Islam – Conquistando os Países das Revoluções.
É Tempo de Governo religioso.
Os Clérigos e os Imans terão o comando
destes países?
No meu ponto de vista escatológico, sim!
Como já prevíamos o Islã está tomando o
Poder no Egito.
E na forma mais
radical.
O Partido da
Irmandade Muçulmana está conquistando a maioria dos votos nas eleições pós-Mubarack.
Isto deslumbra
um futuro difícil para os cristãos egípcios, entre eles os Coptas.
Era uma
realidade que antevi na chamada Primavera oriental.
Infelizmente está
sendo consolidada, em quase todos os países, nos quais as populações
defenestraram seus velhos ditadores, a maioria alinhado, de uma forma ou outra
como Ocidente, ou menos radicais em relação as novas forças, que formarão em
breve um Estado Islâmico naquela região.
O Partido Liberdade e Justiça da Irmandade
Muçulmana foi a força política mais votada na primeira fase das
legislativas no Egito.
Seguem-se os
salafistas do Al Nour.
Em terceiro
lugar, surgem os liberais do bloco egípcio.
No entanto, o
número de assentos parlamentares conquistados pelas diferentes formações ainda
não são desconhecidos.
Segundo a
Comissão Eleitoral, a taxa de participação superou os 60 por cento, a maior de
sempre na história do país.
Cerca de 8,5
milhões de eleitores exerceram o direito de voto no arranque das primeiras
eleições pós-Mubarak que se desenrolam em três fases.
A próxima está
agendada para os dias 5 e 6 de dezembro.
O processo deve
estar concluído dentro de quatro meses.
Na corrida estão
mais de dez mil candidatos de cerca de 50 partidos políticos.
Na primeira
fase, foram detectadas várias irregularidades, mas a Comissão Eleitoral garante
não põem em causa a legitimidade das eleições.
Na Praça Tahrir, são muitos os que
continuam a pedir contas à junta militar.
A Irmandade Muçulmana não reclama,
abertamente, um Estado islâmico, mas esta ascensão foi acompanhada por um
reforço do poder dos salafistas, muito maior do que o esperado.
Estes fundamentalistas sunitas,
reagruparam-se em torno do partido Al Nour, graças ao trabalho social que
fizeram com os mais pobres.
Mohamed Ahmed é candidato do Al
Nour:
“- Temos várias organizações para
alimentar os orfãos e os pobres. Muita gente nos apoia por ajudarmos os
necessitados”.
Os salafistas defendem a aplicação
da lei islâmica: a charia e o corão em todos os aspetos da vida.
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