que deram a suas vidas, seja na causa Veterotestamentária, como na Igreja do Senhor Jesus Cristo.
Eis uma lição a aprendermos:
Nosso galardão é nos Céus:

“Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.” Colossenses 3:24
Nunca despreze alguém que consegue realizar algo diferente de tudo, na igreja, mas entenda que, ele pode estar cheio do Espírito, não na forma que entendemos, com expressão de ação espiritual, mas cheio do Espírito de Sabedoria, e ciência, para executar.
Como o modelo dado e determinado por Javé: “faça tudo como no monte te se mostrou!”
“E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” 1 Coríntios 12:6,7
 “Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento e destreza;” Eclesiastes 2:21
Diz Flavio Josefo:
2 – Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, 
3 – e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício, 
4 – para inventar invenções, e trabalhar em ouro, e em prata, e em cobre, 
5 – e em lavramento de pedras para engastar, e em artifício de madeira, para trabalhar em todo lavor. 
6 – E eis que eu tenho posto com ele a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todo aquele que  é sábio  de  coração, para que façam tudo o que te tenho ordenado,
Os Artífices e a interpretação de cada elemento e material na visão de Flavio Josefo.
2 – Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, 
6 – E eis que eu tenho posto com ele a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todo aquele que  é sábio  de  coração, para que façam tudo o que te tenho ordenado,
10 – e as vestes do ministério, e as vestes santas de Arão, o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerdócio; 
Aqui vemos a diferença em tipo e comparação.
Bezalel e Aoliabe empregaram sete meses para fazer as obras de que acabo de falar e, então, passou-se o primeiro ano depois da saída do Egito. Eram dois artífices admiráveis, principalmente Bezalel, e eles, por si mesmos, inventaram várias coisas. [..] Moisés ensinou-os, segundo o que o próprio Deus lhe havia manifestado, como Ele queria que se construísse o Tabernáculo, que era como um Templo portátil, e exortou-os a não perderem tempo em construí-lo.
Deus, escolheu os homens mais capazes para trabalhar naquela obra — tanto que, tivesse o povo a liberdade de escolher, não teriam lançado os olhos sobre melhores peritos. Ainda vemos os seus nomes, nas Sagradas Escrituras, a saber: Bezalel, da tribo de Judá, filho de Uri, filho de Hur e de Miriã, e Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã.
O Tabernáculo está dividido, as duas em que é permitido aos sacerdotes entrar, como se entraria num lugar profano, significam a terra e o mar, que estão abertos a todos os homens.
E a terceira parte, que lhes é inacessível, é como um céu reservado a Deus somente, pois o céu é a sua morada.
Pães da Proposição:
Deus se mostra como o Provedor de todo Israel, com alimento para cada mês.
Os doze pães da proposição significam os doze meses do ano.
Os véus, tecidos de quatro cores, indicam os quatro elementos, pois o linho refere-se à terra, que o produz, e é da mesma cor; a púrpura significa o mar, pois é tingida com o sangue de um certo peixe; o escarlate representa o fogo (a túnica do sumo sacerdote significa também a terra); o jacinto, que tende para a cor do azul, representa o céu; as sementes de romã, os relâmpagos; o som das campainhas, os trovões. O éfode, tecido de quatro cores, representa também toda a natureza (penso que o ouro foi acrescentado para representar a luz).
10 – e as vestes do ministério, e as vestes santas de Arão, o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerdócio; 
O racional1, que está no meio, representa também a terra, que está no centro do mundo, e o cinto que o rodeia tem relação com o mar, que circunda a terra. Quanto às sardônicas que servem de colchetes, indicam o Sol e a Lua. As outras doze pedras preciosas simbolizam os meses do ano. A tiara, sendo da cor do jacinto, significa o céu, sem o que não seria digno de que nela se escrevesse o nome de Deus, e a tríplice coroa de ouro representa, por seu brilho, a sua glória e a sua soberana majestade.
10 – e as vestes do ministério, e as vestes santas de Arão, o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerdócio; 
Ao artífices também, realizaram o desenho dado a Moisés, sem nunca terem visto, com sabedoria divina, cada item, por inspiração foi realizado, compondo um conjunto de vestes, que era constituído de:

Obs.: 1O que é o racional? “..., as vestes do sacerdote. Quanto às do sumo sacerdote, além do que acabo de dizer, ele se revestia de uma túnica cor de jacinto, chamada methir, que lhe ia até os calcanhares. Ele a cingia com um cinto semelhante ao de que falei, exceto que era entrelaçado de ouro. A parte inferior de seu vestuário era ornada de franjas com guizos e campainhas de ouro, entremeadas de maneira igual. Essa túnica, que era toda uma só peça, sem costura, não era aberta de lado, mas de alto a baixo, isto é, por trás desde o alto até abaixo das espáduas e na frente apenas até a metade do estômago. Para adorno dessa abertura, colocaram-se bordados, como também naquelas feitas para passar o braço. Por cima dessa túnica, punha-se uma terceira veste, chamada éfode, parecida com a que os gregos chamam epomis, cuja descrição é esta: tinha um côvado de comprimento, mangas, e era como uma espécie de túnica curta. Era de um tecido tingido com várias cores e misturado com ouro e deixava sobre o meio do peito uma abertura de quatro dedos em quadrado. A abertura era coberta por uma peça de pano semelhante ao do éfode. Os hebreus chamam-no essem, e os gregos, logiom, que significa em língua vulgar "racional" ou "oráculo". Tinha a largura de um palmo e estava preso à túnica por colchetes de ouro, juntamente com uma tira cor de jacinto, que passava por anéis. Para que não se visse a menor abertura entre esses anéis, uma fita, também cor de jacinto, cobria a costura.”
Continuando:
3 – e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício, 
Como alguém, poderia humanamente entender como por exemplo, de uma só peça de ouro batido forjar e esculpir uma Menorá conforme o modelo de uma haste principal, que é propriamente a Lâmpada, e seus seis braços, todos de uma só peça?
A Menorá deveria ser feita a partir de uma peça de ouro batido, não podendo ter emendas ou rejuntes. Era um grande castiçal de 1,5 metro de altura e 43 quilos, o qual deveria ter sete hastes, ou pontas.
Menorah é uma grande representação, da temática que citei no primeiro estudo: Deus unido ao seu povo, ou com os homens (6- número do homem; 7- número da perfeição – número de Deus)
Cada haste seria decorada com 3 (três) cálices de ouro em formato de amêndoas, uma maçaneta (espécie de suporte para a lâmpada) e uma base estrelada em formato de flor, a qual serviria como lâmpada. Um fato interessante é que todas as hastes deveriam iluminar em direção ao centro (Ex. 25.37), e não em todas as direções como é comum a candelabros. Dessa forma, as hastes da Menorá brilhariam como se fossem uma grande e única chama, realçando a haste central: “todos juntos como se fossem um, mas ligados à Deus a Lâmpada central”.
A Menorá existia tanto no Tabernáculo quanto no Primeiro e, posteriormente, no Segundo Templo (Êxodo 25:31-40; Êxodo 37:17-24, Zacarias 4:2-5; Zacarias 10:14).
Após o ano 69 d.C., com a invasão romana a Jerusalém e a destruição do Templo, a Menorá foi levada pelos invasores para Roma, - fato este retratado em forma de relevo no Arco de Tito.
Refutação:
opinião de nossos Sábios sustenta que, antes de Tito invadir o Templo Sagrado, os sacerdotes esconderam os objetos mais importantes num local secreto, de maneira que a Menorá levada para Roma era uma das outras.” Chabad – A Chanucá - A Menorá do Templo Sagrado
Hoje, a Menorá constitui um símbolo do Estado de Israel, juntamente com a Estrela de Davi.
Existe também a Chanukiá (חנוכיה - chanukiah), um candelabro adaptado com nove braços (diferentemente da Menorá, que tem sete braços).
A primeira Menorah foi feita obedecendo a instruções minuciosas do Eterno. Na Menorá, há sete braços ao todo: uma haste central, e três braços que saiam de cada lado.
מנורה - menorah - "lâmpada, lâmpada candelabro"; o símbolo judaico mais antigo e mais imponente de que se tem relato. Ela também representa, desde os tempos mosaicos, Israel e o povo judeu.
“Farás também um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este candelabro; o seu pedestal, a sua haste, os seus cálices, as suas maçanetas e as suas flores formarão com ele uma só peça. Seis hastes sairão dos seus lados: três de um lado e três do outro. Numa haste, haverá três cálices com formato de amêndoas, uma maçaneta e uma flor; e três cálices, com formato de amêndoas na outra haste, uma maçaneta e uma flor; assim serão as seis hastes que saem do candelabro. Mas no candelabro mesmo haverá quatro cálices com formato de amêndoas, com suas maçanetas e com suas flores. Haverá uma maçaneta sob duas hastes que saem dele; e ainda uma maçaneta sob duas outras hastes que saem ele; e ainda mais uma maçaneta sob duas outras hastes que saem dele; assim se fará com as seis hastes que saem do candelabro. As suas maçanetas e as suas hastes serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro. Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar defronte dele. As suas espevitadeiras e os seus apagadores serão de ouro puro. De um talento de ouro puro se fará o candelabro com todos estes utensílios. Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte.” Ex. 25:31-40(RA)
ARTÍFICES
Tudo teria de ser feito de acordo com o Padrão divino:
Êx 25.40 - Atenta, pois, que os faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte
בצלאל – Be^tsal’el; n. pr. m. Bezalel = “à sombra (i.e. proteção) de Deus”; filho de Uri e neto de Hur; um artesão de Judá hábil em todas as obras de metal, madeira e pedra e um dos arquitetos do tabernáculo.
Bezaleel desde sua meninice aprendeu o oficio de joalheiro com seu avô Hur, adquirindo vasta experiencia em confeccionar jóias a partir do ouro, prata, bronze e pedras preciosas.
O talento de Bezalel na construção do Mishcan (Tabernáculo) e de seus utensílios era inato, dado por Deus. Era um verdadeiro milagre, pois no Egito os judeus só realizavam trabalhos de escravo, construindo casas e fazendo tijolos. Nenhum deles tivera experiência, ou mesmo contato, com algum tipo de trabalho artístico ou artesanal mais delicado.
O mais sagrado de todos os objetos era a Arca. Besaliel era o principal trabalhador na construção da Arca, e realizou essa tarefa com o maior cuidado e atenção.
אהליאב - ’Oholiy’ab; n. pr. m. Aoliabe = “tenda do pai” - principal auxiliar de Bezalel na construção do tabernáculo.
Aaoliabe (Êx 31.6b). Foi dado a Aoliabe uma tarefa aparentemente menor: repassar a outros os ensinamentos recebidos por ele e Bezaleel. Para isso, seria necessário ser “sábio de coração” (חֲכַם לֵב, chacham-lev). Ser sábio não é tão somente acumular dados.
Não basta racionalidade; é necessário aplicar o coração.
E o que é aplicar o coração?
Deixar que Deus nos dirija e nos dê a verdadeira sabedoria.
O verdadeiro sábio, o verdadeiro ‘ensinador’ recebe isto de Deus como um dom.
Aoliabe recebeu o dom de ensinar: Êxodo 35.34: “infundiu o dom de ensinar em seu coração” [Tradução Ecumênica], assim como Bezalel:
“Também lhe dispôs o coração para ensinar a outros; a ele e a Aoliabe,...” Êxodo 35:34
אחיסמך - ’Achiycamak; n. pr. m. Aisamaque = “meu irmão é apoio (tem sustentado)” - um danita, pai de Aoliabe, um trabalhador no tabernáculo
דעת da’ath; n. m/f. conhecimento -  conhecimento, percepção, habilidade; discernimento, compreensão, sabedoria
חכמה- chokmah; n. f. perspicácia, sabedoria - sabedoria, prudência (em assuntos religiosos) - sabedoria (ética e religiosa)
כשרון- kishrown; n. m. sucesso, habilidade, proveito - habilidade, destreza
תבון- tabuwn e (fem.) תבונה t ebuwnah ou תובנהtowbunah; n. m. compreensão, inteligência - o ato do entendimento; habilidade; a capacidade do entendimento; inteligência, compreensão, percepção
δυναμαι - dunamai; v. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume; ser apto para fazer alguma coisa; ser competente, forte e poderoso
Quem Eram Estes Artífices:
Na sombra de Deus.
3 – e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício, 
l. o filho de Uri, o filho de Hur, da tribo de Judá, isto é, um descendente de Calebe (1 Cr 2.18 a 20,50) – era hábil mecânico e desenhador, e foi encarregado de executar as obras de arte necessárias para o tabernáculo no deserto.
Associado com Aoliabe, que tinha a seu cargo a fabricação dos tecidos.
O trabalho pessoal de Bezalel era em metal, madeira e pedra, mas ele era mestre de Aoliabe, e dirigia os trabalhos deste artista (Êx 31.2 – 35.30 – 36.1,2 – 1 Cr 2.20 – 2 Cr 1.5).
2. Filho de Paate-Moabe, um dos que tinham casado com mulheres estranhas (Ed 10.30).
Bezalel era um:
σοπφος sophos (saphes (claro); adj. Sábio - hábil, experto: de artífices - sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído - que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução.
τεκτων - tekton; n. m. artífice em madeira, carpinteiro, marceneiro, construtor - carpinteiro ou construtor de navio – artesão: projetador, planejador, conspirador; autor.
τεχνιτης - technites; n. m. artífice, artesão
אמון- ’amown; n. m. artífice, arquiteto, trabalhador capacitado, trabalhador hábil
חרש choresh; n. m. artífice de metal
חרש- charash; n. m. artífice, artesão, entalhador, lapidador
6 – E eis que eu tenho posto com ele a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todo aquele que é sábio  de  coração, para que façam tudo o que te tenho ordenado,
Interessante como Bezalel e Aoliabe usaram elementos da doação dos israelitas maiores de 21 anos, com sentido Crístico, como vemos no estudo “As Bases e Os Encaixes - O Pastor Ron Crisp, nos seus estudos sobre o livro de Êxodo ensina como a voluntariedade era divinamente inspirada no coração dos ofertantes e chegou ao coração dos que com as ofertas realizaram a transformação das mesmas em objetos e utensílios santos para o Tabernáculo:
Os judeus com vinte ou acima de vinte anos deveriam dar metade de um siclo de prata ao Senhor como oferta de expiação Êxodo 30:11-16.
Todos os homens acabaram representados nas obras do Tabernáculo pelas mãos de Bezalel e Aoliabe:
“Assim foram todos os contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais, de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra em Israel; Todos os contados eram seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta.” Números 1:45,46
Assim, os artífices divinamente inspirados, pois seria difícil humanamente entender a representatividade do Plano Redentivo de Javé (que seria para todos os homens, em Jesus; muito importantes durante séculos porque simbolizavam o futuro Messias e a obra redentora de Cristo) no que realizavam, o que seria revelado, para nós a Igreja.
“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” Gálatas 4:4,5
O rico não dará mais, e o pobre não dará menos da metade do siclo, quando derem a oferta alçada ao Senhor, para fazer expiação por vossas almas. E tomarás o dinheiro das expiações dos filhos de Israel, e o darás ao serviço da tenda da congregação; e será para memória aos filhos de Israel diante do Senhor, para fazer expiação por vossas almas.” Êxodo 30:15,16
Isto seria usado no Tabernáculo - Êxodo 30:16. Esta moeda de metade de um siclo era de muito leve, no entanto, foram recolhidas 603.350, pois representavam o número de homens (Números 1:46). Seis mil destas moedas formavam um talento. Esta prata que ao ser juntada gerou cem talentos, foi depois transformada em cem encaixes, pesando um talento cada um.
Os 7/12 (sete doze avos) dos talentos restantes foram deixados para serem utilizados na parede do pátio.
“É muito instrutivo o fato da prata dos encaixes ter vindo do dinheiro da expiação ou redenção. A redenção é o fundamento de tudo o que Cristo faz pelo Seu povo. Todos necessitavam de redenção.
O mesmo valor seria pago tanto pelo rico quanto pelo pobre:
“..., a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” João 1:12,13
Estes encaixes de prata eram figuras da verdadeira redenção que Cristo fez por Seu povo (I Pedro 1:18-19).” Compilado e reeditado pelo autor deste estudo, de texto do Pr Calvin Gardner - O Tabernáculo - O Tabernáculo E As Suas Tábuas
As Vestes Sacerdotais
As vestes eram “para Me administrarem o oficio sacerdotal” - Ex 28.4, 41
אפוד- ’ephowd raramente אפד - ’ephod; n. m. estola sacerdotal; veste sacerdotal, manto ou capa sobre os ombros, veste externa - usada pelo sacerdote e confeccionada de material branco; usada pelo sumo sacerdote - mais cara, tecida de ouro, azul, púrpura, escarlate, e fios de linho acompanhados de umbrais e um peitoral feito com o mesmo material, ornamentado com pedras preciosas e ouro.
Bezalel e Aolibae tiveram ordem mosaica advinda de Deus para montar o “design” das vestes sacerdotais, conforme o modelo do Monte. Javé diz a Moisés que Ele já colocara inspiração no coração dos artífices:
“E farás vestes sagradas a Arão teu irmão, para glória e ornamento. Falarás também a todos os que são sábios de coração, a quem eu tenho enchido do espírito da sabedoria, que façam vestes a Arão para santificá-lo; para que me administre o ofício sacerdotal.” Êxodo 28:2,3
Lembramos que O Tabernáculo era “uma alegoria para o tempo presente”, ou seja, era a “sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas” (Hb 10.1).
Algumas Igreja querem usar símbolos daqueles dias e alguns pastores, até usam tst-tsit como veste para ministrar.
O Tabernáculo não é um modelo para nós hoje imitarmos na igreja.
É aqui, que nós devemos entender esta série de Estudos:
Tudo no Tabernáculo era uma representação de Cristo, e quando Cristo veio, todas essas “sombras” não tinham mais a necessidade de existir.
Assim, não há razão nenhuma para o sacerdotalismo e ritualismo existirem em nenhuma igreja evangélica hoje.
Conhecendo as Vestes Sacerdotais e seus símbolos de maneira Histórica e tipologismo Crístico:
“Estas pois são as vestes que farão: um peitoral, e (1) um éfode, e (2) um manto, e (3) uma túnica bordada, (4) uma mitra, e (5) um cinto; farão, pois, santas vestes para Arão, teu irmão, e para seus filhos, para me administrarem o ofício sacerdotal.” Êxodo 28:4
As vestes dos:
כהן- kohen; n. m. sacerdote, oficiante principal ou governante principal. Oriundos da família e Arão, mas hoje temos um Sumo sacerdote divino – Jesus que é sacerdote de uma ordem anterior a de Arão, que ali o simbolizava, e que trazia em seu peito, e vestes, informações, redentivas e sombras do Sumo Sacerdote Divino Jesus:
“Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” Hebreus 6:20

As Peças em Geral – Ex 28.4, 28, 40-42
- O Peitoral, o Éfode com o Urim e o Tumim e as pedras de engaste, o Manto, a Túnica Bordada com os Calções e um Cinto, e a Mitra com a sua Lâmina de ouro, e, as Tiaras (v.36-39, 40).
O peitoral do juízo, uma peça quadrada medindo um palmo de cada lado, feita do mesmo material que a estola sacerdotal, e preso às ombreiras desta por correntes e argolas de ouro; o peitoral nunca devia se separar da estola. Seu nome anuncia o fato que o pecado já foi castigado. É a couraça da justiça (dele próprio) que o Senhor Jesus vestiu no mundo (Isaías 59:17) e devemos vestir (Efésios 6:14), para cobrir o nosso coração pecaminoso. É a única maneira em que podemos nos apresentar diante de Deus, indicando que o nosso pecado já foi castigado
Os Materiais – Ex 28.5
As vestes dos sacerdotes eram de ouro, o azul, a púrpura, o carmesim e de linho fino torcido.
A Representação dos Materiais -veja nossos outros estudos, sobre Materiais
O ouro representa a divindade de Cristo,
O azul aponta o fato que Cristo é dos céus,
A púrpura lembra-nos de reis,
O carmesim manifesta a humilhação de Cristo na Sua morte e
O linho fino torcido ensina-nos da Sua justiça e a Sua pureza, pois o linho fino era branco.
O Éfode – Ex 28.6-14
Ele continha um peitoral, com suas pedras de engaste, mencionado primeiro na lista (Ex 28.4), o éfode é descrito primeiro (Ex 28.6-14).
Nos ensina sobre vestimentas que são tipo das vestes de Jesus, segundo a Sua Revelação, as vestes vistas por João na Ilha de Patmos:
“E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.” Apocalipse 1:13
sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus.” Apocalipse 19:12,13
As vestes de Jesus tingidas do sangue, mostra que, quando os sacerdotes faziam os sacrifícios suas vestes ficavam tingidas do sangue dos animais, realizando sacrifícios que cobriam os pecados do povo de Israel, mas Jesus tem suas vestes tingidas pelo seu próprio sangue, que ‘vindicativamente’ substituiu todos os sacrifícios humanos, sendo Ele mesmo o sacrifício e o Sumo Sacerdote, pelos pecados de toda a Humanidade, para que todo aquele que N’Ele crer tenha seus pecados perdoados!
Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” Hebreus 10:1
O éfode era a parte exterior, a última peça das vestes sacerdotais, era uma peça comum de todos os sacerdotes (I Sm 22.18).
O jovem Samuel foi “vestido com um éfode de linho” (I Sm 2.18).
Ao Sumo Sacerdote, era reservado o éfode com matérias preciosas.
O éfode das vestes sagradas, como o peitoral, era composto de todo o tipo de material reservado para as vestes sacerdotais (Ex 28.6).
O éfode representava a divindade de Cristo (ouro), a origem de Cristo, dos céus (azul), a Sua realeza (púrpura), a Sua humilhação na morte (carmesim) e a Sua justiça e pureza (linho fino torcido de cor branca).
Representação do Manto:
O Manto do Éfode – Ex 28.31-35; 39.22-26
Muitas são as suas representações:
Significa Justiça – Jó 29.14;
“..., um intercessor; por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve.Pois vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na sua cabeça, e por vestidura pôs sobre si vestes de vingança, e cobriu-se de zelo, como de um manto.” Isaías 59:16,17
“..., porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, ...”Isaías 61:10 - sem manto quer dizer que confessa estar com pecado, portanto, sem justiça;
Zelo – Is 59.17;
Autoridade e proteção - compromisso – Ez 16.8; Ap 19.16 –
Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,” Hebreus 10:19,20
Só com este manto – O Sangue de Jesus - temos autorização para entrar na presença de Deus (Jo 14.6; Hb 10.19-23) e eterna proteção (Jo 10.27-30; Jd 24).
Feito de azul, a qualidade de Cristo como Mediador vindo dos céus é exaltada.
Nessa qualidade celestial Ele tem a autoridade do Pai, as Palavras do Pai, as obras do Pai, o agrado do Pai em tudo. Nessa qualidade celestial de Cristo Deus justifica completamente o pecador que vem a Ele pelo Seu Filho Jesus - Rm 8.1-4.
Quem está em Cristo, tem a vida eterna que é celestial, pois no céu não há mais morte. É importantíssimo ser vestido do Celestial para agradar o Deus do céu para sempre.
Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;” Hebreus 7:26
O Sacerdote, com este manto:
É vestido – v. 32, 35 do peito até os pés; Jó 29.14.
Como Deus ‘vestiu’ Adão e Eva com as túnicas de peles, Cristo é a vestimenta agradável e propícia para todo pecador que se arrepende dos pecados e vem a Deus pela fé em Cristo (Gn 3.21; Is 61.10, “Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como a noiva que se enfeita com as suas jóias”).
É coberto – v. 35, estará sobre Arão quando ministrar; Is 59.17; o significado da palavra hebraico para manto (#4598, Strong’s) é no senso de cobrir ou cobrindo. Cristo é a justiça nossa (II Co 5.21).
É ouvido – v. 35, para que se ouça ao entrar e quando sair no serviço. Nós oramos por Cristo (Jo 14.13, 14) e entramos neste serviço por sermos em Cristo (Hb 10.19). O nosso serviço nunca é por nós.
O Manto:
É a segunda peça para o sacerdote vestir – 29.5; Lv 8.6-9. Logo depois de vestir a túnica de linho fino, vestiu-se o manto. Depois da peça que representa a justiça que Cristo ganhou pela Sua obra na cruz, vem essa peça que denota a divindade e a origem celestial deste Justo.
É todo de azul – Ex 28.31; 39.22.
Jesus manifesta ricamente tudo e somente o divinal e celestial, Ele agrada o Pai perfeitamente em tudo que é e faz, o Pai nos faz aceitáveis a Si mesmo completa e eternamente pelo Amado Filho (Ef 1.6).
Igreja, intenções, caridades, sacrifícios, etc. são contaminados pela fraqueza da carne, mas Ele é Deus conosco cujo trabalho O satisfaz trazendo paz celestial para todo o sempre (Is 53.7-11).
O importante é ter Cristo Jesus como Salvador e Mediador!
Manto - É peça de roupa usada por Sacerdotes (Arão – Ex 28.31-35; Esdras – Ed 9.3, 5; todos os levitas – I Cr 15.27),
Reis (Saul - I Sm 24.4-11; Davi – I Cr 15.27;
Cristo – Ap 19.16), homens de bens (Jó – Jó 1.20; amigos de Jó – Jó 2.12), e por Profetas (Ezequiel – Ez 5.3).
Cristo usa esse manto por direito.
Ele é o Grande Sumo Sacerdote que penetrou nos céus (Hb 4.14), o Rei dos Reis (Ap 19.16), e quem está n’Ele é feito sacerdote e rei (Ap 1.5,6), tem a mensagem divina como profeta e veste roupa nupcial feita no céu, por ser feito Filho de Deus.
É ornamental e festivo – Jó 29.14; Is 3.22; Is 61.10. Jesus é a beleza da vida Cristã, precioso para os que crêem nEle (I Pe 2.7). A Sua justiça os cubra e é o único adorno que prezam.
Enfeitada com com romãs coloridas – 28.33 Feitas de fio torcido como o éfode foi feito (39.2, 3). “Um trabalho bordado esmerado”. Significando a beleza e representação de bom cheiro que Cristo é ao Seu Pai.
“E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, ...” 2 Coríntios 2:14,15
Os que são de Cristo também têm a beleza do seu perfume, sendo que a sujeira do pecado das “velhas coisas” do mundo são apagadas quando Cristo é vestido em nós.
II Co 5.17 “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”
O Cristão, firmado em Cristo, agrada ao Pai, fazendo soar o som das campainhas feitas de ouro puro, pois o sacrifício eterno em Jesus foi aceito de maneira definitiva.
É com campainhas de ouro puro entre uma romã e outra – 28.33, 34.
Significa a declaração do Evangelho que é música aos ouvidos de Deus pois em Cristo Ele é glorificado (Jo 12.27-28; II Co 2.16; Ef 5.2).
O manto de justiça que o arrependido tem por Cristo somente cheira bem quando tem a harmonia de uma vida conforme a imagem de Cristo, pois somente dessa forma o som do Evangelho é ouvido.
A Túnica de Linho Fino e O Cinto Bordado – Ex 28.39
Os Calções de Linho – Ex 28.42-43
Deus é um Deus de cuidados totais e ninguém pode se apresentar a Ele sem estar vestido de maneira santa e cuidadosa.
Nos mostra que todo(o)s nós, nos dias de hoje devemos nos preocupar, como sacerdotes -   - de maneira honrada e com vestes apropriadas.
Mesmo que a túnica bordada está na lista depois do manto (Ex 28.4), estudaremos a túnica agora, na descrição desta parte das vestes sacerdotais a túnica segue a descrição da lâmina de ouro puro (Ex 28.36-39).
Nessa passagem a túnica é descrita apenas como de linho fino e o cinto é feito “de obra bordada”.
Todavia, em Ex 39.27, é dito que “de obra tecida” foram feitas essas túnicas.
Obviamente a boa obra bordada era pelo processo de tecelagem. Os calções de linho são mencionados depois da túnica e do cinto (Ex 28.42, 43).
Todavia, desde que o propósito deles era de cobrirem a carne nua dos lombos até as coxas, foram vestidos antes de tudo. Todavia, desde que os calções cobriram somente os lombos até as coxas, foi necessário ter a túnica e o cinto também.
“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.” Apocalipse 1:5,6
A túnica, o cinto e os calções eram para o sacerdote e para os seus filhos. Quer dizer, o que é bom para o sacerdote é bom para os seus filhos.
A túnica, os calções e o cinto foram todos feitos de linho fino.
αναξωννυμι - anazonnumi; v. cingir-se; metáf. estar preparado - metáfora derivada da prática dos orientais que para movimentar-se com mais naturalidade, estavam acostumados, quando iniciando uma jornada ou engajando-se a algum trabalho, a ajustar suas vestes longas e ondeantes ao redor de seus corpos e prendê-las com um cinto de couro.
“Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;” Efésios 6:14
O cinto bordado ou, melhor, tecido, segura essa túnica ao corpo. Pela sua posição, beleza e utilidade o cinto pode representar a prontidão, força, fidelidade e integridade de Cristo (Gill).
A justiça sem a prontidão de obedecer seria contraditória.
Os que têem a esperança de serem vestidos com a justiça de Cristo, precisam examinar se suas vidas igualam a sua confissão. Se dizem que têem a justiça de Cristo mas não têem vidas no mesmo nível precisam ter cuidado pois podem ser achados nus (Ap 3.1, 17-19). O conjunto das vestes básicas é completo somente com o cinto tecido. Este quer nos ensinar que a justiça imputada tem juntamente a prontidão de fazer e a fidelidade em fazer a vontade de Deus.
Como estas vestes eram do sacerdócio, os verdadeiros cristãos precisam estar prontos e ativos no ministério intercessor diante de Deus pelos outros.
Seja pronto para ser um intercessor pelos que estão fora tanto quanto os que já estão em Cristo (Gl 6.1; I Sm 12.23; Jo 17.9, 20-23).
Anexo:
Descrição de Flavio Josefo, no Capítulo 8 da História do Hebreu que fala sobre As Vestes E Ornamentos Dos Sacerdotes E Do Sumo Sacerdote. pg119.
Devemos agora falar das vestes, tanto as dos sacerdotes, às quais os hebreus chamam chanes, quanto as do sumo sacerdote, às quais chamam anarabachem.
Começaremos pelas comuns, dos sacerdotes.
Aquele que ia oficiar era obrigado, segundo a Lei, a ser puro e casto. Ele revestia-se de uma veste chamada manachaz, isto é, "que segura forte", uma espécie de calção de linho retorcido que se prendia nos rins. Colocava por cima uma túnica de um duplo tecido de lã e linho, à qual chamavam chetonem, porque o linho se chama chetom. Ela descia até os calcanhares, era muito justa no corpo e tinha também mangas muito estreitas para cobrir os braços.
A túnica era presa sobre o peito, um pouco abaixo das espáduas, com um cinto da largura de quatro dedos, o qual era de tecido fraco, de maneira que se parecia com uma pele de cobra. Diversas flores e figuras nele estavam representadas, com linho de cor escarlate, púrpura e jacinto. Essa cinta dava duas vezes a volta em torno do corpo. Era atada na frente e depois caía até os pés, a fim de tornar o sacerdote mais venerável ao povo quando não estava oferecendo algum sacrifício. Pois, quando o oferecia, atirava a cinta sobre o ombro esquerdo, a fim de ficar mais livre para desempenhar o seu ministério. Moisés chamou a esse cinto abanete, e nós o chamamos hoje emiã, nome que tiramos dos babilônios. A túnica não tinha pregas e possuía uma grande abertura em torno do pescoço, que era presa na frente e atrás com colchetes, e a chamavam massabazem. Ele usava uma espécie de mitra, que não lhe cobria mais que metade da cabeça e que ainda hoje se chama masnaemphite.
Tinha a forma de uma coroa e era de tecido de linho, mas muito grossa por causa das muitas pregas. Colocava-se por cima uma touca de pano muito fino, que cobria toda a cabeça e descia até a fronte, ocultando as costuras e pregas dessa coroa. Era presa com muito cuidado, para que não caísse durante o sacrifício. Essas eram as vestes do sacerdote. Quanto às do sumo sacerdote, além do que acabo de dizer, ele se revestia de uma túnica cor de jacinto, chamada methir, que lhe ia até os calcanhares. Ele a cingia com um cinto semelhante ao de que falei, exceto que era entrelaçado de ouro. A parte inferior de seu vestuário era ornada de franjas com guizos e campainhas de ouro, entremeadas de maneira igual. Essa túnica, que era toda uma só peça, sem costura, não era aberta de lado, mas de alto a baixo, isto é, por trás desde o alto até abaixo das espáduas e na frente apenas até a metade do estômago. Para adorno dessa abertura, colocaram-se bordados, como também naquelas feitas para passar o braço. Por cima dessa túnica, punha-se uma terceira veste, chamada éfode, parecida com a que os gregos chamam epomis, cuja descrição é esta: tinha um côvado de comprimento, mangas, e era como uma espécie de túnica curta. Era de um tecido tingido com várias cores e misturado com ouro e deixava sobre o meio do peito uma abertura de quatro dedos em quadrado. A abertura era coberta por uma peça de pano semelhante ao do éfode. Os hebreus chamam-no essem, e os gregos, logiom, que significa em língua vulgar "racional" ou "oráculo". Tinha a largura de um palmo e estava preso à túnica por colchetes de ouro, juntamente com uma tira cor de jacinto, que passava por anéis. Para que não se visse a menor abertura entre esses anéis, uma fita, também cor de jacinto, cobria a costura. O sumo sacerdote trazia sobre cada um dos ombros uma pedra sardônica encastoada em ouro, e essas duas pedras preciosas funcionavam como um colchete para fechar o éfode. Os nomes dos doze filhos de Jacó foram gravados nas sardônicas, em língua hebraica, isto é: sobre a do ombro direito, os dos seis mais velhos, e sobre a da esquerda, os dos mais novos. Sobre essa peça, chamada racional, estavam presas doze pedras preciosas de extrema beleza, que não tinham preço. Estavam colocadas em quatro linhas de três cada uma e separadas por pequenas coroas de ouro, a fim de serem conservadas firmes e não caírem.
Na primeira fila, estavam a sardônica, o topázio e a esmeralda.
Na segunda, o rubi, o jaspe e a safira.
Na terceira, o mercúrio, a ametista e a ágata.
E na quarta, a crisólita, o ônix e o berilo.
Em cada uma dessas pedras preciosas estava gravado o nome de um dos doze filhos de Jacó, que consideramos os chefes de nossas tribos. Esses nomes estavam escritos segundo a ordem de seu nascimento.
Ora, como os colchetes eram muito fracos para sustentar o peso das pedras preciosas, havia outros dois, mais fortes, atados à borda do racional, perto do pescoço, que sobressaíam do tecido e nos quais se passavam duas correntes de ouro, que se uniam por um tubo nas extremidades dos ombros.
As pontas superiores dessas correntes, que caíam para trás das costas, atavam-se a um anel que estava por trás, à beira do éfode, e de todo o sustentavam, para impedir que caísse. Um cinto de diversas cores, tecido de ouro, estava preso ao racional e o prendia todo, atando-se por cima das costuras e daí pendendo para baixo. Todas as franjas estavam bem presas a ilhoses de fio de ouro. A tiara do sumo sacerdote era em parte semelhante à mitra dos sacerdotes. Tinha a mais, porém, uma outra espécie de touca por cima da de cor de jacinto. Era rodeada por uma tríplice coroa de ouro, onde havia pequenos cálices, como os que se vêem numa planta que os hebreus chamam daccar, e os gregos, hioscianos, vulgarmente chamada jusquiame ou anebane. E, se alguém não a conhece bem, para entender pelo que dizemos, vamos descrevê-la. Ela tem ordinariamente mais de três palmos de altura. A sua raiz se parece com um nabo, e as folhas, com uma erva chamada rinchão. Possui uma pequena pele, que cai quando o fruto está maduro. De seus ramos saem como que pequenas taças, cálices do tamanho da junta de um dedinho, cuja circunferência se parece mesmo com uma taça. Acrescentarei, ainda, para a compreensão dos que não conhecem essa planta, que ela tem embaixo algo como uma meia bola, que se estreita para cima. Depois alarga-se e forma como que uma pequena bacia, semelhante ao centro de uma romã partida em duas, onde se adapta uma coberta redonda, tão bem feita como se a tivessem polido em redor e com recortes que terminam em ponta, tal como se vêem nas romãs. Por cima dessa coberta, ao longo das pequenas taças, ela produz o seu fruto, que se parece com a semente da erva chamada parietária, e a sua flor é como a da papoula. Essa tiara, ou mitra coroada, cobria a parte posterior da cabeça e as têmporas, em volta das orelhas, pois esses pequenos cálices não rodeavam a fronte. Esta era rodeada por uma espécie de correia de ouro, bastante larga, sobre a qual, em caracteres sagrados, estava escrito o nome de Deus. Eram essas as vestes do sumo sacerdote, e não deixaria eu de me admirar muito a esse respeito pela injustiça daqueles que nos odeiam e nos tratam como ímpios, porque desprezamos as divindades que eles adoram. Pois se eles quiserem considerar com algum cuidado a construção do Tabernáculo, as vestes dos sacerdotes, os vasos sacros de que se servem para oferecer os sacrifícios a Deus, verão que o nosso legislador era um homem consagrado e que falsamente somos acusados, pois é fácil de se ver, por tudo o que acabo de narrar, que elas representam de algum modo todo o mundo. Pois das três partes nas quais o comprimento do Tabernáculo está dividido, as duas em que é permitido aos sacerdotes entrar, como se entraria num lugar profano, significam a terra e o mar, que estão abertos a todos os homens. E a terceira parte, que lhes é inacessível, é como um céu reservado a Deus somente, pois o céu é a sua morada. Os doze pães da proposição significam os doze meses do ano. Os véus, tecidos de quatro cores, indicam os quatro elementos, pois o linho refere-se à terra, que o produz, e é da mesma cor; a púrpura significa o mar, pois é tingida com o sangue de um certo peixe; o escarlate representa o fogo (a túnica do sumo sacerdote significa também a terra); o jacinto, que tende para a cor do azul, representa o céu; as sementes de romã, os relâmpagos; o som das campainhas, os trovões. O éfode, tecido de quatro cores, representa também toda a natureza (penso que o ouro foi acrescentado para representar a luz). O racional, que está no meio, representa também a terra, que está no centro do mundo, e o cinto que o rodeia tem relação com o mar, que circunda a terra. Quanto às sardônicas que servem de colchetes, indicam o Sol e a Lua. As outras doze pedras preciosas simbolizam os meses do ano. A tiara, sendo da cor do jacinto, significa o céu, sem o que não seria digno de que nela se escrevesse o nome de Deus, e a tríplice coroa de ouro representa, por seu brilho, a sua glória e a sua soberana majestade. Eis de que modo julguei dever explicar todas essas coisas, a fim de não perder a ocasião, nem neste lugar, nem em outros, de fazer conhecer a grande sabedoria do nosso admirável legislador.
História geral:
NÃO bíblica
Maimônides - Em seu manuscrito das explicações da Mishná, Maimônides desenhou de próprio punho o formato da Menorá do Templo Sagrado - com braços retos e diagonais.
Há outra referência em transcrições antigas do livro de Maimônides que abrange todas as leis: o Mishnê Torá. Durante séculos, antes do advento da imprensa, os livros eram copiados manualmente. Nestes manuscritos antigos constam as palavras "Este era seu formato" e logo abaixo o desenho da Menorá - sempre com braços retos. Em alguns dos manuscritos, o desenho foi suprimido, provavelmente por incapacidade do escriba em copiar o desenho com precisão. Em seu lugar, foi mantido um espaço em branco abaixo dos dizeres "Este era seu formato".
Com o surgimento da impressão com caracteres hebraicos, o desenho foi definitivamente extinto dos livros de Maimônides. É de se supor que as primeiras gráficas não possuíam meios técnicos para reproduzir um desenho.
Por isso, abriram mão do desenho e também omitiram do texto as palavras "Este era seu formato", que apareciam no original. Desde então, o livro Mishnê Torá, de Maimônides, tem sido impresso sem o desenho e sem alusão ao fato de que Maimônides havia desenhado esta figura em seu livro.
Além de Maimônides, também Rashi, em seu comentário sobre a Torá, assim descreve o formato da Menorá: "Seis braços da Menorá saem de seus lados - para cá e para lá em diagonal, vão subindo até atingir a altura da Menorá que é a haste central e, uma a uma, vão saindo da haste central acima da outra." Inferimos desta linguagem que os braços não eram arredondados e arqueados, mas retos, em diagonal.
Uma descrição semelhante aparece no livro "História da Guerra entre os Judeus e os Romanos", de autoria de Flavius Josephus. Lá (tradução de Dr. Simchoni, livro 7, cap. 5) está mencionado: "Deveras, era diferente o formato desta Menorá das demais que conhecemos, pois da base eleva-se um "tronco" (suporte, haste) central do qual saem as ramificações mais finas, que se assemelham a um forcado tridente."
A beleza é algo intrínseca de Deus.
Deus é belo indescritível por humanos, mas como o homem é Imago Dei, Ele proporcionou a Bezalel partilhar sabedoria, conhecimento e capacidade executiva, para a Obra do Tabernáculo.
É assim, que entendo a dação da capacidade concedida à Bezalel, para entender e compreender cada detalhe, que lhe fora repassado por Moisés,( você pode ver isto?)
Fonte:
Ensino de Sião
Pr Calvin Gardner  - O Tabernáculo - O Tabernáculo E As Suas Tábuas
Pastor Ron Crisp
O Tabernáculo De Moises, Sombra da Igreja Moderna, O Tabernáculo De Moisés Como Sombra Da Igreja Moderna, Pr. Daniel Gustavo Sousa Tavares
Vestimentas Do Sumo-Sacerdote, Eder Campos Lopes
Apontamentos do autor
Citações no corpo do texto
Dicionário Bíblico Strong
História dos Hebreus – Flavio Josego 3ª Ed 1994 - CPAD

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