Marxismo, identitarismo, decolonialismo e o novo antissemitismo
A desumanização dos judeus possibilitada pela retórica identitária casou bem com o antissemitismo islâmico.
A autoaversão ocidental à sua própria história após décadas de lavagem cerebral marxista, neomarxista e congêneres possibilitou essa estranha aliança
Catarina Rochamonte
Não mais um ódio de raça, por que, afinal, somos antirracistas.
Que tal um ódio ao povo disfarçado de ódio ao lar desse povo?
Mas como transformar as vítimas do holocausto em carrascos?!
Dá-se um jeito. Nada que décadas de revisionismo histórico não resolva.
Por meio das narrativas mais disparatadas, eivadas de contradições, preconceitos, ignorância soberba e má-fé, a intelligentsia esquerdista conseguiu, em algumas décadas, transformar os judeus em brancos privilegiados colonizadores opressores genocidas nazistas.
É o que denuncia Frank Furedi no artigo “A desumanização woke dos judeus”:
“Do ponto de vista da política de identidade, há pouco espaço para empatia em relação à situação do judeu supostamente hiperbranco. Como supostos possuidores de tanto poder e privilégio, o povo judeu não tem direito ao status de vítima, mesmo quando é brutalizado à vista do mundo. Os pecados cometidos pelo Hamas em 7 de outubro são muito fáceis de lavar quando suas vítimas não são mais consideradas totalmente humanas.
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