quinta-feira, setembro 19

A Humilhação de Hamã e a Honra de Mardoqueu - Continuação

 A Humilhação de Hamã e a Honra de Mardoqueu 

Lição 11 CPAD 3° Trimestre de 2024  EBD ADULTOS

Texto Áureo

“E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!” (Et 6.11)

Prática

Deus abate e exalta a quem Ele quer. Se humilhados, devemos glorificá-lo. Se exaltados, a glória continua sendo toda d’Ele.


Leitura Bíblica

Ester 6.1-14

Naquela mesma noite, fugiu o sono do rei; então, mandou trazer o livro das memórias das crônicas, e se leram diante do rei.

2- E achou-se escrito que Mardoqueu tinha dado notícia de Bigtã e de Teres, dois eunucos do rei, dos da guarda da porta, de que procuraram pôr as mãos sobre o rei Assuero.

3- Então, disse o rei: Que honra e galardão se deu por isso a Mardoqueu? E os jovens do rei, seus servos, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.

4- Então, disse o rei: Quem está no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado.

5- E os jovens do rei lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse.

6- E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então, Hamã disse no seu coração: De quem se agradará o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?

7- Pelo que disse Hamã ao rei: Quanto ao homem de cuja honra o rei se agrada,

8- traga a veste real de que o rei se costuma vestir, monte também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça;

9- e entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes do rei, dos maiores senhores, e vistam dele aquele homem de cuja honra se agrada; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!

10- Então, disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma deixes cair de tudo quanto disseste.

11- E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!

12- Depois disso, Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo a sua casa, angustiado e coberta a cabeça.

13- E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo quanto lhe tinha sucedido. Então, os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da semente dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente cairás perante ele.

14- Estando eles ainda falando com ele, chegaram os eunucos do rei e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.

A) Objetivos da Lição:

I) Identificar a ação de Deus no fato de o rei lembrar da boa ação de Mardoqueu;

II) Descrever como Hamã foi chamado para honrar Mardoqueu;

III) Traçar o perfil da síndrome de imperador.

O termo síndrome do imperador tornou-se popular pelos profissionais da área da saúde, principalmente por psicólogos, pedagogos e pediatras, para elucidar os comportamentos de mando, birras e agressividade de algumas crianças, que submetem os pais aos seus caprichos, tornando-se verdadeiros "imperadores mirins".

Existem crentes que sofrem da síndrome de imperador. Só são firmes quando estão sobre comando de alguém e não aceitam nada menos do que dominar a cabeça do líder o qual deve fazer e atender as suas ideias e vontades, estes que sofrem desta síndrome jamais aceitam ser liderados ou ser comandados, e fazem tudo para ter a primazia em tudo.

Embora, sob liderança querem que esta lhes atenda todos os seus desejos e “ordens”.

São os Hamã’s da igreja.

Enquanto Hamã planeja destruição Deus tira o sono do Rei para Livramento:

Então sua esposa e seus amigos sugeriram: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que enforquem nela Mardoqueu e, então, entra alegre com o rei ao banquete. E esse conselho bem pareceu a Hamã, e mandou fazer a forca (14). Hamã seguiu prontamente o conselho de seus amigos. Ele estava confiante de que o rei, que já havia concordado com a destruição dos judeus por todo o império, certamente permitiria que Mardoqueu fosse punido como o exemplo de um judeu impertinente. Mandou-se levantar a forca imediatamente, e Hamã planejou fazer seu pedido ao rei bem cedo, na manhã seguinte.

O homem mau planeja com a ardil a destruição daqueles que ele não ama.

Hamã detestava Mardoqueu e sabedor de suas origens planejou um genocídio judaico, mas YHWH não estava dormindo, a escolha de Israel como seu povo jamais poderia ser eliminada por homens malignos e com pretensões de poder, porque todo poder pertence a Deus.

Além disto, sabedor dos critérios de homenagem aso que prestavam relevantes favores ao rei muitas vezes eram exageradamente manifesto diante do séquito real e da população Hamã mostra que na realidade juntara o ódio  sua extrema vaidade e orgulho.

Tudo o que o home semear isto vai colher!

Este texto bíblico serviu para Hamã e foi fundamental para Mardoqueu.

Após a decisão real influenciada pela ardilosidade de Hamã, o rei perdeu o sono.

Inconscientemente ele sentiu que fizera algo impensado:

Ao ler as crônicas de atos heroicos que inclusive narravam atos de coragem a seu favor o rei encontrou o ato de Mardoqueu a favor de sua vida e lembrou-se de uma forma de recompensa dos que realizavam atos heroicos em seu reino, uma ordem chamada a "ordem dos benfeitores do rei", constituída por indivíduos que haviam prestado qualquer serviço assinalado ao monarca e que eram devidamente (e, por vezes, extravagantemente) recompensados (Heródoto 8.85).

A história e narrativa de escritores sobre atos heroicos daquela época mostram como funcionava a relação rei, corte (familiares ou parentes próximos do rei), séquito, amigos do rei servidores importantes dos palácios, apontamos alguns escritos, abaixo:

“No plano institucional, merecem a Heródoto atenção particular algumas designações relativas a cargos ou circunscrições administrativas. Estão neste caso as províncias com um governo regional a que os Persas chamam “satrapias” (1. 192. 2, 3. 89. 1)51, ou a designação dos “benfeitores”52 do rei, que, em persa, se chamam orosangas (8. 85. 3).” Briant (BRIANT, Pierre (2002) indica que era mantido um registo na corte aqueménida - antiga casa real persa -  daqueles a quem era conferido o título de benfeitor.

Devemos destacar que sobressaíam junto do monarca, por um lado, os chamados “benfeitores” e, por outro, os “amigos do rei” e “próximos ou familiares do rei”.

O primeiro grupo era constituído por aqueles a quem aprazia ao rei engrandecer por algum serviço importante prestado. O segundo era formado pelos indivíduos que possuíam privilégios altamente cobiçados, designadamente: jantar à mesa do soberano ou pertencer ao corpo servente do rei. Importa clarificar desde já que o círculo de indivíduos convidados a jantar com o rei era bastante restrito. Sentar-se à mesa do soberano evidenciava uma relação especial com os membros da corte convidados, sendo, por esse motivo, considerado uma grande honra.

Realce-se ainda, para concluir a exposição relativa aos estatutos sociais acima mencionados (os de benfeitores e de amigos do rei), que ambos podiam ser atribuídos quer a Persas, quer a não-Persas. Aliás, sublinhe-se que uma percentagem significativa da corte régia era composta por estrangeiros, o que mostra a posição de liberdade dos judeus e a posição de Mardoqueu e a possibilidade de Ester ter sido escolhida par ao pleito da nova rainha(ainda que com certo constrangimento pela sua origem judaica, mas Mardoqueu certamente sabia que na situação da proximidade da destruição dos judeus ao se manifestar diante do rei Ester estava nesta cota de aceitação dos estrangeiros.)

Junte-se a isto que: “A presença feminina também se fazia sentir no seio da corte, em que se encontravam as concubinas reais, as senhoras da nobreza e as da realeza, com especial destaque para a rainha-mãe, que detinha uma posição eminente entre as demais”.

CONTINUA:
Língua, Identidade E Convivência Étnica nas Histórias de Heródoto Maria de Fátima SiLva -  Universidade de Coimbra fanp@ci.uc.pt

REPRESENTAÇÕES DO REI DA PÉRSIA EM ÉSQUILO E HERÓDOTO SOFIA OLIVEIRA DOS SANTOS – Universidade de Lisboa – Faculdade de Filosofia

Apontamentos do autor

Dicionário Strong

Beacon

Ester A. Macdonald.

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