sábado, julho 9

Sudão do Sul se Torna o Mais Novo País do Mundo

Sudão do Sul se torna o mais novo país do mundo

Neste sábado (9) o Sudão do Sul conquista sua independência e se torna o 193º país do mundo. O processo para a independência começou com a assinatura no Quênia do Acordo Amplo de Paz em 2005, que estipulava a realização de eleições gerais em abril de 2010 e o plebiscito em janeiro de 2011. A mais nova nação -- a primeira na África desde a secessão da Eritréia em relação à Etiópia em 1993 -- nasce com muitos problemas e indicadores sociais a reverter, mas celebra com festa a sua liberdade. 
Saiba mais sobre o novo país, que tem maioria cristã, [causa da divisão] africano:
  • Nova nação - A independência do Sudão do Sul foi aprovada por mais de 98% dos sudaneses no referendo realizado em janeiro deste ano. Será 54º país da África e o número 193 do mundo, com uma população estimada em 8,26 milhões de habitantes (2008).

  • Território e fronteiras - Com a mudança, o Sudão deixa de ser o maior país da África. 

    A capital do novo país, que ocupa 640 mil quilômetros quadrados, passa a ser Juba.

  • Novo Governo - O governo será liderado pelo presidente Salva Kiir Mayardit, do movimento popular de libertação do Sudão (SPLM, na sigla em inglês), e que chegou ao poder em agosto de 2005. Foi eleito após a morte em um acidente aéreo do ex-presidente John Garang, em julho de 2011.

  • Constituição - O país vai usar uma Constituição provisória, a mesma que seu vizinho do norte, enquanto uma equipe técnica elabora uma nova Carta Magna também temporária, que deverá ser aprovada pelo Parlamento.

  • Reconhecimento - Para que uma região declare independência, além do reconhecimento da comunidade internacional, é preciso delimitar um território e ter uma liderança política independente e com autoridade sobre a população.

  • Partidos políticos - As principais formações são o Movimento Popular de Libertação do Sudão, o Partido da Conferência Nacional, a Força de Defesa do Sudão do Sul, a Frente Democrática Unida, a União de Partidos Africanos do Sudão e o Fórum Democrático Unido do Sudão.

  • Indicadores - A população do Sul do Sudão é muito jovem. Mais de 50% são menores de 18 e 62% têm menos de 30 anos. Mais de 80% da população é rural e 50% vive abaixo da linha da pobreza. O consumo médio é de 100 libras sudanesas/mês (US$ 37). Para os pobres, US$ 14,6

  • Desafios - Pobre apesar de rico em petróleo, o país nasce como uma das nações com os indicadores sociais e de saúde mais baixos. O desafio é conseguir que os políticos e as forças de segurança sejam mais responsáveis, construir escolas, estradas e hospitais.

  • Norte x Sul - A maior parte das reservas petrolíferas sudanesas fica no sul, mas a infraestrutura está no norte, o que obrigará a uma cooperação econômica entre os dois países, já que um conflito armado seria prejudicial para ambos os lados.

  • Embaixadas - A comunidade internacional ainda não confirmou quais embaixadas serão abertas no país, o que deve ocorrer no longo prazo. No Brasil, o Itamaraty disse que deve adotar o modelo de embaixada cumulativa, quando um país atende ao outro na mesma região.

  • Segurança - Para ajudar o novo país, a ONU autorizou o envio de 7.000 militares para o Sudão do Sul. O objetivo é "consolidar a paz e a segurança no país, e ajudar a estabelecer condições de desenvolvimento" para o país.

  • Religião - Os sudaneses do sul dividem-se entre cristãos católicos, protestantes, anglicanos e outras religiões animistas africanas. O número de muçulmanos vindos do norte tambem deve aumentar a força da religião no novo país.

  • Economia - Sudão do Sul e do Norte vã criar uma nova moeda, mas por enquanto ambos vão usar a libra sudanesa. O FMI calcula que o PIB subiu 5% em 2010. O petróleo representou 97,8% da receita em 2010, e a inflação estabilizou-se em 6% em 2009 e 2010.

  • Idioma - O árabe é a língua oficial, mas no Sudão do Sul também se fala inglês e uma dezena de línguas indígenas (não oficiais).

  • EUA e Hollywood - A indepedência do Sudão do Sul, neste sábado, ironicamente uniu liberais e conservadores nos Estados Unidos. A separação do país ganhou o apoio de grupos evangélicos e também de atores de Hollywood, como George Clooney, que ficou conhecido como Sr. Sudão.
    A campanha pelo Sudão do Sul começou nos anos 1990, quando ativistas hollywoodianos como Clooney passaram a chamar atenção para os massacres da guerra civil entre os sulistas e o norte. Ele chegou a fazer um discurso na ONU em 2006, denunciando a violência.

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