A Vida Plena nas Aflições.
Lição 14 – CPAD Subsído de: Pr. Osvarela
Texto Áureo
“Sei estar abatido e sei também ter abundância; em
toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como
a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as
coisas naquele que me fortalece” (Fp
4:12,13)
Texto
Básico: Fp 4:10-13
Fp 4:10-13.
Ora, muito
me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já
vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
Não digo
isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
Sei estar
abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas
estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância,
como a padecer necessidade.
Posso todas
as coisas em Cristo que me fortalece.
Todavia
fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
Ocasião e Data Durante as quais O Apóstolo Paulo Escreveu Tais Palavras:
“É, mas
provável que Paulo tenha escrito esta carta durante sua primeira prisão romana,
por volta de 61 dC, para agradecê-los pela contribuição que tinha recebido
deles. Ele também elogiou calorosamente Epafrodito, que tinha trazido a doação
de Filipos e quem Paulo estava enviando de volta”. Bíblia Plenitude.
Etimologia:
Plena - Cheio,
completo;
Aflição:
1- Diz-se do estado de quem está aflito, angustiado.
2- Dor física ou moral; ânsia; agonia.
A aflição também pode ser entendida como sendo um grande tormento.
s.f. Grande sofrimento, dor
profunda, tormento. Pena moral, ânsia, mágoa.
Aflição vem do latim afflictione;
A
aflição é algo inerente ao ser humano, quando ele encontra-se sob grande
pressão psicológica, moral ou até mesmo espiritual.
De
toda sorte: perseguições, fome, guerras, injustiças, doenças, morte etc.
Mazelas
existentes no sistema organizado chamado mundo (- não o mundo físico,
ecossistema, mas o mundo reino parasita do Mal - ) porque desde a eternidade
Ele se tornou adversário desse reino.
Acompanha os momentos:
De
perdas, vivendo-as, antes, durante e depois, das mesmas;
Momentos
de padecimento físico;
Momentos
de pressão moral e psicológica:
Momentos
de pressão moral.
Momentos
espirituais, quando o homem, necessita de definições, de convencimento, de
entendimento e quando falta estes elementos em sua vida.
Há,
porém, algumas aplicações da Aflição que nos podem fazer, vê-la sob o ângulo de
ser um instrumento para moldar a vida, até mesmo do homem, mas sobretudo do
cristão, o homem espiritual:
Como
citamos que a aflição está ligada a pressão, ao esmagar [tipológico] do homem
natural, podemos utilizar-nos dos exemplos abaixo, como apropriada forma de
formar benefícios pela aflição, Sem contudo negar o sofrimento:
As coisas mais valiosas da vida nos vêm através da
pressão.
- O trigo é moído antes de poder tornar-se em pão.
- O incenso precisa ser posto no calor do fogo a fim de desprender o odor.
- O solo precisa ser rasgado pelo arado agudo,antes de
receber a semente.
- O coração quebrantado é o que agrada a Deus. As
alegrias mais doces são fruto de sofrimento.[parte deste trecho compilado e
editado ,os tipos – crédito: Pr Edson Campos
Vida.
BIOLOGIA significa
ciência da vida. BIO = vida.
Zoe – ζωή
(grego) - vida plena
Significa
"vida" em grego. EVE Desde cedo foi adotado pelos judeus
helenizados como uma tradução de EVE. Ele
foi levado por dois dos primeiros cristãos santos, um mártir sob o imperador
Adriano, o outro martirizado sob Diocleciano. O nome era comum no Império
Bizantino, sendo suportado por uma decisão da imperatriz do século 11. Como um nome Inglês, Zoe só tem sido usada desde o século 19. Ele geralmente tem sido mais comum entre os cristãos do Oriente (em diferentes grafias).
Contexto
bíblico
Origem - grego.
Pronúncia - zo-ay.
O zoe palavra é usada 134 vezes no Novo Testamento
para indicar a vida eterna.
Eternal life (zoe) is the whole future of the redeemed, and the final
glory and reward to which the children of God enter.
A vida eterna (Zoe) é todo o futuro dos redimidos, e a glória final e a recompensa para a qual o[s] filho[s] de Deus
entra[m]. tradução
livre
Jesus diz que ele é o caminho, e a verdade e a vida
(zoe).
Lucas 16:9, 1Tm 6:12, Rm 6:22, Gl 6:8, 1 Tm 1:16,
Rm 5:21, João 14:6.
No Novo Testamento grego:
Zoe retrata
a vida dada por Deus por Nosso Senhor Jesus Cristo, a todos que N’Ele crêem!
“Aquele
que crê no Filho tem a vida eterna;” João 3.36
Zao - a forma verbal – “..., nos movemos e temos a nossa
existência "(Atos 17:25-28 NASV)
Πράξεις 17:28. Για σ 'αυτόν ζούμε και κινούμαστε και υπάρχουν, όπως επίσης
κάποιες από τις δικές σας ποιητές έχουν πει, γιατί είναι επίσης απόγονοι
του.
Quem
tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. 1 João 5:12.
O Léxico.
A
palavra grega para "vida" é zoe. Esta é a raiz das palavras inglesas
"jardim zoológico" e "Zoologia".
Zoe é usado para o estado de ser e estar animado que é comum a toda a humanidade,
se salva ou não salvos.
Zoe
é o ensino neotestamentario que nos diz que Zoe – Vida é o próprio Deus Pai.
O
Seu Filho, Jesus o chama de "a vida [zao] Pai" (João 6:57), indicando que a vida zoe
é a própria vida que Deus tem em si mesmo.
Como
o Pai, O Filho também, tem este atributo deste poder de vida, como O Unigênito
do Pai: "Porque, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu ao
Filho também ter a vida em si mesmo" João
5:2.
Podemos
encontrar zoe muitas vezes modificado, pelo adjetivo ‘aionios’.
Neste caso contendo um pré-fixo de Eterno, ou eternidade, inferindo Infinitude, Infinito!
Após
termo visto a questão etimológica, iniciamos ao entendimento, da percpção
necessária a questão de Vida com Cristo.
Vida com Cristo não é absolutamente destituída de provações plenas.
A vida plena com Cristo é uma vida na qual somos
adestrados a vivenciá-la, como uma vida na qual todos os sentimentos
antropológicos são exercitados, e trazidos a obediência à Cristo, ou em Cristo
por aqueles que o aceitaram.
Como?
Porque a vida com Cristo, não é medida pelo: ter
ou não ter.
Assim, é impossível antever uma vida com Cristo
somente na fartura, na ausência dos problemas, na ausência da prosperidade, no
exercício vivencial das vontades do corpo, da consciência sem culpa [porque
todos pecaram....].
Hc.
3.16-19 -;Ouvindo-o eu, o meu ventre se
comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e
estremeci dentro de mim; no dia da angústia descansarei, quando subir contra o
povo que invadirá com suas tropas. Porque ainda que a figueira não
floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e
os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam
arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no
Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre
as minhas alturas.
Viver uma vida antihabacuqueana, ou seja, uma vida
na qual só se vive plenamente se não houver dissabores em nossos passos.
Os Passos, da vida cristã plena, são passos, nos
quais são admitidos todos os tipos de percalços, por onde nos passarmos, eles
serão vividos, na mesma alegria, quando não existem, ou nos não atingem.
Vivendo em
Corpo as Aflições:
Filipenses
1:27-30. Somente deveis portar-vos dignamente conforme o
evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça
acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo
ânimo pela fé do evangelho. E em nada vos espanteis dos que resistem, o que
para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto
de Deus. Porque a vós vos foi
concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por
ele,Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis
estar em mim.
Tg
5:16 - Confessai as vossas culpas uns aos
outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo
pode muito em seus efeitos.
Chorar com os que choram e alegrar-se com os que se
alegram é algo notoriamente evidencial, sobre a vida plena em Cristo:
Rm
12:15 - Alegrai-vos com os que se
alegram; e chorai com os que choram;
Somos corpos, as dores do Corpo [Eclésia –
Ekklesia], nos faz permeáveis, a dores em todo o nosso viver e não nos isenta
como membro do corpo de uma vida sem sofrimento.
A vida comunitária está ligada, a atitude do cristão
frente ao sofrimento dos membros da comunidade – Igreja.
Todavia
fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
-A
vida Plena com Cristo é parte natural do viver cristão.
Tanto o Senhor Jesus, quanto seus apóstolos
constataram isto e disto testificaram.
Sendo assim, a parábola do Rico e Lázaro, e outros
textos neotestamentários, como lemos no texto de Tiago 5, mostram que o
viver em riqueza [ embora não condenável, ser rico, mas viver em busca da
mesma, é condenável, tanto quanto viver pela e para a ela] como objetivo único
é frustração impeditiva de se ter uma Vida Plena com Cristo!
Perecíveis e essencialmente terrenas, nos impedem de
ver o futuro pós Iminência.
-Qual
deve ser o nosso tesouro, ou a guarda de bens nesta vida, para o dia futuro do
Senhor?
Tiago nos orienta sobre tal método de guardar e
viver em função a vida futura com Cristo, O Senhor de nossas vidas:
Tg 5:1-3. - EIA, pois, agora vós,
ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As
vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de
traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará
testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os
últimos dias.
Da mesma, forma a linguagem veterotestamentária nos
aponta para este viver, sem expectativa, além do mundo físico e de riquezas e
vida apenas de satisfação pessoal. Sl. 73
Embora as riquezas sejam e estão nos tesouros
insondáveis do ‘aeon’ do Eterno!
Deve-se assim, entender e exercitar na práxis da
vida cristã o texto paulino da Lição:
“Sei estar abatido, e sei também ter
abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a
ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer
necessidade”.
-Viver
nas Aflições:
É difícil entender esta vida, como satisfatória ou
plena, ao analisá-la sob o aspecto da alma, consciência humana.
É difícil entender uma vida com sofrimentos, com
necessidades, com doenças, com parcos recursos, sem viver os prazeres que estão
disponíveis a todo o mortal.
Sem atentar para a concupiscente oferta física e
atrativa da gula, da bebida farta [‘oinos’],
do multiplicado viver mundano.
A
Morte E O Viver A Vida Plena E Os Sofrimentos – é ter uma constatação, que nos é apresentada, como uma equação infinita,
de vida cristã, sob o aspecto do sofrimento ‘huper’ instalado, até a morte, do cristão.
Romanos
6:11-9. Assim também vós considerai-vos como
mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.Pois,
quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a
viver, vive para Deus.Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também
com ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os
mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
Como
assim?
Sob
o ângulo anterior ao texto, acima utilizado, O Apóstolo Paulo ensina-nos, orientando-nos, sobre a conduta do cristão, desde o dia da eleição, o que não isenta das consequências
vinculada, a esta conduta até ao Dia do Senhor.
E para os que morrerem no Senhor fatalmente passando pela morte.
O hiato do ciclo de vida do homem infere esta
passagem, fatal.
Isto passa pelos sofrimentos e seus efeitos sobre a
vida do cristão, diante dos mesmos.
Filipenses
2:15-18. Para que sejais irrepreensíveis e
sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração
corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não
ter corrido nem trabalhado em vão. E, ainda que seja oferecido por libação
sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos
vós.E vós também regozijai-vos e
alegrai-vos comigo por isto mesmo.
A nossa relação com o exterior da Igreja, deve ser
encarda sob o ângulo da superioridade [“Para que sejais irrepreensíveis e
sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração
corrompida e perversa”, sob o ponto de vista da eleição e espiritual, sem
menosprezo a ninguém, porém sob a conduta como cristãos] – Fp.2.15 - por
um lado e por outro pela experiência do sofrimento, que modela. Filipenses 1:29.Porque a vós vos foi concedido, em relação a
Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele...
É neste quadro de vivência humana, que o cristão
deve viver a Vida Plena Nas aflições.
Seria impensável ao ser humano viver nesta vida sob
esta ânsia e expectação, quase sendo obrigado a viver em êxtase completo, com
os sentidos torporizados.
Mas, não é esta a experiência do convertido e salvo
em Cristo.
Não é esta a proposta do Evangelho Cristocêntrico.
Base desta Epístola paulina aos Filipenses, escrita,
como acima, na prisão, pelo Apóstolo.
Tendo a escrito a palavra “Senhor” por noves vezes, Paulo, quer informar-nos sobre a
soberania e vida de Cristo, na vida do cristão, o qual, sob este aspecto de
glória e esperança em sua vida pode ser compensado em virtude e Graça, por esta
presença, vivendo no Senhor e para o Senhor!
A convicção da soberania absoluta de Cristo
impulsionou toda a atividade missionária de Paulo e o faz entender, a nós
também, sobre o governo e domínio de Cristo em nossos corações, como a base
cristológica da Vida Plena Na Aflição, como escreve sobre isto na Carta irmã, Aos
Colossenses.
-
Para Paulo, Cristo era mais do que um exemplo;
Ele era a própria vida do apóstolo.
Não vamos encontrar escritor neotestamentário, mais
cristocêntrico, do que João, pelo menos em extensão
literária, haja vista, as Joaninas e O Evangelho de Jesus Segundo Escreveu São
João – O Apóstolo.
Assim, para o Apóstolo Paulo: “Cristo é a soma e a substancia da vida
[Bíblia Plenitude]”;
-A Vida Plena não é a vida sem tribulações, mas é a Vida Plena de Cristo.
-A Vida Plena não é a ausência de dores, mas se as vivemos, somos
consolados, ou as vivemos por Cristo e em Cristo.
-A Vida Plena não é a vida da abundancia financeira, mas a vida Plena da
abundante Graça.
Só se vive a Vida Plena nas Aflições, quando somos alcançados pela Graça
abundante.
Romanos 5:20.
Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
O Apóstolo Paulo a vivenciou, em seu pleroma [πλήρωμα], porque em algum momento de sua caminhada, querendo
ver-se livre da aflição na carne, ouviu:
A Abundante
Graça Que Faz o Fraco Forte:
“...A minha Graça, te basta, porque o
meu poder se aperfeiçoa na fraqueza..”
II Corintios
12:10-9. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades,
nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco
então sou forte.
[...] E
disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.
De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite
o poder de Cristo.
Esta foi a renovação revelacional do Apóstolo,
quanto ao viver Cristo e entender o quanto estava, até aquele momento longe do
entendimento teológico, que o não fazia entender a proteção, a guarda, a
preciosa esperança, na qual se envolvera, apesar de todas as guerras, que
combatera até aquele momento, estava sob a égide da Graça Redentora e Salvífica,
que o poderia ajudar, até ao fim do combate, ao declarar:
II
Corintios 12:15. Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei
gastar ... ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.
Exemplo
de Vida Plena Nas Aflições:
Sou paulino, pois encontro, como o autor da Lição do
semestre, os exemplos de Paulo, como lenitivo e ensino canônico para nossas
vidas.
Quem poderia cantar na prisão após 40 chibatas,
menos uma e ainda evangelizar o seu carcereiro?
Assim, Paulo nos ensina neste texto tema desta Lição
13.
“...Ninguém me assistiu na minha defesa, mas o
Senhor esteve comigo...”
II Timóteo
4:16-18. Ninguém me assistiu na minha
primeira defesa, antes todos me desampararam[...] Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me,
[...] e fiquei livre da boca do leão. E o SENHOR me livrará de toda a má obra,
e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o
sempre. Amém.
O Salmo 73 é prodigo na sua narrativa quanto à observação,
natural, do viver sem bens, poderes, saúde, e até mesmo aparente falta de
alegria, ao olharmos os que não vivem uma vida de servo do Altíssimo.
-vs.3. Pois
eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios.
A expectativa antropológica é naturalmente viver uma
vida sem decepções.
Isto seria natural pelas evidencias bíblicas da
criação de um ‘anthropos’ para viver uma vida de plenitude, no ambiente
criado e preparado, após a decadência da Terra [Gn 1.1].
A
Vida Plena Nas Aflições:
Romanos
7:24. Miserável homem que eu sou! Quem me
livrará do corpo desta morte?
Até na morte a Carta aos Filipenses é, como é
descrita pela teologia – A Carta da Alegria – O Apóstolo Paulo pode encontrar e
dar ênfase, para o momento mais cruel para ser vivido em termos de aflição do
ser humano.
Ele que escrevera: “...onde está Ó Morte a tua vitória...” pode escrever conforme
lemos, que até a Morte, tornou-se amiga, pois ela seria o veículo de transporte
para maior experiência mística com Cristo.
Paulo com esta visão, do exemplo, de que a relação
com Cristo não se baseia no imitativo, pois ele aponta para Cristo como, O
Salvador, mas aponta para a condição da realidade da vida cristã, viver a práxis
cristológica: viver no novo estado, que é o estado da salvação em Cristo, pois
somos salvos! Fp. 2.5.ss
“A Alegria
definitiva surge da comunhão com Cristo ressuscitado e glorificado. Por toda a
carta, Paulo fala da alegria do Senhor, enfatizando que somente através de
Cristo se alcança a alegria, como ocorre com todas as outras graças cristãs.
Essencial para essa alegria é a convicção confiante de autoridade de Cristo,
baseada na experiência do poder de sua ressurreição. Devido essa convicção, a
vida de Paulo ganhou sentido. Mesmo a morte tornou-se uma amiga, pois o levaria
a uma maior experiência da presença de Cristo (1.21-23).” Bíblia Plenitude.
Desta forma, podemos entender que não há na Vida
Plena de Aflições, situações mal resolvidas, ou que nos impeçam ter alegria no
viver em Cristo.
Logicamente, que não estou dizendo que nosso corpo,
alma, não sentirão dores e seremos inexpugnáveis, a estas coisas da vida
natural, mas afirmando, que podemos superar, em Cristo até este nosso último
Inimigo, ao antever o que nos espera nas Mansões celestiais.
CONTINUA...
FONTES:
Apontadas no texto;
As demais serão apontadas ao termino da edição do mesmo;
IEC Jardim da Luz – Campo Grande – RJ – Josemar Bessa – foto de Spurgeon
Nenhum comentário:
Postar um comentário