terça-feira, maio 10

PAIS ATEUS - FILHOS NÃO ATEUS ...A BUSCA DE DEUS, É DA NATUREZA HUMANA?

Todos somos naturalmente teístas?

Quando o Apóstolo Paulo escreve aos Romanos no capítulo 1, à partir do versículo 19 [Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;], ele inspiradamente, nos ensina que todos os homens, tem a capacidade cognitiva de obter a revelação de Deus, apenas pela Obra da Criação.

A Bíblia mostra em outros trechos que a necessidade de se ter fé em um deus é naturalmente observada entre todos os homens.

A cultura Grega, a cultura helenista, uma das maiores influenciadoras de todo o pensamento dos homens, desde conceitos matemáticos, que levavam a filosofar sobre o infinito, sobre o Cosmos, é apresentada nas Escrituras Neotestamentárias, no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 17, na conhecida passagem de Paulo pela Grécia, no local conhecido, e até hoje existente, como Areópago.

Neste local, as infinitas discussões sobre Deus era a conversa diária e envolvente dos filósofos.

Parece ser uma feira de falastrões, mas na realidade era um local de discussão teogonica, teleológica [a noção de que um ser superior realiza seu querer, Deus e propósitos na Criação, para alguns: Natureza], teológica e cosmogônica.

Paulo, homem sábio e ensinado neste tipo de discussão, e dotado agora da sabedoria de Deus chega neste local em entra na discussão filoteologica.

O seu discurso está gravado em uma pedra de mármore na subida do Parthenon.[Foto:Osvarela-pessoa na foto minha esposa Maria Alice]

Leia trecho das Escrituras:

Enquanto Paulo os esperava em Atenas, revoltava-se nele o seu espírito, vendo a cidade cheia de ídolos.Argumentava, portanto, na sinagoga com os judeus e os gregos devotos, e na praça todos os dias com os que se encontravam ali.Ora, alguns filósofos epicureus e estóicos disputavam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece ser pregador de deuses estranhos; pois anunciava a boa nova de Jesus e a ressurreição.E, tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas?Pois tu nos trazes aos ouvidos coisas estranhas; portanto queremos saber o que vem a ser isto. Ora, todos os atenienses, como também os estrangeiros que ali residiam, de nenhuma outra coisa se ocupavam senão de contar ou de ouvir a última novidade.

Então Paulo, estando de pé no meio do Areópago, disse:

Varões atenienses, em tudo vejo que sois excepcionalmente religiosos; porque, passando eu e observando os objetos do vosso culto, encontrei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação;para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós;porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois dele também somos geração.Sendo nós, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida pela arte e imaginação do homem. Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam; porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Parece um discurso intenso para mostrar a reportagem, abaixo.

A repórter Jaqueline Li que realizou um especial para o Portal iG, nos mostra em linhas rápidas,mas bem articuladas, como Deus penetra no coração da pessoas, mesmo aquelas, as quais foram criadas pelos pais longe de qualquer discussão sobre a existência de Deus.

E preparadas para serem seguidoras da mesma religião de seus pais.

Sim! Eu tenho absoluta certeza de que o ateu é um crente na descrença da existência de um Deus.

Atormentado pela necessidade de encontrar este deus ele prefere ignora-lo a se debater com seu espírito, que vem de Deus, e deixa a sua mente endurecer-se, crias uma calosidade, usando a etimologia de endurecer, para não ter que dar respostas ao seu espírito.

Desta maneira os ateus se sentem aliviados de suas culpas, mas como mostra a reportagem, chega um momento em que até mesmo impulsionados pelos filhos, que criaram como ateus são levados à religiosidade natural do ser humano.

Sem qualificar deuses, mas sabendo pela fé na qual andamos, que há um só Deus, O Pai Eterno, sobrestamos a questão de deus como a noção de crer em um ser superior, que pode ouvir, ver e controlar a situação de nossas vidas.

A ética de vida, a eudaimonia é uma percepção embotada no coração do ateu, é algo ligado ao espírito humano, que persevera em buscar, nem que seja por espamo mental, ou cronológico este estado de espírito.

Para bem da verdade eterna, e por obrigação de profissão de uma fé genuína, eu aponto a existência de um só e único Deus, O Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos deu do Seu Espírito para consolar as nossas mentes e descortinar a Revelação mais sublime da Sua Glória.

A teleologia (do grego τέλος, finalidade, e logía, estudo) é o estudo filosófico dos fins, isto é, do propósito, objetivo ou finalidade.

Platão afirma que a verdadeira explicação de qualquer fenômeno físico deve ser teleológica.

Uma rápida definição de eudaimonia, por Scott Carso da Universidade de Ohio: ... "eudaimonia" é uma transliteração da palavra grega para prosperidade, boa fortuna, riqueza ou felicidade. Em contextos filosóficos  "eudaimonia" tem sido tradicionalmente traduzida simplesmente por "felicidade", mas muitos scholars e tradutores contemporâneos tentam evitar esta interpretação, uma vez que pode sugerir conotações que nada ajudam ao leitor acrítico. (Por exemplo, não se refere a um estado emotivo, nem é coextensional com a concepção utilitarista de felicidade, apesar de ambas as noções poderem, em alguns pensadores, contar como aspectos da eudaimonia.) Dado que a palavra é composta pelo prefixo eu- (bem) e pelo substantivo "daimon" (espírito), tem-se proposto em alternativa expressões como "viver bem" ou "florescimento". Mas o consenso mostrado é que "felicidade" é adequado se o termo for apropriadamente compreendido no contexto filosófico da antiguidade.

Esta afirmação de Scott ele aponta no texto integral para Aristóteles e Sócrates, filósofos gregos.

A palavra teleologia foi criada pelo filósofo alemão Christian Wolff no livro Philosophia rationalis, sive logica (1728).

Aristóteles usava o termo causa final ou telos.

FILHOS DE ATEUS BUSCAM A FÉ FORA DE CASA.

Nem sempre os filhos seguem a religião dos pais. E quando os pais não têm religião, a coisa não é diferente.

Jaqueline Li, especial para o iG
Larissa Queiroz recebe uma carta de uma instituição filantrópica e, dentro do envelope, descobre um terço de plástico de brinde. A filha Beatriz, de sete anos, adora a novidade e coloca no pescoço na mesma hora. “Expliquei que aquilo não era um colar, disse do que se tratava e me parece que ela ficou ainda mais interessada”, conta a mãe recifense que vive em São Paulo. Desde então, a pequena pede para rezar toda noite. Outro dia, convenceu o pai a levá-la a uma missa pela primeira vez.
As novas gerações de céticos, agnósticos e ateus não casam na igreja, não batizam seus filhos, nem têm religião ou falam de fé. Eles simplesmente desconsideram a existência de Deus. 
Esse assunto jamais foi tocado aqui casa, inclusive escolhemos a escola com base nisso. Descartamos todas aquelas com qualquer enfoque religioso”, completa Larissa.
Mas isso não impede que, em alguns casos, seus filhos sintam a necessidade e até cobrem uma discussão sobre fé e religião. 
De acordo com Eduardo Rodrigues da Cruz, professor do Programa de pós-graduação em Ciências da Religião da PUC de São Paulo, os psicólogos cognitivos tem estudado o assunto com crianças de várias faixas etárias. “Suas conclusões: todos somos naturalmente teístas, e, à medida que crescemos, vamos diversificando nossas posturas”, afirma o doutor em teologia, que também é mestre em física. Ou seja, para ele, a fé é uma postura “natural”, que é racionalizada conforme amadurecemos.
Crente por natureza
O polêmico cientista britânico Richard Dawkins também defende essa ideia.
Conhecido como ‘devoto de Darwin’, em seu bestseller “Deus, um delírio”, o autor sugere que todas as crianças são dualistas (aceitam que corpo e alma sejam duas coisas distintas) e teleológicas (demandam designação de um propósito para tudo) por natureza. Assim, o darwinista dá conta de explicar o que poderíamos chamar de hereditariedade religiosa na qual, inevitavelmente, acabamos por seguir a opção de fé de nossos pais. Só que nem sempre é assim.
Em uma noite de mais de uma hora de apagão, escuro total e absoluto, Beatriz, a filha de Larissa, teve uma ideia: "vamos rezar para a luz voltar”. “Eu lógico, relutante, tentei explicar que não adiantaria, mas ela insistiu, insistiu e rezamos. Um minuto depois, a luz voltou”, descreve. Em seu blog, Larissa desabafa: “será que temos como evitar isso? Estou achando que não”.
Marina, como seus pais, não tinha religião. Mas acabou se convertendo depois de conhecer o namorado Bernardo
Marina de Oliveira Pais, carioca, é filha de pai ateu. 
Sua mãe, assim como muitos brasileiros, foi batizada, mas não pratica nenhuma religião. 
Minha mãe não sabe dizer de que doutrina é, por isso também nunca soube muito bem no que acreditar. Eu tinha fé na ‘força do pensamento’, que se pensássemos positivo atrairíamos coisas positivas e se pensássemos negativo atrairíamos coisas negativas”, diz a jovem de 22 anos.


Quando decidiu morar sozinha pela primeira vez, Marina conheceu Bernardo Nogueira, de 20 anos. Apaixonada, ela conseguiu resistir aos convites da família do namorado para ir a uma igreja evangélica só por alguns meses. Mas relata que, já na primeira vez que assistiu ao culto, teve certeza de que estava no lugar certo. “Fiquei maravilhada”, descreve.
Ela então mudou drasticamente seu estilo de vida. 
Cortei a bebida, as baladas e os palavrões. Hoje meus pais respeitam minha situação de convertida justamente por essas minhas mudanças comportamentais”, afirma. 
Sentir-se acolhida em uma doutrina que se baseia na Bíblia é justamente o que importa hoje para J.S. de 23 anos.(correção a pedido da pessoa citada, em 22/06/2021)
Depois de um tempo separados, ela voltou a viver na cidade natal de Curitiba com o pai ateu.
Ironicamente, por conta de uma bolsa de estudos, a então adolescente foi estudar em um colégio católico.
O retorno à cidade grande, onde as desigualdades sociais são mais gritantes, o descobrimento da Bíblia e a fase de mudanças, levantaram muitos questionamentos. “Comecei a me questionar sobre a existência de Deus, fazia perguntas para as freiras do colégio, mas as respostas não me saciavam", lembra.
Black out
J.S. começou a achar que havia alguma coisa errada entre o que lia e o que pregavam suas 'instrutoras espirituais'. "Elas me mandavam rezar, mas eu não curtia”, confessa.
Seu pai viajava muito e, como não acreditava em Deus, a filha preferia não falar sobre o assunto com ele.
O processo foi sofrido, e aconteceu em meio às transformações da adolescência, à ausência dos pais, e à angústia causada por sintomas de depressão.
“Eu era muito agressiva, rebelde, intolerante. Não tinha amigos e sempre me isolava”, conta.
Ela então buscou alívio e conforto na religião.
Hoje, a estudante se considera protestante, mas passou por diversas comunidades cristãs diferentes.
Diz que não se importa com rótulos, mas sente que é preciso estar em grupo. 
“Acho importante a vivência em comunidade, pois é no relacionamento com outros que seu caráter se constrói”, afirma.
Com o pai, ficou cinco anos sem poder comentar nada sobre sua fé.
Até que, há três meses, consciente da mudança espiritual da filha, ele lhe pediu que comentasse, ‘de forma sucinta’, no que exatamente ela acreditava.
A partir de então, ela diz, ele tem pedido que também reze por ele.
Fontes:
Foto: Wallace Teixeira/Fotoarena
Éticas teleológicas - Thomas Hurka
Scott Carso – Universidade de Ohio
Bíblia digital cortesia- Tio Sam

Vida e obra de Tomas de Aquino – Junior man

Portal Brasileiro de Filosofia – Editor:Filósofo Paulo Chiraldelli Jr.

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