quinta-feira, fevereiro 4

O Ministério da Reconciliação. Lição 06 -CPAD

O Ministério da Reconciliação.

Lição 06 – CPAD Autor:Osvarela

"Deus está reconciliado, no sentido de que a vontade dele para abençoar-nos como é que não foi realizado antes ....Deus não seria para nós o que ele é se Cristo não tivesse morrido" (Denney).

Texto Áureo: II Co. 5.18 . E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;

Versículo Base:

19 Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.

- Leitura Bíblica em Classe: II Co. 5.14,15,17-21.

Pequeno Glossário:

Constrange – sunecho – [sun – junto; echo – segurar= segurar junto; segurar firme] descreve a situação de pessoas atingidas por moléstias, dores ou paralisadas de medo. Dá um sentido de coação, de segurar forte, para evitar uma fuga. Obriga, limita, não nos deixa opção. A morte savívica de Cristo, como Salvador Universal e único, não nos dá opção pela extensão e atividade na demonstração do Amor de Deus.

Penhor – arrabon - fiança, depósito.

Paradoxo:

Em sentido amplo, «paradoxo» significa o que é «contrário à opinião recebida e comum», ou à opinião admitida como válida.

Em Filosofia, paradoxo designa o que é aparentemente contraditório, mas que apesar de tudo tem sentido.

«antinomia» (que originariamente significava conflito entre duas leis) ou «aporia» («caminho sem saída»).

Antinomia designa um conflito entre duas ideias, proposições, atitudes, etc.. Fala-se, por exemplo, de antinomia entre fé e razão, entre amor e dever, entre moral e política. Num sentido mais restrito, antinomia designa um conflito entre duas leis.

Contradição: «É impossível que uma coisa seja e não seja ao mesmo tempo, a mesma coisa».

Diallasso - para mudar;Para mudar a mente de ninguém, para conciliar;Ser conciliados, para renovar a amizade.

Exórdio:

No mundo daqueles dias, no qual o Apóstolo Paulo vivia, ou seja, entre o mundo grego-romano e hebreu, algumas palavras eram ouvidas com singularidade por Paulo.

Assim, quando alguém de origem grega falava sobre redenção, ou libertação, esta palavra soava como algo do mundo físico.

Os gregos antigos faziam a seguinte leitura em sua teogonia:

Corpo era comparado com sepultura – lembrando morte.

Enquanto Paulo fala em sua doutrina do corpo, como “templo do Espírito Santo” – I Co.6.19.

O pensamento de Paulo traz uma novidade:

Não desejamos uma fuga através da morte do corpo natural, mas a sua renovação.I Co.15. 35-36. Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? e com que qualidade de corpo vêm? Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.

Porém, quando um hebreu falava de redenção, entendia de algo físico e, além disto, algo espiritual.

Quando, porém, ambos falavam sobre sacrifício era perfeitamente entendível que estavam falando do mundo espiritual, embora com conceitos diferentes.

Mormente ao hebreu quando ouvia falar do “Cordeiro de Deus”, a compreensão era total, ainda que repousada em dúvidas.

Mas, com a Reconciliação encontrava-se dificuldade.

Esta palavra de Paulo em ambos os mundo, greco-romano e hebraico trazia dificuldades, se não fosse explanada como foi de forma doutrinária. Lembrando que estamos na Acaia.

O greco-romano se surpreendia, pois a sua relação com seu panteão de deuses extrapolava o seu entendimento, entre carne e o divino, era algo muito íntimo do mundo dos deuses os quais viviam uma vida própria num mundo irreal.

Com raras exceções menores, nenhum termo hebraico no Antigo Testamento é traduzido como "reconciliação", mesmo nas traduções modernas em Inglês: NAS, NIV, NVI (apenas I Sam 29,4), NAB (apenas 2 Sm 13:39), e NKJV (apenas 1 Sam 29,4 e Dan 9:24).

E quando fazem o uso destes termos de Deus, é sempre no sentido de "apaziguamento" ou "suavizando" a ira de Deus ou a ira.

Para o hebreu havia a idéia de que era a ira de Deus que necessitava ser aplacada, com sacrifícios, aceitos ou não, e sempre isto só poderia vir da própria ação de Deus, que era conciliado com estes atos.

Diz um hino:

EM TI CONCILIA-SE A SANTA JUSTIÇA,

QUE NÃO PODE A CULPA DEIXAR SEM CASTIGO,

COM A COMPAIXÃO QUE, POR GRAÇA, RECEBE

E EXIME DE CULPAS O RÉU PECADOR.

A- Vem o Apóstolo São Paulo, e diz: que Deus tomou a ação de propiciar um sacrifício de si mesmo através de seu Filho Jesus Cristo e re-conciliar o mundo com ele.

Não há mais, necessidade de sacrifícios conciliatórios, pois o próprio Deus propôs conciliação e executou a re-conciliação entre ele e os homens, de maneira definitiva.

1- As palavras básicas para entendimento de conciliação e reconciliação, são:

-katallasso e diallasso, formadas, a partir, de allasso ("fazer diferente do que é agora"), de allos ("outros", cf. Alegoria).

As definições básicas de katalasso (a palavra principal) indicadas nos léxicos da língua:

"Para restabelecer o bom relacionamento interpessoal amigável, após estes serem interrompidos ou quebrados”.

"A mudança de uma pessoa de inimigo para amigo, reconciliar" [Liddell Scott] - 10 Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.

Com o pensamento de "mudança" predominante, esta palavra pode significar "a mudança ", "de troca" e "conciliar "ou" reconciliar-se. " [Kittel]

2- As características componentes desta série de significados envolvem:

(1) rompimento das relações de amizade por causa de:

(2) uma provocação presumida ou verdadeira;

(3) uma ação ostensiva destinada a eliminar a hostilidade; 21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.

(4) reconstituição ao original das relações amigáveis - 'para reconciliar, fazer as coisas se tornarem como outrora, a reconciliação. " [Louw / Nida] - 17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Diallasso é usada apenas em Mateus 5.23.ss: Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar, e lembrar-se de que teu irmão tem alguma coisa contra você, 24 deixa sua oferta ali diante do altar e vai primeiro reconciliar-se[katallasso] com seu irmão. Em seguida, vêm apresentar a tua oferta. 25. Concilia-te [diallasso] depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.

"A mudança de uma pessoa de inimigo para amigo, reconciliar" [Liddel l Scott] - 10 Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.

Os conciliados têm uma função:

17 Assim que, se alguém está em Cristo [se alguém é cristão - esta é a forma com que Paulo qualifica o verdadeiro cristão], nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.

Isti é apontado por Paulo, nossa obrigação em evangelizar e anunciar, que há oportunidade de um retorno à Deus, para todo que crer em Jesus Cristo, sendo assim alvo da reconciliação.

I - Reconciliação:

A reconciliação é uma mudança da relação entre Deus e o homem com base em um estado alterado do homem através do trabalho Redentivo de Cristo.

1- O Processo:

O processo da reconciliação de Deus com o mundo só pode ser completado com a ingerência da trindade, que pela morte de um dos seus, pode realizar o “religare” divino.

Porque o homem em si mesmo estava condenado a morte pelo pecado, mas vindo a plenitude dos tempos Deus enviou o seu filho nascido de mulher para reconciliar o Mundo consigo.

II- O que é o Processo de Reconciliação:

1- Pontos de destaque:

-Ato gracioso do amor de Deus – O Pai;

-Ato voluntário em Amor do Filho;

-Ato ativo em Amor do Espírito Santo, que se manteve ativo durante o Caos, e Renovou o caos espiritual no mundo antropológico, através da Sua sombra sobre a virgem Maria, doando-lhe uma vida – Jesus, o qual salvaria o Seu povo.

2- Ponto principal:

A morte vicária de Jesus – o filho do homem, foi o ápice deste Ministério da reconciliação.

Não há como explicar de outra forma, que este ato unilateral de Deus foi realizado com o único propósito de resgatar toda a humanidade em cristo.

Ali no Calvário [Deus estava em Cristo – Jo. 10.30. Eu e o Pai somos um.] estava o próprio Deus doando-se a Morte, como um ente real e dominador da humanidade, sob a maldição do madeiro, mas sem pecado algum.

Deus estava na cruz reconciliando consigo mesmo, por Jesus Cristo o mundo, é uma expressão que configura um estado real e necessário, primeiro:

1-Da deidade de Jesus;

2-Da vontade realizatória da promessa edênica de Deus – Criador e Pai;

3-Da incapacidade humana para realizar este ato sem a intervenção divina;

4-Do início de um novo processo por Jesus Cristo, o Filho do seu Amor, processo, pelo qual, todos os homens, agora poderiam e o podem, se re-encontrar com o Pai, pelo Filho, com a ação regeneradora do Espírito.

Capítulo 5 de II Corintíos:

Temos caminhado sobre a Epistola de Paulo aos Coríntios de forma gradual e sábia, conforme os escritos desta lição, através da pena do pastor Elienai Cabral, sob a inspiração de Deus.

Neste capítulo cinco, Paulo vai tecer um pouco mais de sua doutrina de ensino aquela Igreja.

A assertiva é futura. É Escatológica.

Como a salvação escatológica do homem como um todo - o estado de cumprimento final, o estado normal da nova criação - (o que corresponde a Paz final, e a Nova Criação, “na qual habita a justiça").

Há um apontar para a dificuldade de aceitação da morte, com as inerentes dúvidas sobre o que seria daqueles que partiriam ou partiram dentre os vivos.

II- A fonte desta lição é a excelente didática paulina baseada na dicotomia legal na vida do homem [no paradoxo]:

Rm.7. 20. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

Ler Romanos Capítulos 5 até 8.

O piedoso **Samuel Rutherford escreveu: “Este corpo de pecado e de corrupção torna amargo e envenena nosso regozijo. Oh! Se eu estivesse onde nunca mais pecarei!” (1650).

O bispo *Berkeley disse: “Não posso orar, mas cometo pecados. Não posso pregar, mas cometo pecados. Não posso ministrar, nem receber a Ceia do Senhor, mas cometo pecados. Preciso arrepender-me de meu próprio arrependimento; e as lágrimas que derramei necessitam da lavagem do sangue de Cristo” (1670 a.C).

ROMANOS 6.1,2. Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?

-Livre x servo;

-Carnal x espiritual;

-Judaizante x gentio;

-Circunciso x incircuncisão.

-Pecado x vida cristã.

-Morte x vida;

Rm.6.2. ...De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?

É esta a didática Doutrinária que aprendemos com Paulo.

III- Introduzindo os Corintíos na doutrina da Reconciliação:

Após colocar o homem, mesmo o cristão, na lição anterior, sob o pensamento teológico da sua natureza derivada do pó, Paulo agora alimenta a Igreja com algo que formaliza estruturalmente a fé no sentido da vida futura.

Para, além do pensamento da morte enraizado em todo o ser mortal.

Paulo continua o seu discurso derivado daquele pensamento, conforme II Co. 4.14,15-18:...sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus e nos apresentará convosco.Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus. Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

A temporalidade é da natureza humana, mas a eternidade é da natureza de Deus, e só pode ser obtida por um critério instituído por Deus:

Pelo próprio Deus, na natureza humana de seu Filho Jesus Cristo.

Assim a Reconciliação é o tema a ser entendido pelos alunos e professores.

Os componentes do núcleo da Reconciliação

- O objetivo: restauração da (original) pacificação das relações interpessoais e da harmonia da vida
- O problema: a inimizade, hostilidade, elementos dissidentes, provocação.
- O agente: quem faz a 'conciliação'? Quem faz a abertura? Que remove as hostilidades?
-
qThe goal : restoration of (original) peaceful interpersonal relations and harmony of livesqThe problem : enmity, hostility, dissenting elements, provocationqThe agent/subject : who does the 'reconciling'?who makes the overture?Who removes the hostilities?q The method : How are the hostilities rO método: Como são removidas as hostilidades? E como é o processo iniciado e concluído?
- Os participantes e suas responsabilidades: Deus e nós.
And how is the process initiated and completed?qThe participants and their responsibilities : God and us.

IV - Da necessidade da Reconciliação:

Todo o homem se desfará em degradação inevitável.

Todo o homem sofrerá julgamento pelas suas Obras: 10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.

Paulo necessitava escrever esta carta por causa de algumas questões, ainda novas no doutrinário da Igreja primitiva, entre eles, com exemplo nos de Corinto:

No pensamento ainda inconsistente dos Coríntios sobre a vida futura;

Na ansiedade da alma em dizer: Maranatha.

Esta expressão do aramaico era um brado de esperança para a Igreja de Paulo, Pedro e João...

Na realidade os membros da Igreja primitiva aspiravam tanto este momento, que encerravam dentro de sua liturgia a evocação da Iminência, dizendo – Ora! Vem Senhor Jesus...

A palavra “Maranatha” era também utilizada nos cultos para invocar a presença do Senhor na Ceia.

Era usada ainda para expressar o desejo de seu retorno para estabelecer seu Reino. Equivale ao pedido feito pela Igreja na oração dominical: “Venha o teu Reino”. Com relação à volta do Senhor Jesus, “Maranatha” tinha um duplo sentido: era uma oração – “Vem, Senhor” – e uma expressão de fé – “O Senhor está voltando!”.

O uso da palavra nos tempos do Novo Testamento indicava a forte expectativa dos crentes de que o Senhor Jesus voltaria.

V- Ansiedade, Morte e Vida:

4 Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.

Há um sinal audível a Deus e no mundo espiritual, que Paulo chama de “gemido”, pela frustrante situação que nos é imposta pela nossa condição de homem natural, pelas limitações da carne – aqui como sarx – mas, que demonstra a aspiração interna de sermos atingidos pela renovação completa, a transformação do corruptível pelo incorruptível.

Paulo adentra num pensamento mais profundo, o que demonstra o seu reconhecimento na fé dos corintíos e na ansiedade de obtenção de respostas da alma.

Em nossos dias, muitos estão se desviando deste ponto nevrálgico do conhecimento e esperança em Deus, que é a necessidade da esperança redentiva.

A alma do crente aspira uma redenção, no que é acompanhada pela própria Criação.

Desejando, não a morte, mas a plenitude da vida eterna.

II Co.4.5. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.

6 Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor.

7 (Porque andamos por fé, e não por vista).

8 Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.

V-a- Estar com Cristo:

Há uma verdade interna que condiciona a alma do crente a estar junto de Cristo.

Paulo nos explica que isto, é incentivado espiritualmente pelo Espírito Santo que é o penhor de nossa Salvação. A nossa esperança é renovada pelo Espírito Santo quem nos garante uma experiência de vida renovada, no presente nos garante com penhor, o aperfeiçoar futuro.

Quem promove este anseio é o próprio Deus, querendo que sejamos iluminados pelo pensamento da reconciliação

a- Neste tempo de plenitude, isto só se dará pelo processo da morte:

Quando dizemos morte, não é um sofisma, mas o Processo por onde Paulo mostra a caminhada para Reconciliação com Deus.

Este caminho tem pontos importantes nos termos citados, acima neste texto.

b-Base da Mortificação:

Na mensagem neotestamentária, a base da reconciliação é "a morte de seu Filho", "por meio da cruz", "pelo sangue da sua cruz", "no seu corpo de carne por sua morte" (Rom. 5:10; Ef . 2:16; Col. 1:20, 22);

VI - A Cruz de Cristo.

A cruz é o instrumento utilizado na Plenitude do Plano de Deus, para reconciliação, esta é a mensagem que Paulo exalta.

A cruz foi instrumento para:

Reconciliação eterna

Para não imputação dos nossos pecados. Como a serpente levantada no deserto, os que olham para cruz conseguem ser sarados da ferida mortal edênica.

Todos que olham para cruz podem ser alcançados pelo: “consumatum est” – Está consumado.

Esta consumação é o final da atuação da morte sobre o pecador redimido pelo sangue da cruz.

Deus estava lá no momento crucial, literalmente.

19 Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.

Rm.5. 8. Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.

I Ts.5. 9,10. ... porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.

Neste versículo está a demonstração da Reconciliação, que nos permite uma vida nova e eterna com Deus.

A vontade eterna de Deus é não deixar o homem á mercê da ira futura, ou sob o salário do pecado:

Morte.

Todas as ações para reconciliação passam por uma forma de morte;

a- Primeiro:

14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram.

Morte para o mundo – justificação; imputada pela fé, a qual fomenta a regeneração.

Rm. 5.21. Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.

3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?

b- Segundo:

Morte física com futura transformação, para os que morrerem em Cristo, antes do arrebatamento.vide item V.

Pelo arrebatamento, sofreremos a transformação do corpo corruptível. É o revestimento citado por Paulo no versículo 4: não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.

Por conseguinte, a transformação do arrebatamento transformará o corpo mortal em um novo corpo, permitindo que o homem que a receber, morra somente espiritualmente para o pecado, pois Cristo em si mesmo, é bastante para promover a redenção do corpo exterior corruptível em um novo corpo sem pecado.

Rm. 6.4. De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.

5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;

6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.

7 Porque aquele que está morto está justificado do pecado.

8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;

Como dissemos, acima, havia uma expectativa em Corinto para conhecer como escapar do corpo desta morte.

Paulo então amplia seu discurso com a inclusão do meio que tirou Jesus das garras da morte:

Ressurreição!

5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;

A reconciliação, sem dúvida é um Ministério que nos livra da ira futura, nos justifica, nos reconcilia com Deus permitindo-nos uma novidade de vida, pois em nós está a palavra da reconciliação, o velho se faz novo, pela ação de Deus que nos imputa salvação e nos da o crédito da cédula rasgada na Cruz.

Arrebatamento é a condição para ser livre da morte física.

VII- Da importância da Reconciliação no Plano da Salvação.

Este é um assunto que deve ser entendido com base na visão teológica revelacional do Apóstolo Paulo, quanto ao Plano de Salvação.

Trata-se de uma doutrina básica aos que pretendem entender a Salvação como inexorável ao homem e para Deus.

Sem ela não podemos entender o Plano salvífico, o ato sacrificial eterno e único de Jesus é o centro da proposta divina para o homem:

a- Reconciliar-se com Deus.

Portanto, a reconciliação é a vontade de Deus, em tornar o homem a ser um participante da sua glória e presença, como na ocasião da Criação.

A ação de Deus é a base eterna desta atitude do próprio Deus para com a humanidade perdida.

Rm.5.10. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.

11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.

Assim, o homem recebe perdão eterno, vida eterna entrando ou passando pelo processo reconciliador de Deus, por Jesus, 18 E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;

b- Meios:

E os seus meios são "feitos através de Cristo para ser o pecado ..." (II Coríntios. 5:18, 21).

Alguns sustentam que, por isso, -“No caminho de reconciliação existe o perdão. Não existe reconciliação sem perdão. Um verdadeiro perdão transforma os inimigos em amigos, as vítimas em irmãos e irmãs. Este é o modo de fazer cessar o ódio, a vingança e a guerra”.

VIII- A Ação do amor de Deus na Reconciliação:

Primeira ação para nossa entrada no projeto eternal da Reconciliação:

Rejeição de Israel:

A rejeição de Israel ao plano de Deus, pelo homem Jesus, nascido judeu, e rejeitado pelos seus nos abriu acesso ao processo da Reconciliação!

Paulo afirma que o seu ministério apostólico é uma forma de criar a emulação - ciúmes - para que a gente de sua descendência - os hebreus - pudesse ser incitada; e ao ver na ação apostólica, paulina e seus feitos pela ação do Espírito Santo, voltassem a ver em Cristo, o Messias prometido.

Segundo Paulo, se a rejeição nos trouxe a reconciliação com Deus por Jesus Cristo, imagine o que aconteceria se eles fossem admitidos de maneira prevista pelo próprio Deus, que lhes deu os seus oráculos divinos, haveria algo majestoso, quando desta re-admissão:

Haveria vida dentre os mortos, metáfora espiritual.

Rm. 11.12. E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!

13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;

14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles.

15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?

Conclusão:

Esta lição nos remete ao pensamento futuro do tribunal de cristo.

Col 1: He is the image of the invisible God, the firstborn over all creation. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. 16 For by him all things were created: things in heaven and on earth, visible and invisible, whether thrones or powers or rulers or authorities; all things were created by him and for him.16 Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele.17 He is before all things, and in him all things hold together. 17 Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas. 18 And he is the head of the body, the church; he is the beginning and the firstborn from among the dead, so that in everything he might have the supremacy.18 E ele é a cabeça do corpo, a igreja, ele é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo o que pôde ter a supremacia. 19 For God was pleased to have all his fullness dwell in him,19 Porque Deus estava contente por ter habitasse toda a plenitude nele, 20 and through him to reconcile to himself all things , whether things on earth or things in heaven, by making peace through his blood, shed on the cross. 20 e por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, se as coisas na terra ou nos céus, estabelecendo a paz pelo seu sangue, derramado na cruz. 21 Once you were alienated from God and were enemies in your minds because of your evil behavior. 21 inimigos Assim que estavam separados de Deus e estavam em suas mentes por causa de seu mau comportamento.22 But now he has reconciled you by Christ's physical body through death to present you holy in his sight, without blemish and free from accusation— 22 Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo através da morte para vos apresentar santos, em sua visão, sem defeito e livre de acusação...

Eis que os reconciliados estarão diante de Deus, na excelência de sua justiça, imputados justos, pela obra do Ministério da Reconciliação, o qual nos fará comparecer diante de Deus, sob o penhor do sangue de seu Filho, avalizados pela:

-Transformação do corruptível

-Pela direção do “allos” – Espírito Santo

-Apresentados como noiva do Cordeiro

-Sob o sangue vicário de Jesus

Estes que chegarem a este Tribunal especial e único da Igreja, ali estarão para receber os seus galardões.

Estejamos pois, preparados para o Grande Dia, através do alcance do Ministério da Reconciliação!

Fonte:

Mas afinal, o que é um paradoxo? [Educ.fc.ul – docentes - seminário – contradição].

Wikipédia.

Desventurado Homem que Sou!Publicado em 6 de fevereiro de 2009 – 16:32

Arthur W. Pink

- O trabalho de Cristo - Reconciliation Reconciliação.

Bíblia Plenitude.

Bíblia Chamada.

Bíblia digital – cortesia tio Sam.

Apontamentos do autor.

*George Berkeley - (Condado de Kilkenny, 12 de março de 1685 — Oxford, 14 de janeiro de 1753) foi um teólogo e filósofo irlandês.Estudou no Trinity College de Dublin, onde se tornou fellow em 1707. Lecionou hebraico, grego e teologia. Ao mesmo tempo, Berkeley era ministro da Igreja Anglicana e, em Londres, escreveu uma série de artigos no jornal The Guardian contra os livre-pensadores. Em seguida, atirou-se à polêmica religiosa, atribuindo todos os males de seu país à incredulidade.

** Samuel Rutherford (1600? - 1661) foi um teólogo escocês presbiteriano e autor. Ele foi um dos comissários escoceses para a Assembléia de Westminster.

-Louw/Nida - Johannes P. Louw e Eugene A. Nida.

-Henry George & Scott Liddell.

-Hebraísta Rudolf Kittel

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Martin Niemöller, 1933

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