LIÇÕES DO 3º [TERCEIRO] TRIMESTRE DE 2013.
TRIMESTRE DE BIBLIOLOGIA PAULINA.
EPÍSTOLA DO APÓSTOLO SÃO PAULO AOS FILIPENSES.
SEGUNDA PARTE.
O leitor poderá encontrar alguns trechos, editados na primeira parte, mas estes não contradizem com a Primeira Parte que foi, digamos mais complexa teologicamente.
Continuaremos ao longo do trimestre a editar e escrever outros subsídios e Estudos paralelos as Lições, tendo como objeto esta Epístola de Paulo aos Filipenses.
Boa Leitura.
SEGUNDA PARTE.
O leitor poderá encontrar alguns trechos, editados na primeira parte, mas estes não contradizem com a Primeira Parte que foi, digamos mais complexa teologicamente.
Continuaremos ao longo do trimestre a editar e escrever outros subsídios e Estudos paralelos as Lições, tendo como objeto esta Epístola de Paulo aos Filipenses.
Boa Leitura.
Filipenses.
Esta
carta apostólica é um marco na redação da correspondência entre os apóstolos e
a igreja.
Paulo
adota um estilo, digamos mais íntimo e fraterno e coloquial.
Tem
certamente um padrão definido como as cartas da época.
Paulo,
porém introduz um novo padrão.
Após
o “salutatio”
(saudação. 1.1,2), o apóstolo introduz o uso de ir para “captatio benevolentiae”,
ou seja, coloca a intenção da carta [tradicionalmente tinha esta a figura de
demonstrar a intenção do escritor, ao leitor da carta] em assegurar qual era a
sua para com os de Filipo:
Filipenses 1:7 Como tenho por justo
sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois
todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na
minha defesa e confirmação do evangelho.
-
compartilhar sua profunda afeição pelos filipenses;
-
reafirma sua vontade em continuar mesmo distante, a reafirmar o compromisso dos
filipenses, estreitado na relação igreja-Evangelho;
-
reafirma a saudades, e a forma continuada como os filipenses o auxiliam, mesmo
em cadeias, lhe mandando Epafrodito,
que mesmo sendo acometido em sua saúde manteve-se como representante da Igreja
de Filipo, ao lado do apóstolo, lhe ajudando em suas necessidades;
-
Paulo se regozija, e este é a linha que liga toda a Epístola - a alegria, mesmo na prisão.
-
Paulo os exorta a manterem a comunhão, o afeto, e compaixão:
Filipenses 2:1-4 PORTANTO, se há algum
conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Completai
o meu gozo, para que sintais o mesmo,
tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
Nada
façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Não
atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
Filipenses
é a carta do aprendizado da subsistência na fé em Jesus, O Senhor, O Cristo.
Seu
modelo passou a ser padrão ou convenção nos século II e III;
Embora,
Paulo caminhe de forma unusual pela redação do corpo da carta, ora entre a
narração de situações (“narratio”);
Ora,
pelos pedidos ou exigência (“petitio”), até chegar à conclusão,
aqui nesta Epístola/Carta uma breve conclusão:
Filipenses 4:21-23
Saudai
a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam.
Todos
os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.
A
graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém..
Ou
seja, o escritor compartilha informações sobre sua própria situação e
sentimentos atuais, sobre a mesma, no momento da missiva.
Nesta
Carta Paulo embora frustrado pela sua prisão, em Roma, e incerto quanto ao seu
futuro, encontra neste ambiente e situação duras e penosas, alegria na alegria dos filipenses, em
cooperarem, com ele, como fizeram, quando presente entre eles.
Será
que podemos aprender esta lição: “sentir-nos presos, como os que estão presos?”
Filipenses 1:13 De maneira que as
minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por
todos os demais lugares;
É
a situação de identidade que une Paulo e a Igreja de Filipos.
VIVENDO A ALEGRIA
A igreja da Integridade Total:
A integridade gera
alegria.
Sem estudar o
contexto da igreja em Filipos, e da própria cidade de Filipos, quando o Apóstolo
Paulo escreve essa epístola se torna quase impossível absorver alguns detalhes
desta Epístola.
Paulo escreveu essa
carta de Roma aos filipenses entre os anos 62 e 65, no primeiro século da era
cristã. No ano 64.
Quem era o Imperador em
Roma era Nero este em seu gesto de loucura, coloca fogo na cidade e coloca a
culpa daquele incêndio monstruoso nos cristãos.
Desencadeia uma
perseguição sem comparação na história da igreja até aqueles dias. Todos que
viam um cristão o tinham como alguém culpado do fogo tocado na cidade de Roma,
pelo mandado de Nero.
Nesse
contexto de domínio romano, acontece uma guerra. Dois grandes comandantes,
Otaviano e Antônio, um grego e um romano, estão num campo de batalha e eles
entram em confronto. Os
romanos vencem aquela guerra e porque vencem, transformam a cidade de Filipos
numa espécie de reduto romano, de condado romano. Na verdade, eles, pela lei,
decretam que Filipos passe a ser colônia de Roma e aqueles que ficaram do lado
de Antônio na guerra passem a morar em Filipos. A
igreja que Paulo organizou em Fillipos está agora vivendo numa situação muito
complicada porque eles estão subjugados, sendo gregos, pelos romanos. Texto
compilado e editado, por este editor, com base em estudo da Convenção Batista
Fluminense.
Paulo
percebeu que essa igreja enfrentaria uma perseguição incrível, dias de
escuridão, e um inimigo se esforçaria para desencorajá-la e destruí-la. Por
cauda da fé em Cristo, essas pessoas já estavam enfrentando privação, e isso
iria ser intensificado.
A
Igreja em Filipo é conhecida através
do texto em Atos dos Apóstolos 16.12-40.
Estabelecida
por Paulo na sua Segunda grande viagem Missionária – 51 d.C.
Portanto,
era fruto da visão da ida do Apóstolo para a Macedônia, ambos eram zelosos por
si, Paulo da igreja e a igreja pelo seu Apóstolo.
Era
a igreja hospitaleira, dede a sua origem através de Lídia. Atos.16.14,16
Independe
da nossa vontade, do desejo do corpo, da mente natural, o viver do cristão é
dominado pela vida que vive em Cristo.
Assim,
pode suportar a vida nos extremos:
-Tendo
tudo.
-Ou
não tendo nada.
Filipenses 4: 12-13
Sei
estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as
coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter
abundância, como a padecer necessidade.
Posso
todas as coisas em Cristo que me fortalece.
Qual
a fonte e forma de vida, na qual estão as virtudes, que supre todas as nossas
necessidades?
Mais
uma vez, Paulo explica que tudo e todas as coisas só se encontram, como
valiosas para o cristão, quando este vê em Jesus Cristo, o alvo e desejo de alcançarmos,
as coisas, que almejamos, e isto se dá pela vida alcançamos no Cristo de Deus,
Jesus.
Este
é o que faz fluir em nossa vida,a alegria, que a carta pode transmitir, para
toda e qualquer situação, que o cristão possa viver e sobreviverá, por estar em
Jesus Cristo, o Dom de Deus à Humanidade, exaltado pelo despojamento, sem a
perda da divindade, mas vivendo entre os homens, como homem total.
Este
Jesus, realizou a vontade do Pai, se entregando, tal como Isaque, mas indo além
pela sua própria vontade de realizar a Obra da Regeneração do corpo humano, em
si, para por Si mesmo, transmitir a eternidade a todos que aceitam a sua morte
vicária.
Filipenses 4:19 O meu Deus, segundo
as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo
Jesus.
O
apóstolo Paulo está compartilhando com a igreja de Filipos como a alegria no
coração dele brotou dos efeitos da adversidade da sua prisão.
Fonte:
CB - Convenção Batista
Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento - CPAD
Bíblia Plenitude - Texto e comentários
Bíblia do Ministro - Edtª. Vida
Apontamentos do autor;
Dicionários diversos;
Cristo na Teologia Paulina - L. Cerfaux
e outros
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