terça-feira, dezembro 15

Lies - Mentiras - Uma Crônica da realidade da mentira...

Lies

Mentiras…

Com sabor de Panetone.

Osvarela

“Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras” – Salmos 58.3.

A mentira é uma abjeta forma de manifestação do homem natural.

Os homens nascidos de mulher se tornaram escravos da mentira, pois nascemos sob a égide fatal da impiedade transcendente.

O pecado dito natural, ou o estado chamado de iniqüidade, em que todos os homens nascem, se mantém inalterável pelo processo federativo, pelo qual somos ligados ao Adam, isto é, ao nosso pai humano e sua mulher, a Eva original, criados por Deus, os quais caíram, do seu estado natural de Inocência que gerava um estado de perfeição mental, sem traumas, medos, e mentiras.

Após a queda deste casal, no Éden, o qual foi o nosso precursor humano, do qual, todos somos descendentes, o DNA do pecado, ou seja, o mal natural, que se infiltrou na natureza tricotômica do ser humano, desestabilizado de seu estado de Inocência, permeia toda as famílias da terra, a cada novo nascimento humano.

O texto “Inocentes Pequeninos”, de Sinclair B. Fergunson, um texto forte que nos fala, sobre a forma com a qual o pecado, atinge a todos os pequeninos nascidos de mulher, a exceção de Jesus, nos fala sobre as ações iniciais destes pequeninos e lindos bebês que geramos como pais e mães.

Há uma coloração calvinista, no bom sentido, na questão do pecado e depravação do ser humano, que sob a ótica do texto e da doutrina calvinista é o estado de todo o homem natural nascido de mulher.

Assim, se você não estudou ou não conhece esta doutrina, a forma entendível é: a depravação é vista, num modo mais palatável de entendimento, aos que não estudaram esta Doutrina, como queda do homem do seu estado de inocência.

Veja um trecho inicial do estudo:

Ao final do dia, quando nossos filhos ainda eram pequenos, eu costumava observá-los enquanto dormiam: estavam lá, respirando quase imperceptivelmente, relaxados no seu sossego, curtindo o “sono da inocência”. Esta é a impressão do homem natural (e especialmente de um pai), que só enxerga aquilo que está diante de seus olhos (1 Samuel 16.7). Mas, que dizer do coração dessas crianças?

Usando as lentes da Bíblia, passamos a ver uma realidade mais sinistra: nossos filhos podem ser ingênuos, mas jamais inocentes. Assim como todos os homens, eles são culpados...cont.

Estes belos seres humanos pequeninos, desde a mais tenra idade, a partir, do momento que saem do ventre que os abrigou por 9 meses, seguem um inexorável trilho, só desviado pelo Imaculado Sangue de Cristo.

Iniciando o ciclo fora do útero, estes bebês iniciam a saga de todos os homens, num processo disparado do interior da alma, que foi conscurpada pelo pecado adâmico.

Assim, passam a ter um comportamento eivado, ainda que inconsciente, pela mentira ou engano, aos que os cercam, lhes dão carinho, segurança e os alimentam.

É...o homem, o ser humano, é um ser que não pode sobreviver sem apoio dos pais e mães.

Começa um ciclo anti-natural, diria eu, pois, não foi assim que fomos criados, ou seja, para este estado de engano. Desde o choro para chamar a atenção, para o colo, que são naturais para sobrevivência, já são armas utilizadas para enganar as mães.

Quando crescem, mais um pouquinho, no instante que fazem algo errado, já sabem dizer, que não foi ele[a] quem fez, ou quando tem irmãozinho[a], apontam o dedinho lindo, para o outro, como Adão fez com Eva, querendo arranjar ou um cúmplice ou alguém para assumir o seu erro.

É uma visão dura e incomodadora, mas é uma realidade do mundo místico e natural que vivemos atingidos pelo pecado.

Rm.1.28.ss. E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm; estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia; os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.

Segue texto de Hélio Schwartzman, sobre a mentira dos políticos, no qual ele comenta [ainda, que numa visão comparativa com o pensamento não criacionista, vale a pena ler no contexto geral] algo sobre as crianças, mas sobre tudo, as indesculpáveis e desavergonhadas mentiras de alguns de nossos representantes, que agem como crianças, com mentiras de tal desproporcionalidade, com o que eles cometem, acham que somos de mente infantilizada ou sem senso de justiça, que é também algo natural colocado por Deus no centro do equilíbrio de todos os homens, destarte a condição de pecadores ou crentes.

Rm.2. 13-15. Pois não são justos diante de Deus os que só ouvem a lei; mas serão justificados os que praticam a lei (porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmos são lei. Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os)...

Uma lição de Sinclair:

Ao educar seus filhos, não cometa o erro de endeusá-los (por seguir o princípio do “é proibido proibir”) ou de se auto endeusar (ao dizer consigo mesmo: “terei muito orgulho dele/dela”). Em vez disso, esforce-se para conduzi-los no caminho da santidade, auxiliado pela graça de Deus. Sinclair B. Fergunson

Mentiras - compilado em trechos.Link abaixo para otexto integral.

10/12/2009
Hélio Schwartsman, 44, é articulista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha Online às quintas.
Foi para comprar panetone.-José Roberto Arruda

"Se houvesse um verbo significando 'acreditar falsamente', ele não faria nenhum sentido na primeira pessoa do presente do indicativo".
-Ludwig Wittgenstein

Por quão tolos os políticos nos tomam? Eles acham que acreditamos em qualquer coisa? Aparentemente, sim, pois a procissão de desculpas esfarrapadas desfrechadas por homens públicos pegos com a boca na botija tem caráter suprapartidário e transcende as linhas ideológicas conhecidas. [...]

Deixemos, porém, a história do Brasil um pouco de lado e nos concentremos por um momento na história da mentira. Se dissermos que ludibriar é uma segunda natureza do homem, não estaremos exagerando. E não apenas do homem.

O primatologista Frans de Waal, em seu "Origins of Right and Wrong in Humans and Other Animals" relata histórias de gorilas e chimpanzés que tentaram ludibriar seus companheiros ou cuidadores para obter algum tipo de vantagem. Isso implicaria que esses primatas já contam com alguma espécie de teoria da mente, pois, para buscar impingir falsas suposições a um interlocutor, é necessário saber que ele tem crenças que podem ou não corresponder à realidade.

No caso humano, o gosto por faltar com a verdade parece vir naturalmente. Crianças começam a mentir já por volta dos três anos, idade em que ainda não conseguem proceder a maquinações relativamente sofisticadas como "o que eu devo fazer para escapar à punição". De acordo com Laurence Tancredi, em seu interessante "Hardwired Behavior: What Neuroscience Reveals about Morality", crianças mentem por diversos motivos, que incluem, evitar castigos, mostrar-se a seus pais sob uma luz mais favorável ou simplesmente porque contar histórias fantasiosas e eventualmente enganar os outros pode ser divertido. A excitação que sentimos ao ludibriar um semelhante é comparável à de adquirir uma pechincha num leilão.

E não são apenas as crianças que mentem.

Tancredi elenca uma série de trabalhos feitos nos EUA que mostram que 60% das pessoas mentem regularmente, numa média de 25 vezes diárias. A maioria delas, embora não todas, são o que a língua inglesa chama de "white lies", mentiras relativamente inconsequentes, como elogiar a comida de nossa anfitriã mesmo que a tenhamos considerado intragável. O objetivo aqui é evitar que outros experimentem situações constrangedoras. Esse é um tipo de mentira que podemos considerar socialmente necessário.

Evidentemente, a distribuição dessas mentiras não é uniforme. Vários estudos mostraram que os homens mentem de duas a três vezes mais do que as mulheres. A meta primordial das insinceridades masculinas é promover a si mesmos [...]seja no ambiente de trabalho, na tessitura de redes de relacionamentos...

O mesmo vale para a constatação de que crianças pequenas aprendem a mentir sozinhas. A analogia aqui é com a linguagem, uma faculdade com muitas características inatas e que não necessita ser ensinada explicitamente para passar de geração a geração. Vale notar que tecnologias insofismavelmente culturais e historicamente recentes, como a escrita, exigem um treinamento específico.

Outra pista interessante é a do caminho que a mentira percorre em nossos cérebros. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia mostraram que, quando fabulamos, as áreas mais ativadas são partes do giro anterior cingulado também envolvidas com a tomada de decisões e o reconhecimento de erros bem como zonas do córtex pré-frontal ligadas ao planejamento, à memória de trabalho e à organização. Ou seja, parece haver no cérebro estruturas que se adaptam muito facilmente à fraude. Paro um pouco antes de concluir que a evolução deixou em nossos cérebros um órgão especializado em mentir.

O mundo, contudo, é um lugar traiçoeiro. Como somos bom em mentir, somos também muito bons em detectar as mentiras de nossos semelhantes. Nesse contexto altamente competitivo, se sairá melhor o sujeito que acreditar nas próprias mentiras, daí o surgimento da noção de autoengano, tão importante para a psicanálise e que vem conquistando fãs em outras áreas, mais recentemente, até na economia.

A questão que fica é: como conciliar isso tudo? Como podemos ser ao mesmo tempo profissionais do pôquer e polígrafos ambulantes, como podemos acreditar em nossas próprias lorotas e desconfiar das intenções até da madre Teresa de Calcutá (eu, pelo menos desconfio!).

Quem ensaia uma resposta até certo ponto satisfatória é Seteven Pinker em "How the Mind Works". Seguindo os passos do sociobiólogo Robert Trivers, ele lembra que nossos cérebros são tudo menos unos. Se uma parte de nós se deixa enganar por uma patranha que nós mesmos inventamos, há uma outra que sabe a verdade.

Rm.2.Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações,[...] a sua consciência e os seus pensamentos...acusando-os...

É só por isso que observações negativas que outros fazem a nosso respeito doem. Se a crítica fosse verdadeira e todos os módulos neuronais estivessem de acordo com isso, ela não nos incomodaria. Tratar-se-ia, afinal, de notícia velha. Se, por outro lado, nenhuma parte estivesse de acordo com essa observação pouco favorável, nós imediatamente a descartaríamos como falsa. Mas, se o juízo provoca incômodo, é porque pelo menos uma parte sabe que ele tem algo de verdadeiro. Como dizia La Rochefoucauld, "a opinião que nosso inimigo tem de nós está mais perto da verdade que a nossa própria".Se quiser : Leia todo o texto.

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