sexta-feira, junho 27

Mais uma Ação do Ministério da Saúde!

Política educacional e de saúde?
ou
Incentivo ao sexo entre adolescentes?
Máquina distribuirá preservativo em escolas.


Ministério da Saúde quer estimular comportamento seguro entre jovens.
Matéria base do comentário de: Fernando Aranda

Para encurtar a distância entre os adolescentes e a camisinha, o Ministério da Saúde, até o final do ano, vai implantar 400 dispensários de preservativos em escolas públicas do País. O funcionamento é parecido com o das máquinas de refrigerante. Basta inserir a ficha para sair a peça-chave do sexo seguro. A distribuição será gratuita.
"A proposta é estimular o comportamento seguro entre os jovens. Os dispensários evitam o possível constrangimento de solicitar a camisinha ao agente de saúde ou educador", diz Eduardo Barbosa, diretor adjunto do programa nacional de aids. "Mas a escola só recebe a máquina se já participar de programa de educação sexual do ministério."
O governo federal ainda não definiu quais escolas vão receber os dispensários. O custo unitário de produção da máquina é de R$ 400. Se chegarem à capital
paulista, serão bem vindas, afirma Sandra Maria Monetti, assessora técnica do projeto da Prefeitura Aprendendo com Saúde. "Estamos em um processo de aproximação entre a educação e a saúde. Uma demanda dos professores é justamente o debate sobre a educação sexual dos estudantes", diz.
A educação sexual é apontada como forma mais eficaz de reduzir o índice atual de 14,1% de gravidez na adolescência na Capital e a presença cada vez mais freqüente de meninos e meninas nas estatísticas de aids.

Para diminuir o número, este ano, a Secretaria Municipal de Saúde realizou 22 oficinas nas escolas para estimular a prevenção. "A idéia das máquinas é sensacional. A camisinha fica ao alcance do jovem, rompe a barreira da vergonha. Hoje, os adolescentes não usam o preservativo por falta de intimidade", acredita o psiquiatra Içami Tiba.

Comentando a Matéria e o assunto.

Nossa Opinião:
Na ótica do Ministério da Saúde, é uma ação de educação e preservação da saúde dos adolescentes.
Ora, qual é a lógica, à meu ver, desta ação temerária ,do Ministério da Saúde?
Se os estudantes vão para escola estudar, devem ser ensinados a praticar em tenra idade?
Não concordo com esta lógica por algumas razões.

Primeiro, pela ótica de que, um estabelecimento de ensino, até pode dar aulas de educação sexual, mas, não deve ser um local em que a prática da fornicação [sexo entre solteiros, não casados], seja também ensinada, e não utilizado como um local para incentivar a prática.
Não é necessáriamente a abordagem prática do ensino sexual que vai diminuir o número de jovens mães e pais adolescentes.
O psiquiatra Içami Tiba acha “sensacional”, ? e exclamação, “é mesmo, doutor?”; os preservativos serão distribuídos em maquininhas, é só passar e pegar.
Ora, nós já sabemos o que vai acontecer: as nossas crianças serão despertadas para uma prática ou iniciação muito mais rápida e absurda, pois estarão sendo estimuladas à tal, parece que ninguém está pensando que nas escolas públicas temos crianças com idade variando de 7 (sete) até aos adolescentes com mais de 16 (dezesseis) anos, e em muitos casos em horários idênticos.
Não é a distribuição de preservativos que vai garantir que um adolescente pratique, apenas e tão sómente, com outro adolescente; o que estão incentivando é: “faça sexo prematuro, mas, se proteja, não nos interessa com quem”.
Infelizmente, é fato constatado que, nos poucos ambulatórios, da Rede Pública {lembre disto, Ministério da Saúde}, mesmo com o ensino desta matéria, nas escolas, sobre o uso de preservativos, o número de adolescentes que engravidam só cresce.
A maioria sempre que perguntada, se conhecia algum método contraceptivo, responde: “eu sabia, mais não usei”, ou “esqueci, na hora”. Sem contar que, este material pode rasgar, apresentar defeito de fabricação, furar, etc... E é para ser usado por adultos e não por crianças (sem fazer idéia de juízo religioso e bíblico, que condena a fornicação).
Daqui a pouco, espero que não aconteça, mas, tendo sido adolescente e sendo pai, e lendo as ocorrências nas escolas, poderemos ter notícias de adolescentes [meninos e meninas] que fizeram (se já não fazem) a prática da aula nas próprias dependências da escola, entre si e/ou com pessoas que lhes ensinam, ou que convivem no ambiente escolar.
Quem pode garantir que isto não vá ocorrer ou mesmo que já esteja ocorrendo?
É só ler várias notícias do Brasil e do Exterior.
Uma das últimas que ouvi na rede Record e em jornais, envolvia um “casal”, já com um bêbe de meses, colocava como parceiros uma jovem senhora, de 25 anos e seu companheiro com 15 anos [adolescente], já é fato, ou não?
O que ocorrerá, e ocorre, é que estes jovens saem da escola, com o seguinte pensamento:
Se as autoridades e meus professores estão me fornecendo material para isto, é porque é legalmente permitido”, o que não é verdade!

Segundo: escola é local de ensinar moralidade pessoal e pública, no sentido mais abrangente da palavra, e uma grade de matérias capacitadoras para a vida profissional e para carreira de formação de gente capaz.
Se um educador ensina o desvirtuamento de valôres morais, como a prática da atividade sexual aos seus alunos, como se a escola fosse um local próprio para isto, não estará incorrendo em erro do projeto de ensino, que é dar cultura e preparar os alunos em matérias de formação prática curricular?
Escola é local para formação para vida profissional ou de valôres muito maiores.
É em casa que isto deve ser ensinado e os pais estão sendo alijados do processo.

Alguns alegarão:
Hoje em dia muitos pais trabalham e não tem tempo para os filhos.
Ou então: os filhos têm medo ou vergonha de perguntarem estas coisas aos seus pais.
Ou:
Ah! Então você acha melhor deixar os adolescentes morrerem de AIDS ou adquirirem DST’s ou terem filhos nesta idade?
Mas a minha ótica não é esta, é que a prática do ensino sexual não pode ser
incentivada, com ações como.
Adolescente não deve ser incentivado a prática sexual como fosse um adulto que já tem uma vida estabelecida e pode tomar decisões.
Basta percorrer as ruas e ver quantas meninas (os meninos não são detectados, como pais, é só observar as pesquisas e programas de proteção aos adolescentes, praticamente, só as meninas são alvo e ficam estigmatizadas), que carregam, ou no ventre ou nos braços, na maioria das vezes sozinhas seus pequeninos bêbes.
É aí, ocorre mais um fato, cruel.
A maioria destas meninas, não terá a companhia dos pais de seus filhos e:

-Sofrerão severas restrições em suas vidas;
-Serão prejudicadas, no próprio estabelecimento escolar que as incentivou, pois perderão, na maioria dos casos, o ano escolar, deixarão a escola;
-Serão obrigadas a trabalhar;
-Serão tratadas como um fardo em seus lares (mesmo que os avós amem a criança e a jovem mãe);
- Serão discriminadas na sociedade em que moram e na própria escola em que lhe ensinaram e despertaram o interesse pela pratica, quando ainda era uma menininha que brincava com bonecas,taxadas como imorais, para não usar outras palavras;
- Serão mais mulheres sem assistência médica, pois o mesmo Ministério que lhes incentivou a prática, não tem como socorrê-las adequadamente, com pré-natal, parto e saúde da criança.

- Correrão os riscos, que todos sabem ser grande numa gravidez na adolescência
Poderia continuar falando sobre o assunto, mas, só uma última coisa, nós todos sabemos a quantas anda a questão da Saúde e o Ensino público no Brasil, será
que este dinheiro não seria mais bem empregado em outras áreas.
Isto é ou era prioritário?
Ou é melhor ver meninas grávidas pelas ruas ou jogadas, sem ser mulher madura para uma vida, de possível promiscuidade e dificuldades claras como as pesquisas demonstram: menores salários, menor estudo, menores oportunidades de crescimento, mais violência, mais crianças abandonadas, mais crianças nos faróis.
Porque, tudo isto é “glamurorizado” nas novelas, nas revistas que, mostram apenas as meninas que se superaram, mas não mostram as milhares que estão nestas condições.
Veja algumas opiniões sobre a Educação nas escolas:

Casal luta na Justiça para que os filhos só estudem em casa
CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo
Convívio escolar
Para a educadora Guiomar Namo de Mello, que já foi secretária municipal de Educação em São Paulo e membro do Conselho Nacional de Educação, a escola não é necessária apenas pelo conhecimento que transmite, mas pelo contexto no qual ele é transmitido.

Nunes – O pai que não quer os filhos numa escola pública.
Segundo ele, a rotina escolar doméstica começa às 7h com a leitura da Bíblia.
"Não temos uma religião definida. Não somos nem católicos, nem evangélicos”.
Na mesma matéria o pai educador diz:
"Podemos fazer muito mais por eles do que o ensino que estavam recebendo na escola pública. Todo mundo sabe que a escola brasileira vive uma deficiência crônica", afirma Nunes.
Só 1% dos municípios atingem nota de países desenvolvidos.
Folha de S. Paulo
Apesar de a maioria das escolas e municípios brasileiros terem cumprido suas metas de melhoria para 2007, os dados do Ideb divulgados ontem mostram que, na 4ª série, só 739 escolas (2% do total) e 54 municípios (1%) já atingiram ou superaram a média 6.

Numa escala de zero a dez, esse é o patamar que se espera que todo o país alcance até 2021.

Na 8ª série, onde a meta até 2021 é de 5,5, o número de escolas ou cidades que já chegaram ao nível projetado é menor ainda: 189 escolas (0,7% do total) e sete cidades.

Para o pesquisador Naércio Menezes Filho, do Ibmec-SP e da USP:
"O que mais explica o desempenho dos alunos é a educação dos pais, especialmente da mãe...Isso se reflete no desempenho dos alunos, mas, no futuro, esse efeito diminuirá, e os indicadores de educação só continuarão a melhorar se houver mudança na gestão do sistema”.

Mais comentários:
93 mil crianças aguardam vagas em creches de SP – Maior cidade do país!
Folha Online
Dados da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo apontam que 93.476 crianças aguardam na fila por vagas em creches.

O número é quase o mesmo do total daquelas matriculadas na rede, de 96.217, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira na Folha.

Educadores: "Não há gente suficiente para supervisionar o trabalho nas creches", alerta a professora da Faculdade de Educação da USP Maria Letícia Nascimento.

Entrevista:Dr. Em educação Jorge Werthein – representante da UNESCO.
Jorge Werthein, 63, argentino, representante da Unesco no Brasil desde 1996.
Doutor em educação pela Universidade de Stanford. Estudou em escola pública na Argentina. Seus filhos estudaram em escolas privadas, em países diversos. Publicou, em português:
- "Investimentos em Educação, Ciência e Tecnologia: o que pensam os economistas" (2004)
-"Fundamentos da Nova Educação" (2000)- "Educação, Trabalho e Desemprego: novos tempos, novas perspectivas" (1999)
Quais os maiores problemas no ensino público brasileiro hoje?

- O problema fundamental é uma falta de qualidade do ensino público básico brasileiro. Ante essa falta de qualidade, que é um problema histórico, que tem mais que décadas, você enfrenta uma situação muito grave, porque a educação que estão recebendo as crianças, e os jovens na escola pública, no Brasil é absolutamente insuficiente, de baixa qualidade. Não se ensina bem e não se aprende bem.

É insuficiente em que sentido, de formar um cidadão, de formar um profissional, do quê?

De que é suficiente porque você não consegue transmitir um conhecimento pelo que é a grade curricular de que o conhecimento seja possuído pelos alunos, isso é o que significa ter baixa qualidade de ensino. Então você tem alunos que não conseguem aprender a ler, não conseguem aprender as operações básicas de matemática. E um aluno que não consegue aprender, incluindo a quarta e quinta série, a ler e a fazer as operações básicas de matemática é um aluno que não consegue completar seu processo de cidadão, porque você não pode ser cidadão pleno em uma democracia a não ser que você tenha a possibilidade de adquirir conhecimento e fazer uso desse conhecimento.
Então, o governo deveria concentrar esforços no ensino básico mesmo, o mais fundamental?
- O sistema educacional brasileiro é um sistema que tem uma matrícula expressiva no ensino fundamental e tem uma matrícula muito baixa no ensino médio, que são os que constituem o ensino médio. E nessa matrícula, que quantitativamente no ensino fundamental é importante, aproximadamente 96% dos meninos e meninas em idade do ensino fundamental se matriculam, ainda que depois comecem a abandonar, eles não conseguem aprender bem na escola pública brasileira, e no ensino médio não conseguem aprender bem.

Então, o que o Brasil desesperadamente precisa é melhorar significativamente o nível educacional.Então é possível construir bastante, melhorar muito com iniciativas isoladas? Elas funcionam, ou é preciso algum tipo de centralização?
- O que é importante é ter uma política nacional para que esses casos isolados se convertam no habitual. E que as escolas sejam lugares agradáveis para os alunos e os professores, e não lugares de sofrimento para os alunos e os professores. Em resumo, diria que, se os governos estaduais, municipais, se os governadores, se os prefeitos se os Secretários de fazenda, se o Ministro da Fazenda não considerarem que a área de educação tem que ser prioritária, nada disso que falei vai adiantar.

Porque, lamentavelmente, a escola, a educação, não é prioritária.

A educação é só importante. Há uma diferença conceitual enorme entre ser importante e ser prioritária.

Situação é ruim em todo o Brasil:
"Com o início do período de chuvas em Salvador, os estudantes têm sido impedidos de ter aulas, pois a escola fica completamente inundada conforme demonstramos nas fotos. A estrutura que já é precária com o alagamento, vem causando danos ainda maiores como: paredes infiltradas, cadeiras estragadas, lâmpadas queimadas. Condições que realmente inviabilizam o trabalho na escola, comprometendo imensamente a qualidade do ensino e as aprendizagens dos estudantes. Portanto, torna-se urgente uma reforma na Escola Estadual Hildete Lomanto para que a situação não seja agravada e se garantam as condições necessárias para o ensino".
Saúde precária
Enquanto se discute a retirada de dinheiro da Saúde, o setor continua enfrentando uma crise. Nesta madrugada, uma equipe do RJTV foi conferir as condições de três hospitais estaduais e ouviu reclamações de quem.
Os Estudantes:

"Não é novidade para ninguém que a Escola Plural (conhecida também como aprovação automática ou sistema de ciclos) levou a falência total a educação pública. Professores e pais ficam impressionados quando vêem os alunos destas escolas redigindo um texto ou fazendo uma leitura em voz alta, pois muitos que já estão no segundo grau não conseguem fazê-los. Nesta escola não se potencializa o desenvolvimento do raciocínio lógico, questões básicas da matemática como simples equações fundamentais também são ignoradas, e isto não é exagero.Nada é capaz de encobrir a realidade. A revolta dos estudantes, pais e professores é gigante. Quem sente na pele o colapso na educação somos nós, quando não nos sentimos preparados para concorrer no vestibular ou até mesmo a uma vaga de emprego. Somos estudantes com sede de conhecimento, exigimos aulas de verdade, queremos assistir aulas e assimilar os conteúdos. Não queremos perder anos dentro da escola sem nada aprender".

- Você deve estar se perguntando, ao longo da leitura: porque um site que fala sobre o evangelho, publica esta matéria, lembre-se que, a maioria dos nossos filhos, estudam nas nossas Escolas Públicas.
Eis aí a questão. É esta a escola que queremos como Evangélicos, para nossos filhos e para a nossa juventude do Brasil?

Claro que não!
Queremos uma escola de qualidade compatível com a realidade do Brasil, mas que tenha um cunho de ensinar e se propor a combater tudo o que possa incitar os nossos jovens a uma vida de promiscuidade e que no fundamento os leve a algum tipo de comportamento marginal ou fora do contexto da moralidade, não só divina, mas da moralidade de um país que precisa de sua juventude íntegra para promover o crescimento necessário e que não haja ações que os leve a sair da escola para uma maternidade difícil e não prevista e atemporal.Para nós pais, não é isto que esperamos de nossas Escolas Públicas, onde a sexualidade e atenção de nossos filhos vá ser despertada na tenra idade, pois o projeto não discrimina idade ou restrição para uso da "tal maquininha".
Assim você que é pai evangélico, ou não evangélico, mas, ordeiro e de bons costumes familiares, não se assuste quando encontrar um preservativo com sua filha de 10 anos ou com seu filho de 8 anos, a maquininha vai estar a disposição deles na Escola Pública, cortesia do Ministério da Saúde!

Que Deus ilumine nossas autoridades.

Um comentário:

daladier.blogspot.com disse...

Concordo! O Ministério Público não está preocupado com a qualidade do ensino mas com um pai que quer ter o direito de ensinar, corretamente, seus filhos. Façam os testes e verifiquem se está andando correto!

Agora vem o Ministério da Saúde com o Bolsa-Camisinha. Era só o que faltava. Falta do que fazer.

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