01/03/2012 -
Oremos por eles e pelos condenados.
Itamaraty diz a Irã estar 'preocupado' com aplicação de pena de morte.
Frente Parlamentar Evangélica se movimenta, junto com a Chancelaria brasileira.Oremos por eles e pelos condenados.
FLÁVIA FOREQUE -DE BRASÍLIA
Pastor Marcos Feliciano participa das negociações, do Brasil à favor da vida do Pastor Youssef, condenado, à morte no Irã.
Pastor Marcos Feliciano participa das negociações, do Brasil à favor da vida do Pastor Youssef, condenado, à morte no Irã.
Finalmente o Brasil se vale de sua ligação com a República Islamita do Irã, para se manisfestar sobre as condenações, à morte, de várias pessoas, em destaque o pastor Youssef Nadarkhani, um jovem pastor com apenas 33 anos de idade [idade de Jesus, quando foi crucificado], casado e pai de dois filhos condenado pelas leis islâmicas a morte, por ter se convertido ao Evangelho.
além dele o Brasil já se manifestou contra a morte por apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani.
Mesmo com toda a cautela, alegando que a lei do Irã estabelece a morte por apostasia ao Islã, pois sabemos que quem manda no País são os Imãs.
O chanceler brasileiro Antonio Patriota fez chegar aos líderes iranianos a posição do Brasil, contrária a execução, não só destes dois em destaque, mas de todos os outros desconhecidos, esperando a morte, por terem infligido, aos olhos de um clérigo, em algum lugar do Irã as leis religiosas islamitas.
O que é um Imã?
Segundo a crença islâmica, o Imã é um líder ou governante ungido. Especialmente entre as crenças xiitas, acredita-se que o Imã (embora não obrigatório) seja um líder ou clérigo de oração quando a palavra é maiúscula. Os sunitas também acreditam que um Imã pode ser um profeta. Os xiitas acreditam que nem todos os profetas podem ser um Imã mas que um Imã também pode ser um profeta. Diz-se que o Imã é ungido por Alá e um exemplo perfeito de como liderar a humanidade em todos os sentidos. A interpretação xiita é que somente Alá pode nomear um Imã e que nenhum homem tem o poder de fazê-lo.
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O Itamaraty, através do chanceler Antonio Patriota, fez chegar a autoridades iranianas que está "preocupado" com a aplicação da pena de morte no país persa.
A crítica se refere não apenas ao caso específico do pastor Youssef Nadarkhani, 33, ameaçado de execução por ter se convertido ao cristianismo, mas também à prática de uma forma geral.
A intenção do ministério é se posicionar sobre o caso sem causar constrangimento ao governo iraniano. O Itamaraty quer ser apenas um "interlocutor" na gestão sobre o caso, que ganhou destaque internacional.
Segundo a Folha apurou, em encontro com parlamentares evangélicos anteontem, o chanceler Antonio Patriota afirmou ser necessário ter "cautela nas palavras" ao se dirigir ao Irã.
Ele ainda fez a ressalva de que o crime de apostasia (abandono da fé) está previsto em lei do país e tem como punição a pena de morte. Segundo relato de deputados, Patriota também lembrou que o Irã é um Estado soberano e, portanto, o Brasil não pode interferir em questões internas.
CONTATO
O posicionamento do Ministério das Relações Exteriores foi transmitido por meio de contato entre o embaixador do Brasil em Teerã, Antônio Salgado, com autoridades locais.
"Se o Irã se sentir acuado neste momento, isso pode prejudicar o que está acontecendo com o pastor", afirmou o deputado federal Marco Antônio Feliciano (PSC-SP), que participou do encontro.
Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO) disse que o grupo saiu otimista do encontro.
A bancada vinha pressionando o governo da presidente Dilma Rousseff a se manifestar formalmente sobre o caso, a exemplo do que já ocorreu no passado.
Dilma já se mostrou "radicalmente contra" o apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani - a posição crítica esfriou a relação entre Brasil e Irã.
Na próxima semana, o grupo evangélico deve fazer uma manifestação pacífica em frente à embaIxada do Irã, em Brasília, a favor de Nadarkhani.
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