Arqueólogos
descobrem palácio do rei Davi na cidade onde ele teria lutado e vencido o
gigante Golias.
Na última quinta-feira (18), foi
anunciada descoberta dos dois edifícios que seriam, segundo os pesquisadores,
“a melhor prova, encontrada até agora, da existência da cidade-fortaleza do rei
Davi”.
— Até então não
havia sido encontrado nenhum palácio que pudesse claramente ser atribuído ao
início do século 10 a.C.
O que parece ser, para nós comum, na realidade é parte de intensas discussões sobre a vida de Davi, um rei para muitos, mas um ponto de interrogação, para causar confusão para a Ciência arqueológica.
Parece irrelevante e só mais uma descoberta, mas consolida e põe a Ciência em cheque, sobre as Escrituras Veterotestamentárias.
O que parece ser, para nós comum, na realidade é parte de intensas discussões sobre a vida de Davi, um rei para muitos, mas um ponto de interrogação, para causar confusão para a Ciência arqueológica.
Parece irrelevante e só mais uma descoberta, mas consolida e põe a Ciência em cheque, sobre as Escrituras Veterotestamentárias.
20/7/2013
às 00h28 (Atualizado em 20/7/2013 às 16h28)
I Samuel
17:48-52 E
sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se
Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra
e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe
encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma
funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma
espada na mão.
Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o
filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou
com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.
Então os homens de Israel e Judá se levantaram, e
jubilaram, e seguiram os filisteus, até
chegar ao vale, e até às portas de Ecrom; e caíram os feridos dos filisteus
pelo caminho de Saaraim
até Gate e até Ecrom.
A cidade bíblica de
Shaarayim fica a aproximadamente 30 Km a sudoeste de Jerusalém, segundo
informações do tabloide britânico Daily Mail.
Dois edifícios do reino de
Judá, datados do século 10 a.C., foram descobertos por pesquisadores da
Universidade Hebraica de Jerusalém e da Autoridade de Antiguidades de Israel,
em Khirbet Qeiyafa.
Os pesquisadores
israelenses trabalharam nas escavações durante sete anos.
Um dos edifícios foi identificado como
o palácio real e o outro seria um gigantesco depósito, de acordo com os
professores Yossi Garfinkel, da Universidade Hebraica, e Saar Ganor, da
Autoridade de Antiguidades de Israel.
O palácio, encontrado após sete anos
de escavações, está localizado no centro do terreno e possui uma visão
privilegiada de todas as casas da cidade.
Os moradores do palácio tinham uma
vista incrível para admirar. É possível avistar o Mar Mediterrâneo, as
montanhas de Hebrom e parte de Jerusalém.
Nas ruínas do palácio, os pesquisadores descobriram
várias instalações foram encontrados - evidências de uma indústria de metal,
vasos de cerâmica especiais e fragmentos de vasos de alabastro que foram
importadas do Egito.
“Infelizmente,
grande parte deste palácio foi destruído c. 1400 anos mais tarde, quando uma
fazenda fortificada foi construída ali, no período bizantino”, disseram os
arqueólogos.
De acordo com os arqueólogos, 'Khirbet Qeiyafa' - provavelmente foi
destruída em uma batalha contra os filisteus em 980 a.C. - é a primeira cidade da Judéia antiga a se datada por volta
dos anos 14 a.C.
Esta é uma localização estratégica, chave no reino
bíblico de Judá, na estrada principal de
Filístia e a Planície Costeira a Jerusalém e Hebron, na região montanhosa.
A cidade foi construída sobre a rocha, com 2,3 hectares de área, cercada por
fortificações maciças de pedras megalíticas.
Os arqueólogos acreditam
que as ruínas pertencem à cidade bíblica de Shaarayim, na qual o rei Davi teria
lutado e vencido o gigante Golias.
A descoberta anunciada dos
dois edifícios que seriam, segundo os pesquisadores, é “a melhor prova,
encontrada até agora, da existência da cidade-fortaleza do rei Davi”.
A parte sul do enorme
palácio foi revelada no topo da cidade. O muro que envolve o edifício tem 30 m
de comprimento e duas entradas gigantescas.
Exposição.
A exposição da cidade
bíblica e a importância dos achados descobertos no local levaram a Autoridade
de Antiguidades de Israel, em conjunto com outras instituições, a solicitar que
a área seja transformada em um parque nacional, e que os moradores sejam
realocados em outros bairros próximos.
"Esta é uma prova
inequívoca da existência de um reino que soube estabelecer centros
administrativos em pontos estratégicos", dizem os arqueólogos.
Os arqueólogos também
recolheram centenas de artefatos, incluindo objetos religiosos, selos,
cerâmicas e ferramentas típicas da época nos arredores do palácio.
Artefatos
Cinco temporadas de escavação foram realizadas em
2007-2011, cinco áreas do sito arqueológico (Áreas AE) foram examinadas, e
quase 20% da cidade foram descobertos.
A expedição escavou ao longo de 200 m da muralha da
cidade, e encontrou dois portões, um edifício principal sobre pilar e 10 casas.
Conjuntos
muito ricos de cerâmica, ferramentas de pedra e objetos de metal foram
encontrados, assim como muitos objetos cultuais, escaravelhos, focas e os mais
famosos Khirbet Qeiyafa ostracon,
uma inscrição escrita com tinta em um caco de cerâmica.
Khirbet
Qeiyafa contribui para uma melhor compreensão de aspectos importantes
relacionados com o início do século 10 aC, no tempo do rei David:
Pesquisas e Reconstrução dos padrões do Assentamento.
Cronologia da Idade
do Ferro E a transição da Idade de Ferro I pata a Idade de Ferro IIA.
-A
Organização Social de Ferro IIA em Judá.
-Planejamento
Urbano na Idade do Ferro.
-O
repertório Olaria do início do Ferro IIA.
-Preparação
e consumo de alimentos.
-Arqueologia
doméstica.
-Escrita.
-História
Geografia: Khirbet Qeiyafa é Sha'arayim bíblico. ISm.17.52
-O
Reino de Judá precoce.
-Arqueologia
e da narrativa bíblica.
A
construção maciça de Khirbet Qeiyafa
e seu planejamento urbano indicam claramente autoridade central em Judá no
início do século 10 aC, no tempo do rei David.
Khirbet Qeiyafa
ostracon
(desenho técnico por Ada Yardeni)
As escavações recentes também revelaram fragmentos
de uma pedra de alabastro especial importado do Egito.
Além disso, o site revelou um fragmento de cerâmica
inscritos com cinco linhas de texto que representam a mais antiga inscrição em
hebraico já encontrado, datando do início do século 10 a.C., no tempo do rei
David.
Yosef Garfinkel
Dr. Yosef Garfinkel dirigiu a escavação de inúmeros sites de todo Israel, incluindo o famoso sítio Calcolítico de Sh'ar Hagolan e, mais recentemente, Tel TSAF. Desde 1994, ele atuou como curador do Museu Arqueológico no Kibutz Sha'ar Hagolan.
Dr. Garfinkel já escreveu mais de setenta artigos e noventa livros, incluindo Dancing at the Dawn of Agriculture (Univ. of Texas Press, 2003) e A Deusa da Sha'ar Hagolan (Israel Exploration Society, 2004). http://digs.bib-arch.org/digs/khirbet-qeiyafa.asp
Mundo da Harpa
Universidade Hebraica de Jerusalém oferece bolsa para estagiar no Sítio Arqueológico, dando crédito em Graduações e Mestrado.
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