segunda-feira, agosto 15

Chifre da África - Somália - Um País No Caos...

A Saga da Miséria entre os Samalis.

Mais de 380 mil pessoas vivem no campo, na fronteira do Quênia com a Somália.
Pior seca dos últimos 60 anos no Chifre da África aumenta a crise humanitária na região.

Um povo destruído por guerra religiosa, corrupção, falta de amor fraternal e usado como escória em seu próprio País!

O Quênia é a Porta da Esperança para estes refugiados, mas há muito a fazer...

Portão de entrada de campo de refugiados é vitória para quem foge...

Guerra religiosa, fome, cólera e doenças matam milhares, mas ainda há vitoriosos, em meio ao Caos...


Desafios a serem vencidos:

Fome

Cólera, que já é epidêmica!

Desinteria, pela falta de água tratada, que mata crianças e adultos por desidratação.


Violência de grupos paramilitares

Sequestradores 



A região conhecida na Geografia como Chifre da África vemm sendo palco de anos de terror.

Reportagens do Mundo Inteiro  estão, agora, mostrando a brutal realidade desta Região da África!


Recepção do campo de Dadaab, no Quênia, está sempre cheia de histórias.  São vitoriosos que venceram a fome, sede e os perigos do trajeto.

Ali eles receberão comida e um lugar para morar, nem que seja um casebre feito de galhos secos e coberto com lona, mas que lhes garante um mínimo de privacidade e podem dormir sem sustos.

Conheça alguns que ao chegarem ao campo de refugiados, são considerados vitoriosos, entre muitos que morrem antes desta última chance em suas curtas vidas.

Gente que caminha dias sem qualquer tipo de alimento em seus estômagos.


Fatuma Aden;(esquerda) com uma das irmãs e as crianças na porta do campo de Dagahaley, em Dadaab (Foto: Giovana Sanchez/G1)

Estórias de estupros, filhos que viram seus pais serem assassinados, mulheres aviltadas.

As guerrilhas formadas pelos adeptos do Islã, que combatem o governo desertificaram várias regiões, pondo em fuga milhares de somalis.

A Somália está localizada no extremo leste do continente africano, na região semiárida conhecida como Chifre da África. O território somali apresenta paisagens variadas com regiões montanhosas ao norte, desertos e savanas na área central e uma região subtropical ao sul.
População
É difícil contabilizar a população somali. O último censo foi realizado pelo governo em 1975; a partir daí só há estimativas, que devem ainda levar em conta o número de nômades e o movimento de refugiados, que fogem da fome e da guerra entre os clãs.

A maioria da população pertence à etnia somali, que se divide em inúmeros clãs.
Os quatro maiores clãs - dir, daarwood, hawiye e isxaaq -, no entanto, respondem por aproximadamente três quartos da população do país.
Os outros clãs, considerados inferiores, agrupam 20% dos somalis localizados no sul, e uma minoria pertence à etnia banta.
O islamismo é a religião oficial da Somália e, com raras exceções, a maioria dos somalis segue a tradição sunita. Há alguns hindus entre os indianos que trabalham no país.

A Somália é uma das nações mais pobres do mundo. 

Após anos de guerra civil, a economia entrou em colapso e é controlada por uma minoria que explora o narcotráfico, a venda de armas e o comércio de alimentos. A maioria dos somalis vive da pecuária e da agricultura de subsistência, e depende dos programas de ajuda humanitária.

Veja como o desamor está matando somalis por cerca de 20 [vinte] longos anos.

Quem se lembra deles, nos países desenvolvidos?

E a Igreja tem se lembrado deste povo?

Uma Médica brasileira no Campo de Refugiados no Quênia!
Oremos pela Somália!Em Edição-Aguarde...
Giovana Sanchez - Do G1, em Dadaab
Fatuma Madey Adenestá há quatro dias sem comer. Ela e duas irmãs andaram por 25 dias carregando 12 crianças. O caminho da Somália até o portão de entrada de Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo, no leste do Quênia, é descrito como um pesadelo. As crianças desmaiaram no caminho. Algumas foram até mordidas por animais selvagens, e a sede era constante. Agora, tudo o que eles querem é passar pela porta e serem registrados para poder comer.
Com o agravamento da seca nos últimos meses no Chifre da África, a história de Fatuma tem sido a história dos pelo menos 800 refugiados que chegam todos os dias nos portões de Dadaab. Eles contam de uma Somália em guerra, corroída pela falta de chuvas, que os obrigou a fugir.
Os portões abrem pontualmente às 8h30. Todos os dias, um homem com um autofalante anuncia aos recém-chegados a divisão das filas de acordo com o número de filhos: quem tem mais vai para a esquerda, menos para a direita. Os homens, em menor número, se alinham separadamente. Apesar da fome e do desespero de muitos ali, a fila é ordenada e não se vê tumulto ou falação.
Ao passar pela porta, os recém-chegados são cadastrados, avaliados por um médico e recebem uma cesta básica suficiente para até 21 dias – podendo ser renovada. Depois, a dificuldade é achar um teto: desde 2008, quando o campo foi declarado lotado, não há mais distribuição oficial de barracas. Cada um faz uma casa com o que encontra, de gravetos a sacos plásticos.
Conheça algumas histórias de recém-chegados a Dadaab:
Ali Mohamed Ali - 24 dias de caminhada
O homem alto e de traços fortes repete no final de todas as frases que estava faminto na Somália. Ele diz ter deixado a mulher e os seis filhos na terra natal e veio sozinho com outro filho. O motivo foi a seca, que arrasou suas plantações e matou seu rebanho. Segundo ele, os que ficaram eram muito fracos e não aguentariam a caminhada. "Mas eles podem vir a qualquer momento", diz ele, esperançoso.
Abdi Hassan - 20 dias de caminhada
Amamentando o mais novo dos cinco filhos, ela concorda em conversar com a reportagem sentada no chão. Enrolada em coloridos lenços, Abdi diz que sentiu sede, fome e muito medo dos animais selvagens no caminho. Por cerca de dez dias ela não tinha nada para comer e teve que pedir ajuda dos vizinhos.
Ao fim da entrevista com Abdi, uma multidão de crianças rodeava a repórter para observar o que provavelmente eles nunca tinham visto na vida: uma câmera fotográfica.
Visão Geral do maior Campo de Refugiados do Mundo! 

380.000 – 380 mil refugiados!

Hawa Ahmed - 10 dias de caminhada
Aos 50 anos, Hawa veio com um filho e com netos. Ela diz que havia conflito e guerra na cidade onde vivia. Além de brigas e fome. Não podiam viver no conflito e tiveram que fugir. O principal problema de sua caminhada foi que a comida que levavam acabou e tiveram que lutar para conseguir chegar. Metade do trajeto fizeram sem comida.
Abdi Abdullahi -  três dias de caminhada, e depois uma carona
O jovem refugiado de 27 anos relembra hoje de sua caminhada. Ele tinha sete anos quando veio a Dadaab. Os pais foram mortos na Somália, e ele veio com as duas irmãs mais novas. Uma delas foi estuprada e morreu pouco depois no campo, aos 14 anos. "Foi uma jornada complicada e penosa". Ele lembra que Dadaab era muito mais pobre naquela época. "Não tinha sistema educacional, a segurança era ruim, tudo era muito pobre."
Agosto de 2011 - Criança severamente desnutrida é avaliada por um profissional de Médicos Sem Fronteiras em Dagahaley
G1 esteve em Dadaab entre os dias 1º e 3 de agosto;
Uma série de reportagens sobre a rotina, a estrutura e as dificuldades de se viver no acampamento.


No maior campo de refugiados do mundo, quem costura são os homens



Em Dadaab, no Quênia, quase não há roupas fabricadas para vender.
Vestidos simples custam cerca de R$ 0,03. Os de festa, até R$ 5

Homens no lugar das mulheres, costuram para ter o sustento.

E também pela cultura, em que as mulheres cuidam da agricultura familiar.
Apesar disto é um trabalho, quase clandestino, pois eles não teem visto de trabalho, mas jáse criou um mercado de moda somali, maioria no Campo de Dadaab, no Quênia.
Mohamed Mohamud trabalha desde 2004 num ateliê-tenda com mais três amigos. “Fazemos roupas para homens e para mulheres. Mas só moda somali”, conta ele. Os somalis são 98% da população do campo e dominam a cultura local. Muçulmanos, se vestem com discrição – mas muita cor.

Ele aprendeu o ofício com um amigo e diz que se sente feliz. “Em vez de ficar sentado, sem fazer nada, faço algo por mim mesmo”, diz. Legalmente os refugiados de Dadaab não podem trabalhar, já que não são reconhecidos como cidadãos pelo governo do Quênia. Mas, como o campo existe há 20 anos, uma economia já se formou no complexo de 380 mil habitantes, e os mercados são a principal fonte de dinheiro.
Vestidos de R$ 0,03 
Grande parte dos costureiros aprendeu o ofício em cursos de capacitação de agências humanitárias, os únicos organismos atuantes em Dadaab. É o caso de Siyat Noor, de 27 anos. Ele aluga a máquina e conta que cobra 20 xelins por um vestido simples (R$ 0,03) e 50 (R$ 0,08) por um ‘de festa’. Seu preço está bom. Numa andada pelos mercados pode-se encontrar peças de até R$ 5.

Na tenda-ateliê de Mohamed Abdisalan, uma tabela de preços indica hijabs (vestimenta muçulmana que cobre todo o corpo e cabelo) por R$ 1,2. Ele conta que tira por mês cerca de 5 mil xelins (R$ 87), mas que todo o dinheiro vai para o aluguel da tenda e para a família. “Não consigo economizar. [...] É melhor que não fazer nada. Agora eu sinto que posso trabalhar pela minha família e tentar melhorar minha qualidade de vida.”

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