CURA DIVINA “AO MODELO” DA
BENÇÃO DE TORONTO?
Pastor Prof. Docente e
Pós-graduando em Teologia Contemporânea Osvarela
Posição das Assembleias de
Deus Ministério do Belém e das
congregadas sob a legenda da Entidade Convencional CGADB presidida pelo nosso
Vice-presidente do Ministério do Belém sobre CURA DIVINA e movimentos similares
como a Benção de Toronto.
“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos,
que sejais ignorantes.” 1 Coríntios 12:1
‘E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os
dons de curar;” 1 Coríntios 12:9
DECLARAÇÃO DE FÉ:
CAPÍTULO XXI. SOBRE A CURA
DIVINA
CREMOS, professamos e ensinamos que a cura divina é um ato da
soberania, graça e misericórdia divina que, através do poder do Espírito Santo,
restaura física e/ou emocionalmente aqueles que demonstram fé em Jesus Cristo.
Deus fez o homem um ser integral, formado por uma parte material e outra
imaterial.
Nossa posição: Não temos nenhuma manifestação da ação de Anjos na cura de enfermidades, na Bíblia Sagrada. Quem cura é Jesus tão somente e nós podemos receber o Dom de Curas, para com ele ministrarmos sob os doentes.
Ciro Sanches Zibordi:
Nossa posição: Não temos nenhuma manifestação da ação de Anjos na cura de enfermidades, na Bíblia Sagrada. Quem cura é Jesus tão somente e nós podemos receber o Dom de Curas, para com ele ministrarmos sob os doentes.
Ciro Sanches Zibordi:
"O jornal Mensageiro da Paz (órgão oficial das
Assembleias de Deus no Brasil), cujo fundador é o apóstolo Gunnar Vingren,
apresenta neste mês uma matéria de duas páginas sobre a carta do pastor Paul
Gowdy (ex-líder da Igreja do Aeroporto de Toronto) sobre as aberrações que
chamam de manifestações do Espírito" Matéria do Mensageiro da Paz número
1.468.
"O pastor canadense Paul Gowdy, um dos antigos
líderes da Toronto Airport Christian Fellowship (Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto), mais conhecida
como "Igreja do Aeroporto", que disseminou alguns dos mais
populares modismos perniciosos que infestaram o meio evangélico nos últimos
anos, como "dente de ouro", "unção do cai-cai", "unção do riso" etc., denunciou recentemente e
arrependido a farsa dessas heresias e o que realmente aconteceu por trás da
promoção desse falso avivamento. Inicialmente, a denúncia foi publicada só para
um pequeno círculo de evangélicos, mas aos poucos começou a ser divulgada em
grande escala nos EUA, especialmente a partir de fevereiro. Blogs e sites foram
os grandes popularizadores do texto."
Tais manifestações são de Deus?
Glorificam a Deus sejam em igrejas ricas e dentre
cristãos cultos ou entre cristãos (crentes) simples e com insuficiente
conhecimento bíblico?
Será que tal manifestação promovida por
estrangeiros tem validade, ou será que promovido por brasileiros de periferia
perde a validade?
Tal manifestação será um embuste, um erro, um
engano para ambos, custe a quem custar?
O que vale mais a Bíblia, as Escrituras ou o peso pessoal de uma celebridade ainda que cristã?
O que vale mais a Bíblia, as Escrituras ou o peso pessoal de uma celebridade ainda que cristã?
Importa a razão de uns contra outros, sentimentos,
opiniões pessoais, comprometimentos pessoais devidos a simpatias, respeito
mútuo, convergência de ideias, ou ainda suspeitos interesses?
Enfim o crente na sua privacidade e
responsabilidade pessoal deve ter as suas convicções baseadas em simples homens
e mulheres ou em Deus através unicamente de Sua Palavra, doa a quem doer?
Cabe ressaltar inicialmente que o fenômeno "Cair
no Espírito", “Renovo” ou “Visitação” são os termos mais
comuns usados para referir-se ao desfalecimento experimentado por uma pessoa ao
ser ungida com óleo ou ao receber uma oração, com ou sem imposição de mãos.
"A Assembleia de Deus, por meio da CGADB (Convenção
Geral das Assembleias de Deus no Brasil) é
contra o “cair no espírito”.
Na oitava ELAD, que é um encontro de pastores assembleianos ligados a
CGADB, na cidade de Porto-Seguro- BA, em outubro de
2002, foi reafirmado a posição contrária da Assembleia de Deus em
relação aos modismos neopentecostal"
Entendemos que estamos sob a manifestação
convencional desde o 8º ELAD e concordamos com este posicionamento doutrinário.
Leiamos:
Sobre a Benção de Toronto, vejam só, assim a Convenção Geral se posicionou oficialmente em 2002:
Sobre a Benção de Toronto, vejam só, assim a Convenção Geral se posicionou oficialmente em 2002:
Sob o esfuziante tema “Não extingais o Espírito” o
8° ELAD trouxe à tona os fenômenos promovidos pelos movimentos neopentecostais
como: “cair no Espírito”, “sopro do Espírito”, “benção de Toronto”, “dançar no
Espírito”, “dentes de ouro” e outras enxurradas de práticas inovadoras que
andavam perturbando o seio da igreja.
Nas palestras ministradas pelos pastores José Wellington Bezerra da Costa, Antonio Gilberto, Elienai Cabral e Elinaldo Renovato de Lima, os mais de 700 pastores e evangelistas inscritos no encontro, puderam constatar que a Bíblia não oferece nenhum respaldo para tais acontecimentos e reafirmaram que o autêntico mover do Espírito é aquele que traz avivamento espiritual, batismo no Espírito Santo e transformação na vida do homem.
Nas palestras ministradas pelos pastores José Wellington Bezerra da Costa, Antonio Gilberto, Elienai Cabral e Elinaldo Renovato de Lima, os mais de 700 pastores e evangelistas inscritos no encontro, puderam constatar que a Bíblia não oferece nenhum respaldo para tais acontecimentos e reafirmaram que o autêntico mover do Espírito é aquele que traz avivamento espiritual, batismo no Espírito Santo e transformação na vida do homem.
Outro exemplo recente, em outubro de 2003, esteve
na conhecida carta de repúdio aos modismos doutrinários do pastor Ouriel de Jesus, que acabou expulso da CGADB
por pregar novas revelações autoritativas e maluquices como a “unção da capa de
Elias”. Sobre a tal “unção da capa” o pastor Esequias Soares (Presidente
da Comissão que formulou a Declaração de Fé das Assembleias de Deus – CGADB,
aprovada em Convenção Geral pelo plenário em São Paulo em 2017), então
presidente da Comissão de Apologia, declarou ao jornal Mensageiro da Paz, órgão
oficial de comunicação da denominação:
Isso é uma invenção do homem e não uma doutrina, e
está trazendo problemas para a igreja, porque a pessoa ora com imposição de
mãos e quem recebe a oração tem de sentir um peso nas costas. Caso isso não
aconteça, ela não recebeu a unção. É a mesma coisa ensinada no mormonismo, onde
a pessoa precisa sentir um ardor no peito para ser abençoado, e se ela não
sentir nada, ela não é fiel. Tudo isso não passa de pressão psicológica sobre
as pessoas.
Fonte: Esclarecimentos necessários sobre a Declaração de Fé das Assembleias
de Deus. 5 de junho de 2016; Gutierres Fernandes Siqueira;
"1) Não podemos rejeitar o movimento como
sendo algo totalmente do diabo, embora igualmente não possamos descartar o
ensino bíblico de que Satanás provoca falsas sensações e experiências
religiosas. Existe suficiente Evangelho no movimento para garantir a atuação do
Espírito Santo, mas a abertura para fenômenos físicos e novas revelações
certamente garantem a possibilidade de falsas experiências, doutrinas e ênfases
errôneas. Crentes genuínos que abraçam a experiência e ensinos de Toronto podem
estar se expondo ao engano religioso, e suas conseqüências.
2) Embora não possamos negar a possibilidade da
ocorrência de fenômenos físicos em resposta à uma obra intensa do Espírito,
devemos recusá-los como evidência costumeira desta obra, devido, não somente à
sua subjetividade, mas, especialmente, ao fato de que esta posição é
biblicamente insustentável. As evidências da obra do Espírito na vida dos
crentes e descrentes são descritas em abundância na Escritura, e enfatizam
especialmente uma vida santa em obediência à Palavra. Reações físicas estão no
geral ausentes. Crentes que experimentam estas reações, como cair, tremer,
ficar duro, emitir sons animais, e as consideram como resultado da operação do
Espírito em suas vidas, podem estar trilhando o caminho perigoso da ilusão
religiosa. Quando estas reações acabarem, serão tentados a reproduzi-las por si
próprios."
É o que estamos assistindo em nossos dias, om gente
que “pegou carona” no Movimento sem sequer saber a origem, e usa em seu
ministério sob uma ótica veza do que seja. Muitos até mesmo, de boa intenção,
mas sem discernimento deste não novo, “modismo”
Rev Augustus Nicodemus Lopes; Artigo publicado
originalmente na revista Ultimato, 1996
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