Dia 27 de janeiro foi um dia especialmente difícil e de lembranças amargas, para os judeus em todo o Mundo.
Dia de lembrar do Holocausto da 2º Guerra Mundial, realizado numa ofensiva nazista comandada por um tresloucado líder Adolf Hitler.
No Brasil, o Presidente Luís Ignácio Lula da Silva com alguns ministros de Estado, o Governador José Serra, o Prefeito Gilberto Kassab e algumas autoridades religiosas, inclusive o bispo católico estiveram na Congregação Israelita de São Paulo, para as comemorações deste dia.
Cerimônia solene e muito bonita com a ministração rabínica de uma benção em hebraico, especial para as autoridades e para o vice-presidente José Alencar que está hospitalizado, em recuperação de operação séria de retirada de tumores no abdômen.
Oremos pela paz na região e também pelo vice-presidente.
Infelizmente também nesta semana, como já noticiamos temos que ler sobre pessoas, pior sobre religiosos que negam a existência do Holocausto judeu, que causou a morte de mais de 6.000.000 de pessoas, entre elas 1.500.000 de crianças.Fatos comprovados porExtensa documentação deixada pelos próprios nazistas testemunhos de sobreviventes
Pior, ainda foram religados com honras à Igreja que até pouco tempo estavam fora, por um Cisma [divisão] neste presente século XX-XXI.
Bispo que negou Holocausto pede desculpas ao papa.
Janeiro de 2009 Online
Richard Williamson se desculpou por 'embaraço e problemas desnecessários' mas não retirou os comentários.
REUTERS
Mas o bispo, Richard Williamson, não se retratou ou retirou os comentários, que ele classificou como "imprudentes" em carta postada nesta sexta-feira, 30, em seu blog e enviada ao Vaticano há dois dias.
O bispo lidera a ultraconservadora Sociedade de São Pio 10 (SSPX)
Williamson - um dos quatro bispos cujas excomungações foram canceladas pelo papa no último sábado, após 20 anos afastados - disse em entrevista à televisão sueca há uma semana: "Eu acredito que não houve câmaras de gás".
O bispo disse ainda que não mais que 300 mil judeus morreram em campos de concentração nazistas, ao contrário dos 6 milhões estimados pelos principais historiadores.
A entrevista, gravada em novembro, causou alvoroço entre líderes judeus e católicos progressistas, muitos dos quais consideraram que a conversa colocava em risco o diálogo de 50 anos entre judeus e cristãos.
Entre os que condenaram a entrevista estavam sobreviventes do Holocausto, o rabinato supremo de Israel e o escritor judeu e vencedor do Prêmio Nobel Elie Wiesel.
Na carta endereçada ao cardeal Dario Castrillon Hoyos, oficial do Vaticano responsável pelos contatos com o movimento tradicionalista, Williamson disse:"No meio desta grande tempestade midiática causada pelos meus imprudentes comentários na televisão sueca, eu imploro para que você aceite, respeitosamente, meu sincero pesar por ter causado a você e ao santo padre tamanho embaraço e problemas desnecessários".
Williamson, um britânico, não mencionou o Holocausto e não repudiou seus comentários, como queriam muitos judeus.
O papa Bento XVI expressou sua "total e inquestionável solidariedade" com os judeus na quarta-feira, em uma tentativa de diminuir a crise.
Williamson e outros três bispos foram expulsos há 20 anos quando foram ordenados sem a permissão do papa João Paulo, iniciando a primeira divisão na Igreja em tempos modernos. O papa Bento XVI cancelou as excomungações no último sábado, 25, numa tentativa de pôr fim à divisão.
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