sábado, agosto 20

A sutileza do enfraquecimento da Identidade Pentecostal - Lição 8 - Data: 21 de Agosto de 2022 - 3º Trimestre de 2022

A sutileza do enfraquecimento da Identidade Pentecostal

Título: Os ataques contra a Igreja de Cristo — As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo

Lição 8 - Data: 21 de Agosto de 2022 - 3º Trimestre de 2022

Estudo do Pastor e Professor Osvarela

Texto Áureo

“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.4).

Prática

A doutrina do Batismo no Espírito Santo e o falar em línguas como sua evidência são um distintivo pentecostal mantido pela nossa igreja.

Leitura Bíblica

Atos 2.1-4; 1 Coríntios 12.7-11.

Atos 2

1 — Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2 — e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

3 — E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

4 — E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

1 Coríntios 12

7 — Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.

8 — Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

9 — e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

10 — e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.

11 — Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

Hinos - 5, 24 e 437 da Harpa Cristã.

O que é Identidade:

Identidade é a qualidade de idêntico. É o reconhecimento de que o indivíduo é o próprio. É o conjunto de caracteres particulares, que identificam uma pessoa, como nome, data de nascimento, sexo, filiação, impressão digital etc.

Não podemos perder a nossa Identidade Pentecostal.

Identidade cultural (no caso de Fé)

Identidade da nossa Fé é o conjunto das características de um povo, oriundas da interação dos membros da sociedade e da forma de interagir com o mundo. Identidade cultural são as tradições, a cultura, a religião, a música, a culinária, o modo de vestir, de falar, entre outros, que representam os hábitos de uma nação.

É importante referir que a identidade social não está relacionada apenas com indivíduos, mas também com grupos. A identidade social tem um componente de inclusão e de exclusão, porque elementos de um mesmo grupo têm a mesma identidade social e ao mesmo tempo são diferentes socialmente de pessoas de outros grupos.

O tema desta semana é o movimento sutil que visa enfraquecer a identidade pentecostal. Ele é real e já está entre nós. Há quem trabalhe para enfraquecer a liberdade das manifestações das línguas, as manifestações dos dons espirituais no culto ao Senhor e, principalmente, as línguas como evidência inicial do Batismo no Espírito Santo. A respeito das línguas como evidência inicial, já há quem a negue.

Termo de origem latina, formado a partir do adjetivo “idem” (com o significado de “o mesmo”) e do sufixo “-dade” (indicador de um estado ou qualidade). Como tal, a etimologia desta palavra conduz à sua aplicação como qualificadora daquilo que é idêntico ou o mesmo, sendo, portanto, identificadora de algo que permanece.

Assim devemos usar a nossa identidade pentecostal.

Por isso, a presente lição abordará o:

Pentecostes Bíblico;

O Distintivo Pentecostal de nossa Igreja;

Mantendo a chama pentecostal acessa. Precisamos preservar a identidade pentecostal.

Objetivos da Lição:

I) Conceituar o Pentecostes Bíblico;

II) Identificar o distintivo pentecostal de nossa igreja;

III) Conscientizar a respeito da manutenção de nossa identidade pentecostal

Introdução.

1 Coríntios 13:1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

Terceira Onda do Pentecostalismo (Iniciada por Parham, em Topeka e Seymour em Los Angeles). A importância desta vivência deve ser entendida pela Igreja, como a forma de manutenção da Promessa de Atos 1.

A grande dificuldade desta Doutrina, da qual sou participante e defensor com todo tipo de apoio bíblico e histórico é entender:

ATOS 2.1-5;8-11.

Ao cumprir-se o Dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Habitavam então em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações que há debaixo do céu.

A o batismo no ou com Espírito Santo inicial ter sido com Glossolalia/Xenolália; O termo grego traduzido por "língua", em Atos 2:6 e 8 é dialektos e se refere à linguagem ou dialeto de um país ou região (At 21:40; 22:2; 26:14).

γλωσσα - glossa; n. f. língua - idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações

Ξενος – xenos; adj. estrangeiro, estranho

φιλοξενια - philoxenia; n. f. amor aos estrangeiros, hospitalidade

B a evidência do batismo em Língua

C os históricos apostólicos sobre eventos em falar em línguas ou outras línguas

D o Movimento pentecostal na Europa chegou aos EUA, com os galeses

E a Onda confirmada e destacada na Rua Azuza iniciada por Parham na Escola Teológica Betel, com a sua aluna Agnes Ozman, se iniciou pela visão lucana de evangelização de povos de outras línguas

F a onda da Rua Azuza (ainda que esta onda carismática não tenha sido iniciada na Rua Azuza) evidenciou e atingiu e moldou a Onda atual do Batismo no Espírito Santo, com evidência de novas/outras línguas

DISCURSO:

“Essa é a nossa marca, como pentecostais que somos. Quem ora em línguas edifica-se a si mesmo. Cada representante das nações presentes em Jerusalém nessa ocasião ouvia na sua língua materna “falar das grandezas de Deus” (At 2.11). Algo semelhante aconteceu na experiência na casa de Cornélio: “Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus” (At 10.46).

A capacidade para compreender essa fala veio do Espírito Santo: “[...] porque cada um os ouvia falar na sua própria língua [...]. Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?” (At 2.6,8).” Declaração de Fé das AD’s CGADB – vide anexo do Capítulo sobre o tema, no final deste Estudo.

Muitas Igrejas entendem que o Batismo nas águas tem o efeito do batismo no ou com Espírito Santo.

Estas Igrejas, ou denominações, entendem que o convertido ao ser batizado recebe o Dom do Espírito Santo.

Outras Denominações entendem o que analisam como se os que falam línguas ou que sejam batizados com ou no Espírito Santo, creem numa segunda benção, que seria o Batismo com ou no Espírito Santo.

Exemplo – Contestação a este pensamento.

Atos 10:44-47  “...,maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios [...] porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?”

É fatal e necessário dizer:

Batismo com ou no Espírito Santo não salva, mas são fruto da crença na promessa de Jesus Cristo!

Há dificuldade em entender o Falar em Línguas – todo Movimento do Espírito Santo foi iniciado sob pejo de embriaguez:

                   Ao nascer o Puro Movimento Pentecostal é alvo da mesma crítica:

“E todos pasmavam e estavam perplexos, dizendo uns aos outros: Que quer dizer isto? E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto”.

 Assim, o Pentecostes bíblico nasceu sob a ‘risa’ ou estranhamento com critica mordaz do judeus de Jerusalém, da Capadócia, de elamitas e outros judeus de várias partes do Mundo, fossem judeus de sangue ou prosélitos (convertidos ao judaísmo).

Diz, Beacon – Atos 2:

A Igreja esperando pelo Espírito (At 2:1) - Pentecostes significa "quinquagésimo", pois se refere a uma festa realizada cinquenta dias depois da Festa das Primícias (Lv 23:15-22). O calendário das celebrações de Israel em Levítico 23 é um esboço do ministério de Jesus Cristo. A Páscoa retrata sua morte como Cordeiro de Deus (Jo 1:29; 1 Co 5:7), [...] Na Festa das Primícias, o sacerdote movia um feixe de grãos diante do Senhor, mas em Pentecostes apresentava dois pães. Em Pentecostes, o Espírito Santo batizou os cristãos e os uniu em um só corpo. Os cristãos judeus receberam esse batismo em Pentecostes, e os cristãos gentios, na casa de Cornélio (At 10), daí os dois pães apresentados pelo sacerdote (ver 1 Co 10:1 7).”

Dia de Domingo – Nasce o Pentecostes da Igreja:

Uma vez que Pentecostes era comemorado cinquenta dias depois - sete semanas e mais um dia -, então também era observado no primeiro dia da semana. Os cristãos reúnem-se para adorar no domingo, o primeiro dia da semana, porque nesse dia o Senhor ressuscitou e, também, nesse dia a Igreja recebeu o Espírito Santo.

Por causa da Descida do Espírito Santo na época da Festa de Pentecostes, o movimento do Batismo no ou com o Espírito Santo tomou o nome de : PENTECOSTE, e os que nele creem, tomaram o adjetivo de Pentecostais.

Não haverá um novo Pentecostes:

Pentecostes foi um acontecimento definitivo que não se repetirá.

Primeiro, porque ao estudarmos as Escrituras observamos que antes da Descida do Espírito Santo no Cenáculo, por promessa e ordenação de Jesus, o Espírito Santo se apossava ou enchia apenas individualmente um ou outro homem, sem que houvesse uma ação coletiva (exceções bíblicas, como caso de Saul, ou dos anciãos nos idos de Moisés).

A diferença entre dom e sinal está na função. A variedade de línguas é manifestada na oração particular para edificar o crente individualmente; na oração pública, a edificação é geral; nesse caso, há necessidade do dom de interpretação de línguas.

O Revestimento com o Espírito Santo e as línguas eram uma evidência neotestamentária e para Igreja, nascida judaica se tornou um emblema, inicialmente judeu, mas a universalização da “Novas Línguas” se evidenciou logo a pós a conversão dos gentios, pela conversão em Jesus Cristo, inicialmente e juntamente, com o Batismo em águas e a descida do poder de falar em novas línguas, mostrou que o Espírito Santo era, agora, universal.

Atos 11:16,17 “...,vós sereis batizados com o Espírito Santo. Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando havemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era então eu, para que pudesse resistir a Deus?

Como, a partir, do Cenáculo todos que creram, além dos quase 120 que estavam naquela efusão, outras pessoas foram atingidas pelo mesmo mover e sinal, e falaram em outras línguas, ou Novas línguas.

Apóstolo Paulo:

Atos 9:17 E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.

Cornélio – Um gentio

Atos 10:44-47 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.

Lucas descreve esta ação de batismo no Espírito Santo, com a palavra: “caiu”, ou seja, ele entende que veio do Céu, da mesma forma que Atos 2.

E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.

Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.

Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?

1 Coríntios 12. 7 — Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.

8 — Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

9 — e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

10 — e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.

11 — Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

CONTESTAÇÃO – UMA CARACTERÍSTICA DESTE MOVIMENTO.

Esta é uma característica do Movimento Puro e Genuinamente pentecostal: ser contestado;

Ser perseguido;

Ser tido como loucura;

Ser desprezado;

Ser considerado ultrapassado.

Mas ao longo dos séculos, Deus sempre teve alguém para manter acesa a chama deste Movimento Puro do Pentecoste.

Assim, como nas cerimônias de Pentecoste sob a Lei, o mover é um símbolo do Espírito Santo – Gn.1 –

A oferta, das primícias dos grãos colhidos eram movidos diante do altar [Lv.23.11-12], afim de que o resto da colheita fosse garantido.

Sim, a colheita das primícias do Espírito Santo, Os Apóstolos, as santas mulheres e dos que formavam os quase 120 deram frutos e se espalharam pelo Mundo e chegaram até nós.

CARACTERÍSTICA DO MOVIMENTO:

O Movimento Pentecostal nasceu em meio a uma festa de alegria, júbilo e satisfação e manteve esta característica.

Lucas ao relatar o dia deste movimento diz: “Ao cumprir-se o dia de Pentecoste” dá a exatidão do Plano de Deus para uma Data Marcante a ser cumprida na Agenda das Promessas de Deus.

Assim podemos sempre comemorar e saber que houve um nascedouro e uma data no relógio de Deus, no Plano da execução da Fundação da Igreja, quando ela recebeu o Revestimento de Poder do Espírito Santo.

Sob os termos teológicos da consideração da descontinuidade, podemos ver a posição de Paul K. Jewett: “A diferença entre a manifestação do Espírito antes e depois do Pentecoste foi tão grande que ela pode ser declarada em absolutos, embora tais absolutos não devam ser literalmente pressionados”.

Baseado em João 7.38.39.

“Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.”

Nós cremos que esta descontinuidade nunca ocorreu, ou se ocorreu no sentido de Deus falar com o povo de Israel se deu sob a sua vontade, mas o Espírito Santo manteve-se em ação, junto ao povo de Israel, na manutenção do culto, da liturgia, da leitura da Palavra no Templo e ao redor do Mundo, onde haviam as Sinagogas e na operação do Plano Eternal.

Um Breve Histórico Do Movimento Pentecostal Ao Longo Dos Séculos:

Durante o primeiro século o Movimento Pentecostal se manteve dentro dos padrões de Jerusalém, embora com sistematização, se podemos assim dizer, não da ação do Espírito, mas do uso do Mover pelos homens inspirados pelo Movimento, mas sem maior conhecimento de coisa tão ‘nova’.

Muito embora judeus em sua maioria, mas com a dispersão e com a entrada dos gentios na Graça, recebendo o Espírito Santo e seus Dons, houve a necessidade de o mesmo Espírito atuar como Cristo já prenunciava:

Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará”. -João 16.13-14.

Assim, Paulo é um dos vasos usados para regrar pelo próprio Espírito a sua atuação através dos homens-vasos.

Alguns citam o Movimento Pentecostal como algo surgido após o Nascimento da Igreja, do que discordamos, tendo em vista o citado neste texto.

Entre o final do segundo século até a Idade Média o debate girou em torno da divindade do Espírito Santo: o Espírito Santo era um atributo, um ministro ou servo, um anjo?

Devido a isto durante a expansão do Evangelho muitos homens, de dentro da Igreja se viram envolvidos em questionamentos sobre a ação do Espírito Santo:

-Uma Pessoa;

-Sua ação entre os homens

-Sua ação era intermitente

-Sua ação era apenas para os Apóstolos e os 120;

-“Se não me perguntar quem é a trindade eu sei, mas se me perguntar eu confesso que não sei; apenas creio com o coração e confesso com a boca, embora não posso explicar com o intelecto analítico-mental” - Agostinho.

Historicidade do Movimento Pentecostal, atual:

A Chama do Movimento Pentecostal que atingiu o Brasil, através de Daniel Hurberg Berg e Gunnar Adolf Vingren, teve seu início na Europa.

Da Suécia Até A Rua Azuza,312.

A febre dos Estados Unidos – relata Emílio Conde.

Foi vivenciado em várias Cidades americanas, com a participação de vários homens ansiosos de receber o Batismo com Espírito Santo, como ouviram falar, que acontecera na em Gales – Europa.

Dados levantados pelo autor na Lição 09-CPAD – 05/2011.

Início do Século XX.

Está se iniciando um novo ciclo da Igreja.

1904 - De Gales – 100.000 pessoas em Gales – Europa.

1905 - Joseph Smale pastor da Primeira Igreja Batista em Los Angeles foi pessoalmente a Gales para testificar o avivamento. No seu regresso a Los Angeles tentou inflamar um evento similar em sua própria congregação. Deixou a Primeira Igreja Batista para fundar a Primeira Igreja do Novo Testamento.

Assim, Joseph Smale foi, viu e voltou impactado e para impactar com mais força o movimento em ação, já com Charles Parham (1873 –1929). Despertamento nos EUA:

No seu regresso a Los Angeles tentou inflamar um evento similar em sua própria congregação.

Deixou a Primeira Igreja Batista para fundar a Primeira Igreja do Novo Testamento.

Outros avivamentos em pequena escala:

-em Minnesota Carolina do Norte

-e Texas. Neely Terry uma mulher afroamericana que participou de uma pequena igreja liderada por Julia Hutchins em Los Angeles fez uma viagem para visitar alguns familiares em Houston ao final de 1905.

Estando em Houston ela visitou a igreja de Seymour onde ele pregou que a evidência do batismo no Espírito Santo era o falar em línguas embora ele mesmo não houvesse experimentado essa experiência Terry ficou impressionada com o seu caráter e mensagem.

Já em 1905 houve relatos de falar em línguas; curas sobrenaturais e uma significativa mudança de vida acompanhavam esses avivamentos.

Quando esta notícia correu os evangélicos por todos os Estados Unidos começaram a orar por avivamentos similares em suas próprias congregações.

-Pregador pentecostal Charles Parham e pastor interino de uma pequena Igreja de Santidade em Houston Texas.

Em 1o. de janeiro do ano de 1901 os alunos estavam estudando a obra do Espírito Santo, e uma das alunas, Agnes Ozman (1870-1937), pediu aos outros que lhe impusessem as mãos para que ela recebesse o Espírito.

Ela falou em outras línguas e, antes que a semana tivesse acabado metade dos membros da universidade (34 membros), inclusive o próprio Parham, havia falado em línguas.

Renascera o Pentecostalismo!

A igreja de William Joseph Seymour onde ele pregava que a evidência do batismo no Espírito Santo.

Seymour foi a mola desta ligação, ao iniciar o Grande Movimento Pentecostal dos tempos modernos, na América.

O Avivamento da Rua Azusa, na cidade de Los Angeles - EUA, que tem marcado profundamente o Cristianismo dos últimos cem anos. Hoje, dos 660 milhões de cristãos protestantes e evangélicos no mundo, 600 milhões pertençam a igrejas que foram diretamente influenciadas pelo avivamento da Rua Azusa (Pentecostais, Carismáticos, Terceira-Onda etc).

O Avivamento da Rua Azusa durou apenas três anos, mas foi instrumental na criação do movimento Pentecostal, que é o maior segmento da igreja evangélica hoje.

A Ação do Espírito Santo na Igreja Primitiva e o Dom de Línguas:

O Espírito Santo concedia o dom da profecia a alguns membros da igreja e transmitia a mensagem por meio deles. Quando prego em um culto, transmito a verdade de modo indireto, por meio da Bíblia. Os profetas da Igreja primitiva pregavam a verdade de modo direto, movidos pelo Espírito Santo. Seu conhecimento espiritual lhes era concedido pelo Espírito, e era comum falarem em línguas. É por isso que os dons da profecia, de línguas e do conhecimento são agrupados em 1 Coríntios 13.

FALAR EM LÍNGUAS:

A essência das línguas como evidência inicial do batismo no Espírito Santo é a mesma do dom de variedade de línguas. A diferença entre dom e sinal está na função. A variedade de línguas é manifestada na oração particular para edificar o crente individualmente; na oração pública, a edificação é geral; nesse caso, há necessidade do dom de interpretação de línguas.

“O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado” (1 Co 13.8-10)

“O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação. E, agora, irmãos, se eu for ter convosco falando línguas estranhas, que vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?” (1 Co 14.4-6)

“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1 Co 12.28).

“E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação” (1 Co 14.5).

ESTES DESTAQUES NOS ENSINAM:

De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. 1 Coríntios 14:22

- havendo línguas, cessarão

- fala língua estranha edifica-se a si mesmo

- se eu for ter convosco falando línguas estranhas

- todos vós faleis línguas estranhas

- o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas

- as línguas são um sinal [...] para os infiéis

Destaquei estes trechos das Escrituras sobre línguas estranhas, ou novas línguas, para que possamos entender a questão evidencial de falar línguas como sinal do Batismo no ou com Espírito Santo.

Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;

A narrativa lucana demonstra que a evidência é:

“falar em Novas línguas, ou Línguas estranhas”; não somente as línguas desconhecidas ou existentes, como falar Novas Línguas concedidas pelo Espírito Santo.

A evidência em falar línguas estranhas em Lucas 2.8 foi a forma do Espírito Santo conceder a cada um ou grupos de discípulos, línguas de partos, elamitas, medos, persas e outros povos que se encontravam em Jerusalém, algo até então desconhecido.

Poder-se-ia alegar que todos falavam línguas conhecidas entre a multidão, mas os demais eventos, como na Casa de Cornélio demonstra claramente que não havia de necessidade da Xenolália.

Os textos em destaque, mostram que línguas cessarão, o que profetiza não é maior do que o que fala línguas, todos vós faleis línguas estranhas, etc... mostra que esta evidência em Línguas é de cunho espiritual, e logicamente, ainda creio e ouvi e vi vários testemunhos sobre pessoas falar em língua de outros povos sem nunca estudarem aquela língua.

A identidade Pentecostal:

Além do falar em Línguas

1 Coríntios 12 7 — Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.

8 — Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

9 — e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

10 — e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos;

Um dos eventos mais claros da identidade pentecostal é o dom de curar.

Pedro, teve de refutar a idéia de que ele e João haviam curado o homem com o próprio poder.

Pedro esclareceu de imediato a fonte do milagre: Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Ou seja, ninguém pode se utilizar deste Dom como se fosse o dono, quem cura é Jesus Cristo.

Atos 3:11-20 “E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro e João, todo o povo correu atônito para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão.

E quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?

O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, [... ] E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.

E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também os vossos príncipes.

Mas, este mesmo evento ou Dom tem sido utilizado com sutileza para ser um dos mais atraentes fatos e atos no meio de crentes ou não crentes, apenas como forma de conquista de novos conversos e pelos que buscam a cura, não pela salvação, mas como ponto de toque para cada vida. Como se fossem curandeiros e só eles podem curar.

“..., como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem...”

É logico que Jesus cura todo o que crer, mas o Dom de curar é uma benção que acompanha a salvação.

“E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio a Paulo, ...” Atos 14:11,12

Muitos se sentem atraídos pela fama e dinheiro para usarem sutilmente de certos Dons.

1 Coríntios 12

9 — e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

10 — e a outro, a operação de maravilhas

Paulo e Barnabé enfrentaram uma situação semelhante depois de curarem um coxo; Em Atos 14:8-18 podemos ver que facilmente a mente humana tenta endeusar quem tem este Dom, mas Paulo e Barnabé não se deixaram levar pela sutileza do engano.

A sutileza dos eventos no pentecostalismo é crescente, mas a Igreja deve estar atenta a mudanças sutis do uso dos Dons.

O nome de Jesus Cristo tem poder! Ainda que, hoje, não realizemos os mesmos milagres apostólicos que observamos na Igreja primitiva, podemos nos apropriar da autoridade de Jesus Cristo, conforme ele nos instruiu na Palavra.

É possível pregar a "remissão de pecados" em nome de Deus (Lc 24:47) para que

as pessoas creiam e tenham "vida em seu nome" (Jo 20:31). Também é possível dar a alguém um copo de água fresca em nome de Jesus (Mc 9:41) e receber uma criança em seu nome (Mt 18:5). Esses ministérios talvez não pareçam tão espetaculares quanto curar um aleijado, mas ainda assim são essenciais para a obra de Deus.

Podemos pedir em nome de Jesus quando oramos (Jo 14:13, 14; 15:16; 16:23-26). Ao pedir algo ao Pai "em nome de Jesus Cristo", é como se o próprio Jesus estivesse pedindo. A lembrança desse fato ajudará a evitar pedir coisas indignas do nome de Cristo.

Sem dúvida, o nome de Jesus Cristo tem autoridade e poder.

A Música e o Pentecostalismo:

O Pentecostalismo se destacou pela música de adoração, com hinos/músicas com ênfase ao Nome de Jesus sob a unção e características de Invocação ao Espírito Santo.

Os cânticos fazem parte da Igreja, desde os primórdios, conforme Paulo destaca:

Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Efésios 5:19

A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. Colossenses 3:16

Cânticos espirituais, já é algo raro em nossas reuniões.

Mas, o Apóstolo ensina que louvor, sob a forma de Salmos (tradição de louvor entre os hebreus), continuou na Igreja, Hinos eram entoados no Conselho Apostólico, na presença de Jesus.

Os hinos antropológicos, ou com centro no homem tem tomado nossas igrejas. Já há algum tempo outros modelos de canções se introduziram no meio pentecostal.

Sutilmente, sob a forma de pretensa ajuda espiritual se destaca que Deus “tem” a obrigação de abençoar a todos, independente de receber adoração.

Hinos com pretensão de elevar a estima, (bem como pregações) e auto-ajuda que destacam que jamais sofreremos perdas ou tribulações.

Além disto, hinos de denominações que não creem no mesmo Deus (Triúno) invadem nossos grupos vocais; os hinos com repetições que duram 8 ou 12 minutos, com objetivo de emocionar o que canta e os que ouvem.

Conclusão:

A Pureza do Movimento Pentecostal deve ser buscada, protegida, ensinada, pelos Ministros, em todo o tempo, principalmente neste Centenário da Nossa Amada Assembléia de Deus.

Devemos contestar as mutações, os neologismos parapentecostais, que têm adentrado em nosso Arraial assembleiano, em detrimento da legitimidade e pureza do Movimento nascido em Jerusalém e que Deus promoveu a sua chegada entre nós.

Em Edição

1ª Parte

Fonte:

Citações no corpo do texto

Comentários Beacon

Apontamentos do autor, contextualizados, a partir, do nosso site:

Como: http://estudandopalavra.blogspot.com/2011/05/pureza-do-movimento-pentecostal-licao.html

Bíblia on line

Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I e II - Warren W. Wiersbe

Estudantes da Bíblia

https://www.significados.com.br/identidade/

Revista da CPAD 3º Trimestre 2022

https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/identidade

ANEXO : Cremos Declaração de Fé das AD’s - CGADB

No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);

O Deus Espírito Santo. O Deus Espírito Santo possui a mesma essência do Deus Pai e do Deus Filho; Ele é a terceira pessoa da Trindade e foi enviado ao mundo pelo Pai e pelo Filho; Ele é “o Espírito que provém de Deus” (1 Co 2.12) e penetra até as profundezas de Deus. Negamos que o Espírito Santo seja apenas um atributo da divindade porque Ele é Deus e Senhor. A obra do Espírito Santo é dar prosseguimento ao plano de salvação idealizado por Deus Pai e executado pelo Deus Filho. Ensinamos que o Espírito Santo possui o papel de regenerar, purificar e santificar o homem e a mulher e que é Ele quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Quem concede a segurança da redenção e capacita o salvo para o serviço cristão; que guia, dirige e conduz o povo de Deus; quem inspirou os profetas e apóstolos bíblicos, reparte os dons espirituais e produz nas pessoas as virtudes que refletem o caráter de Deus, denominado fruto do Espírito: “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5.22,23).

CAPÍTULO XIX. SOBRE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

CREMOS, professamos e ensinamos que o batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder do alto: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). É, também, uma promessa divina aos salvos: “e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias” (At 2.18).

Trata-se de uma experiência espiritual que ocorre após ou junto à regeneração, sendo acompanhada da evidência física inicial do falar em outras línguas: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4).

Nessa passagem, ser “cheio do Espírito” indica ser batizado no Espírito Santo. O falar em línguas é a evidência inicial desse batismo, mas somente a evidência inicial, pois há evidência contínua da presença especial do Espírito como o “fruto do Espírito” (Gl 5.22) e a manifestação dos dons.

O batismo no Espírito Santo é uma bênção resultante da obra de Cristo no Calvário.

A natureza das línguas. A expressão “outras línguas” (At 2.4) diz respeito a um tipo diferente.

Essas línguas são de natureza espiritual, pois que eles falavam “conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). Essas línguas reaparecem mais adiante como um dos dons do Espírito Santo, o de variedade de línguas: “Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (1 Co 14.2). A língua aqui é da mesma essência da do Pentecostes; a diferença está na função. É a chamada glossolalia, palavra usada para indicar “outras línguas”, que podem ser humanas ou celestiais.

Essa é a nossa marca, como pentecostais que somos. Quem ora em línguas edifica-se a si mesmo. Cada representante das nações presentes em Jerusalém nessa ocasião ouvia na sua língua materna “falar das grandezas de Deus” (At 2.11). Algo semelhante aconteceu na experiência na casa de Cornélio: “Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus” (At 10.46).

A capacidade para compreender essa fala veio do Espírito Santo: “[...] porque cada um os ouvia falar na sua própria língua [...]. Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?” (At 2.6,8).

Isso mostra que é possível o Espírito Santo usar um crente de pouca instrução para falar numa língua desconhecida, a qual ele não estudou e nem aprendeu, para transmitir uma mensagem na língua materna de um estrangeiro a fim de revelar o poder de Deus e a sua glória. As línguas só cessarão quando vier aqu’Ele que é perfeito, uma referência à volta de Cristo: “Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas” (1 Co 14.39).

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