Lição CPAD –
29/12/2013 - 2ª Parte
Tema a Deus em
todo Tempo
Eclesiastes 12.13 De tudo o que se tem
ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o
dever de todo o homem.
Eclesiastes 12.1-8 LEMBRA-TE também do teu
Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os
anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; Antes que se
escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens
depois da chuva; No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os
homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os
que olham pelas janelas; E as portas da rua se fecharem por causa do baixo
ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se
abaterem. Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no
caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o
apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão
rodeando pela praça; Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo
de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao
poço, E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.
Etimologia
בתה bathah - n f. fim, destruição;
בתה battah - significando quebrar em pedaços;
גרס garac - v. ser esmagado, ser quebrado; ser esmagado; esmagar,
quebrar (os dentes).
דקק d ̂eqaq (aramaico) - v. quebrar em pedaços, cair em pedaços, ser
despedaçado; ser despedaçado; em pedaços.
נפץ naphats - v. despedaçar, quebrar, esmagar, quebrar em
pedaços; quebrar em pedaços; pulverizar; ser espalhado.
נתע natha ̀ – v. quebrar, arrebentar, arrancar; ser arrebentado;
נתץ nathats – v. pôr abaixo, quebrar, atirar para baixo,
derrubar, demolir, destruir, derrotar.
Siso: sm. Bom senso [F.: Do lat. Sensus], prudência, juízo:
Muito riso, pouco siso; Anat. Cada um
dos últimos dentes molares, um em cada extremidade das arcadas dentárias [NOTA:O nome destes dentes deriva do fato de eles
romperem por volta dos 17 aos 21 anos, idade que marca a passagem para a vida
adulta.] Dicionário Aulete - http://aulete.uol.com.br/siso#ixzz2ojOEaxIx
INTRODUÇÃO – 2ª PARTE
O
trecho do Livro do Pregador, O
Eclesiastes, o qual estamos estudando, é o trecho final das reflexões
existenciais da vida do Pregador, mostra ao leitor um caminho a ser seguido, o qual sendo observado
o fará diferente e ele não passará pelas mesmas situações vividas pelo escritor.
Ele as aprendeu sob o erro ou as vicissitudes da vida.
Contudo
pela Inspiração divina estas lições, palavras de Sabedoria podem mudar a
trajetória do homem que as lê, e as guarda.
Para
guardá-las é necessário ter infundido no coração, algo que só a presença de
Deus pode colocar no coração do homem, que as guarda, é sentir O Temor de
Deus!
Este
trecho é o segundo resumo (Da Seção VIII - O único valor é temer a Deus e
obedecê-Lo), no Capítulo 121, dos versículos primeiro ao sétimo (12.1-7)
como entendido pelos estudiosos das Escrituras.
O
primeiro resumo é encontrado no trecho escrito no Capítulo 11, dos versículos sétimo ao décimo (11. 7-10).
“...se o homem viver muitos anos,
e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas,
porque hão de ser muitos.”
Este
segundo resumo fala da alegoria da velhice e da morte do ser humano, como
tratamos na Primeira Parte deste Estudo.
Ressalta
a condição que o homem encontrará ao final de sua caminhada “debaixo
do sol”.
Se
ele der ouvidos às palavras do Pregador, poderá usufruir para melhor qualidade
e frutos na sua passageira vida, deste ensino que Deus lhe concede pela boca do
Pregador, pois tudo passa, é vazio e a vida é um vácuo, quando não a vivemos
sob a ótica da vida produtiva, ao próximo e sob a égide da providência
(11.1-7), ou se desperdiçamos as forças da juventude, sem a atenção devida ao
Criador.
Então
todo homem precisa aprender, que deve:
1- Lembrar-se do Criador;
2- No início da vida
produtiva;
3- Quando se tem forças;
4- Enquanto se dispõe de
energia para realizar a aproximação frutífera com o Criador;
“...dias
da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais
venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;”
Qual o fim de todos os
homens?
Como
sempre digo e escrevo, esta questão do final dos homens é uma discussão
inserida no conteúdo das culturas de todas as raças, tribos e nações.
Trata-se
de uma pergunta que acompanha a vida dos homens, um ser criado com
especificidade no evento da Criação – Gn 1 e 2;
É
a preocupação não vivida na juventude, nos dias da mocidade.
Até
porque os filósofos dizem, que são características próprias da juventude, o
destemor e desconsideração ao perigo da morte, isto faz “Do jovem um soldado destemido e péssimo
motorista, ou condutor”.
Estes
versículos onde o Pregador apresenta a orientação fundamentada na visão divina
sobre o cuidado com o fim, desde a juventude demonstra uma fase afirmativa do
livro e do pensamento.
Durante
todo o escrito, o livro apresenta uma aparente ambiguidade nas colocações do
escritor.
O
texto bíblico se apresenta como descrito no primeiro capítulo:
1.1-4 PALAVRAS do pregador,
filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade
de vaidades! Tudo
é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz
debaixo do sol? Uma geração vai, e outra geração vem;
Mostra
que o texto é uma pregação, onde durante a mesma o pregador apresenta seu Tema:
Tudo é vaidade.
Coloca
a questão – valor em (ou de) viver - que vai permear todo o Texto Bíblico:
“Que proveito tem o homem, de todo
o seu trabalho, que faz debaixo do sol?”
Ele
discorre já nos primeiros capítulos que teve tudo, como rei, teve sabedoria,
como sábio, teve conhecimento como cientista, teve verve para escrever mais de 3000
(três mil) provérbios e 1005 (mil e cinco), como descrito em
2Rs 4. 32,33 “E disse três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco.
Também falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que
nasce na parede; também falou dos animais e das aves, e dos répteis e dos
peixes.”
Ele
ainda se especializou no conhecimento da Criação, podendo discorrer sobre ela
em todos os seus campos da Ciência, sendo ouvido por reis de todo o Mundo, de
então, que acorriam a Jerusalém para ouvi-lo.
UM ENSINADOR EXPERIENTE
Quem
mais poderia discorrer sobre os encantos de desfrutar em sua existência tudo
que melhor poderia alguém desejar?
Exemplo dos pais – uma figura
importante na vida dos filhos:
Somente
alguém a quem Deus, deu tudo que não pedira em razão da fidelidade divina, para
com Davi. “1Rs 3.6. ...usaste tu
com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade,
e em justiça, e em retidão de coração,
perante a tua face;”
Devemos
aprender algo: se os pais forem agraciados com um coração nobre deixarão um legado
espiritual para os filhos. Sl 51.17;
1Sa 13:14 - Porém agora não subsistirá o teu reino; já
tem buscado o Senhor para si um homem segundo o seu coração, e já lhe
tem ordenado o Senhor, que seja capitão sobre o seu povo
Eis um ponto fulcral, a
ser entendido nas linhas deste Livro Bíblico!
Os
ditos do Pregador são ditos dados pela Sabedoria de Deus.
Eis
um ponto a ser entendido sobre O livro do Pregador, O Eclesiastes.
A
sabedoria aqui descrita, pelo escritor não é fruto de livros, escolas ou berço,
é uma sabedoria apenas dada por Deus e exercitada pelas experiências.
“2 Cr 1.12 Sabedoria
e conhecimento te são dados”
Precisamos
separá-las:
A
sabedoria [acompanhada do conhecimento] buscada, descrita pelo próprio Pregador
desta forma:
1.12-16 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em
Jerusalém. E apliquei o meu
coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo
quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos
homens, para nela os exercitar. Atentei para todas as obras que se fazem
debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito. Aquilo que é
torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular. Falei eu
com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria
a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu
coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento.
Esta
“sapientia” é enfadonha e frustrante!
A
verdadeira sabedoria, a dada por Deus em forma de “gratia” é a genuína Sabedoria:
“E deu Deus a Salomão sabedoria, e
muitíssimo entendimento, e largueza de coração, como a areia que está na praia
do mar”.
A
pedagogia do pregador é exercida com carinho de pai: 1.8 “Filho meu, ouve a
instrução de teu pai...”; vai além da intelectualidade humana, pois como
estamos estabelecendo é a Sabedoria divina em ação testemunhal.
Deus
concedeu-nos o Livro como uma forma de podermos ter elencado numa lista aquilo
que nos exercita a pensar, antes de viver situações que nos levariam a
situações delicadas, tanto na vida pessoal, emocional, familiar e espiritual.
O
texto bíblico é direto em sua exposição inicial
- 1.2-5 Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se
entenderem, as palavras da prudência. Para se receber a instrução do
entendimento, a justiça, o juízo e a eqüidade; Para dar aos simples, prudência,
e aos moços, conhecimento e bom siso; O sábio ouvirá e crescerá em
conhecimento, e o entendido adquirirá sábios conselhos;
Serve para:
Ser prudente – fala de temor;
Ter entendimento – remete a ter a mente aguçada e adestrada a
compreender sobre as circunstancias nas quais o temor vem após usar de três elementos:
a justiça, o juízo e a equidade;
Para o simples [leigo] e o sábio [o entendido];
Faz o sábio crescer;
O entendido adquirir sapiência;
Para dar siso, aos moços; amadurecimento e juízo, no sentido de
ter conduta adequada a um adulto – (1Co
13:11 - Quando eu era menino, falava
como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a
ser homem, acabei com as coisas de menino.)
Obs.:
Siso é o dente que nasce na idade adulta.
Na idade da razão. Por isso bom senso. A capacidade de fazer bons julgamentos
para tomar as melhores decisões.
O
Temor do Senhor traz felicidade ao Homem, nesta vida e na futura!
Ele
é agraciado com as mais preciosas joias: “1.9
Porque serão como diadema gracioso
em tua cabeça, e colares ao teu
pescoço.”
Assim
todos notarão nossa posição, pois tudo
aquilo colocado sobre a nossa cabeça é para ser visto por todos! Osvarela
E
sobre tudo, a apresentação da inicial tem um sentido espiritual:
Atenção
à ação divina – Deus, O Criador deve ser alguém a quem devemos dar os nossos
sentimentos a destinação final, pois Ele será o mais atento observador da vida
do homem, desde o seu Nascimento, Juventude e Vida Idosa.
Desta
forma podemos ler na destinação inicial, o linhame ou cordão condutor do
pensamento do leitor do Livro do Pregador, eis porque chegamos a esta lição
final sob este tema:
O temor do Senhor é o princípio do conhecimento!
E
mesmo que sigamos no sentido contrario as afirmações orientadoras das
Escrituras sabemos que isto nos será devidamente cobrado, em algum momento da
vida.
Job 34:11 - Porque, segundo a
obra do homem, ele lhe paga; e faz a cada um segundo o seu caminho.
O
que não fizermos aqui, ou fizermos, fará diferença “no
quebrar do copo”, ou “despedaçar o cântaro”,
seremos imediatamente lançados de encontro com aquilo semeado: o Bem ou o Mal!
Da
mesma forma se realizarmos, a bom tempo como nos ensinam as Escrituras do
Pregador, e dermos ouvido aos seus Sermões escritos, poderemos viver a vida, sabedores
de uma coisa: o
aparentemente perdido, não passa de VAIDADE!
Desta
forma podemos viver uma vida melhor, com um fundamento espiritual pratico e
definido pelo próprio Deus, como saudável.
Para
o final teogônico inadiável em qualquer lugar do Mundo:
“E o pó
volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Vaidade de
vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade”.
As Bênçãos Do Reino Salomônico:
Leia
o Livro de 2 Reis Capítulo 4, do qual
inserimos como anexo, para entendermos,com qual tipo de poder, sabedoria e
riqueza estamos relacionados, ao ouvir os ditos do Pregador:
21-30 E dominava
Salomão sobre todos os reinos desde o rio até à terra dos filisteus, e até
ao termo do Egito; os quais traziam presentes, e serviram a Salomão todos os
dias da sua vida. Era, pois, o provimento de Salomão cada dia, trinta coros de
flor de farinha, e sessenta coros de farinha; Dez bois cevados, e vinte bois de
pasto, e cem carneiros; afora os veados e as cabras montesas, e os corços, e
aves cevadas. Porque dominava sobre tudo quanto havia do lado de cá do rio,
Tifsa até Gaza, sobre todos os reis do lado de cá do rio; e tinha paz de todos
os lados em redor dele. E Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da
sua videira, e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de
Salomão. Tinha também Salomão quarenta mil estrebarias
de cavalos para os seus carros, e doze mil cavaleiros. Proviam,
pois, estes provedores, cada um no seu
mês, ao rei Salomão e a todos quantos se chegaram à mesa do rei Salomão;
coisa nenhuma deixavam faltar. E traziam a cevada e a palha para os cavalos e
para os ginetes, para o lugar onde estava, cada um segundo o seu cargo. E deu Deus a Salomão sabedoria, e muitíssimo entendimento, e
largueza de coração, como a areia que está na praia do mar. E
era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do oriente e do
que toda a sabedoria dos egípcios. E era ele ainda mais sábio do que todos os
homens, e do que Etã, ezraíta, e Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e
correu o seu nome por todas as nações em redor.
Continua...
Fonte:
Bíblia
Plenitude
Citações
Internet – indicações no corpo do texto;
Dicionário
Strong;
Rev.
Heliel G. Carvalho – CIAEE – Julho/2012- nº075;
Bíblia
online – Chamada
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