sexta-feira, setembro 4

OS FALSOS PROFETAS. Lição 10 - CPAD

OS FALSOS PROFETAS.
Lição 10 - CPAD Autor: Osvarela
Texto Áureo:
Mt. 7.15. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
Leitura Bíblica em Classe
1 João 4.1-6.

Versículo-Destaque:1 AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Objetivo: Cultivar no seio da Igreja a convicção que Deus continua falando, mas nos últimos dias [desde a Plenitude dos tempos, estamos os vivenciando.] muitos se têm feito Falsos Profetas. Como conhece-los? Como combate-los? Reconhecer que a Profecia é um Dom atual e necessário à Igreja, mas A Palavra de Deus deve ser ensinada para podermos combater os falsos ensinos e ouvirmos por Ela Deus falar conosco.
Texto bíblico reflexivo:
Dt. 18:22 - Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.
INTRODUÇÃO:
Quando João fala sobre os falsos profetas a primeira vista parece que ele está falando da ação escatológica tão somente, muito embora, pela progressividade da Revelação da Palavra de Deus o esteja falando também desta forma.
Mas, no contexto cultural da época da Igreja a qual João se dirige ele está falando de homens que saíram do seio da Igreja ou estão no meio dela e pronunciam palavras contrárias às profecias, que tem nesta pauta o mesmo sentido dado por Pedro na sua II Epístola Universal cap.1 vers. 20. “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.”
Ou seja, as Escrituras ou a Doutrina concedida pelas sagradas letras é de interpretação única e absoluta da Revelação do Espírito Santo.
No entanto, João é profeticamente anunciador como são os profetas, pois todos que escreveram as Escrituras o são.
Ele anuncia a Igreja de sua época e deixa para a Igreja de nossos dias, como é praxe em suas Epístolas, uma orientação sobre como devemos identificar os Falsos Profetas, futurísticamente, sob a canonicidade de seus escritos ele anuncia, ou melhor, prediz como um nabi, proclama, exorta e orienta á Igreja como proceder.
I João 4.2. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
Voltando a forma de apresentar sua apologia a Igreja, ele encerra no verbo o que precisamos para combater este tipo de agente do mal: conhecereis!
Ele usa como Deus orienta sobre aquilo que é apresentado como conhecimento [gnosticismo], utilizando uma arma mais poderosa que é o Verdadeiro Conhecimento concedido por Deus: Sabedoria do Espírito santo em discernir espíritos contrários à ação divina no seio da Igreja.
Esta lição nos da a oportunidade de informar a Igreja através da Epístola joanina que:
Houve, Há e sempre haverá falsos profetas.
Como também há, haverá e houve profetas mentirosos.
Há e haverá e houve os verdadeiros profetas de Deus, cumpridores de suas responsabilidades para com a Igreja.
Lógico que hoje o ministério profético é concedido de forma ímpar aos homens que no passado do AT eram assim chamados, hoje há Dom concedido para profetizar, sem que o dotado deste Dom, seja ou deva ser considerado Um Oráculo, como eram os profetas do antigo Testamento.
Eles eram dotados para esta função com habilidades dadas por Deus e com formação espiritual por outros santos homens dotados para esta particular função.
Sentidos aguçados e experimentando os espíritos:
Muitos têm sido levados por nuvens vazias, como Pedro e Judas chamam estes falsos profetas, submetendo a condução de suas vidas à ação destes “profetas”.
Outros têm medo de contestar e até pensam que estão pecando em provar ou testar os espíritos dos profetas, e suas profecias, mas João declara que podemos provar.
Bem como, outros profetas do AT também insistem em orientar que provemos estes profetas.
Até Jesus incitou a sua discipulação a atentar para estes falsos profetas!
Mateus. 24.24-25 Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito.
João segue os passos do Mestre e logo identifica e orienta a Igreja sobre estes que aparecem no meio da mesma para tirar proveito do rebanho de Cristo, ganho com tribulações do Apóstolo, sob violenta perseguição.
Hoje não é diferente. Eles estão de volta!
Mt.24.4. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
Esta é a mensagem traduzida por João para nós e para a Igreja do primeiro século.
O perigo é iminente e avassalador:
Eles podem ter aparência exterior da verdade, mas por dentro são lobos devoradores. Mt. 7.15. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
Hoje além de devorarem a alma dos que, se acercam deles, devoram as propriedades, a saúde, e até a crença, e tudo mais que, o fiel dispor.
Estamos em tempo de criação de uma nova geração de “crentes” desiludidos com Deus, pela ação destes homens.
João verificou que heresias preditas por Jesus estavam adentrando rapidamente entre a Igreja, e por gente que não tinha a aparência, pois eram do meio da própria Igreja:
II Pe.2.1. E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
O que tem o dom de profecia se torna alvo da ação lisonjeira daqueles que tem comichão nos ouvidos e querem ouvir alguma coisa “boa”.
Lc.6.26. Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.
Tenho visto isto acontecer no meio da Igreja.
Elogiar ou adular para ouvir uma palavra “excelente”.
Aqui falamos não do falso profeta mais daquele profeta do qual Jeremias fala:
Jr.14. 13-14. Então disse eu: Ah! Senhor Deus, eis que os profetas lhes dizem: Não vereis espada, e não tereis fome; antes vos darei paz verdadeira neste lugar. E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam mentiras em meu nome; não os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei. Visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam.
Um irmão ou irmã é tratado como especialmente dotado ou superior até mesmo ao Pastor, porque recebeu o dom de profetizar ou de revelar ou outros dons de Deus.
Passa ser objeto de “adoração” ou um ser quase sobrenatural que, muitas das vezes é “obrigado” mesmo quando Deus não lhe da uma palavra profética a falar alguma coisa aqueles que se acercam dele numa esperança que pode ser suprida pela Palavra escrita – A Bíblia Sagrada, ou mesmo numa Pregação em que o pregador fala o que ouviu de Deus.
Já reparei em alguns casos este fato, como em certa ocasião na qual, Deus, pela sua misericórdia, me usou, para falar a uma família, sobre a ansiedade da resolução de seus problemas usando a Bíblia Sagrada, o principal instrumento de Profecia, o qual Deus nos legou, para nos orientar em todo o curso de nossa vida.
Aquela família achou que era apenas mais uma leitura da Palavra de Deus.
Logo após eu ter lido a passagem bíblica, chegou um outro irmão, e Deus o usando em forma profética confirmou, o que eu houvera lido na Bíblia Sagrada, sob a inspiração do Espírito Santo, usa-o nos mesmos termos que a Sua Palavra.
Só então, aqueles moradores nossos irmãos se deram conta que era uma confirmação de Deus à Sua Palavra lida naquela noite.
Eis o risco: A Bíblia passar a ser secundária na vida do crente em situação boa ou necessitando de ouvir Deus falar com ele.
Lc.6.26. Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.
Demonstrações do poder de Deus não são apenas: Sinais!
Mt. 24.24.Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Há um chamamento á população em geral e até crentes de outras ou várias denominações para que se engajem em novas igrejas que, surgem dia após dia e propagam suas espetaculares formas de milagres, distribuem uma nova forma de contato com Deus, através de pontos de contato, tais como:
Rosa ungida;
Sal grosso;
Lenço ungido;
Óleo santo de Israel;
Terra de Israel;
Chaves;
Água ungida;
Falam do mundo, através de carro novo, casa nova, empresas que, nascem do nada e os donos se tornam milionários,etc..
Claro que creio que Deus faz maravilhas,mas....
Tudo como demonstrativo-figurado pelo qual o fiel poderá alcançar a sua “benção”, isto tem se multiplicado.
O Profetismo – Uma História de longo tempo: antes de/e entre 800 e 450 a.C.
Terminologia
Quando falamos de ‘profetismo’ ou de ‘profetas’, estamos tratando da existência de pessoas que sentiam, se apresentavam e falavam perante a comunidade como portadoras de mensagens divinas. Tais pessoas recebem designações diferentes nas suas respectivas culturas e línguas.
Singularidade da palavra na questão etimológica:
naba (borbulhar, ferver),
nabaa (anunciar),
nabu (chamada, chamar) e uma origem semítica indeterminada que significa mensageiro, porta-voz. (ligada a origem das línguas da mesma raiz, não necessariamente estamos falando apenas e só do hebraico)

Na questão dos profetas a origem do nabi ou navi’ hebraico vem dos estudos das línguas semíticas onde encontramos etimologicamente a raiz da palavra usada no hebraico.
Em Mari, usava-se o termo muhhum e apilum;
Na Babilônia, o termo baru;

Em Israel cunhou-se o termo nabi’ como termo genérico para tais personagens ou figuras.
A atividade na nossa língua é denominada pelo uso do termo ‘profeta’.
Isto por derivação da Tradução para o grego da Septuaginta, que obteve melhor expressão, à época, pelos tradutores, da língua hebraica para o grego como: prophetes.
O verbo pro-phemi, significa: “falar diante de”, “falar em nome de”.
Enfim, a atividade do “prophete” ou do profeta ou do nabi está fundamentada na mediação da revelação dada aos mesmos pela divindade, e estes falam então “em nome” desta divindade, como comunicadores ou mediadores da vontade, juízo e promessas da divindade ao povo.
Os profetas tenham tido ambientes tão diversificados — audiência, estilo data, etc.
Mas, a atividade tinha sempre o mesmo fim, visto acima.
Na Tanach hebraica encontramos diferentes tipos de profetas inclusive com designações distintas.
O termo nabi’ serve como uma espécie de designação genérica.
Outros termos, porém são utilizados:
Os termos ‘homem de Deus’ (ish elohim) e ‘vidente’ (ro’eh) por vezes são usados como sinônimos (1Sm 9,6.10),assim como também o termo ‘visionário’ (hozeh). Todos juntos são entendidos, sobretudo a partir do séc. VI a.C. como ‘profetas’ (nabi’ – Is 29,10. Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono, e fechou os vossos olhos, vendou os profetas, e os vossos principais videntes.).
O termo nabi’, embora seja designação genérica dos profetas hebraicos, parece ser mais indicativo daqueles profetas inseridos em corporações ou escolas proféticas (como Elias e Eliseu) ou ligados ao espaço do templo e da corte (p. ex. Natã – II Sm. 7.2,4. Disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, e a arca de Deus mora dentro de cortinas. Porém sucedeu naquela mesma noite, que a palavra do Senhor veio a Natã, dizendo:).
Por isso costumam ser designados também como profetas ‘cúlticos’ ou ‘institucionais’.
Estes parecem ter constituído a matriz mais comum do fenômeno profético.
Nota: o termo vidente não deve ser estigmatizado como é entendido e usado nos dias de hoje, era uma forma usada na própria Bíblia para identificar o profeta.
I Sm.9. 9.10.11;17-19. Antigamente em Israel, indo alguém consultar a Deus, dizia assim: Vinde, vamos ao vidente; porque ao profeta de hoje, outrora se chamava vidente. Então disse Saul ao moço: Dizes bem; vem, pois, vamos! E foram-se à cidade onde estava e homem de Deus.Quando eles iam subindo à cidade, encontraram umas moças que saíam para tirar água; e perguntaram-lhes: Está aqui o vidente? E quando Samuel viu a Saul, o Senhor e disse: Eis aqui o homem de quem eu te falei. Este dominará sobre o meu povo. Então Saul se chegou a Samuel na porta, e disse: Mostra-me, peço-te, onde é a casa do vidente. Respondeu Samuel a Saul: Eu sou o vidente;
Como visto acima havia:
Profetas do povo: I Rs. 13. 11,18: E ele lhe disse: Também eu sou profeta como tu. E morava em Betel um velho profeta...
Profetas dos palácios: I Rs.22.24. Então Zedequias, filho de Quenaaná, chegando-se, feriu a Micaías na face e disse: Por onde passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
Profetas cúlticos ou institucionais: Os profetas cúlticos, por sua vez, tinham sua legitimidade assegurada pela instituição, na qual estavam inseridos.
Modos de obtenção das mensagens.
Temos que pensar como este tipo de atuação iniciou-se, mesmo fora do contexto teocrático israelita ou hebreu.
Quando falamos de Mari ou das acadianas, estamos falando ou exercitando um estudo das origens do povo hebreu até a sua crença monoteísta, isto é crença num único Deus, o que os diferenciou dos seus antepassados mesopotâmicos, através de Abraão. “O monoteísmo hebraico é a consolidação oficial de uma idéia teológica transformada em estatuto doutrinário”. Haroldo Reimer
As profecias de Mari ou outras originárias da região da mesopotâmia é uma direção a ser observada por aqueles que quiserem entender a atuação profética, além deste contexto divino verdadeiro.
Porque isto atingiu o centro profético de Israel, por várias vezes, bastando, por exemplo, I Livro dos Reis, à partir do capítulo 17 em diante, à época de Acabe e Jezabel.
Os falsos profetas e o profeta de Deus.
I Sm. 18-20. Respondeu Elias: Não sou eu que tenho perturbado a Israel, mas és tu e a casa de teu pai, por terdes deixado os mandamentos do Senhor, e por teres tu seguido os baalins. Agora pois manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo, como também os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Asera, que comem da mesa de Jezabel. Então Acabe convocou todos os filhos de Israel, e reuniu os profetas no monte Carmelo.
Aqui vemos a ação de um profeta:
Juízo
Anuncio

Verbalização, locução e Escrita:
É bom lembrar que muitos profetas de grande presença na Nação de Israel não foram escritores de suas mensagens, foram apenas portadores da mensagem recebida por Deus.
Também no tempo Neo-Testamentário temos o cânon fechado e não há mais Profecias a serem escritas com a capacidade canônica, muito embora sejam alertas, juízos, proclamação e exortação para a Igreja, mas o Cânon bíblico já está fechado.
Não há mais espaço para Obras com presunção de se equipararem às santas Escrituras.
Até mesmo ao tempo do I Século o célebre historiador hebreu Flávio Josefo proclamou e escreveu:
O nosso Canôn está fechado e sua extensão é de Moisés a Malaquias”. Adaptação do autor do texto.
Continuando a questão histórica:
Na Antiguidade oriental e próximo-oriental, os profetas tinham formas distintas para obter suas mensagens.
Dt.18. 10-12. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
FEITIÇARIA: Por um lado existem as mensagens dedutivas ou intuitivas, obtidas através da observação, por exemplo, de entranhas de animais, vôo de aves, líquidos e dos próprios fenômenos naturais.
Trata-se aí de um processo de composição da mensagem similar à da adivinhação.
Profetas:
Quando falamos de profetas estamos nos referindo aos profetas clássicos, ou seja, aqueles que estão entre o período entre 800 e 450 a.C., e que serviram como mensageiros especiais de Deus ao seu povo no poder do Espírito Santo.
2Re 10:10 - Sabei, pois, agora que, da palavra do Senhor que o Senhor falou contra a casa de Acabe, nada cairá em terra, porque o Senhor tem feito o que falou pelo ministério de seu servo Elias.
Moisés foi um profeta.
Os profetas clássicos, de um modo geral, dirigiram suas mensagens a todo o povo informando-os da ira de Deus contra o pecado, prevenindo-os do juízo vindouro, chamando as pessoas ao arrependimento, e proclamando a salvação de Deus a todos que se convertessem a ele. Assim é que os livros de Isaías a Malaquias na Escritura mais antiga, o Antigo Testamento, se encaixam nessa designação.
A NATUREZA DA PROFECIA
Um tema comum eram as obrigações da aliança.
Os profetas estavam sempre chamando a atenção do povo para o evento tão significativo que havia ocorrido no Sinai. Deus havia revelado sua Torah, o manual para a vida! O verdadeiro culto a Deus era algo que alcançava cada aspecto da vida. Fossem quais fossem os papéis: pai, mãe, filho, empregado, empregador, vizinho, eles deveriam ser vividos à luz de seu relacionamento com Deus. E esse tema das obrigações da aliança continha várias facetas:
(1) incluía o chamado a voltar para Deus e para sua palavra; (2) incluía o chamado para a santidade pessoal; (3) incluía o chamado ao povo de Deus de viver em paz uns com os outros.
Outro tema comum é o Dia do Senhor.
Geralmente este conceito refere-se a um juízo imediato, e em outras passagens refere-se ao julgamento escatológico no fim dos tempos. O Dia do Senhor inclui três aspectos: (1) o juízo de Deus sobre os descrentes; (2) a purificação do povo de Deus, e (3) a salvação do povo de Deus.
Um terceiro tema profético é o conceito de Messias.
O termo Messias vem da palavra hebraica “masiah” que significa “o ungido”. O equivalente desta palavra no Novo Testamento é a palavra “Christos,” Cristo. Ungir alguém com óleo significava a separação que Deus estava fazendo para servir seu serviço, colocando o Espírito Santo sobre a pessoa, capacitando-a àquele serviço.
Os autores dos livros proféticos são descritos por diversos termos.
São chamados de profetas, vigias, homens de Deus, mensageiros, videntes, adivinhos, anunciadores e servos do Senhor.
O termo hebraico mais comum para profeta é navi´ (cerca de 300 vezes), sendo seu significado mais comum o de “alguém que fala de forma autorizada”. Mas há além do termo navi´, outros dois termos: hozeh e ro´eh.
Três passagens da Escritura demonstram essa possibilidade de entender profeta como “alguém que fala de forma autorizada”:
POSSESÕES ou Apoderar-se o Espírito de Deus:
Mq. 3.6-8. Portanto se vos fará noite sem visão; e trevas sem adivinhação haverá para vós. Assim se porá o sol sobre os profetas, e sobre eles, obscurecerá o dia. E os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão os seus lábios, porque não haverá resposta de Deus. Quanto a mim, estou cheio do poder do Espírito do Senhor...
Por outro lado, há as mensagens indutivas, em geral obtidas em transe extático, por meio de sonhos, de visões e de audições.
Neste caso, trata-se de conteúdos que se formam na consciência da pessoa e que necessitam de formas para sua comunicação.
Já a ação do Espírito Santo é uma forma de comunicar verbalmente os oráculos de Deus.
Nm.11.26.Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e do outro Medade; e repousou sobre eles o espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.Fala da escolha, pois estavam entre os inscritos, mas lá mesmo onde estavam, por serem escolhidos deus enviou o seu poder...
DIFICULDADES EM ENTENDER E SEPARAR AS AÇÕES DIVINAS DAS AÇÕES MALIGNAS:
Jr.23.13. Nos profetas de Samaria bem vi loucura; profetizavam da parte de Baal, e faziam errar o meu povo Israel.
Talvez até seja mais apropriado dizer que sonhos, visões, audições constituem já ‘formas comunicativas’ de conteúdos formados na consciência da pessoa por meio de processo hermenêutico.
João quer nos orientar como o Velho Testamento já orientava a Israel sobre os que queriam desvirtuar o povo dos caminhos de Jeová, tal qual Balaão, ainda que, não profetizou contra, mas, foi agente do mal orientando ao rei Balaque como inserir o erro no meio do povo através das práticas nefandas do seu povo que, iam contra o que Deus determinara à Israel.
Formas comunicativas
De qualquer maneira, as mensagens proféticas são formas comunicativas de uma experiência religiosa. No conjunto da forma comunicativa (visão, sonho, audição, etc.) está pressuposta uma manifestação ou um contato com determinada divindade, como Yahveh, Baal, etc. Como pensavam os adoradores de Baal e Aserá, que contenderam com Elias e não obtiveram resposta alguma, chegando a ser ridicularizados por Elias.
Todo o Israel Teve que dizer: Só o Senhor é Deus!
Salmos 115.2. Porque dirão os gentios: Onde está o seu Deus?
3 Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou.
4 Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
5 Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.
6 Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.
7 Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
8 A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.
9 Israel, confia no Senhor; ele é o seu auxílio e o seu escudo.
O dito profético:
Diz o professor Tarcízio de Carvalho – UPM –SP: ‘Como porta-vozes de Deus, o dever básico do profeta era anunciar a mensagem de Deus ao seu povo no contexto histórico devido. O sentido mais amplo, portanto, é o de anunciar e o sentido mais restrito, é o de predizer. O profeta, ao envolver-se como servo de Deus no processo profético, às vezes prediz o futuro, mas a maioria do corpo profético é um trabalho de anunciar baseado em revelação anterior. Anunciar a palavra de Deus envolve despertar o povo para que obedeça à sua palavra, por outro lado, predizer envolve encorajar o crente em vista das promessas de Deus e também preveni-lo quanto ao juízo vindouro. Dessa forma o profeta era o porta-voz autorizado por Deus que recebia sua mensagem e a proclamava ao povo de forma oral, simbólica (visual) e também por escrito. Conscientes desse fato, os profetas utilizavam a fórmula profética sempre presente: “Assim diz o Senhor”.’
Um tipo de mensagem muito característico é o dito de mensageiro, por meio do qual o profeta se apresenta como porta-voz da divindade.
Dentro desta forma comunicativa muitas vezes também estão inseridas palavras e avaliações da realidade histórica em que o profeta e a respectiva comunidade estão inseridos.
O dito profético como visto no texto acima, é outra forma característica de comunicação de mensagem profética.
Um dito profético é constituído fundamentalmente de fases distintas:
Anunciar
E o sentido mais restrito, é o de predizer.
Podemos colocar algo mais, nesta divisão:
Anunciar sob uma Revelação anterior;
Predizer com o objetivo de encorajar para as promessas vindouras;
Prevenir quanto ao juízo vindouro ou:
-proclamar = anunciar
-denunciar = alertar
-prevenir.
-juízo.
As denúncias, que constituem as fundamentações dos anúncios, muitas vezes, são análises da realidade histórico-social, enquanto que o anúncio é formalmente apresentado como fala da divindade.
O anúncio pode ser negativo, falando-se, então, de dito de desgraça ou de juízo, ou, então, positivo, expressando-se com isso um conteúdo de graça e restauração.
Juízo:
Os ‘ais’ também são gêneros muito utilizado na profecia (Am. 5,18; 6,1; Is. 5; Hc. 2).
As mulheres também são chamadas de profetas na Bíblia:
Profetisa (nebi’ah).
- Miriam – Ex. 15,20; Nm 11-12
- Débora - Jz 4,4
- Hulda - 2 Rs 22,14; cf. 2 Cr 34,22
- A mulher de Isaías - Is 8,3
- Profetisa Noadia - Ne 6,7-14 – “14 Lembra-te, meu Deus, de Tobias e de Sambalate...e da profetisa Noadias, e dos demais profetas”.

A tripla ação dos Profetas no AT:
Em primeiro lugar os profetas eram pregadores
Eles expunham e interpretavam a lei mosaica para a nação. Era seu dever admoestar, reprovar, denunciar o pecado, ameaçar os terrores do juízo divino, chamar ao arrependimento e trazer consolo e perdão. A repreensão profética muitas vezes era seguida por predições acerca da punição que Deus enviaria àqueles que não estavam atentos às realidades do reino (Jn 3.4).
Em segundo lugar, os profetas prediziam
Eles anunciavam o juízo vindouro, a libertação e os eventos relacionados ao Messias e seu reino. A predição do futuro não era algo para satisfazer curiosidades pessoais mas, sim, a demonstração de que sabe e controla o futuro, e dá uma mensagem revelada intencional. A predição dada por um verdadeiro profeta se cumpriria claramente; se não se cumprisse, aquela palavra não era a palavra de Deus (Dt 18.20-22). Em 1 Samuel 3.19 lê-se que o Senhor era com ele e que nenhuma de suas palavras falharia.
Finalmente, eles eram atalaias
Eles vigiavam, guardavam, eram atalaia do povo de Israel (Ez 3.17). Ezequiel era um atalaia pronto a prevenir o povo contra a apostasia religiosa. Ele preveniu o povo acerca das alianças militares e políticas com os poderes estrangeiros, acerca da tentação de envolverem-se com a idolatria do culto cananeu e acerca do perigo de colocarem sua confiança no formalismo e ritualismo da religião. O papel profético, nesse sentido, era o de acusar a nação pelas violações da aliança mosaica.
O profeta, só era reconhecido como profeta quando predizia e os fatos aconteciam.
Ele tinha o poder de abençoar e amaldiçoar e por isto era temido e respeitado.
Gênesis 20:7 - Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e rogará por ti, para que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu.
Afinal, é o profeta verdadeiro e quem é o falso?
O apóstolo João está sendo obediente a Palavra de Deus como o todo que É.
Assim temos uma obediência natural, ao código deuteronômico (Dt 12-26), do final do século VII a.C.
Dt. 13.1-5. “Se levantar no meio de vós profeta, ou sonhador de sonhos, e vos anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o sinal ou prodígio de que vos houver falado, e ele disser: Vamos após outros deuses que nunca conhecestes, e sirvamo-los, não ouvireis as palavras daquele profeta, ou daquele sonhador; porquanto o Senhor vosso Deus vos está provando, para saber se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Após o Senhor vosso Deus andareis, e a ele temereis; os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis; a ele servireis, e a ele vos apegareis. E aquele profeta, ou aquele sonhador, morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para vos desviar do caminho em que o Senhor vosso Deus vos ordenou que andásseis; assim exterminareis o mal do meio vós”.
Isto que está no AT serve como base para o conteúdo do estudo desta Lição neste Trimestre.
Assim, os gnósticos estavam tentando comprovar, que eram iguais em crença e servir ao Senhor, tanto quanto os irmãos da Ásia menor, e com isto querendo interpretar o ensinamento de João com base no seu conhecimento.
É um alerta claro para os nossos dias, provando a validade eterna da Palavra de Deus, quantos tem surgido nestes dias com sinais e maravilhas e prodígios, mas precisamos provar e ver se o espírito é de Deus.
2Re 10:10 - Sabei, pois, agora que, da palavra do Senhor que o Senhor falou contra a casa de Acabe, nada cairá em terra, porque o Senhor tem feito o que falou pelo ministério de seu servo Elias.
O cumprimento da profecia é uma forma de verificarmos se quem a falou é um Verdadeiro ou um Falso Profeta. [Jr.28]:
Vejamos o caso de Hananias e Jeremias:
Jr. 28.1-17.
E sucedeu no mesmo ano...do reinado de Zedequias...que Hananiasme falou, na casa do Senhor, na presença dos sacerdotes e de todo o povo dizendo: Assim fala o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrarei o jugo do rei de Babilônia. Dentro de dois anos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da casa do Senhor, que deste lugar tomou Nabucodonosor, rei de Babilônia, levando-os para Babilônia... Então falou o profeta Jeremias ao profeta Hananias, na presença dos sacerdotes, e na presença de todo o povo que estava na casa do Senhor. Disse pois Jeremias, o profeta: Amém... Mas ouve agora esta palavra, que eu falo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo: Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antiguidade, profetizaram contra muitos países e contra grandes reinos, acerca de guerra, de fome e de peste. Quanto ao profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, então será conhecido que o Senhor na verdade enviou o profeta....E Jeremias, o profeta, se foi seu caminho.2 Então veio a palavra do Senhor a Jeremias...dizendo: Vai, e fala a Hananias, dizendo: Assim diz o Senhor... disse o profeta Jeremias ao profeta Hananias: Ouve agora, Hananias: O Senhor não te enviou, mas tu fazes que este povo confie numa mentira. Pelo que assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da terra. Este ano morrerás, porque pregaste rebelião contra o Senhor. Morreu, pois, Hananias, o profeta, no mesmo ano...
Porém, nem tudo, porém, eram flores na vida do profeta, quando ele profetizava uma mensagem desagradável ele era perseguido como aconteceu com o profeta Elias, quando se recusava a entregar a mensagem era punido por Deus como aconteceu com o profeta Jonas e com Micaías e os profetas palacianos. I Rs. 22.
Assim, o não cumprimento histórico implica na falsidade da mensagem e na condenação do respectivo profeta.
Neste período inicia-se e destaca-se a questão de se afirmar e deixar estampada a mensagem que, sem dúvida era verdadeira.
Desta forma Habacuque é orientado por Deus, a observar essa postergação temporal para a verificação do caráter de ‘verdadeira’ ou ‘falsa’ profecia provavelmente, o que lhe acarretou uma insistência na afixação por escrito das mensagens proféticas como se pode perceber nas instruções que Habacuque recebe de Deus para afixar sua mensagem por escrito, porque ela (“se tardar, espera-o, porque, certamente não tardará [em cumprir-se” - Hc 2,1-4).
O caráter de verdadeira ou falsa profecia depende da aplicação de critérios “a posteriori”, não se aplicando ao modo e à origem do fenômeno no momento originário da comunicação do conteúdo.
O texto de Dt. 18 também estabelece o personagem Moisés como a representação ideal do profeta.
A Profecia está elencada nos Dons da locução e verbalização com a audição:
Reconhecendo pela verbalização:
Ainda hoje existem eloqüentes falsos profetas que, levam multidões atrás de suas palavras.Lotam estádios, templos, e conseguem emocionar platéias inteiras.
João, porém, nos ensina a reconhecer, pela Palavra de Deus e ação verbalizada daqueles que são agentes do ou se fazem falsos profetas com seu modo de falar contra as coisas de Deus.
Este era o ambiente que João combatia, era esta gente que ele queria destacar para identificação da Igreja, atônita aos ataques e sem saber como se defender, destes falsos profetas, que certamente tinham condições e posições destacadas entre eles.
João 4. 5-6. Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.
1- eram do mundo;
2- falavam das coisas do mundo;
3- não davam ouvidos a quem é de Deus
4- se identificavam pelas suas próprias palavras.
Portanto, temos como agir, ainda hoje com os ensinos do Apóstolo João.

A POSIÇÃO NEOTESTAMENTÁRIA:
Dom de profecia após o Pentecostes:
Há variadas maneiras de receber este Dom, uma delas:
Por imposição de mãos;
Atos 19:6 - E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.
A atividade já era conhecida e impactava a Igreja, com valorização e uso dos membros independente de sexo, como na casa de Felipe.
O Novo testamento ainda chama os que têm o Dom de profecia como Profetas.
Mulheres:

Tenho por certo que, esta constatação bíblica, poderá levar a certa discussão sobre Dom de profecia e o uso da palavra Profeta.
A profetisa Ana:
Ana chamada de profetisa era uma figura que estava no templo desde o início de sua viuvez e antes do nascimento de Cristo. Aparece no NT, mas era uma figura anterior a dispensação do Pentecoste.
E seu encontro com O Profeta.
Lc. 2.36. Havia também uma profetisa, Ana...
Profetas e Profetisas:
Ouvir e julgar, constatando o Dom em exercício no seio da Igreja Primitiva:
Atos 21:9 - E tinha este, quatro filhas virgens, que profetizavam.
A nominação – Profeta - posterior ao Pentecoste continua:
I Co.12.28. E a uns pôs Deus na igreja...em segundo lugar profetas...
I Co. 14.29. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
Podemos ambientar esta visão ao contexto judaico, mas na verdade ela está gravada e endossada, pelos Apóstolos.
Note que, eles vinham de Jerusalém e também vinham com o mesmo título de outras regiões, no caso a Antioquia e região.
Atos 21:10. Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo;
Atos 11. 27-28. Naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia; e levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo de Cláudio.
ATOS 13.1,2. Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. Enquanto eles ministravam perante o Senhor
João e os Falsos mestres:
João estava falando daquilo que viu, ouviu e participou da ação do Espírito Santo concedendo dons à Igreja.
Assim ele tinha parâmetros pessoais e divinos para ensinar aos seus irmãos e fiéis da Igreja primitiva.
Ele havia visto que, homens cobiçosos já haviam tentado comprar o poder de Deus, como algo possível de ser comprado.
Podemos fazer um paralelo histórico com o profetismo babilônico que, mas os textos de presságio babilônicos têm pouco em comum com a profecia bíblica, pois eles não tinham atributos morais ou base moral. Para os babilônios o mundo era uma rede complexa de relacionamentos de causa e efeito.
No entanto, podemos utilizá-lo como paralelo aos falsos profetas da época joanina.
Assim como os babilônicos os atributos morais estavam em defasagem, com a Profecia verdadeira, dada por Deus:
-primeiro: pela questão moral, helênica quanto ao uso do corpo e seus padrões destorcidos e separadores da tricotomia assumida no cristianismo: corpo, alma e espírito.
I Ts.5. 23. E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
-segundo: Quanto a pessoa do Senhor Jesus. Cl.2.9. porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade,
-terceiro: Não podiam aceitar um Messias Salvador e Deus encarnado, esta é a base desta lição, através do texto:
1 João 4.2-3. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.
João e apologia do Messias encarnado:
A profecia messiânica é um tema abordado por João, por inferência, mas ela estava ligada, à época, nas discussões sobre a Verdade do Messias revelada em Jesus Cristo.
Um terceiro tema profético é o conceito de Messias.
O termo Messias vem da palavra hebraica “masiah” que significa “o ungido”. O equivalente desta palavra no Novo Testamento é a palavra “Christos,” Cristo. Ungir alguém com óleo significava a separação que Deus estava fazendo para servir seu serviço, colocando o Espírito Santo sobre a pessoa, capacitando-a àquele serviço.
Para ser um profeta precisava ser um hebreu, pois havia a espera DO PROFETA, ou seja, a esperança do Profeta que redimiria Israel, O Messias.
Dt. 18.15; 18. O Senhor teu Deus te suscitará do meio de ti, dentre teus irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvirás...Do meio de seus irmãos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E de qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu exigirei contas.
No Novo Testamento, o título profeta é aplicado várias vezes a Jesus (Mt 21,11: E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia.; Lc 24,19: Ao que ele lhes perguntou: Quais? Disseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o nazareno, que foi profeta); (João 4.19. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta), colocando-o explicitamente na linhagem dos profetas carismáticos e apresentando-o como o profeta ideal. Na verdade Ele era O PROFETA!
Esta era a Verdade é que estava sendo discutida entre as Igrejas que leram a Epístola de João.
Conclusão:
O dom Profético é revelado por Paulo como o melhor a ser buscado e não pode faltar no seio da Igreja.
Mas, é necessário segundo o texto do Apóstolo João que haja no seio da Igreja:
Espírito de discernimento
Interpretação
Revelação
Colocar a prova a profecia
Verificar se o espírito é de Deus
Verificar o cumprimento da profecia

Não tornar o profeta em oráculo à disposição em todo o tempo, isto ocorria no AT, mas agora é no tempo do Espírito Santo, conforme a necessidade da Igreja.
Não se deixe impressionar por sinais, como deixamos claro neste texto com base na Palavra de Deus, “os sinais seguirão aos que crerem” e não “os que crerem seguirão os sinais, tenha isto em mente”.Aleluia!
Em nossos dias a palavra profeta virou moda, está na mídia. Aliás, muitos têm se arvorados profetas.
Eu creio que haja profetas, ministros de Deus, pastores são por ofíciop e imposição das mãos do Ministério: profetas ao abrir das suas bocas na pregação, no ensino, no aconselhamento.
No entanto, há que se distinguir quais são verdadeiros e quais são os falsos profetas. Eis a questão!
Fonte
:
Os Livros Proféticos - UPM – Professor Tarcízio Carvalho
Apontamentos do autor
Bíblia digital – cortesia Tio Sam
O fenômeno do PROFETISMO - Haroldo Reimer
Monoteísmo e identidade – H. Reimer.
Adoração profética e espontânea - christie tristão
Crédito da foto – mídia independente

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