sábado, agosto 17

Lição 08: A Resistência de Mardoqueu 3° Trimestre de 2024 – 18/08/2024

Lição 08: A Resistência de Mardoqueu

3° Trimestre de 2024 – 18/08/2024

Subsídio Professor pastor Osvarela

Texto Áureo

“Então, os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?” (Ester 3.3)

Prática

Como cristãos, somos sujeitos a conflitos ético morais e devemos decidir sempre de acordo com a vontade e a orientação de Deus.

Sugerimos acessar o link para ler nosso estudo de 2016:

http://estudandopalavra.blogspot.com/search?q=Ham%C3%A3+e+os+judeus

Leitura Bíblica

Ester 2.21-23; 3.1-6

Ester 2

21 – Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois eunucos do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram e procuraram pôr as mãos sobre o rei Assuero.

22 – E veio isso ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester, e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu.

23 – E inquiriu-se o negócio, e se descobriu; e ambos foram enforcados numa forca. Isso foi escrito no livro das crônicas perante o rei.

Ester 3

1 – Depois dessas coisas, o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou; e pôs o seu lugar acima de todos os príncipes que estavam com ele.

2 – E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava.

3 – Então, os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?

4 – Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isso, de dia em dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu.

5 – Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor.

6 – Porém, em seus olhos, teve em pouco o pôr as mãos só sobre Mardoqueu (porque lhe haviam declarado o povo de Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, ao povo de Mardoqueu.

A) Objetivos da Lição:

I) Tratar a respeito da descoberta de Mardoqueu acerca de uma conspiração contra o rei;

II) Abordar a exaltação de Hamã pelo rei;

III) Relacionar a resistência de Mardoqueu com o ódio de Hamã.

Pensamento:

“Em tempos de perseguição à Igreja devemos utilizar do ‘espírito’ de Mardoqueu, resistir e não mudar nossa identidade ou curvar-nos aos poderes dominantes que querem nos destruir. Temos um Deus e só a Ele obedeceremos e nos curvaremos” Osvarela

Etimologia:

Como estamos estudando um livro veterotestamentário vejamos as palavras segundo as línguas do texto do VT

תקומה - t^equwmah; n. f. resistência, capacidade ou poder de resistir

קום - quwm; v. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé; levantar-se (no sentido hostil); levantar, entrar em cena; manter-se; ser estabelecido, ser confirmado - permanecer, resistir - estar fixo- ser provado; persistir; confirmar, ratificar, estabelecer, impor

מראדך בלאדן - M ^ero’dak Bal’adan; n. pr. m. Merodaque-Baladã = “Marduque deu um filho” - derivado de Marduk, o Deus babilônio. 

מרדכי Mord ^ekay; n. pr. m. Mordecai = “homem pequeno” ou “adorador de Marte”.

אסתר - ’Ecter de derivação persa; n. pr. f. Ester = “estrela”

המם - Haman; n. pr. m. Hamã = “magnífico”; ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai

שעשגז - Sha àshgaz de origem persa; n. pr. m. Saasgaz = “servo do que é belo”; o eunuco do palácio de Xerxes encarregado das mulheres na 2a. casa

 

Introdução:

Personagens - Mardoqueu (5) era benjamita e, portanto, judeu, pois Benjamim aderira ao reino de Judá (1Rs 12.21). Na sua genealogia, aqui dada, ocorrem os nomes de Simei e Quis, que a tradição judaica identifica com o Simei que amaldiçoou Davi (2Sm 16.5) e Quis, pai de Saul (1Sm 9.1). Ver, no entanto, a nota infra ao versículo 6.  A descoberta de textos antigos (incluindo um datado de cerca de 485 a.C.) do nome babilônico pessoal Mardukaya, e a descoberta de um arquivo de textos em Nipur, contendo os nomes de judeus dos tempos de Artaxerxes I e de Dario, salientam a autenticidade do nome de Mordecai bem como a historicidade dos eventos por detrás dessa narrativa. Que ele tenha recebido um nome gentio e até idólatra não surpreende, visto que muitos judeus tinham um nome hebraico e outro babilônio; conforme Daniel e os seus amigos. Veja Introdução, acerca da identidade de Mardoqueu. v. 6. ele fora levado de Jerusalém para o exílio por Nabucodonosor. 

Mordecai. Quanto a detalhes, ver no Dicionário os verbetes chamados Mordecai e Ester também eram primos.

O nome dele, como é óbvio, provinha do nome do deus pagão Marduque, o que explica a variação e grafia' Mordecai e Mardoqueu (tudo dependendo da versão portuguesa que estiver sendo usada).

Ester (em hebraico : אסתר), também conhecida como Hadassa bat Avihail, é a heroína homônima do Livro de Ester, incluído na Bíblia Hebraica. Ela foi esposa do rei persa Assuero (identificado como Xerxes I).

בַּת - bath (bath); n. f. filha - filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino; como forma educada de referir-se a alguém nome próprio feminino. Como designação de mulheres de um determinado lugar - moças, mulheres - referindo-se a personificação - vilas (como filhas procedentes de cidades)- descrição de caráter

Na mitologia pagã, o deus Marduk e a deusa Ishtar.

Os nomes de Marduk e Ishtar eram primos nas antroponomias, e assim temos o fato curioso de que Ester e Mordecai, cujos nomes se derivavam dessas divindades pagãs.

O nome dado a Mordecai deve ser entendido como derivado de antepassados remotos, e não como elos familiares recentes. Essa é a interpretação que nos fornecem Josefo, o Targum e a Midrash.

Et 2.11 “Todo dia Mardoqueu passava em frente ao átrio das mulheres para se informar como passava Ester, e o que lhe sucedia”

Passeava Mardoqueu. Alguns comentadores têm sugerido que ele era porteiro, mas Rawlinson salienta que nem isso explicaria o seu acesso ao recinto das mulheres, a não ser que também ele fosse eunuco. Destaco, no entanto, que o texto relata “passava”, não quer dizer “entrava”.

"Hamã... agagita"; segundo a tradição judaica, descendia de Agague, rei de Amaleque (1Sm 15.32), enquanto que Josefo e o Targum Caldaico lhe chamam amalequita. Por outro lado, o livro apócrifo de Ester diz que era macedônio. Nada há, porém, que indique descendência amalequita ou macedônia; de fato, o seu nome e os nomes de todos os membros da sua família aqui referidos são persas. em hebraico, 'ahashdarpenim, tentativa de reproduzir a palavra persa Khshatrapa, que os gregos traduziram por satrapes, de onde o nosso vocábulo sátrapas.

Mardoqueu descobre uma conjura contra a vida do rei (2.21-23)

Dois eunucos do rei (21). Xerxes foi, de fato, assassinado catorze anos mais tarde pelo seu capitão da guarda e um eunuco.

Numa forca (23), ou num pau. Alguns comentadores supõem que isto significa que os conspiradores foram imolados. Josefo e outros dizem que foram crucificados.

Nas crônicas (23), ou, traduzindo à letra, "no livro dos atos dos dias", ao que parece uma espécie de diário dos acontecimentos à medida que estes se iam produzindo (compare-se com 1Rs 14.19). Ktérsias, o historiador grego, afirma ter encontrado material para a sua história persa e assíria nos arquivos persas de documentos em pergaminho.

Os seus contemporâneos Esdras, Neemias e Daniel bradaram a Deus em épocas de crise (ver Ed 8.23; Ne 1.4; Dn 6.10).

A Trama

Et 2. 21 – Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois eunucos do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram e procuraram pôr as mãos sobre o rei Assuero.

22 – E veio isso ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester, e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu.

Et 6.3  Então disse o rei: Que honra e distinção se deu por isso a Mardoqueu? E os servos do rei, que ministravam junto a ele, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.

Este incidente interrompe a parte principal da narrativa, a fim de relatar um episódio que afeta vitalmente a principal narrativa em desenvolvimentos posteriores.

A posição de Mardoqueu em relação a Hamã não se dá, ao lermos a narrativa do livro, no hiato sobre a conspiração contra Assuero descoberta por Mardoqueu e descrita, talvez como honraria nas crônicas reais, mostra que após Ester assumir o reinado como rainha, Mardoqueu tinha acesso e informações que lhe chegavam o que implica em entender sua real importância na casa real.

Mardoqueo era judeu. Os judeus se multiplicaram desde que tinham sido cativos aproximadamente cem anos antes. Lhes tinha dado grande liberdade e lhes tinha permitido ter seus próprios negócios e obter posições no governo (2.19; Dn 6:3).

2:19 - à porta do rei. Essa expressão (conforme v.21; 3.2; 5.9,13 6:10-12) pode subentender que Mordecai fora nomeado um oficial do palácio, uma posição que não somente o capacitava a descobrir a conspiração para assassinar o rei (v.21), mas também para incitar os ciúmes de Hamã (5.13).

Entendendo a narrativa para entender os fatos:

“A tirania é um dos elementos mais marcantes das Histórias e da escrita da história das Histórias. A tirania é um dos elementos mais marcantes das Histórias e da escrita da história das Histórias.” Camila da Silva Condilo – Heródoto e as tiranias e o pensamento político nas histórias (2008 – USP – Faculdade de Filosofia)

Et 3.2 – E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava.

3 – Então, os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?

A posterior narrativa do capítulo 6 do livro de Ester, é fundamental para entender toda a trama e disputa entre Mardoqueu e Hamã, com a consequente resistência daquele a este.

A historicidade dos fatos são importantes. Assim, é necessário que entendamos a escrita de Et 2.21, quanto aos costumes no seio interno e procedimentos de todos que se acercavam do rei ou que o serviam no seu palácio:

                    v. 21. junto à porta do palácio reah os oficiais esperavam à porta do palácio real e não entravam enquanto não fossem convidados, guardavam a entrada: provavelmente o apartamento particular do rei. v. 21. conspiravam para assassinar o rei Xerxes: essas conspirações eram muito comuns no palácio. Xerxes foi assassinado nesse tipo de intriga na corte 14 anos mais tarde. v. 23. na presença do rei: lit. “diante do rei”. Isso pode significar ou que os arquivos eram guardados no apartamento do rei, ou que a escrita se realizou na presença e sob a orientação do rei. Paralelos desse registro oficial de serviços prestados ao rei persa podem ser verificados em Heródoto VIII. 85 e Tucídides i. 129.

Temos no mesmo sentido que entender datas e prazos na história, para que não possa parecer que tudo se deu em poucos dias, os acontecimentos ocorreram em datas diversificadas, em intervalos de atividades do grande reino mundial de Xerxes.

                   Et 2:12-20 Ester e sua a aprovação do rei:

No décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano (16); janeiro-fevereiro de 479 A. C., imediatamente depois do regresso de Xerxes da Grécia. Assim, decorreram quatro anos entre a deposição de Vasti e a nomeação de Ester.

Hamã mostra seu caráter:

Quase todos os homens conseguem superar a adversidade, mas se quer conhecer/testar o carácter de um homem, dê-lhe poder”. Abraham Lincoln (discurso do escritor e orador Robert G. Ingersoll, proferido no dia 16 de janeiro de 1883, em Washington D.C.). a frase é atribuída a Maquiavel

Assim como Hamã usurpando do seu novo cargo e posição, muitos ao serem elevados a cargos de mando, até mesmo na Igreja usam deste poder para se sentirem poderosos e acima dos demais homens, ou crentes, em verdadeira (como se diz, hoje em dia) liderança abusiva, Hamã mostra ser um homem vingativo e sobretudo um homem que fazia acepção de pessoas, um verdadeiro xenófobo.

Orgulhoso ele, fazendo-se uma releitura dos fatos descritos à época da queda de Vasti, quando o rei em seus aposentos relendo as suas cônicas observara quanto Mardoqueu fora fiel e importante para preservação contra possível atentado contra sua vida, infere-se que Mardoqueu alcançara favores do rei e se tornara alguém a quem o rei honrara.

Após sua ascensão (Ester capítulo 3.1ss) Hamã viu em Mardoqueu alguém a quem ele gostaria reduzir sua posição diante do rei e a forma encontrada foi obrigar ser reverenciado por Mardoqueu.

Minha Posição:

Mardoqueu também tinha, diante o rei, uma posição que lhe permitia não se submeter a outras pessoas além do rei, uma certa posição advinda do seu heróico ato em preservar a vida do rei ao atentado perpertado pelos eunucos Bigtã e Teres.

Porque o versículo 2 diz claramente que: “se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele”.

Certamente a posição de não atender a um edito real seria digna de algum tipo de sanção por parte do rei, o que não ocorreu. Até mesmo os outros servos se admiraram da posição de Mardoqueu.

O texto: “e pôs o seu lugar acima de todos os príncipes que estavam com ele.” Infere que Hamã tinha limites em seu mandato, tanto é que para poder atingir Mardoqueu ele teve que usar de ardil com o rei e não se referiu a ao fato de que Mardoqueu não se curvava como os demais servos.

A posição de Mardoqueu, aparentemente o colocava como homem de total confiança do rei a prestador de contas somente a este.

Hamã certamente queria diminuir o prestígio de Mardoqueu diante do rei (releia o texto sobre a ação de Mardoqueu no atentado) e sentia que  era um oponente que empanava seu brilho pessoal e não lhe permitia demonstrar toda sua autoridade.

2 – E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava.

וכל עבדי המלך אשר בשער המלך ישתחוו להמן - כי כך ציווה המלך אותו ואת מרדכי - לא יכרע ולא ישתחווה.

3 – Então, os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?

Esta atitude pode ter sido tomada porque Mardoqueu o reconhecia como um descendente do inimigo de seu povo, os amalequitas, ou porque considerava este tipo de reverência uma forma de idolatria da qual ele, como um judeu leal, não poderia participar.

Mardoqueu, porém, agia daquela forma, por saber, que Hamã          – como um xenófobo - alçado ao posto (Sátrapa) poderia trazer danos ao não babilônicos, como seu povo e poderia atingir Ester.

4 – Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isso, de dia em dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu.

Etimologia para este trecho:

Utilizando o grego - προσκυνεω proskuneo (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre); v. beijar a mão de alguém, em sinal de reverência; entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência; usado para reverência a pessoas e seres de posição superior.

Aramaico - סגד  - c^egid (aramaico); v. prostrar-se, prestar homenagem, adorar.

A ação de Mardoqueu era:

Por questão de sua fé! porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava

         Por questão pessoal!

         Por ser primo da rainha Ester!

Hamã, porém, encontrou um homem cujo coração e fé em seu Deus entendeu que a posição e arrogância de Hamã ia além de sua própria mentalidade, era algo que agia contra o plano de Deus para seu povo os judeus (Et 2.5 Havia então um homem judeu na fortaleza de Susã, cujo nome era Mardoqueu).

Mardoqueu, podemos entender, neste livro que não tem no texto o nome Deus ou YAWEH, é um homem que tem a visão do que tem um Deus que cuida de seu povo.

Por que escrevo isto?

Porque alguns comentários apenas discutem ou narram esta disputa, assédio, ou vingança contra Hamã como uma forma de disputa pessoal.

Entendo que havia uma questão de posições diante do rei, em disputa, isto é claro, mas também entendo que a fé de Mardoqueu foi o fator preponderante para tomar a posição de curvar-se a Hamã.

E a sua posição com base na fé foi fundamental para que o espírito de destruição e malignidade em Hamã se apresentasse sob a forma de destruição contra o povo de Deus.

A Fé de um homem o faz assumir posições que o podem levar a sofrer danos, mas ele mesmo sabedor dos risco contra sua vida, não abre mão de sua Fé!

A confiança na sua posição levou a Mardoqueu entender, ainda que prematuramente o significado da ação de Satanás, em querer ser adorado.

4 – Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isso, de dia em dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu.

5 – Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor.

6 – Porém, em seus olhos, teve em pouco o pôr as mãos só sobre Mardoqueu (porque lhe haviam declarado o povo de Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, ao povo de Mardoqueu.

Conforme estamos procedendo com a exegese dos fatos, podemos dizer que a nossa visão sobre a posição honrosa de Mardoqueu diante do rei era conhecida por Hamã pis para colocar seu plano contra Mardoqueu ele precisou montar um ardiloso plano, ao levar o rei a editar um decreto que atingia diretamente ao povo judeu ao qual era pertencente Mardoqueu e Hamã era sabedor.

Certamente Mardoqueu conhecia o que acontecera com Daniel e sue livramento o que sem dúvida se tornou um paradigma para agir daquela forma:

“E, qualquer que não se prostrasse e adorasse, seria lançado dentro da fornalha de fogo ardente.” Daniel 3:11

Podemos apresentar o pedido de Hamã como a síndrome de Hamã usada pelo pai da mentira, que acha que tem todo o poder, mas o Rei protege seus adoradores.

Mateus 4.9,10 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

Vemos a posição de Mardoqueu como a posição de Jesus que sabia exatamente as armadilhas de Satanás e sua força limitada pelo Pode do Pai.

Conclusão:

Não podemos nos render a adorar alguém como deus, pois servimos um Deus verdadeiro que tem todo o poder para nos defender dos ataques do nosso inimogo.

Como Mardoqueu nós resistiremos as armadilhas que setão impondo em nossos dias para que adoremos ate mesmo algumas lideranças ou os poderes terrestres que querem nos obrigar a aceitar seus decretos e ainda ameaçarem destruir nossa fe´.

Como Hamã estão usando de ardis disfarçado de ordens legais.

Fonte:

http://estudandopalavra.blogspot.com/search?q=Ham%C3%A3+e+os+judeus

Enciclopédia de Ester 2:15-15 - Tradução (HSB) Hebrew Study Bible

https://search.nepebrasil.org/enciclopedia/?versionId=19&bookId=17&chapter=2&verse=15&verse2=15

Comentário Beacon CPAD - O Livro de ESTER

O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO versículo por versículo 4:Autor R.N. Champlin

A Bíblia através dos Séculos - Antonio Gilberto – CPAD

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Citações no corpo do texto

Apontamento so autor oriundos de outras postagens em:

http://estudandopalavra.blogspot.com/

 

 

 

 

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