Elias No Monte Da Transfiguração.
Lição 09
CPAD Editor do Subsídio: Pr. Osiel Varela
Em edição
Texto
Áureo.
Mt. 17.2,3.
E
transfigurou-se
diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes
se tornaram brancas como a luz.
E
eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
Leitura
Bíblica em Classe.
Mateus
17:1-8.
SEIS dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e
a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte,
E
transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu
como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias,
falando com ele.
- gr. μεταμορφοω - metamorphoo
vb.
1) mudar de forma, transformar, transfigurar;
1a)
a aparência de Cristo foi mudada e resplandecia com brilho divino sobre o monte
da transfiguração;
Leitura Classe – cont...
E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus:
Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para
ti, um para Moisés, e um para Elias.
E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem
luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado
Filho, em quem me comprazo; escutai-o.
E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os
seus rostos, e tiveram grande medo.
E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse:
Levantai-vos, e não tenhais medo.
E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão
unicamente a Jesus.
Exórdio.
Esta lição foge ao padrão histórico ou da
historiciedade [utilizando narrativa comteporânea,
aos atos e eventos vividos pelos profetas Elias e Eliseu]das demais
lições, que estudamos até aqui.
a-Ela nos traz a importancia na Teologia e Teogonia
crida por nós, sobre a vida e forma de pós-vida e transformação através do
exemplo de Jesus dado aos seus discípulos, através do eixo fundamental do
Colégio Apostólico ou Apostolar.
b-Ela vai nos inserir na Escritura
Neotestamentária numa importante cena para nossa crença na vida futura e mais
ainda nos mistérios da vida humana e divina de Jesus – O Cristo – O filho de
Deus!
c-Nos insere no Ministerio Cristológico na
Galiléia.
I-
Destaque: O Ambiente.
Nós
abandonamos por instantes, o ambiente ou a ambiência do reino Natural, no qual
Jesus nasceu, viveu e morreu.
E adentramos nos mistérios do místico-divinal,
mundo espiritual do Reino de Deus e Seu Filho Amado.
A sua forma como homem e Deus é o conteudo sério
a ser abordado, portanto insiro alguns breves comentários sobre este ato do
Filho de Deus, na atmosfera da preciencia eternal de Deus - Elohim – para consubstanciar esta lição.
“..O Reino de Deus está entre vós...”
Marcos 4:11. E ele
disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios
do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por
parábolas...
Vivenciamos nesta Lição estes mistérios.
Lucas 8:1. E ACONTECEU,
depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino
de Deus; e os doze iam com ele... ;10:9. E curai os enfermos que nela
houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.
II-
Doutrina:
A -Aparência Humana e a
Kenosis.
- gr κενος - kenos
- uma palavra primária; adj. 1) vazio, vão
1a) de lugares, vasos, etc. que nada contém
1b2) sem um dom
1c) metáf. destituído de riqueza espiritual;
Isaías
53:2-3. Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra
seca; não tinha beleza nem formosura e,
olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
Era desprezado, e o mais rejeitado entre os
homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de
quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso
algum.
A forma de Jesus e Sua Divindade são profeticamente esclarecidas, para que possamos entender, a sua aparencia entre
os homens, como verdadeiro homem.
Sem deixar de ser Deus, ele apenas esvaziado da
Sua Glória, nasceu de uma virgem, cresceu, em estatura, sabedoria [aqui falamos na sua apreensão didática da Lei e Os Profetas –
As Escrituras -] como nós encontramos nas Escrituras.
B-A Kenosis
é algo inerente a esta lição.
“Esvaziou-se de sua glória eterna para viver
entre os homens.”
Pela etimologia que fundamenta o termo fala de
acampar, tabernacular, morar, ou moradia e no esvaziar-se ekénose.
Filipenses
2:6-7. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo [ Jesus, na versão em lingua grega ou hebraica, tornou-se um escravo] ,
fazendo-se semelhante aos homens;Esvaziou-se de sua glória eterna para viver
entre os homens.
Ou seja, O Deus Filho tabernaculou, isto é
habitou entre nós como homem.
o objeto implícito da ação realizada de
esvaziar-se não é a divindade de Cristo, mas o seu estado de “μορφή του Θεού” forma de Deus, para a “μορφή ενός δούλου”, a forma de servo, “όλο και στην ομοιότητα των ανδρών” tornando-se em semelhança de
homens.
O contexto trata do assunto da humilhação, sendo
Cristo o modelo maior da Sua Igreja.
A encarnação foi um ato de amor profundo da
parte de Deus, porém, o Logos não deixou de ser verdadeiro Deus. Assim, a forma
de servo não deprecia, em nada, a forma de Deus.
Hebreus 4:15.
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das
nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
E habitou com o homem na forma de servo,
esvaziou-se para viver a plenitude total do homem finito, nasce, vive e morre!
A palavra –servo- no grego doulos
- significa escravo.
Com a sua vida este Mundo, como homem, Jesus - -
nos garantiu uma vida nova.
Romanos 6:5-9.
Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua
morte, também o seremos na da sua ressurreição;
Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado
dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
Hebreus
10:4-5. Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.
Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e
oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste;
Esvaziou-se para para poder cumprir o ProtoEvangelho
de Gn. 3.15;
II Pedro 1:4.
Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas
fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção,
que pela concupiscência há no mundo.
Para conduzir a humanidade à participar da sua natureza divina – “...assim,
como Ele é o seremos...”
Por isto Isaías profetiza um ser sem aparência,
que é contrário a expectativa humana, na realidade, o qual citamos acima, ou
aqui neste texto. Ed René Kivitz
Por isto, começamos esta Lição, pois a ambiencia
do Monte necessita de ter luz, crítica sobre, porque nela Jesus é
transfigurado.
Ali Ele mostra que era inteiramente homem e
inteiramente Deus.
III-Etimologia:
- gr κενος - kenos
- uma palavra primária; adj. 1) vazio, vão,
destituído de verdade
1a) de lugares, vasos, etc. que nada contém
1b2) sem um dom
1c) metáf. destituído de riqueza espiritual, de
alguém que se vangloria de sua fé como uma posse transcendente, ainda que seja
sem os frutos da fé
-gr κενοφωνια - kenophonia
- n f. 1) discussão vazia, discussões inúteis
-gr κενοω - kenoo
Para entendermos a questão da origem do termo
kenosis, como Deus em Seu Flho se esvaziou da Sua Glória Eternal, na
Uniginecidade do Filho feito homem;
vb - 1) esvaziar, tornar vazio
1a) de Cristo, que abriu mão da igualdade com
Deus ou da forma de Deus
2) anular
2a) privar de força, tornar vão, inútil, sem
efeito
3) anular, esvaziar
- gr. μεταμορφοω - metamorphoo
Para
a questão da transfiguração é necessário conhecermos a origem da palavra, que
vem conhecemos como modificação de uma estrutura pessoal física em outra, como
metamorfose;
vb.
1) mudar de forma, transformar, transfigurar;
1a)
a aparência de Cristo foi mudada e resplandecia com brilho divino sobre o monte
da transfiguração
- gr. μετα - meta
Hebreus 2:7-9. Tu o fizeste um pouco
menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, E o constituíste sobre
as obras de tuas mãos; Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos,
por causa da
paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
Como
o Filho de Deus voluntariamente se rebaixou – tomou a uma forma menor, a forma
da criação, menos, ou “atrás”, no sentido de inferioridade de homem - preposição primária (com frequência usada
adverbialmente); TDNT - 7:766, 1102; prep. com, depois, atrás;
- gr μορφη - morphe
- talvez
da raiz de 3313 (da idéia de ajustamento das partes);
n f. 1) a forma
pela qual uma pessoa ou coisa é percebida pela visão
2)
aparência externa
Sinônimos
– gr. μορφοω - morphoo
- vb 1) formar
gr μορφωσις - morphosis
O Filho
de Deus teve que despir-se de toda a envolvente glória, deixar o seu séquito,
distanciado, no mundo místico sobrenatural – invisível, como O é, Ele que o
tinha ao redor de Si, junto com o Pai, para tomar forma simples de um mortal;
n f. 1)
formação, configuração; 2) forma
2a) a
forma simples, semelhança
2b) a
forma própria de algo ou que expressa verdadeiramente o fato, a forma real
- gr μορφοω - morphoo
vb.1) formar
- gr μορφωσις - morphosis
n f. 1)
formação, configuração
2) forma
2a) a forma
simples, semelhança
2b) a forma
própria de algo ou que expressa verdadeiramente o fato, a forma real
IV– Análise do texto
1- Entendendo
a Transfiguração.
Transfigurou-se diante deles –
Jesus mostra legitimamente, que era Deus – a Divindade, que tomou a forma
humana em todos os sentidos, em todos os sentimentos, sem perder a forma divina
ou a essência divina, que nunca se ausentou de si mesmo. Ver texto de Fp.2 – ‘kenosis’.
- e eis que lhes apareceram
Moisés e Elias, falando com Ele –
Moisés e Elias estavam
conversando com Jesus.
É importante entender esclarecer
este encontro.
1º ponto importante –
Jesus primeiramente se
transfigurou, tomando forma divina e assim pode conversar com Moisés e Elias;
João 3:13."Ora, ninguém subiu ao céu,
senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem que está no céu."
Pedro, Tiago e João puderam
assistir ao evento místico divino, mas não falaram nem com Moisés nem com Elias.
2º Ponto importante
Ordem dos Acontecimentos na
Transfiguração, nos deixa á vontade para entender a região e o Poder de Jesus
em falar com Elias e Moisés, no Monte.
Ao estarem no alto monte com o
Senhor Jesus, Pedro, Tiago e João viram a transfiguração do Senhor Jesus e viram
Elias e Moisés conversando com ele.
Podem nascer duvidas e uso deste
trecho e evento das Escrituras quanto à questão da reencarnação.
Entretanto, é notório que o local
transcendeu ao espaço físico terreno, para poder conter a presença de Moisés e
Elias.
Ali se transformou num espaço
celestial, no sentido do paraíso.
1-a- A Presença do Pai
E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem
luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me
comprazo; escutai-o.
E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os
seus rostos, e tiveram grande medo.
A Transfiguração foi a
reafirmação para os Discípulos sobre a necessidade de conhecerem e
experimentarem o Poder de Jesus Cristo, em sua ttalidade.
Jesus tinha 12 discípulos, mas só levou, como em
outros fatos marcantes de seu curto, mas profícuo Ministério de 3[três] anos Pedro,
Tiago e João, a tríade principal, do Concílio Apostolar, após Jesus ascender
aos Céus.
Há momentos que há a necessidade da Revelação de
Deus ser compartilhada com poucos homens, por causa da necessidade de Fé,
proximidade íntima com Deus, Escolha e Chamada para Movimentos específicos. É por
isto que há diversidade de forma de trabalhar entre nós Ministros de Deus.
“E,
aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo.”
Jesus Cristo é a autoridade
soberana e suprema dos céus e da terra, tem a autoridade de fazer a comunicação
entre o céu e a terra, tem autoridade sobre a alma dos vivos e dos mortos e tem
autoridade sobre o tempo e o espaço. Ele estando presente, tudo é possível.
Interessante que a Bíblia não
cita que Moisés ou Elias tenham falado com Pedro, Tiago e João, mas fala que
Moisés e Elias estavam "Falando com Ele". Parágrafo compilado e
editado – do original de - Anderson
Vieira- Religião Cristã.
Isto significa que a visão que
tiveram Pedro, Tiago e João além de não ser um acontecimento deste mundo,
estava totalmente sujeita à presença do Senhor Jesus. Jesus os levou a uma
experiência sobrenatural divina elevada a ponto de ouvirem a voz do Pai:
"Este é o meu Filho amado,
em quem me comprazo; a ele ouvi."
2-Os Personagens E a Morte
II Reis 2:10-12. E disse: Coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti,
assim se te fará, porém, se não, não se fará.
E sucedeu que, indo eles andando
e falando, eis que um carro de fogo, com
cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
O que vendo Eliseu, clamou: Meu
pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas
partes.
João 10:17-18. Por isto o Pai me ama, porque dou
a minha vida para tornar a tomá-la.
Ninguém ma tira de mim, mas eu de
mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este
mandamento recebi de meu Pai.
Jesus venceria a morte e tinha
poder sobre sua própria vida.
-Elias foi transladado.
E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de
Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.
-Moises morreu, mas, o próprio
Deus tomou conta do seu corpo, e jamais Satanás pode informar seu paradeiro.
Dt. 34:5-6. Assim morreu ali Moisés, servo
do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR.
Todos os personagens neste texto,
presentes no evento, que estavam em corpo como eram [Jesus apareceu e mostrou as marcas em seu corpo de forma visível, após
a sua morte – Lc.24.37-43
(40. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés....)], tiveram uma
experiência sobre a Morte de forma que só eles, e Deus conheciam, ou conheceram
e conheceriam [Jesus, ainda passaria pelo
patíbulo da Cruz], qual foi o processo de passar desta vida para o Paraíso.
Além de serem avisados por Deus,
como seria o evento de sua Morte.
Isto é um ponto necessário ao
completo entendimento desta passagem, para não entrarmos em classe, com duvidas
sobre este momento especialmente importante no Ministério Apostolar, conforme
veremos a seguir.
Sem atentarmos para a conhecida
exegese, deste texto, sobre a representação ou figura de cada personagem.
-Moisés – Lei
-Elias – Profetas
-Jesus - Graça
3-A Transfiguração como
Prova do Poder de Jesus
A Transfiguração demonstra a
afirmação e poder divino do Deus feito homem - Θεός λήψης άνθρωπος – sem a corrupção edênica natural ao homem.
Veio como aprovação e confirmação
de dois amigos de Deus, que viveram sob o cutelo da morte.
a-O primeiro – Moisés sofreu mesmo,
como homem mais manso da Terra, e com o qual Deus falava cara-a-cara, o
sentimento de passar pelo sombrio lado da presença da Morte [Ser].
Êx. 33:11. “Falava o SENHOR a Moisés face a
face, como qualquer fala a seu amigo”
Tal passagem foi atenuada pela
amizade e presença de Deus neste momento, que cuidou de Moisés neste momento e
tratou até mesmo de criar a sua sepultura e escondê-lo [aqui há revelação].
Dt. 34: 1;5-6. ENTÃO subiu Moisés das campinas
de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra desde
Gileade até Dã; ;Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de
Moabe, conforme a palavra do SENHOR. E o sepultou num vale, na terra de
Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua
sepultura.
b-O segundo – Elias - Eliahu – não passou sob a sombra da
Morte, sendo trasladado aos Céus – στον
ουρανο – num redemoinho.
II Rs 2:11. E sucedeu que, indo eles andando
e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do
outro; e Elias subiu ao céu num
redemoinho.
Ambos
representativos, como já dissemos, vieram a Jesus Transfigurado e em ambiente
celestial, na Terra [gostaria de deixar claro, esta questão,: eles estavam na
Terra, mas a ambiência era Celestial, destaque para a transfiguração de Jesus “E transfigurou-se diante deles;
e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas
como a luz....”, tal
qual o Apóstolo Paulo afirma, a Igreja está assentada com Cristo nas regiões
celestiais, este era o ambiente daquele encontro de Revelação sobre a morte de
Jesus];
Devemos atentar
que o verbo – transfigurar - possa apontar, ou denotar transformação
espiritual, em outros textos neotestamentários, aqui neste texto da Lição 09 indica uma transformação
visível, afirmando a glória da essência Divinal de Jesus – O Messias – המשיח.
Moisés e
Elias, vieram afirmar a sujeição e aceitação, bem como, a condição da vicariedade
da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Lc 9:31. Os quais apareceram com glória, e
falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.
Estavam conversando
sobre a Obra Redentiva e sobre a Vitória de Cristo sobre a Morte.
Mc. 9:8-10. E, tendo olhado em redor, ninguém
mais viram, senão só Jesus com eles.
E,
descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que
tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos.
E eles
retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar
dentre os mortos.
Eles tratavam
sobre a ida ao patíbulo da cruz.
V-O Assunto Tratado no Monte–
1-A Morte Redentiva e Vicária.
Sobre a
fatal e necessária, mas vitoriosa morte de cruz, que retiraria a Morte Eterna
da Vida de todos que aceitam esta vicariedade no Sacrifício do Pai, ao dar Seu
único Filho – a Unigenicidade deste Filho se mostrou no Grande Amor de Deus. João
3.16.
Cristo
Jesus que, como nosso fiador “dos homens”,
representá-los-ia na cruz.
Cl 2:14-15. Havendo riscado a cédula que era
contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a
tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
E,
despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou
em si mesmo.
Homens nascidos
na esperança da Redenção, sob a Lei e sob os profetas, esta morte ali na
transfiguração, mostra que Jesus quebraria o elo da cédula vindicante a todos que N’Ele creem e na Sua Morte
substitutiva!
Ef 1:7: Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a
remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,...
Vicária - doar-se em vida e ate a morte,
para justificar um exemplo ou testemunho justo.
A palavra
vicária significa: “Em substituição de, em vez de...”
Continuando...
Ali Elias
e Moisés, Os Profetas e a Lei apoiam a Obra e missão de Jesus na Redenção da
Humanidade, pelo derramamento de seu sangue.
Talvez, possamos
entender melhor o Getsêmani, a partir deste texto!
A palavra
Morte neste texto tem o sentido de “êxodo” ou “partida”!
Ou seja,
eles falavam sobre a necessidade da Cruz, da Ressurreição e Ascensão, para
posterior partida de Jesus – O Cristo – para sua Glória.Atos 1.9.ss
VI -Transfigurados
VI -Transfigurados
A lição e
a tipologia desta teofania vista pelos discípulos nos remete diretamente a duas
questões.
A primeira
já discernida em texto, aqui neste subsídio – fala do Poder divino de Jesus e
sua reafirmação como o “meu amado Filho, em quem me comprazo” ou seja
O Pai tinha prazer em reapresentá-lo, agora aos Discípulos, que já conviviam com
Ele – O Filho Do Seu Amor – O entendimento desta apresentação é extremamente importante
para a Igreja, como assim?
Ali estavam as colunas – Gl 2.9 E conhecendo
Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas... – que seriam os
condutores da Igreja Primitiva, ali eles tiveram a oportunidade única e impar
de verem parte da Glória do Jesus ao qual seguiam, e ouvirem o Pai confirmando
à Igreja a Divindade do Cristo!
VI-a-Seis dias antes
Ali os discípulos tiveram a oportunidade de
entender o que Jesus dissera Seis dias antes.
Fui despertado para o contexto imediatamente
anterior que Marcos, fugindo de suas caracteristicas dos seus escritos insere
no texto: “SEIS dias depois, tomou
Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em
particular a um alto monte SEIS dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a
Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte”.
O que foi tão importante que o escritor do
Evangelho, Marcos ressalta a temporalidade?
Há uma ligação importante para o entendimento do
Evento teofânico.
Conhecendo o
Cristo.
Jesus inicia o assunto de Sua morte com uma
pergunta: “Mc. 8:28. E eles responderam:
João o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas.”
Após os discipulos mostraram opiniões diversas, com
ignorância, sobre quem Ele seria, o mesmo Pedro tem a revelação: “Mc. 8:27-29. E saiu Jesus, e os seus
discípulos, para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho perguntou aos
seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou? E eles responderam: João
o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas. E ele lhes
disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.”
Na narrativa que se inicia no capítulo 8 e será
encerrada no capítulo 9 com a Transfiguração, Jesus fala de maneira clara sobre
seu padecimento, sua morte e ressurreição, após 3 dias sepulto, de tal forma,
creio clara e intimista e pungente, que Pedro, sem a revelação e sem conhecer o
plano [na realidade Pedro ainda via Jesus, à maneira
judaica – O Messias estava ali para libertá-los do jugo romano, se morresse o
seus sonhos estariam acabado, ledo engano] até quer ‘ajudar’ a Jesus sobre a inecessidade
deste ato e é repreendido por Jesus, pois, a s palavras ditas pelo discipulo
iam contra o propósito da missão Redentiva de Jesus, para a qual Ele se despira
de sua Glória: “Mc. 8:32-33. E dizia
abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à
parte, e começou a repreendê-lo. Mas ele, virando-se, e olhando
para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te
de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que
são de Deus, mas as que são dos homens.”
Jesus nesta passagem ensina sobre a sua última caminhada
até Jerusalém, para padecer em nosso lugar:
Mc. 8:31. E começou
a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse
rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que
fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria.
- O
Poder do reino de Deus.
O Poder do Reino de Deus seria revelado através
de Jesus, pelo Obra Vicária, pela Sua vitória sobre a morte.
Jesus neste contexto fala direta e claramente
sobre o que/e como os discípulos veriam do seu Reino: “Mc. 9:1.DIZIA-LHES também: Em verdade vos digo que, dos que aqui
estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o reino de Deus com
poder.
A Transfiguração foi importante, pois, ela dá
visibilidade impar aos discípulos da divindade de Cristo e a oportunidade de
ouvir a Voz de Deus sobre a necessidade de ouvirmos a Jesus.
Mas, ali eles tem a visão do pleroma em Jesus.
Veem o homem comum de Isaias 53 ser tomado de
uma forma gloriosa, a glória do Deus, que Ele jamais deixou de ser.
Assistiram a uma impressionante transformação do
ser humano Jesus tomado de Poder, como Ele afirmara.
Entendem a possibilidade da transformação do corruptível em incorruptível.
I Co. 15:4-5
E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras.
E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.
Este fato sem duvida alguma revela ao Apóstolo
Paulo e ao escritor aos hebreus, a forma que nós os salvos teremos.
I Co.
15:21-22. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos
mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também
todos serão vivificados em Cristo.
Há escatologia neste Evento visto pelos discípulo da tríade apostolar.
Assim, a esperança e o entendimento deles seria
avivado na esperança continuada pela morte de Jesus na Cruz do Calvário e na
sua posterior Ressurreição.
I Co. 15:44-54.
Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo
natural, há também corpo espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o
segundo homem, o SENHOR, é do céu.
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a
última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
E, quando isto que é corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então
cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte
na vitória.
Eles anteviram a possibilidade real, ainda que
não a compreenderam em sua plenitude, naquele momento, mas seria possível em
Cristo e através da Sua morte e ressurreição, como na narrativa do capítulo 8
de Marcos.
A Igreja deve observar esta Lição como o viés da
transformação.
É necessário realizarmos toda e qualquer ação
social e ajudar em tudo o próximo, como a Bíblia nos ensina, mas a principal
transformação do homem é a do reino de Cristo, a transformação pelo poder de
Deus e pela Sua Palavra regeneradora e que nos limpa de todo Mal!
Busquemos pregar a todos para transformação do
homem natural em uma nova Criatura disponível a todos ao que crerem no Cristo
da Cruz, afim de vê-lo em Glória, como diz o Apóstolo Paulo:
Fp. 2:1-11. PORTANTO, se
há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão
no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
[...] De sorte que haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por
usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se
a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e
lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre
todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o
SENHOR, para glória de Deus Pai.
Fonte:
Apontamentos do autor
Bíblia Hábil
Bíblia Plenitude
Ed René Kivitz
Religião Cristã
Dicionários diversos
E textos compilados
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