Três prédios caíram na cidade do Rio de janeiro.
O antes e depois dos desabamentos no Centro do Rio
O antes e depois dos desabamentos no Centro do Rio
Dois prédios e um sobrado
desabaram por volta de 20h30 da quarta-feira (25) na região da Avenida Treze de
Maio, no Centro do Rio de Janeiro
A queda provocada pelo colapso do
prédio maior, com 19 andares, acabou pelo efeito do acúmulo da ‘implosão
estrutural’, por causas ainda a ser analisadas, atingindo mais dois prédios
menores, que estavam ao lado.
Tudo isto, bem no Centro do Rio
de Janeiro, no centro cultural da Cidade brasileira que atrai mais turistas de
todo o Mundo.
Dois prédios e um sobrado caíram na noite de quarta-feira.
Até agora cinco corpos já foram encontrados nos escombros.
Até agora cinco corpos já foram encontrados nos escombros.
Oremos pelas vítimas que são muitas.
O número de mortos acima, não chega a um décimo,senão mais, da expectativa dos que estavam no prédio na hora do desabamento, que ocorreu por volta das 20:30 hs desta quarta-feira.
Se fosse, no horário comercial a tragédia seria muito maior e muitas pessoas, mesmo na rua teriam sido atingidas pelos destroços.
ANTES E DEPOIS:
Compare!
Veja como ficou o espaço.
Muito embora, a estrutura desabou
como numa implosão programada:as lajes dos andares superiores começaram a cair
e se assentavam sobre as debaixo, sobrecarregando a estrutura, de cima para
baixo, e pelo acúmulo de carga foram se empilhando.
A causa provável da queda dos
outros prédios foi a expansão do volume dos destroços, que ficaram confinados e
caíram sobre os menores.
Um dos prédios muito bem
conservado, que aparece nas imagens, agüentou o esforço, à distancia, mas como
técnico, pela aparente estrutura resistente e mais nova, do que o prédio que
iniciou a tragédia.
Aquela região do Rio de Janeiro,
que andei muito por ali, tem muitos prédios antigos, como o que ruiu, não sendo
embora isto, a aparente causa do desabamento, mas alguma intervenção ou colapso
de alguma parte da estrutura principal, que deve ter iniciado a queda.
Mortos.
Existe uma lista no Instituto Médico Legal com os nomes dos
mortos, à qual a imprensa não tem acesso.
Relatos dos familiares de desaparecidos:
"Só falou 'Oi, amor'
Quem
são essas pessoas que ficaram sob toneladas de escombros?
Onze dos
desaparecidos fazem curso e trabalham numa empresa de informática, que ocupava
seis andares do prédio mais alto.
Um grupo participava de um treinamento
quando tudo veio abaixo. Kelly, 24 anos, é uma delas. “Nossa amiga há muito
anos. Ela trabalha desde os 19 anos. A gente está com esperança de ela estar
embaixo daqueles entulhos ali”, contou Carlos Dutra, bancário.
CORRERIA DA POEIRA E DOS ESCOMBROS!
O alpinista Flávio Porrozzi, de 34 anos, vive uma história de amor com Tatiana
há nove. Eles estão noivos. Ela conseguiu contato com ele três horas depois do
desmoronamento, mas foram poucas palavras. "Só
falou 'Oi, amor' pra namorada e nunca mais falou mais nada. O celular tá
fora da área", disse Francisco Adir, amigo de Flávio.
Daniel Amaral, de 26 anos, casou
há um mês. Com o
coração apertado, a mãe dele fala com orgulho do filho recém-casado.
"Filho maravilhoso, criei sempre com o maior amor, e ele retribuía também.
Sei lá, não sei viver sem ele. Ele casou agora, há um mês, mas mesmo assim
ligava pra mim, todo dia", lembrou Sueli Amaral, na esperança de localizar
o filho.
Ewerton Assunção Ferreira saiu do escritório de contabilidade poucas horas antes do
colapso. O pai contabilista, ficou. "Trabalho no prédio e meu pai tá no
prédio. O celular tá desligado. Ele só sai às 21h. Na hora que o prédio desabou
ele ainda tava lá dentro. Tem muita gente aí dentro", acredita o jovem.
Uma
tristeza difícil de conter.
As famílias se concentraram no prédio
da Câmara de Vereadores e receberam apoio psicológico para suportar a dor. Da
sacada, a poucos metros do local da tragédia, olhares distantes, em direção ao
lugar que esconde alguém querido.
Num abraço, o encontro de quem
compartilhava o mesmo sofrimento.
Na medida em
que as horas foram passando, os desaparecidos foram ganhando nomes e rostos. No
relato de parentes e amigos, a história de vida destas vítimas.
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