O MISTERIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Lição 1 CPAD - 4 de
janeiro de 2026
Subsídio
do pastor e professor Osvarela
Texto
“Este é o meu Filho amado, em
quem me comprazo.” (Mateus 3.17).
Prática
A doutrina da Trindade é central
à fé cristã: um só Deus em três Pessoas que coexistem e atuam harmoniosamente
na Obra da Redenção.
Leitura Bíblica
Mateus 3.13-17.
13 — Então,
veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele.
14 — Mas
João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
15 — Jesus,
porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir
toda a justiça. Então, ele o permitiu.
16 — E,
sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e
viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 — E
eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Objetivos da Lição:
I) Explicar a revelação da
Trindade no batismo de Jesus;
II) Mostrar a unidade e a
distinção das Pessoas divinas à luz das Escrituras;
III) Enfatizar a importância da
doutrina trinitária para a fé cristã.
A - Etimologia:
θειος - theios; adj.
um nome geral para os deuses ou divindades, tal como, usado pelos gregos; dito
do único e verdadeiro Deus, trindade - de Cristo - Santo Espírito - o Pai
θειοτης - theiotes;
n. f. divinidade, natureza divina
θεος - theos; dito
do único e verdadeiro Deus; n. m. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou
divindades.
B - Discurso:
- Deus, Trindade
Deus, o
Pai,
primeira pessoa da Trindade - Criador do Universo, de todas as coisas que há
nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres
humanos,
Cristo, segunda
pessoa da Trindade - o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente
Homem
Espírito
Santo, terceira pessoa da Trindade; consubstancial com o Pai e o
Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do
juízo; – πνευμα - pneuma; n. n. terceira pessoa da trindade, o
Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
O Novo Testamento, temos a
nova revelação divina para humanidade na Plenitude do Tempo, O apóstolo João
revela em seu Evangelho não sinótico a posição da unicidade na Trindade (vide a
Declaração de Fé das AD’s – CGADB, que inserimos, abaixo):
João
1:1-2,14 No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com
Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória,
como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Trindade: O texto
básico para discutir-se a divindade do Filho é João 1:1-2, 14. O
Espírito Santo é apresentado como a terceira pessoa divina, ligado ao Pai e ao
Filho, mas distinto deles, da mesma forma que o Pai e o Filho são distintos um
do outro. A sua individualidade está dentro da unidade de Deus. A própria
palavra Santo sugere sua divindade. Jesus declara que o nome de Deus, em que
devem ser batizados aqueles que se tornam seus discípulos, é tri pessoal.
Fomos signatários da Declaração
de Fé das Assembleias de Deus, CGADB, e ela norteia após anos de estudo a
nossa crença trinitária.
Abaixo, transcrevemos a
introdução do capítulo da Declaração de Fé sobre a Trindade.
É necessário reafirmarmos esta
crença evangélica, pois tem crescido apologia a outras formas de crença sobre
Deus, sobre cristo e sobre o espírito Santo que não coadunam com nossa Fé
assembleiana.
Em geral as Denominações
tradicionais e também novas denominações surgidas nos últimos anos têm adotado
a Doutrina Trinitária, mesmo que com algum entendimento ou Confissão diferentes
em alguns pontos da crença que aceitamos.
Então, tenha cuidado ao estudar
ou em aceitar doutrina diversas desta sobre a Trindade.
Digo e
sempre ensino:
“Quando algum crente quiser
mudar de denominação busque verificar qual a crença, neste caso sobre a
Trindade. Se for diferente você estará mudando de Crença”
Citação deste autor sobre crença
Unicista:
Obs.:
Unicidade é diferente do Unicismo, doutrina que define Deus como um só
diferente da nossa crença. Os unicistas creem que o Deus se manifesta, ora como
Jesus, ora como O Pai, ora como o Espírito Santo, mas só subsiste numa só
pessoa. Enquanto nossa crença é a unicidade na Trindade com subsistência em um
Só Deus em Três Pessoas, com mesma ousia.
Capítulo
III. Sobre A Trindade
CREMOS, professamos e ensinamos o
monoteísmo bíblico, que Deus é uno em essência ou substância, indivisível em
natureza e que subsiste eternamente em três pessoas — o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, iguais em poder, glória e majestade e distintas em função,
manifestação e aspecto:
“Portanto, ide, ensinai todas as
nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt
28.19).
“Trindade
é central à fé cristã: um só Deus em três Pessoas que coexistem e atuam
harmoniosamente na Obra da Redenção.”
As Escrituras Sagradas claramente
revelam que a Trindade é real e verdadeira.
Uma só essência, substância, em
três pessoas. Cada pessoa da santíssima Trindade possui todos os atributos
divinos — onipotência, onisciência, onipresença, soberania e eternidade. A
Bíblia chama textualmente de Deus cada uma delas; as Escrituras Sagradas, no
entanto, afirmam que há um só Deus e que Deus é um: “Todavia para nós há um
só Deus” (1 Co 8.6); “mas Deus é um” (Gl 3.20);“um só Deus e Pai
de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Ef 4.6).
C - A apresentação visível e audível da Trindade:
A Trindade não aparece como um
termo bíblico, mas aparece desde o primeiro texto de Gênesis, nas diversas
teofanias incluindo a mais clássica já no Novo Testamento, no batismo de Jesus.
A nova revelação divina
Neotestamentária, para humanidade na Plenitude do Tempo a nova revelação divina
para humanidade na Plenitude do Tempo a apresentação pública de Jesus como
Cordeiro de Deus podemos observar sem a menor dúvida a presença do Pai,
do Filho (o batizando) e do Espírito Santo (a Pomba)
Mateus 3. 16 — E,
sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os
céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 — E
eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem
me comprazo.
O evangelista Mateus ao iniciar o
texto relata o nascimento de duas pessoas.
No capitulo dois ele relata Jesus
em Nazaré, ainda não apresentado ao Mundo.
No capítulo 3 ele e
apresenta o precursor do Messias, João O batista, já em ação em sua atividade
percussora do Messias, ou Cristo, na Judéia.
É durante as atividades de
convocação do povo de Israel, que aliás, foi bem aceita pela população que
vinha a ele e confessando e se arrependendo de seus pecados eram batizados e
recebiam o Batismo do Arrependimento.
É nesta quadra da vida dos judeus
que vai se dar a apresentação, ou quiçá, a manifestação de Jesus O Cristo.
D - Encontrando a Trindade nas
Escrituras:
Neste momento glorioso é que nos
é apresentado, de forma clara (muito embora, na Veteroescrituras já possamos
entender a Trindade Genesis 1.1 (Elohim);26(façamos) a Trindade.
Dt
6.4
- A palavra usada em Dt 6.4 é ehad (a palavra ehad seria
uma alusão ao Deus único, mas que contém em si a diversidade de pessoas)!
Stanley Rosenthal afirma:
A última palavra hebraica da
Shema ‘Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é único’ (Dt 6.4) é echad, que,
embora traduzido por ‘único’, é um substantivo coletivo, em outras palavras, um
substantivo que, embora, denote unidade, a classifica, pois, representa uma
unidade que contém várias unidades.
Como citamos, acima, nas
Escrituras Veterotestamentária podemos encontrar a Trindade, desde das palavras
iniciais da Bíblia, em seu primeiro volume:
D1 - O Nome Elohim
Uma plenitude plural é encontrada
no Antigo Testamento com referência a Deus, o que indica a doutrina da
Trindade.
Elohim é a
palavra hebraica que normalmente é traduzida em nossas Bíblias como “Deus”, e
em alguns casos como “deuses”.
Em Gn 1.1,26 a palavra hebraica
está no plural, bem como os pronomes que a acompanham. Isso leva a teologia
cristã a afirmar que o texto faz referência à Trindade.
“A Trindade é manifesta no Antigo
Testamento pelo nome Elohim. Nas palavras de Walter A. Elwell, o
“plural do nome de Deus (Elohim), bem como o uso dos pronomes (Gn 1.26;
11.7), e dos verbos (Gn 11.7; 35.7) no plural assim indicam.””
Antônio Neves Mesquita,
pastor e escritor que pudemos conhecer pessoalmente, afirma que não havia o uso
do plural majestático na antiguidade. Mesquita
diz que o pronome e o verbo no plural em Gn 1.27 indicam as três Pessoas da
Trindade, pois está “de acordo com o teor geral da Bíblia de que as três
pessoas da Santíssima Trindade tomaram parte na criação (Gn 1.2; João 1.1-5 e
ref.). Assim, “é mais provável que o significado seja de uma pluralidade
de personalidade, visto que Deus e o Espírito de Deus aparecem em Gênesis 1.
Completo ao mostrar que além do Espírito de Deus, podemos encontrar a Palavra
(O Verbo) os mesmos textos na Criação.
As manifestações da Trindade, no
texto do AT,
em teofania ou aparições ou citações:
D1 - O Anjo Do Senhor
O Anjo do Senhor é mais uma
evidência de que a manifestação divina é plural. “Isso aponta para distinções
pessoais dentro da Deidade.”
No Antigo Testamento, o Anjo do
Senhor é distinto de Deus, mas também é identificado com o próprio Deus. Ele
aparece em Gn 16.7-13.
Em Gn 32.22-32 ‘o Anjo’ aparece
para Jacó, e assim se identifica: “Eu sou o Deus de Betel” (v.13).
D2 - A Palavra
A Palavra é agente criativo que
mostra uma ação criadora de um dos elementos da Trindade.
A Palavra, participante da
criação (Sl 33.6; 107.20).
O judaísmo antigo interpretava a
Palavra como mediadora da Criação.
No Sl 33.6 lemos: Os céus
por sua palavra se fizeram,
e, pelo sopro (ruah) de sua boca, o exército deles.
“Há uma correspondência
intrínseca entre o Espírito de Deus e o fôlego da vida procedente da boca de
Deus, e a Palavra de Deus com o sopro de sua boca (Is 11.4)”. H. J. Kraus
Assim se obtém uma definição da
atuação trínica: “A Palavra não é simplesmente uma comunicação a
respeito de Deus, nem o Espírito é um mero poder divino. São,
pelo contrário, o próprio Deus em ação”. Aqui, Deus Triúno.
D3 - O Espírito Santo
Gênesis 1:2 o Espírito de Deus se
movia sobre a face das águas.
No Antigo Testamento lemos que o
Espírito é Deus.
“Não afirmamos que haja no Antigo
Testamento a mesma clareza e evidência de testemunhos referentes à Trindade que
há em o Novo Testamento; todavia asseveramos que tanto se podem como se devem
citar do Antigo Testamento alguns testemunhos para exposição da doutrina da
Trindade, visto que assim sempre se revelou desde o começo, a fim de que a
Igreja de todos os tempos o pudesse conhecer, adorar e bendizer (…) como as
três pessoas distintas numa só essência.” John
Theodore Murller
D2 - A particularidade da palavra
Trindade:
A Trindade não aparece escrita
com este nome nas Escrituras, mas neste ambiente que relatamos sob a caneta de
Mateus podemos claramente ver a Trindade se manifestando aos homens:
Filho
- sendo Jesus batizado
Espírito
Santo - viu o Espírito de Deus descendo como pomba
Pai
- uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado
a - O Filho Encarnado
b - O Espírito de Deus sendo o
agente da operação ministerial de Cristo o ungindo e sendo agente ser
apresentado ao longo do Seu Ministério terreno, agora disponível como nunca
fora ao longo dos séculos e nas Escrituras Veterotestamentárias.
c - O Pai
manifestando de forma audível o prazer do início da realização do Plano Eternal
da Salvação.
Esta é ação da Trindade em
relação aos homens decaídos após a queda edênica.
Além desta, estudaremos as
diversas atividades de cada membro desta Santíssima Trindade!
E - Mas,
inicialmente devemos entender que a Trindade possui atributos essenciais de ousia
entre si, que o estudioso deve manter claros na mente:
Cada
pessoa da santíssima Trindade possui todos os atributos divinos —
onipotência, onisciência, onipresença, soberania e eternidade.
- ousía
ou substância geralmente denota o que é constante em contraste com a
variação de suas condições e atributos ousía ou substância geralmente
denota o que é constante em contraste com a variação de suas condições e
atributos – então, a ousia é característica única no elemento ou ser
É sem dúvida uma das principais
dificuldades teológicas para os descrentes e usada como ponto de razão dos que
querem desacreditar da Trindade, como a entendemos ao logo das diversas
definições da Igreja, por séculos, como um Deus Triúno, existente em Unicidade
e subsistente em três Pessoas – O Pai – O Filho – E O Espírito Santo, ou seja,
subsistem em total forma consubstancial [hommoysios].
ουσια - ousia; n. f.
o que alguém tem, i.e., propriedade, posses (- O sentido
de posses ou propriedades para ousía era empregado no grego cotidiano para
falar das riquezas de uma pessoa. -); na evolução da palavra a
etimologia, na teologia/filosofia grega, tomou o uso após ser tradicionalmente
traduzido para o latim como substantia ou essentia.
Compreender
Ousia é vital para a Doutrina da Trindade, que postula, que Deus existe
como três pessoas distintas (Pai, Filho e
Espírito Santo) enquanto é um em essência. A
ideia de Ousia compartilhada entre a Trindade enfatiza a unidade e a
co-igualdade de cada pessoa, abordando questões teológicas sobre a natureza de Deus e Seu
relacionamento com a humanidade.
Em “Lucas
15:12 O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da
herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.” Tem o sentido de
ousia como propriedade.
Em Êxodo 3:14, quando Deus
revela Seu nome como “EU SOU”, isso reflete a essência da existência de Deus.
Aqui, Ousia desempenha um papel crucial na comunicação da natureza
autoexistente de Deus. Essa noção se alinha com o entendimento de que
Deus não depende de mais nada para Sua existência. Daí que os que
estudam e creem na Trindade alcançam a revelação que todos os membros da
Santíssima Trindade possuem a mesma ousia ou característica única de Deus
Trino.
No Novo Testamento, Ousia assume
ainda mais importância, especialmente na formulação do Credo Niceno, que
descreve Jesus Cristo como “consubstancial” (homoousios) com o
Pai. Este termo é derivado de Ousia, enfatizando que Jesus compartilha a mesma
essência divina de Deus Pai.
- ousia (οὐσία ,"substância";
aquilo que tem um fundamento, é firme - aquilo que tem existência atual;
substância, ser real; qualidade substancial, natureza, de uma pessoa ou coisa), physis (φύσις,"natureza")”
Nas Escrituras podemos apreender
sobre a Trindade como cremos:
E1 - Na geração do Filho;
A geração do
Filho prova o seu pertencimento á Trindade:
Hb 5.5 “Assim,
também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas
glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei”.
Na fala do próprio Filho:
O Filho se apresenta e
diz o que é:
Jo 10.30 “Eu
e o Pai somos um”
Na figura do Espírito Santo
apresentado como enviado pelo Pai, a pedido do Filho, após o evento da
plenitude na encarnação e coma consumação do Plano divino na Cruz, O Espírito passa
a atuar, de forma derramada a todos os homens:
O derramamento do Espírito Santo,
como Consolador, O Paracleto é uma das muitas informações que dão informação
sobre a Trindade com a citação de cada uma das Pessoas no mesmo texto:
Jo 15.26 “Mas,
quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos
hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede
do Pai, testificará de mim”.
Obs.: A Encarnação não tirou a deidade
do Filho - Colossenses 2.9 “porque nele habita
corporalmente toda a plenitude da divindade” Encarnação não tirou a deidade
do Filho - Colossenses 2.9 “porque nele habita
corporalmente toda a plenitude da divindade”
F – Historicidade:
É importante relembrar a
historicidade da Trindade no curso da vida da Igreja. O conceito de homoousios
foi essencial na luta da igreja primitiva contra heresias que questionavam a
natureza divina de Jesus. Ao afirmar que Cristo compartilha a mesma Ousia com o
Pai, a igreja defendeu a crença na Trindade — uma doutrina central à fé cristã.
Também já escrevi e transcrevo
(incluindo a definição de ousia no texto escrito preteritamente):
“...,
diversas definições da Igreja, por séculos, como um Deus Triúno, existente em
Unicidade e subsistente em três Pessoas – O Pai – O Filho – E O Espírito Santo,
ou seja, subsistem em total forma consubstancial [hommoysios].
Esta doutrina sofreu ataques de
heréticos sobre a sua constituição e existência.
Doutrinas heréticas sobre a
Trindade:
Sabelianismo -
No cristianismo, sabelianismo (também conhecido como monoteísmo modalista,
patripassianismo, unicismo, monarquianismo modal ou simplesmente modalismo) é
a crença "unicista" de que Deus em sua unicidade se manifestou em
carne e não em três pessoas distintas.
Visões da Forma do Pai, Do Filho
E Do Espírito Santo:
O Modalismo -
Pai, Filho e Espírito Santo: três modos de aparecer do mesmo Deus.
Subordinacionismo - O Pai é
o único Deus, o Filho e o Espírito Santo são criaturas subordinadas
O Triteísmo - O
Pai, o Filho e o Espírito Santo são três deuses
Trindade ontológica e Trindade
econômica - Ao discutir a doutrina da Trindade, temos que
distinguir o que é tecnicamente conhecido como Trindade Ontológica e Trindade
Econômica.
Por Trindade Ontológica,
entende-se a Trindade que subsiste na Divindade, desde toda eternidade. Na sua
vida essencial e inata, dizemos que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são os
mesmos em substância, possuindo atributos e poderes idênticos e, portanto, são
iguais em glória. Isto diz respeito à existência essencial de Deus.
Por Trindade Econômica,
entende-se a Trindade tal como se manifesta no mundo, especialmente na redenção
do pecador. Existem três obras adicionais, se assim podemos descrever, que são
atribuídas à Trindade, a saber, a Criação, a Redenção e a Santificação.
Reforço
ao subsídio
- Cuidado com doutrinas que
aparentemente falam de deus usando o termo Triúno!
Triteísmo - Os triteístas
acreditam em mais de um Deus.
Deístas - O deísmo expressa uma
posição filosófica e também religiosa que aceita a ação divina (Deus) na
criação do mundo, certeza esta adquirida não por revelações de Deus ou coisas
do gênero, mas sim pela compreensão racional da Divindade.
Negando:
Negamos o unicismo sabelianista e
moderno, ou seja, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo sejam três
modos de uma mesma pessoa divina, porque está escrito que as três
pessoas são distintas.
Negamos o unitarismo, pois essa
doutrina afirma que somente o Pai é Deus, negando, assim, a
divindade do Filho e do Espírito Santo, ao passo que as Escrituras
Sagradas ensinam a divindade do Filho e do Espírito Santo.
Negamos o triteísmo, ou seja, que
existam três deuses separados, pois a Bíblia revela a existência de um único
Deus verdadeiro: “há um só Deus e que não há outro além dele” (Mc
12.32); “todavia, para nós há um só Deus” (1 Co 8.6). Essa doutrina
monoteísta tem implicação para a salvação: “E a vida eterna é esta: que
conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
Unicismo é a doutrina que afirma
que Deus se manifestou em três formas (modo ou máscara) durante a
História. Esta heresia remonta o ano de 215 dC e seu principal
representante foi Sabélio.
Os unitários não devem ser
confundidos com os unicistas. Os primeiros entendem que Deus é um e único,
o Pai de Jesus Cristo.
Já os unicistas entendem que o
Pai, o Filho e o Espírito são apenas manifestações diferentes do mesmo Deus.
Fonte:
Ousía - Círculo de Cultura
Bíblica
UMA ANÁLISE DO CONCEITO DE OUSIA
EM ARISTÓTELES [AN ANALYSIS OF THE CONCEPT OF OUSIA IN ARISTOTLE] - Gerson
Leite de Moraes - Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em
Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Definição de Ousia - Voz do
Ministério – em site ministryvoice
A Trindade no Antigo Testamento –
Luciano R. Peterlevitz - Pastor na Igreja Batista Bela Vista, em Nova
Odessa/SP. Em site teologiabrasileira
Apontamentos do autor
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Lição CPAD 1º trimestre 2026
Site Estudantes da Bíblia
Almeida Corrigida Fiel - acf
1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil (SBTB)
Declaração de Fé - Convenção
Geral das Assembleias de Deus no Brasil - Casa Publicadora das Assembleias de
Deus - Novembro/2016
Bíblia Online NVI




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