quinta-feira, janeiro 14

A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO.LIÇÃO 03 – 01/2010 -CPAD

A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO.

LIÇÃO 03 – CPAD

1.º TRIMESTRE - 01/2010.

TEXTO ÁUREOII Cor 2:14. “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

II Cor 1:12-14, 21-22; 2:4, 14-17.

12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco.

II Cor. 2.4. Porque em muita tribulação e angústia do coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho.

Glossário:

Glória - celebridade, fama, brilho, prestígio, felicidade, resplendor.

Gloriar – honrar, glorificar.

Gloriar-se – ufanar-se, jactar-se, gabar-se, vangloriar-se, envaidecer-se, comprazer-se; alegrar-se, orgulhar-se, rejubilar-se.

Glorificação – exaltação.

Glorificar – honrar, gloriar, dignificar, engrandecer, enobrecer.

Glorioso – vitorioso; triunfante. Honroso, dignificante, heróico; notável: um feito glorioso. Ufanoso, orgulhoso; Glorioso do seu feito.

Penhor – garantia. Penhor é direito real de garantia.

No conceito jurídico: Penhor vem do latim “pignus”, por isso se diz credor “pignoratício” o credor que tem uma coisa empenhada como garantia.

Entristecimento significa: sm (entristecer+mento) Ação ou efeito de entristecer.

Reflexão devocional:


I Cor. 10:31. "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus".

Uma palavra sobre:

Glória.

Glória é uma palavra que é utilizada com vários sentidos.

Assim:

Glória no AT representa poder, possessão de bens, como algo de valor ou de peso em posses.

Riqueza, influência, posição e poder são também indicados por esta palavra.

Gênesis 45:13. “Anunciai a meu pai toda a minha glória no Egito e tudo o que tendes visto; apressai-vos e fazei descer meu pai para aqui”.

A palavra "gloria", seja no Antigo ou no Novo Testamento, refere-se à excelência da pessoa de Deus, Seus atos grandiosos e Sua misericórdia infinita.

A palavra também é utilizada para reconhecer a grandeza de Deus e o louvor, honra e ações de graça que devem brotar do reconhecimento de Seus grandes atos e dos muitos aspectos da Sua bondade misericordiosa para com Seu povo.

A visível Glória de Deus em Jesus Cristo é uma das possibilidades humanas de ver e entender o que é a Glória de Deus.

João 1:14. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

1 Crônicas 16:10,24,27 e 35. Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o SENHOR.Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas.Glória e majestade estão diante dele, força e formosura, no seu santuário.

E dizei:Salva-nos, ó Deus da nossa salvação, ajunta-nos e livra-nos das nações, para que rendamos graças ao teu santo nome e nos gloriemos no teu louvor.

Assim como a manifestação da glória de Deus no rosto de Moisés, e no corpo de Jesus diante de seus discípulos, no Monte da Transfiguração.

Mas, a Glória de Deus pode ser vista a olhos nus na própria criação divina terrestre e universal, a ‘Eretz, assim como o cosmos são manifestações desta glória.

Sal 19:1 - OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

Podemos nos referir a Glória que acompanha o povo de Deus, representada nas páginas Vetero Testamentária, como Nuvem ou Glória. 1 Samuel 4:21. Foi-se a glória de Israel. Isto ela disse, porque a arca de Deus fora tomada e por causa de seu sogro e de seu marido.

Temos também Glória, como palavra expressa em adoração ao Criador, por anjos, arcanjos, anciãos, querubins, serafins e seres humanos, em louvor a Deus.

Glória de Deus como a presença de Deus entre seus anjos, arcanjos, querubins e serafins e anciãos.

Ez. 11:22 - Então os querubins elevaram as suas asas, e as rodas os acompanhavam; e a glória do Deus de Israel estava em cima sobre eles.

Glória, como o Local Divino Celestial, onde está o séqüito de Deus.

Glória de Deus como o local do Trono, onde está Deus e seu Filho Jesus Cristo e o local onde a Igreja há de Morar, com Ele.

Glória, como expressão audível e visível da Criação, como relâmpagos, raios, vulcões e outros exércitos da natureza, criados por Deus.

J. B. Payne - Enciclopédia Histórico - Teológica da Igreja Cristã - Editor Walter A. Elwell - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova:

"SHEKINAH - A manifestação visível da glória de Deus. Embora as Escrituras neguem a existência de qualquer localidade permanente para Deus, descrevem, simultaneamente com a Sua transcendência, a Sua "glória", ou presença apreensível.

A glória pode ser expressa no "rosto" de Deus, no Seu "nome" (Ex 33.18-20), no "Anjo" - os aparecimentos pré-encarnados de Cristo - ou na "nuvem" (Ex 14.19).

A “Shekinah diz respeito à nuvem que cercava a glória (Ex 40.34), parecia uma nuvem pesada através da qual chispam os relâmpagos (Êx 19.9,16).

Embora esta referência, temos restrição ao uso da palavra “Shekinah”, como apenas Glória, mas como a referencia está ligada a local ou localidade, a incluímos no presente texto.

Assim é necessário expandir o significado:

Deus "habitava" (sakan, 25.8) no meio de Israel no tabernáculo (miskan, "lugar de habitação", v.9; cf. 1 Rs 8.13), que tipificava a Sua morada no céu (1 Rs 8.30; Hb 9.24). A nuvem encheu o tabernáculo (Êx 40.34-35; cf. Rm 9.4); e o uso pós-bíblico, portanto, designou essa manifestação permanente e visível como "shekinah", "habitação" [da presença de Deus]".

Glória de Deus como seu estado natural de Existência Eterna.

Glória como atributo divino e inerente a Pessoa do Deus Triúno, pré-existente as eras eternais, imanente e possível de ser compartilhada, como atributo divino comunicável, na medida da capacidade do corpo humano, dos crentes por Deus, através do próprio Cristo.

Glória como exaltação possível dos crentes em Cristo, sem caracterização de poder, mas como uma forma de exaltação consciente, daquilo que realizamos, reconhecendo o que nos é dada por Deus.

Glória como forma de expressar uma posição humana em relação a algo realizado, com uma etimologia, parente, a satisfação ou honra pelo que fizemos, ou do que algo que realizamos se torna nossa glória ou motivo de nos gloriarmos naquele feito, porém sem a conotação de imodéstia ou vaidade, mas como contentamento ou felicidade do realizado.

Glória como dação da parte de Deus aos homens, que aceitam a Jesus e passam a ter direito desta glória em suas vidas.

É a ação da Glória presencial e ativa na vida dos crentes e que realizam operação divina no Ministério Cristão, pela “charis” divina.

Assim Pedro fala desta glória no ministério dos crentes - 1 Pedro 4:10 – 11. Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.

Nesta Lição estamos aprendendo sobre A Glória do Ministério Cristão, o que seria esta Glória?

Cremos que o Apóstolo Paulo, está dizendo em suas palavras que o seu prazer, honra e manifestação do peso de seu ministério entre os Corintíos, não lhe traz maior exaltação a não ser a alegria do testemunho de sua própria consciência, lhe comunicando que há uma ação além de qualquer sabedoria carnal, da qual ele era portador, mas, a ação da Graça – charis – divina, atuando, lhe proporcionava razão de satisfação, pela virtude desta operação em seu ministério e Apostolado, como confirmação do que Deus lhe havia dito:

2Co 12:9 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

Da mesma forma o Apóstolo vê em sua ação junto a comunidade de Corinto uma forma de satisfação, que ele chama de glória ou algo precioso para ele, independente das agruras do seu apostolado, junto a alguns daquela cidade lhe haviam trazido, a situação daquelas almas salvas, remidas e vivendo o Evangelho que ele, Paulo pregara lhe traziam uma imensa satisfação.

O que podemos entender pela sua declaração nos versos 14. Como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa, no dia do Senhor Jesus. 21 Mas os que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus...

Ele seria diante de Deus aprovado no dia da apresentação, como deveras, apresentará e será glorificado por Deus, daquele grupo de salvos, junto a Jesus Cristo e ao Pai de nosso Senhor, assim, como eles seriam motivo de alegria e satisfação diante de Deus do próprio Apóstolo, que assim poderá apresentar os frutos do seu trabalho: os Corintíos salvos.

Mas, também podemos entender que será glorioso e alegre, e satisfação para o Apóstolo e para os Corintíos, ver no dia do Senhor que foi bom ter passado todas as aflições, pois ali, todos verão que valeu a pena, Paulo pregar e sofrer junto daquela Igreja e a Igreja ver que valeu a pena, Deus ter usado Paulo para lhes proclamar o Evangelho.

Nestes versículos a palavra glória tem as duas conotações essenciais a vida do Apóstolo:


Primeiro, como satisfação, do trabalho realizado. Comprazer-se; alegrar-se

Segundo, pela própria obtenção de galardão pelo trabalho junto aos corintíos, como fruto desta atividade evangelizadora, bem como, pelo entendimento daquela Igreja, de que Paulo foi algo de que eles podiam se gloriar ou louvar a deus pela sua vida e introdução entre eles, da palavra do Evangelho e seu apascentar. Felicidade ou honra.


A partir desta constatação de que há uma mútua satisfação Paulo dá ao seu discurso uma posição de que isto não seria possível se não houvesse uma ação superior mística e divina.


A sensação que ele demonstra em palavras é que sem a presença e unção de cristo, agindo sobrenaturalmente em sua vida e na mente dos corintíos não seria possível, mesmo com todo o conhecimento da sabedoria humana, pois quem age para condicionar os crentes ao pleno conhecimento e a mantença desta posição da salvação em meio a tantas tribulações e pesarosas guerras internas é a ação de Deus em duas frentes, que cooperam para o bem comum da Igreja:

Primeiro:

A unção recebida por Paulo o faz gloriar-se em seu ministério, pois que confirma esta ação no meio da Igreja dos Corintíos é o próprio Deus.

21 Mas os que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus...

Segunda:

A marca estampada em sua vida e na Igreja pelo valor e garantia dados pelo Espírito Santo nos corações do Apóstolo e dos crentes.

22 O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.

“A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO”.


II Cor 2:14. “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento.

O texto áureo é um versículo exponencial nesta lição CPAD.

Contém a verdade sobre a necessidade do Apóstolo em continuar trabalhando sem cessar, pois há um propósito especial que o move:

Conseguir estender o Reino de Deus, e Seu Filho Jesus Cristo a todos quanto o ouvirem.

A ação deste Ministério, o qual atinge a todos, que ouvem a voz de Paulo, é comparada ao espalhar o bom cheiro de Cristo.

1- pela misericórdia e Graçaentendendo e agradecendo a Deus.

2- O triunfo que Paulo e a Igreja alcançaram revela o profundo mistério da Glória vívida que atinge o Ministério Cristão, fazendo-o triunfar em meio a todas as dificuldades e perseguições – Cristo Vencedor da Morte e do Inferno.

3- Deus usa “...Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus [...] igreja de Deus que está na cidade de Corinto e também a todo o povo de Deus espalhado por toda a província da Acaia,” para que possa manifestar o verdadeiro Conhecimento, que traz a cada alcançado, como aos corintíos, uma fragrância especial, que é a demonstração da Glória do Ministério salvífico do próprio Cristo Salvador.

Este entendimento é fundamental para que possamos continuar servindo a Igreja do senhor, á despeito de quaisquer tribulações ou forças contrárias, dificuldades.

A glória em nosso ministério é demonstrada pela ação do próprio Cristo, Senhor da Igreja!

12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus...

Na realidade da expressão está o místico viver em Cristo, que é o mistério da atuação da Glória em toda a nossa maneira de viver e assim por extensão ao agir da Glória de Deus em nossas vidas.

Considerando-se que toda a teologia paulina baseia-se na fé em Deus e Pai de Nosso senhor Jesus Cristo, ou seja, em Cristo Filho de Deus Pai.

Ele está demonstrando uma Revelação do mistério que há no Cristo de Deus identificável nesta sabedoria divina, que age por graça e pela glória deste Cristo.

Quando Paulo cita a questão da sabedoria ele está revendo seu conceito de toda a sua vida anterior e descoberto para si, pela Revelação de Jesus Cristo e transmitido em Sua Epístola.


A sabedoria carnal é apontada pelo Apóstolo Paulo, como falha, fruto da deturpação ou degradação de todo homem, sem Cristo.

II Co.4.4. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

A citação de Paulo sobre o homem natural terrestre, o homem espiritual, desenvolve um pensamento teológico, pelo qual a sabedoria humana, foi marcada pela consciência da existência de Deus e por inferência, como um despertar do conhecimento, que encaminhava o homem para Deus, no possível ao homem, para a verdadeira Sabedoria – sophia – de Deus, o que seria naturalmente o encaminhamento, ao viver, de todo homem adamicamente perfeito. Rm.1.18.

Paulo desenvolve, um pensamento sobre este momento de separação entre o homem perfeitamente criado e o homem atingido em todos os seus sentidos pelas garras do pecado, tal qual um veneno que dissipou a sua conexão com o pensamento divino, e a partir, deste momento a sabedoria humana não tem, mas condições de por si mesma.

A Sabedoria de Deus se manifesta qual fragrância que pode atingir a todos os homens, produzindo conhecimento e operando a manifestação da graça de Deus, que age a favor do Ministério de Paulo e de todos que servem a Deus e é a responsável pela ação mística e misteriosa do convencimento, do reconhecimento do estado do homem, da produção da semente, que morre em fruto de vida, da condução da Igreja individual e Universal, na produção da resistência desta Igreja no meio das trevas do Mundo [o mundo jaz no maligno e em trevas].

Todo este sentimento é explicitado por Paulo como a ação da Glória de Cristo.

Pois, o seu pensamento inicial e teológico é conhecer a Cristo de forma espiritual e não mais natural:

II Co.5.16. Por isso daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos desse modo.

Fp. 3.8. sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo,

A pregação cristã manifesta a sabedoria de Deus, na qual o plano divino se revela ao mundo. A sabedoria humana é loucura, mas a Obra de Deus é sabedoria de Deus e força [Glória] de Deus...” L.Cerfaux em Cristo na Teologia Paulina.

Assim Paulo está falando do Príncipe e Senhor de toda a Glória, na expansão espiritual e total deste termo:

I Co. 2.4-10. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de Poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

Na verdade, entre os perfeitos falamos sabedoria, não porém a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão sendo reduzidos a nada;mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória;a qual nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque se a tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória.

Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus.

O Apostolado Sofredor:

A Ação da Glória no Ministério de Paulo.

O Sofrimento transformado em Alegria.

Paulo declara no texto de II Corintíos a sua profunda consciência de ter alcançado alguma vantagem espiritual em peso de glória, ao passar toda a fase de maior turbulência na Igreja de Corinto, com as acusações e sofrimentos psicológicos da distância e o sofrimento espiritual de apreensão e tribulação que agora fora consolado, pelo desmascaramento dos grupos e a falta de apoio daqueles que eram nominados como sendo líderes de partidos internos.

Ex.:Apolo não aceitou, por inferência, ser confrontado ou ir a Corinto para dar explicações àqueles que citaram o seu nome como um partido interno: I Co.16.12.Quanto ao irmão Apolo, roguei-lhe muito que fosse com os irmãos ter convosco; mas de modo algum quis ir agora; irá, porém, quando se lhe ofereça boa ocasião.

II Co.2.5-9. Ora, se alguém tem causado tristeza, não me tem contristado a mim, mas em parte (para não ser por demais severo) a todos vós. Basta a esse tal esta repreensão feita pela maioria.De maneira que, pelo contrário, deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja devorado por excessiva tristeza.Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor. É pois para isso também que escrevi, para, por esta prova, saber se sois obedientes em tudo.

Paulo também já conseguira resolver a situação do que pecara e foi citado na I Epístola, ao qual Paulo pedira que fosse tirado do meio da Igreja. Agora Paulo apela para a obediência, sabendo que a maioria agiria conforme sua explanação, sobre o assunto.Ele não queria entristecer ninguém, mas consolar, para que ‘não fosse devorado” pela amargura da tristeza interior.

Às vezes uma repreensão é mais frutífera.

Fica um alerta, muitos de nós esquecemos, que mesmo com medidas de caráter espiritual podemos criar na mente de muitos a evasão, o amortecimento e até a raiz de amargura, Paulo nos ensina a sermos consoladores e perdoadores, dentro dos limites do que a Bíblia nos ensina.

Há situações que envolvem de tal modo a Igreja, que nós quando lidarmos com ela, veja que devemos mitigar punições, em nome da alegria, comunhão e em função da mudança de atitude do que peca, aliado a ligação intrínseca e de laços familiares, que levaram a uma situação difícil ou pior do que a anterior.

Com isto, não estamos dizendo, que devemos não disciplinar, mas agir na orientação de Deus, e mitigarrmos a punição: para que Satanás não leve vantagem sobre nós; porque não ignoramos as suas maquinações.“.

II Co.2.10,11. E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; pois, o que eu também perdoei, se é que alguma coisa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo, para que Satanás não leve vantagem sobre nós; porque não ignoramos as suas maquinações[ardis].

Uma vez consolidada a situação em Corinto, Paulo pode escrever sobre os fatos, como no texto:

II Cor. 2.4. Porque em muita tribulação e angústia do coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho.

Agora ele já encerra a I Epístola, e escreve esta II epístola inserida no Cânon, demonstrando segurança e nenhuma maior preocupação, pelo contrário, até adiando a sua ida e orientando a Igreja: I Co.16.5. Irei, porém, ter convosco depois de ter passado pela Macedônia, pois tenho de passar pela Macedônia;

Paulo demonstra que tem boa consciência de que tudo quanto realizara em Corinto era em:

Simplicidade.

Sinceridade da parte de Deus.

Por conhecer a Igreja local, como seu fundador.

Pelo próprio reconhecimento, havido após as suas cartas, de que realmente Paulo era um Apóstolo de Cristo.

Mesmo que houvesse tido:

Entristecimento

Lágrimas

Tribulações

Angústia no coração

Em ambos os lados.

E de que ele era reconhecido pela Igreja que a esperança no dia do Senhor Jesus, fora fruto das pregações de Paulo e, como ele dizia, do seu Evangelho. Aliás, Evangelho aprovado.

Será que nós temos sido pregadores de um Evangelho aprovado.

Qual será o Evangelho que pregamos?

Segundo as EscriturasQue Jesus Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”?

Todas as coisas concorriam para este pronunciamento:

Consciência

Graça

Reconhecimento

Triunfo. 14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo.

Confirmava entre os Corintíos a posição de Paulo e o tranquilizava ao escrever novamente a eles, que eram especiais em sua vida.

Assim devemos ser.

Não nos preocuparmos [angústia do coração], por muitas vezes sermos mal-entendidos por parte ou por toda a Igreja ou Congregação, na realidade se realizamos o nosso exercício pastoral em sinceridade e pureza e boa consciência, podemos ter embates temporais, mas finalmente receberemos glória pelo nosso exercício entre a Igreja de Deus.

E ainda havia algo místico superior e divino, que Paulo podia utilizar-se como forma de empenhar a sua posição sobre o seu ministério e Apostolado e confirmação da Igreja.

Ele havia sido e nós devemos ser algo que ultrapasse o nosso próprio corpo mortal, na operação dos negócios do Pai dos Espíritos.

15 Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.

16 Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?

Se tivermos boa consciência e pregarmos a Palavra de Deus com verdade, como ela é a verdade seremos cônscios de que exalará naturalmente, de nós, para os que nos cercam a Igreja de Cristo, o bom perfume.

Para aqueles que não aceitarem a verdadeira palavra, para os dissensores, para os divisores, para os que andam em porfia ou pelejas e querem nos envolver, esta fragrância certamente será “inalada” ou aspirada espiritualmente, como cheiro de morte para morte, mas para os símplices, os sinceros, os da graça, os ungidos, os idôneos, será cheiro de vida para produzir vida.

Paulo indica que só há idoneidade na vida dos que andam sob a graça e a glória de cristo permanece operando, mesmo depois de afastado, por distância, na vida da Igreja para exalar este bom cheiro.

Só há idoneidade quando se está estabelecido sobre os parâmetros que Paulo escreve sob a Revelação de Cristo.

Conclusão:

Paulo indica que para tudo isto ocorrer é necessária a certeza de algo, que confirmará a autenticidade do Evangelho, que pregamos, seja para morte ou vida, para tristeza ou alegria, para reconhecimento ou desprezo, para exortar ou consolar:

21,22. O que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.

Qual o resultado:

Reconhecimento;

Vitória sobre a angústia;

Retorno da alegria;

O perdão ao que errou;

Sobre a palavra de desonra;

Comunhão e União da Igreja com seus pastores e líderes.

Fonte:

Cristo na Teologia de Paulo – L. Cerfaux

Bíblia Plenitude

Bíblia Chamada – on-ine

Bíblia digital – cortesia Tio Sam

Pr. Edemar Vitorino

Alexandros Meimaridis

Adendo:

Nosso pesar a todas as famílias atingidas pelo Terremoto no Haiti.

Não só os brasileiros, mas a todos os haitienses e de todas as nações.

Que Deus console os corações.

God bless you.

Dra. Zilda Arns médica - Fundadora e presidente da Pastoral da Criança

Bruno Ribeiro Mário 1º tenente

Davi Ramos de Lima 2º sargento

Leonardo de Castro Carvalho 2º sargento

Rodrigo de Souza Lima 3º sargento

Douglas Pedrotti Neckel cabo

Washington Luis de Souza Seraphin cabo

Tiago Anaya Detimermani soldado

Antonio José Anacleto soldado

Felipe Gonçalves Júlio soldado

Rodrigo Augusto da Silva soldado

Arí Dirceu Fernandes Júnior cabo

Kléber da Silva Santos soldado

Raniel Batista de Camargos subtenente

Emílio Carlos Torres dos Santos coronel

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Martin Niemöller, 1933

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