A sutileza do enfraquecimento da Identidade Pentecostal
Título: Os ataques contra a Igreja de Cristo — As sutilezas de Satanás
nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo
Lição 8 - Data: 21 de Agosto de 2022 - 3º
Trimestre de 2022
Estudo do Pastor e
Professor Osvarela
Texto Áureo
“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram
a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que
falassem.” (At 2.4).
Prática
A doutrina do Batismo no Espírito
Santo e o falar em línguas como sua evidência são um distintivo pentecostal
mantido pela nossa igreja.
Leitura Bíblica
Atos 2.1-4; 1 Coríntios 12.7-11.
Atos 2
1 — Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam
todos reunidos no mesmo lugar;
2 — e, de repente, veio do céu um som, como de
um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 — E foram vistas por eles línguas
repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 — E todos foram cheios do Espírito Santo e
começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia
que falassem.
7 — Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um
para o que for útil.
8 — Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria;
e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 — e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro,
pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 — e a outro, a operação de maravilhas; e a outro,
a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro,
a interpretação das línguas.
11 — Mas um só e o mesmo Espírito opera todas
essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
Hinos
- 5, 24 e 437 da Harpa Cristã.
O que é Identidade:
Identidade
é a qualidade de idêntico.
É o reconhecimento de que o indivíduo é o próprio. É o conjunto de caracteres
particulares, que identificam uma pessoa, como nome, data de nascimento, sexo,
filiação, impressão digital etc.
Não podemos perder a nossa Identidade Pentecostal.
Identidade cultural (no caso de Fé)
Identidade da nossa Fé é o conjunto das
características de um povo, oriundas da interação dos membros da sociedade e da
forma de interagir com o mundo. Identidade cultural são as tradições, a
cultura, a
religião, a música,
a culinária, o modo de vestir, de falar, entre outros, que representam os
hábitos de uma nação.
É importante referir que a identidade social
não está relacionada apenas com indivíduos, mas também com grupos. A identidade social tem um componente de inclusão
e de exclusão, porque elementos de um mesmo grupo têm a mesma identidade social e ao mesmo tempo são diferentes socialmente de pessoas de outros grupos.
O tema
desta semana é o movimento sutil que visa enfraquecer a identidade pentecostal.
Ele é real e já está entre nós. Há quem trabalhe para enfraquecer a liberdade
das manifestações das línguas, as manifestações dos dons espirituais no culto
ao Senhor e, principalmente, as línguas como evidência inicial do Batismo no
Espírito Santo. A respeito das línguas como evidência inicial, já há quem a
negue.
Termo de
origem latina, formado a partir do adjetivo “idem” (com o significado de “o
mesmo”) e do sufixo “-dade” (indicador de um estado ou qualidade). Como tal, a
etimologia desta palavra conduz à sua aplicação como qualificadora daquilo que
é idêntico ou o mesmo, sendo, portanto, identificadora de algo que permanece.
Assim devemos usar a nossa identidade pentecostal.
Por isso, a presente lição abordará o:
Pentecostes Bíblico;
O Distintivo Pentecostal de nossa Igreja;
Mantendo a chama pentecostal acessa.
Precisamos preservar a identidade pentecostal.
Objetivos
da Lição:
I)
Conceituar o Pentecostes Bíblico;
II)
Identificar o distintivo pentecostal de nossa igreja;
III)
Conscientizar a respeito da manutenção de nossa identidade pentecostal
Introdução.
1 Coríntios 13:1 Ainda que
eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal
que soa ou como o sino que tine.
Terceira
Onda do Pentecostalismo (Iniciada por Parham, em Topeka e Seymour em Los
Angeles). A importância desta vivência deve ser entendida pela Igreja, como a
forma de manutenção da Promessa de Atos 1.
A grande
dificuldade desta Doutrina, da qual sou participante e defensor com todo tipo
de apoio bíblico e histórico é entender:
ATOS 2.1-5;8-11.
Ao cumprir-se o Dia de
Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um
ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam
sentados. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se
distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do
Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito
lhes concedia que falassem. Habitavam então em Jerusalém judeus, homens
piedosos, de todas as nações que há debaixo do céu.
A o
batismo no ou com Espírito Santo inicial ter sido com Glossolalia/Xenolália; O termo grego traduzido
por "língua", em Atos 2:6 e 8 é dialektos e se refere à linguagem ou
dialeto de um país ou região (At 21:40; 22:2; 26:14).
γλωσσα - glossa; n. f. língua - idioma ou
dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras
nações
Ξενος –
xenos; adj. estrangeiro,
estranho
φιλοξενια
- philoxenia; n. f. amor aos estrangeiros, hospitalidade
B a evidência
do batismo em Língua
C os históricos
apostólicos sobre eventos em falar em línguas ou outras línguas
D o Movimento
pentecostal na Europa chegou aos EUA, com os galeses
E a
Onda confirmada e destacada na Rua Azuza iniciada por Parham na Escola
Teológica Betel, com a sua aluna Agnes Ozman, se iniciou pela visão lucana de
evangelização de povos de outras línguas
F a onda
da Rua Azuza (ainda que esta onda carismática não tenha sido iniciada na Rua
Azuza) evidenciou e atingiu e moldou a Onda atual do Batismo no Espírito Santo,
com evidência de novas/outras línguas
DISCURSO:
“Essa é a nossa marca, como pentecostais que
somos. Quem ora em línguas edifica-se a si mesmo. Cada representante das nações
presentes em Jerusalém nessa ocasião ouvia na sua língua materna “falar das
grandezas de Deus” (At 2.11). Algo semelhante aconteceu na experiência na casa
de Cornélio: “Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus” (At
10.46).
A capacidade para compreender essa fala veio
do Espírito Santo: “[...] porque cada um os ouvia falar na sua própria língua
[...]. Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos
nascidos?” (At 2.6,8).” Declaração de Fé das AD’s CGADB – vide anexo do
Capítulo sobre o tema, no final deste Estudo.
Muitas Igrejas
entendem que o Batismo nas águas tem o efeito do batismo no ou com Espírito
Santo.
Estas Igrejas,
ou denominações, entendem que o convertido ao ser batizado recebe o Dom do
Espírito Santo.
Outras Denominações
entendem o que analisam como se os que falam línguas ou que sejam batizados com
ou no Espírito Santo, creem numa segunda benção, que seria o Batismo com ou no
Espírito Santo.
Exemplo –
Contestação a este pensamento.
Atos
10:44-47 “...,maravilharam-se de que o dom do Espírito
Santo se derramasse também sobre os gentios [...] porventura recusar a água,
para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito
Santo?”
É fatal e
necessário dizer:
Batismo
com ou no Espírito Santo não salva, mas são fruto da crença na promessa de Jesus
Cristo!
Há dificuldade
em entender o Falar em Línguas – todo Movimento do Espírito Santo foi iniciado
sob pejo de embriaguez:
Ao nascer o Puro Movimento Pentecostal é alvo da
mesma crítica:
“E todos
pasmavam e estavam perplexos, dizendo uns aos outros: Que quer dizer isto? E
outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto”.
Assim, o Pentecostes bíblico nasceu sob a ‘risa’
ou estranhamento com critica mordaz do judeus de Jerusalém, da Capadócia, de
elamitas e outros judeus de várias partes do Mundo, fossem judeus de sangue ou
prosélitos (convertidos ao judaísmo).
Diz,
Beacon – Atos 2:
“A Igreja
esperando pelo Espírito (At 2:1) - Pentecostes significa "quinquagésimo",
pois se refere a uma festa realizada cinquenta dias depois da Festa das
Primícias (Lv 23:15-22). O calendário das celebrações de Israel em Levítico 23
é um esboço do ministério de Jesus Cristo. A Páscoa retrata sua morte como
Cordeiro de Deus (Jo 1:29; 1 Co 5:7), [...] Na Festa das Primícias, o sacerdote
movia um feixe de grãos diante do Senhor, mas em Pentecostes apresentava dois
pães. Em Pentecostes, o Espírito Santo batizou os cristãos e os uniu em um só
corpo. Os cristãos judeus receberam esse batismo em Pentecostes, e os cristãos
gentios, na casa de Cornélio (At 10), daí os dois pães apresentados pelo
sacerdote (ver 1 Co 10:1 7).”
Dia de
Domingo – Nasce o Pentecostes da Igreja:
Uma vez que
Pentecostes era comemorado cinquenta dias depois - sete semanas e mais um dia
-, então também era observado no primeiro dia da semana. Os cristãos reúnem-se
para adorar no domingo, o primeiro dia da semana, porque nesse dia o Senhor
ressuscitou e, também, nesse dia a Igreja recebeu o Espírito Santo.
Por causa da
Descida do Espírito Santo na época da Festa de Pentecostes, o movimento do
Batismo no ou com o Espírito Santo tomou o nome de : PENTECOSTE, e os
que nele creem, tomaram o adjetivo de Pentecostais.
Não haverá
um novo Pentecostes:
Pentecostes
foi um acontecimento definitivo que não se repetirá.
Primeiro,
porque ao estudarmos as Escrituras observamos que antes da Descida do Espírito
Santo no Cenáculo, por promessa e ordenação de Jesus, o Espírito Santo se
apossava ou enchia apenas individualmente um ou outro homem, sem que houvesse
uma ação coletiva (exceções bíblicas, como caso de Saul, ou dos anciãos nos
idos de Moisés).
A diferença
entre dom e sinal está na função. A variedade de línguas é manifestada na
oração particular para edificar o crente individualmente; na oração pública, a
edificação é geral; nesse caso, há necessidade do dom de interpretação de
línguas.
O Revestimento
com o Espírito Santo e as línguas eram uma evidência neotestamentária e para
Igreja, nascida judaica se tornou um emblema, inicialmente judeu, mas a
universalização da “Novas Línguas” se evidenciou logo a pós a conversão dos
gentios, pela conversão em Jesus Cristo, inicialmente e juntamente, com o
Batismo em águas e a descida do poder de falar em novas línguas, mostrou que o
Espírito Santo era, agora, universal.
Atos
11:16,17 “...,vós
sereis batizados com o Espírito Santo. Portanto, se Deus lhes deu o
mesmo dom que a nós, quando havemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era
então eu, para que pudesse resistir a Deus?
Como, a
partir, do Cenáculo todos que creram, além dos quase 120 que estavam naquela
efusão, outras pessoas foram atingidas pelo mesmo mover e sinal, e falaram em
outras línguas, ou Novas línguas.
Apóstolo Paulo:
Atos 9:17 E Ananias foi, e entrou
na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te
apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas
cheio do Espírito Santo.
Cornélio – Um gentio
Atos 10:44-47 E, dizendo Pedro ainda
estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a
palavra.
Lucas descreve esta ação
de batismo no Espírito Santo, com a palavra: “caiu”, ou seja, ele entende que
veio do Céu, da mesma forma que Atos 2.
E os fiéis
que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se
de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
Porque os
ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.
Respondeu,
então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam
batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?
1 Coríntios 12. 7 — Mas a manifestação do Espírito
é dada a cada um para o que for útil.
8 — Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da
sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 — e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a
outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 — e a outro, a operação de maravilhas; e a
outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a
variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11 — Mas um só e o mesmo
Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como
quer.
CONTESTAÇÃO – UMA CARACTERÍSTICA
DESTE MOVIMENTO.
Esta é uma característica
do Movimento Puro e Genuinamente pentecostal: ser contestado;
Ser perseguido;
Ser tido como loucura;
Ser desprezado;
Ser considerado
ultrapassado.
Mas ao longo dos séculos,
Deus sempre teve alguém para manter acesa a chama deste Movimento Puro do
Pentecoste.
Assim, como nas cerimônias
de Pentecoste sob a Lei, o mover é um símbolo do Espírito Santo – Gn.1 –
A oferta, das primícias
dos grãos colhidos eram movidos diante do altar [Lv.23.11-12], afim de que o
resto da colheita fosse garantido.
Sim, a colheita das primícias
do Espírito Santo, Os Apóstolos, as santas mulheres e dos que formavam os quase
120 deram frutos e se espalharam pelo Mundo e chegaram até nós.
CARACTERÍSTICA DO
MOVIMENTO:
O Movimento Pentecostal nasceu em meio a uma
festa de alegria, júbilo e satisfação e manteve esta característica.
Lucas ao
relatar o dia deste movimento diz: “Ao cumprir-se o dia de Pentecoste” dá a
exatidão do Plano de Deus para uma Data Marcante a ser cumprida na Agenda das
Promessas de Deus.
Assim
podemos sempre comemorar e saber que houve um nascedouro e uma data no relógio
de Deus, no Plano da execução da Fundação da Igreja, quando ela recebeu o Revestimento
de Poder do Espírito Santo.
Sob os
termos teológicos da consideração da descontinuidade, podemos ver a posição de
Paul K. Jewett: “A diferença entre a manifestação do Espírito antes e depois do
Pentecoste foi tão grande que ela pode ser declarada em absolutos, embora tais
absolutos não devam ser literalmente pressionados”.
Baseado
em João 7.38.39.
“Quem
crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva.
Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele
cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido
glorificado.”
Nós cremos
que esta descontinuidade nunca ocorreu, ou se ocorreu no sentido de Deus falar
com o povo de Israel se deu sob a sua vontade, mas o Espírito Santo manteve-se
em ação, junto ao povo de Israel, na manutenção do culto, da liturgia, da
leitura da Palavra no Templo e ao redor do Mundo, onde haviam as Sinagogas e na
operação do Plano Eternal.
Um Breve
Histórico Do Movimento Pentecostal Ao Longo Dos Séculos:
Durante o
primeiro século o Movimento Pentecostal se manteve dentro dos padrões de Jerusalém,
embora com sistematização, se podemos assim dizer, não da ação do Espírito, mas
do uso do Mover pelos homens inspirados pelo Movimento, mas sem maior
conhecimento de coisa tão ‘nova’.
Muito embora
judeus em sua maioria, mas com a dispersão e com a entrada dos gentios na
Graça, recebendo o Espírito Santo e seus Dons, houve a necessidade de o mesmo
Espírito atuar como Cristo já prenunciava:
“Quando
vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade;
porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as
coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo
anunciará”. -João 16.13-14.
Assim, Paulo
é um dos vasos usados para regrar pelo próprio Espírito a sua atuação através
dos homens-vasos.
Alguns citam
o Movimento Pentecostal como algo surgido após o Nascimento da Igreja, do que
discordamos, tendo em vista o citado neste texto.
Entre o
final do segundo século até a Idade Média o debate girou em torno da divindade
do Espírito Santo: o Espírito Santo era um atributo, um ministro ou servo, um
anjo?
Devido a
isto durante a expansão do Evangelho muitos homens, de dentro da Igreja se
viram envolvidos em questionamentos sobre a ação do Espírito Santo:
-Uma Pessoa;
-Sua ação
entre os homens
-Sua ação
era intermitente
-Sua ação
era apenas para os Apóstolos e os 120;
-“Se não me
perguntar quem é a trindade eu sei, mas se me perguntar eu confesso que não
sei; apenas creio com o coração e confesso com a boca, embora não posso
explicar com o intelecto analítico-mental” - Agostinho.
Historicidade
do Movimento Pentecostal, atual:
A Chama do
Movimento Pentecostal que atingiu o Brasil, através de Daniel Hurberg Berg e
Gunnar Adolf Vingren, teve seu início na Europa.
Da Suécia Até A Rua
Azuza,312.
A febre dos Estados Unidos
– relata Emílio Conde.
Foi
vivenciado em várias Cidades americanas, com a participação de vários homens
ansiosos de receber o Batismo com Espírito Santo, como ouviram falar, que
acontecera na em Gales – Europa.
Dados levantados
pelo autor na Lição 09-CPAD – 05/2011.
Início do
Século XX.
Está se
iniciando um novo ciclo da Igreja.
1904 - De
Gales – 100.000 pessoas em Gales – Europa.
1905 -
Joseph Smale pastor da Primeira Igreja Batista em Los Angeles foi pessoalmente
a Gales para testificar o avivamento. No seu regresso a Los Angeles tentou
inflamar um evento similar em sua própria congregação. Deixou a Primeira Igreja
Batista para fundar a Primeira Igreja do Novo Testamento.
Assim,
Joseph Smale foi, viu e voltou impactado e para impactar com mais força o
movimento em ação, já com Charles Parham (1873 –1929). Despertamento nos EUA:
No seu
regresso a Los Angeles tentou inflamar um evento similar em sua própria
congregação.
Deixou a
Primeira Igreja Batista para fundar a Primeira Igreja do Novo Testamento.
Outros
avivamentos em pequena escala:
-em
Minnesota Carolina do Norte
-e Texas.
Neely Terry uma mulher afroamericana que participou de uma pequena igreja
liderada por Julia Hutchins em Los Angeles fez uma viagem para visitar alguns
familiares em Houston ao final de 1905.
Estando em
Houston ela visitou a igreja de Seymour onde ele pregou que a evidência do
batismo no Espírito Santo era o falar em línguas embora ele mesmo não houvesse
experimentado essa experiência Terry ficou impressionada com o seu caráter e
mensagem.
Já em 1905
houve relatos de falar em línguas; curas sobrenaturais e uma significativa
mudança de vida acompanhavam esses avivamentos.
Quando esta notícia
correu os evangélicos por todos os Estados Unidos começaram a orar por
avivamentos similares em suas próprias congregações.
-Pregador
pentecostal Charles Parham e pastor interino de uma pequena Igreja de Santidade
em Houston Texas.
Em 1o. de
janeiro do ano de 1901 os alunos estavam estudando a obra do Espírito Santo, e
uma das alunas, Agnes Ozman (1870-1937), pediu aos outros que lhe impusessem as
mãos para que ela recebesse o Espírito.
Ela falou em
outras línguas e, antes que a semana tivesse acabado metade dos membros da
universidade (34 membros), inclusive o próprio Parham, havia falado em línguas.
Renascera
o Pentecostalismo!
A igreja de
William Joseph Seymour onde ele pregava que a evidência do batismo no Espírito
Santo.
Seymour foi
a mola desta ligação, ao iniciar o Grande Movimento Pentecostal dos tempos
modernos, na América.
O Avivamento
da Rua Azusa, na cidade de Los Angeles - EUA, que tem marcado profundamente o
Cristianismo dos últimos cem anos. Hoje, dos 660 milhões de cristãos
protestantes e evangélicos no mundo, 600 milhões pertençam a igrejas que foram
diretamente influenciadas pelo avivamento da Rua Azusa (Pentecostais,
Carismáticos, Terceira-Onda etc).
O Avivamento
da Rua Azusa durou apenas três anos, mas foi instrumental na criação do
movimento Pentecostal, que é o maior segmento da igreja evangélica hoje.
A Ação do
Espírito Santo na Igreja Primitiva e o Dom de Línguas:
O Espírito
Santo concedia o dom da profecia a alguns membros da igreja e transmitia a
mensagem por meio deles. Quando prego em um culto, transmito a verdade de modo
indireto, por meio da Bíblia. Os profetas da Igreja primitiva pregavam a
verdade de modo direto, movidos pelo Espírito Santo. Seu conhecimento
espiritual lhes era concedido pelo Espírito, e era comum falarem em línguas. É
por isso que os dons da profecia, de línguas e do conhecimento são agrupados em
1 Coríntios 13.
FALAR EM
LÍNGUAS:
A
essência das línguas como evidência inicial do batismo no Espírito Santo é a
mesma do dom de variedade de línguas. A diferença entre dom e sinal está na
função. A variedade de línguas é manifestada na oração particular para edificar
o crente individualmente; na oração pública, a edificação é geral; nesse caso,
há necessidade do dom de interpretação de línguas.
“O
amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo
línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte,
conhecemos e, em parte, profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, então,
o que o é em parte será aniquilado” (1 Co 13.8-10)
“O
que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza
edifica a igreja. E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito
mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas
estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba
edificação. E, agora, irmãos, se eu for ter convosco falando línguas
estranhas, que vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio da
revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?” (1 Co 14.4-6)
“E
a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas,
em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros,
governos, variedades de línguas” (1 Co 12.28).
“E
eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que
profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas
estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba
edificação” (1 Co 14.5).
ESTES
DESTAQUES NOS ENSINAM:
De sorte que as línguas
são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal
para os infiéis, mas para os fiéis. 1 Coríntios 14:22
- havendo
línguas, cessarão
- fala língua
estranha edifica-se a si mesmo
- se eu for
ter convosco falando línguas estranhas
- todos
vós faleis línguas estranhas
- o que
profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas
- as
línguas são um sinal [...] para os infiéis
Destaquei
estes
trechos das Escrituras sobre línguas estranhas, ou novas línguas, para que
possamos entender a questão evidencial de falar línguas como sinal do Batismo
no ou com Espírito Santo.
Marcos 16:17 E estes
sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão
novas línguas;
A narrativa
lucana demonstra que a evidência é:
“falar
em Novas línguas, ou Línguas estranhas”; não somente as línguas desconhecidas
ou existentes, como falar Novas Línguas concedidas pelo Espírito Santo.
A evidência
em falar línguas estranhas em Lucas 2.8 foi a forma do Espírito Santo conceder a
cada um ou grupos de discípulos, línguas de partos, elamitas, medos, persas e
outros povos que se encontravam em Jerusalém, algo até então desconhecido.
Poder-se-ia
alegar que todos falavam línguas conhecidas entre a multidão, mas os demais
eventos, como na Casa de Cornélio demonstra claramente que não havia de
necessidade da Xenolália.
Os textos em
destaque, mostram que línguas cessarão, o que profetiza não é maior do que o
que fala línguas, todos vós faleis línguas estranhas, etc... mostra que esta evidência
em Línguas é de cunho espiritual, e logicamente, ainda creio e ouvi e vi vários
testemunhos sobre pessoas falar em língua de outros povos sem nunca estudarem
aquela língua.
A identidade
Pentecostal:
Além do
falar em Línguas
1
Coríntios 12 7 — Mas a
manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
8 — Porque a um, pelo Espírito, é dada a
palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 — e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a
outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 — e a outro, a operação de maravilhas; e a
outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos;
Um dos
eventos mais claros da identidade pentecostal é o dom de curar.
Pedro, teve de refutar a idéia de que ele e
João haviam curado o homem com o próprio poder.
Pedro esclareceu de imediato a fonte do
milagre: Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Ou seja, ninguém pode se utilizar deste Dom
como se fosse o dono, quem cura é Jesus Cristo.
Atos 3:11-20 “E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro
e João, todo o povo correu atônito para junto deles, ao alpendre chamado de
Salomão.
E quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens
israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como
se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?
O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus
de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, [... ] E pela fé no seu nome fez
o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele,
deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por
ignorância, como também os vossos príncipes.
Mas, este mesmo evento ou Dom tem sido
utilizado com sutileza para ser um dos mais atraentes fatos e atos no meio de
crentes ou não crentes, apenas como forma de conquista de novos conversos e pelos
que buscam a cura, não pela salvação, mas como ponto de toque para cada vida. Como
se fossem curandeiros e só eles podem curar.
“..., como se por nossa própria
virtude ou santidade fizéssemos andar este homem...”
É logico que Jesus cura todo o que crer, mas o
Dom de curar é uma benção que acompanha a salvação.
“E as multidões, vendo o que Paulo fizera,
levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses
semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Barnabé, e
Mercúrio a Paulo, ...” Atos 14:11,12
Muitos se sentem atraídos pela fama e dinheiro
para usarem sutilmente de certos Dons.
1 Coríntios 12
9 — e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a
outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 — e a outro, a operação de maravilhas
Paulo e Barnabé enfrentaram uma situação
semelhante depois de curarem um coxo; Em Atos 14:8-18 podemos ver
que facilmente a mente humana tenta endeusar quem tem este Dom, mas Paulo e
Barnabé não se deixaram levar pela sutileza do engano.
A sutileza
dos eventos no pentecostalismo é crescente, mas a Igreja deve estar atenta a
mudanças sutis do uso dos Dons.
O nome de Jesus Cristo tem
poder! Ainda que, hoje, não realizemos os mesmos milagres apostólicos que
observamos na Igreja primitiva, podemos nos apropriar da autoridade de Jesus
Cristo, conforme ele nos instruiu na Palavra.
É possível pregar a
"remissão de pecados" em nome de Deus (Lc 24:47) para que
as pessoas creiam e tenham
"vida em seu nome" (Jo 20:31). Também é possível dar a alguém um copo
de água fresca em nome de Jesus (Mc 9:41) e receber uma criança em seu nome (Mt
18:5). Esses ministérios talvez não pareçam tão espetaculares quanto curar um
aleijado, mas ainda assim são essenciais para a obra de Deus.
Podemos pedir em nome de
Jesus quando oramos (Jo 14:13, 14; 15:16; 16:23-26). Ao pedir algo ao Pai
"em nome de Jesus Cristo", é como se o próprio Jesus estivesse
pedindo. A lembrança desse fato ajudará a evitar pedir coisas indignas do nome
de Cristo.
Sem dúvida,
o nome de Jesus Cristo tem autoridade e poder.
A Música
e o Pentecostalismo:
O Pentecostalismo
se destacou pela música de adoração, com hinos/músicas com ênfase ao Nome de
Jesus sob a unção e características de Invocação ao Espírito Santo.
Os cânticos fazem
parte da Igreja, desde os primórdios, conforme Paulo destaca:
Falando entre vós em salmos,
e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso
coração; Efésios 5:19
A palavra de Cristo habite
em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e
admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando
ao Senhor com graça em vosso coração. Colossenses 3:16
Cânticos espirituais,
já é algo raro em nossas reuniões.
Mas, o
Apóstolo ensina que louvor, sob a forma de Salmos (tradição de louvor entre os
hebreus), continuou na Igreja, Hinos eram entoados no Conselho Apostólico, na
presença de Jesus.
Os hinos antropológicos,
ou com centro no homem tem tomado nossas igrejas. Já há algum tempo outros
modelos de canções se introduziram no meio pentecostal.
Sutilmente,
sob a forma de pretensa ajuda espiritual se destaca que Deus “tem” a obrigação
de abençoar a todos, independente de receber adoração.
Hinos com
pretensão de elevar a estima, (bem como pregações) e auto-ajuda que destacam
que jamais sofreremos perdas ou tribulações.
Além disto,
hinos de denominações que não creem no mesmo Deus (Triúno) invadem nossos
grupos vocais; os hinos com repetições que duram 8 ou 12 minutos, com objetivo
de emocionar o que canta e os que ouvem.
Conclusão:
A Pureza do
Movimento Pentecostal deve ser buscada, protegida, ensinada, pelos Ministros,
em todo o tempo, principalmente neste Centenário da Nossa Amada Assembléia de
Deus.
Devemos
contestar as mutações, os neologismos parapentecostais, que têm adentrado em
nosso Arraial assembleiano, em detrimento da legitimidade e pureza do Movimento
nascido em Jerusalém e que Deus promoveu a sua chegada entre nós.
Em Edição
1ª Parte
Fonte:
Citações no corpo
do texto
Comentários
Beacon
Apontamentos
do autor, contextualizados, a partir, do nosso site:
Como: http://estudandopalavra.blogspot.com/2011/05/pureza-do-movimento-pentecostal-licao.html
Bíblia on
line
Comentário
Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I e II - Warren W. Wiersbe
Estudantes
da Bíblia
https://www.significados.com.br/identidade/
Revista da
CPAD 3º Trimestre 2022
https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/identidade
ANEXO :
Cremos Declaração de Fé das AD’s
- CGADB
No batismo no Espírito Santo, conforme as
Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física
do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46;
19.1-7);
O Deus Espírito Santo. O Deus Espírito Santo possui
a mesma essência do Deus Pai e do Deus Filho; Ele é a terceira pessoa da
Trindade e foi enviado ao mundo pelo Pai e pelo Filho; Ele é “o Espírito que
provém de Deus” (1 Co 2.12) e penetra até as profundezas de Deus. Negamos que o
Espírito Santo seja apenas um atributo da divindade porque Ele é Deus e Senhor.
A obra do Espírito Santo é dar prosseguimento ao plano de salvação idealizado
por Deus Pai e executado pelo Deus Filho. Ensinamos que o Espírito Santo possui
o papel de regenerar, purificar e santificar o homem e a mulher e que é Ele
quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Quem concede a
segurança da redenção e capacita o salvo para o serviço cristão; que guia,
dirige e conduz o povo de Deus; quem inspirou os profetas e apóstolos bíblicos,
reparte os dons espirituais e produz nas pessoas as virtudes que refletem o
caráter de Deus, denominado fruto do Espírito: “amor, gozo, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5.22,23).
CAPÍTULO XIX. SOBRE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
CREMOS, professamos e ensinamos que o batismo no
Espírito Santo é um revestimento de poder do alto: “E eis que sobre vós envio a
promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto
sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). É, também, uma promessa divina aos
salvos: “e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas
servas, naqueles dias” (At 2.18).
Trata-se de uma experiência espiritual que ocorre
após ou junto à regeneração, sendo acompanhada da evidência física inicial do
falar em outras línguas: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a
falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”
(At 2.4).
Nessa passagem, ser “cheio do Espírito” indica ser
batizado no Espírito Santo. O falar em línguas é a evidência inicial desse
batismo, mas somente a evidência inicial, pois há evidência contínua da presença
especial do Espírito como o “fruto do Espírito” (Gl 5.22) e a manifestação dos
dons.
O batismo no Espírito Santo é uma bênção resultante
da obra de Cristo no Calvário.
A natureza das línguas. A expressão “outras línguas”
(At 2.4) diz respeito a um tipo diferente.
Essas línguas são de natureza espiritual, pois que
eles falavam “conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4).
Essas línguas reaparecem mais adiante como um dos dons do Espírito Santo, o de
variedade de línguas: “Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão
a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (1 Co 14.2).
A língua aqui é da mesma essência da do Pentecostes; a diferença está na
função. É a chamada glossolalia, palavra usada para indicar “outras línguas”,
que podem ser humanas ou celestiais.
Essa é a nossa marca, como pentecostais que somos.
Quem ora em línguas edifica-se a si mesmo. Cada representante das nações
presentes em Jerusalém nessa ocasião ouvia na sua língua materna “falar das
grandezas de Deus” (At 2.11). Algo semelhante aconteceu na experiência na casa
de Cornélio: “Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus” (At
10.46).
A capacidade para compreender essa fala veio do Espírito
Santo: “[...] porque cada um os ouvia falar na sua própria língua [...]. Como
pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?” (At
2.6,8).
Isso mostra que é possível o Espírito Santo usar um
crente de pouca instrução para falar numa língua desconhecida, a qual ele não estudou
e nem aprendeu, para transmitir uma mensagem na língua materna de um
estrangeiro a fim de revelar o poder de Deus e a sua glória. As línguas só
cessarão quando vier aqu’Ele que é perfeito, uma referência à volta de Cristo:
“Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas”
(1 Co 14.39).
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