sábado, agosto 29

A Corrupção Dos Últimos Dias 3ª PARTE Lição 09 – CPAD – 3º TRIMESTRE/2015

A Corrupção Dos Últimos Dias 3ª PARTE
Lição 09 – CPAD – 3º TRIMESTRE/2015
AUTOR DO ESTUDO/SUBSÍDO: Osvarela
2 Pe 2.12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção. Texto Áureo
2 Timóteo 3:1-4
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Discurso sobre a Doutrina contra A Corrupção
Judas 4,12,13 “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.”
A Igreja não pode prescindir do conhecimento de Deus e da Sua obra e da Sua Palavra para não ser enganada pela corrupção. Muitos têm usado a própria Palavra para enganar aos incautos que não conhecem a palavra para induzi-los ao erro, que lhes proporciona dominar uma comunidade cristã.
A manifestação de Martinho Lutero no Século XVI foi baseada na falta de liberdade dos crentes dentro da Igreja e pela extrema corrupção que isto produzia, mas sobre tudo foi uma libertação advinda da leitura e conhecimento das Escrituras e a interpretação da Verdadeira Doutrina da salvação. Efésio 2
Os corruptos corrompem e usam a palavra e “apregoam verdades e práticas” que são opostas umas às outras, certamente incorretas.
Estes homens usam passagens da Escritura para defender suas convicções, e usam a hermenêutica e a exegese para usar a favor de suas “necessidades”, sejam, em geral, financeiras e e pessoais.
No momento, no Brasil, a crise não é tanto relacionada com a natureza e a inspiração das Escrituras, mas com os princípios e métodos utilizados em sua interpretação.” Reverendo Chanceler Mackenzie. Augustus Nicodemus
A Interpretação bíblica é Usada pela Corrupção.
Diretamente relacionada com a crise de interpretação bíblica está a crise dos púlpitos. Em consonância com a interpretação bíblica superficial e alegórica que predomina hoje, os púlpitos de bom número das igrejas evangélicas destilam uma espécie de sermão onde pouca ou nenhuma atenção se dá ao sentido original do texto bíblico. Na realidade, após lerem um texto, muitos pregadores costumam destacar uma frase, deixam o texto de lado, e improvisam em variações daquela frase, introduzindo sentidos que nem de longe estavam na mente do autor bíblico, eis uma realidade dos púlpitos atuais.deve-se observar a regra: para quem foi escrito? Contexto, época e porque foi escrito? Outros querem trabalhar, ilusórias situações além da cena ou em cima de um texto de parábola, que é fechado em sua própria estória. 
- “Doutrina” - “didache” ou “didaskalia”, no grego -  vem de uma raiz que significa “ensinar” e pode se referir tanto ao ato de ensinar, propriamente, como ao conteúdo do que é ensinado - Rm 6:17;1Tm 6:3-4; 2Tim 4:3-4; Tito 1:2,9
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho...” Hebreus 1:1
A Igreja necessita de um antídoto contra a corrupção dos últimos dias.
E ele esta junto de nós, são as Santas Escrituras.
A mantença da verdade bíblica é o fundamento para combater a corrupção destes dias. Ela contém a orientação divina e a direção a ser seguida pela Igreja, como ensina o Apóstolo Paulo e também Pedro, que reconheceu as Escrituras paulinas como divinamente inspiradas. Ele cita esta inspiração ao declarar a situação de homens abomináveis e corruptos que se ensinavam a Igreja destruindo-lhes a fé na vinda do Senhor.
“...como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada;Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados,  sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;” 2 Pedro 3:15-17
A liberalidade e o erro na interpretação das Escrituras tem sido usado pelos hoemns corruptos para levar o engano a muitos na Igreja. Para servirem-se da Igreja, sem misericórdia, sem escrúpulos, com usura e por ganância estes homens corruptos utilizam da exegese errada das escrituras e sacam textos isolados que lhe sirvam para com ele corromperem a doutrina e criam formas de engodar pessoas que necessitadas se deixam levar, ou aqueles que não se identificam, por diversos motivos com a sã Doutrina e com “comichões nos ouvidos” querem ouvir estas palavras que caiam em sobre sua forma de vida corrompida, para não serem condenados pela Verdadeira palavra e Doutrina de Deus.
Paulo nos avisa: “E digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;” Colossenses 2.4;8
É necessário que o crente seja fundamentado na crença da verdadeira Doutrina conheça e tenha como fundamento da sua Fé, para reconhecer a corrupção, se alicerce sobre a Bíblia Sagrada.
a Bíblia não é outra coisa senão a voz daquele que está assentado sobre o trono”. Dean Burgon
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;”
Conceitos para Garantia da Verdade Contra a Corrupção
A Bíblia é a Revelação de Deus
Antes da queda, o Senhor Deus se revelou e comungou com o homem no Jardim do Éden. Assim, desde o princípio Deus mostrou que tinha deleite em se revelar. Agora a revelação escrita de Deus para nós são as Escrituras.
- O homem não poderia entender a revelação de Deus se Deus não se revelasse através da sua presença e lhe desse uma Escritura para falar ao coração do homem, como falava no Éden, em virtude da separação promovida pelo pecado.
É verdade que nenhum homem pode ou poderá entender a Deus em sua inteireza - Jó 11:7, pois então ele seria Deus, que é absurdo.
A Bíblia é Inspirada por Deus
A palavra “inspirada” (cf. 2Tm. 3:16) significa, literalmente, “soprada por Deus”. Passou pelo hálito de Deus. Deus soprou as Sagradas Escrituras como sua Palavra.
- A inspiração é plenária. É total em toda a sua extensão.
A Escritura não admite diferentes qualidades de inspiração. Nem todas as partes são de igual valor para edificação, mas todas as partes são igualmente inspiradas. Quando Jesus Cristo ou seus Apóstolos citavam o Antigo Testamento, eles não faziam distinção entre o
Pentateuco  - (Moisés) - Gênesis-Deuteronômio - ou os Profetas, ou qualquer dos outros livros, como tendo diferentes graus de autoridade, pois todos eram Palavra de Deus. Visto que “toda a Escritura é divinamente inspirada” 2Tm. 3:16, como no texto que utilizamos no presente Estudo, como base. Assim, o ensino bíblico concernente à história, geografia e ciência estão incluídas, e não meramente a “teologia”.
Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo.” 2 Pedro 1:20,21
- A inspiração é verbal. Toda palavra dos autógrafos (os manuscritos originais) é inspirada.
- A inspiração é orgânica. Deus usou humanos para escrever a Escritura, mas não mecanicamente; usou-os como homens com dons e habilidades pré-determinadas. 2 Pedro 1:21 nos diz que os apóstolos e profetas (com seus talentos e estilos recebidos por Deus) escreveram sob a inspiração do Espírito. Portanto, aquelas coisas que escreveram eram de Deus, e foram dirigidos por Sua vontade.
A Bíblia é Inerrante
Os manuscritos originais não possuem erro. Isso deve ser assim, visto que:
- A Bíblia é a Palavra de Deus. Se ela contivesse erros, Deus cometeria enganos em sua fala. Então Deus não seria perfeito, que é absurdo.
- A Bíblia é a revelação de Deus. O Deus dos céus se revela na Escritura. É uma afronta à sua sabedoria pensar que ele poderia cometer um engano, e à sua veracidade que ele poderia contar uma mentira (cf. Tito 1:2).
- A Bíblia alega ser perfeita - Sl. 19:7. Jesus disse: “Tua Palavra é a verdade” João17:17. Ele mesmo era a verdade (João 14:6) e não profere mentiras. Visto que a Bíblia é perfeita, ela não possui erro. Cristo ensina em João 10:35 – “a Escritura não pode ser anulada” – que é impossível que a Escritura possa errar.
A Bíblia tem a Autoridade de Deus
- Que a Bíblia possui autoridade divina segue-se de uma consideração lógica de:
- Que a Bíblia possui autoridade divina é provado a partir do seguinte silogismo: Deus tem toda autoridade. As Escrituras são sopradas por Deus. Portanto, a Bíblia é a Palavra autoritativa de Deus.
- Que a Bíblia possui autoridade divina é ensinado por referências bíblicas expressas. Isaías 1:2 declara: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o SENHOR tem falado” - cf. Miquéias 1:2. É também visto na declaração: “Assim diz o Senhor”, e nas palavras de Cristo: “Na verdade, na verdade vos digo”.
- Que a Bíblia possui autoridade divina é provado a partir de citações, pelo Novo Testamento, de passagens do Antigo Testamento como sendo as palavras do Espírito Santo - Hb. 3:7; cf. Sl. 95:7; e Hb. 10:15; cf. Jr. 31:33. Como Deus, o Espírito Santo fala com autoridade divina.
- Que a Bíblia possui autoridade divina é provado a partir de citações do Novo Testamento onde a fala de Deus é citada como a Escritura falando - Gl. 3:8; cf. Gn.12:3; e Rm. 9:17; cf. Ex. 9:16.
A Bíblia É Preservada por Deus
A preservação da palavra é uma garantia para o combate contra a corrupção extrema destes últimos dias.
O Deus do céu tem preservado de forma especial seu livro que registra a verdade da salvação por meio do seu Filho João 20:31. A partir da pregação de Cristo vemos que:
- O texto do Antigo Testamento comumente usado entre os judeus durante o ministério terreno de Cristo era inteiramente confiável. Jesus disse: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” Mt. 5:18.
“E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei” Lucas 16:17          .
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;”
A Escritura (que não existia então) não falou a Abraão, mas Deus o fez Gn. 12:3. Similarmente, Deus, através de Moisés, fez esse anuncio a Faraó  - Ex. 9:16. Das citações de Paulo - Gl. 3:8; Rm. 9:17 desses dois textos - Gn. 12:3; Ex. 9:16, vemos que ele habitualmente identificava o texto da Escritura como Deus falando.
- Que a Bíblia possui autoridade divina é provado a partir de citações do Novo Testamento onde Deus é mencionado como se fosse as Escrituras  - Mt. 19:4-5; cf. Gn. 2:24; e Atos 4:25-26; cf. Sl. 2:1-2. Cristo - Mt. 19:4-5 e Pedro: “Tu falaste pelo Espírito Santo por boca do teu servo, nosso pai Davi” em Atos 4:25-26 citam palavras do Antigo Testamento como sendo “ditas” por Deus, mas no texto do Antigo Testamento essas afirmações não são colocadas na boca de Deus, o que lhes garante a inserção como Escrituras Inspiradas como a Antiga Escritura, nas palavras de Pedro.
- A Bíblia possui autoridade divina e assim foi utilizada, nos embates de Jesus Cristo, contra Satanás e contra os fariseus e junto ao seu Conselho Apostólico, inclusive para revelar e confirmar a sua deidade, razão pela qual Cristo citava a Escritura. O Senhor Jesus usava as Escritura como autoritativas. Ele dizia
Continuamente: “Está escrito” Mt. 4:4, 7, 10; 21:13; 26:31; Marcos 7:6; 9:13; João 6:31, 45; 10:34, e assim também os apóstolos (Atos 1:20; 7:42; 15:15; 23:5; 1Co. 1:19; 1 Pedro 1:16). O veredicto das Escrituras é final; não deve ser e não pode questionado:
Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei:... a quem a palavra de Deus foi dirigida, e a Escritura não pode ser anulada.” João 10:34,35
Resta ainda que, a má utilização das escrituras, com acréscimos ou redução do Texto para seu próprio favorecimento levará o que assim faz, a uma condenação:
Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.” Apocalipse 22:18-20
Fonte:
Lutero Ainda Fala: Um Ensaio em História da Interpretação Bíblica. Rev. Augustus Nicodemus Lopes
A Igreja Precisa de Teologia? Rev. João Alves dos Santos
A Doutrina da Escritura - Rev. Angus Stewart Trad.: Felipe Sabino de Araújo Neto
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