Lição
4 - O Senhor e Salvador Jesus Cristo
CPAD
- 23 Julho de 2017 - Trimestre: 3° de 2017
1ª
Parte - Continua
Estudo: Prof. Pr. Osvarela
Texto
Áureo
"Disse-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por
mim." João 14.6
Leitura
Bíblica Em Classe
João
1.1-14
1
NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2
Ele estava no princípio com Deus.
3
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem
por ele.
8
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
9
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
10
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
11
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas, a todos quantos o receberam,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;
13 Os quais não nasceram
do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne,
e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
Exórdio
Já
li Josh MacDowel e seu livro: Evidência que exigem Um Veredicto,(é uma
compilação), lá encontramos esta frase:
“Em minha própria
experiência de mais de vinte e oito anos compartilhando as boas novas sobre o
Salvador com o mundo acadêmico, jamais ouvi uma única pessoa — que sinceramente
analisou as provas — negar que Jesus Cristo é o Filho de Deus e o Salvador dos
homens. As provas que confirmam a divindade do Senhor Jesus Cristo são
impressionantemente conclusivas para qualquer pessoa que busque, honesta e
objetivamente, a verdade. Todavia, nem todos — nem mesmo a maioria — aqueles
com quem tenho falado têm-no aceito como seu Salvador e Senhor.” Evidências históricas da fé Cristã, Josh
McDowelI
Apoio
Confessional
Cremos
3.
No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente
Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e
expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa
aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.1618; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb
10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
Na
explanação detalhada confessional encontramos o seguinte registo:
“CREMOS, professamos e ensinamos que o
Senhor Jesus Cristo é o Filho de Deus1 e o único mediador entre Deus e os seres
humanos, enviado pelo Pai para ser o Salvador do mundo, verdadeiro
homem e verdadeiro Deus: “e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre
todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9.5).”
O nome Jesus vem do hebraico Yehoshua ou Yeshua
— “Josué”, que significa “Javé é
salvação”.
Iesous é o nome do Salvador
usado no Novo Testamento grego, que chegou para nossa língua como Jesus. O nome
Cristo é a forma grega do hebraico mashiach, “ungido, messias”.
Assim, os nomes ou títulos “Messias” e “Cristo” são a mesma coisa: “Achamos o
Messias (que, traduzido, é o Cristo)” (Jo 1.41). Jesus é o Salvador
Ungido, o único que pode salvar os pecadores: “e lhe porás o nome de JESUS,
porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21).
Que Jesus é Senhor e Salvador é certo, é robustamente entendido, por todos aqueles que, se dispuseram de maneira isenta
e verdadeira, a buscarem evidencias ao longo da História da Humanidade sobre
este fato divino-humano ocorrido a cerca de 2010 a 2020 anos dC.
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e
mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão
da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os
pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta
diante dele; antes todas as coisas estão nuas e
patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. Visto que temos
... Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus... a nossa confissão...”“Hebreus
4:12-14
Muitos foram questionados por experientes teólogos
‘cristianos’, sendo que alguns, acharam melhor, não estudarem o assunto, outros
ao lerem e buscarem fontes bíblicas, arqueológicas e históricas, acabaram
reconhecendo, ainda que não se tenham tornados cristãos no sentido da
conversão, definiram como verdade e fato absoluto Jesus É Salvador e Senhor.
I
– Introdução:
Introduzimos
neste estudo um conceito sobre a necessidade do equilíbrio do homem, pelo qual
podemos intuir e pensar com base Escriturística sobre a necessidade de
conhecermos ao Senhor e ao Salvador Jesus Cristo. Demos o nome, abaixo, a este
pensamento:
Medição do Centro de Gravidade Espiritual
antropológico - CGEA:
A
noção da necessidade de Salvação é inerente ao ser humano como Imago Dei.
Assim, que, há uma luta interna antropológica narrada pelo apóstolo Paulo: “Porque,
segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus
membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende
debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.” Romanos 7:22,23
Para
que alcancemos o CGEA é necessário que o espírito humano vença a luta
interna que, está em desequilíbrio espiritual pela nódoa do pecado adâmico, e
vivamos de maneira sóbria e equilibrada.
Nesta
luta contra a carne só há e só houve, um vencedor: Jesus Cristo! O Salvador!
O Senhor!
Texto da Leitura:
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;
13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua
glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Entendamos
que, ao nosso Jesus Cristo podemos apontar pelas ações e manifestações, seja na
forma do agente divino criacional, seja na forma do Deus Encarnado, seja na
forma do Deus glorificado. Este entendimento é a fonte do equilíbrio do ser
humano, no ‘religare’ com Deus sendo regenerado. Quem entende
Jesus Cisto, desta forma, será Salvo, ao aceita-lo.
“Nisto
conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo
veio em carne é de Deus” 1 João 4.2
“E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu
Filho para Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho
de Deus, Deus está nele, e ele em Deus.” 1 João 4:14,15
“Porque já muitos enganadores
entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este
tal é o enganador e o anticristo.” 2 João 1:7
II
– Alcance Antropológico de Jesus Cristo, como Senhor e como Salvador dos Homens
Centro de Gravidade Espiritual Antropológico (CGEA)
Centro de Gravidade Espiritual Antropológico (CGEA)
Quando
nós antropologicamente, marcados pelo pecado, somos alcançados pelo Jesus
Cristo Salvador, podemos ter este CGEA atuando de forma equilibradora
entre nossos membros, alma e espírito, através da ação do Espírito Santo que
penetra a profundeza de Deus e nos faz discernir o melhor para estar em
equilíbrio espiritual, ou seja, “Mas nós, que somos do dia, sejamos
sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a
esperança da salvação; Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a
aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo... E o mesmo Deus de paz vos
santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo. 1
Tessalonicenses 5:8,9;23
Somente
o próprio homem, pode discernir o seu interior, como Imago Dei, pois
somente o Espírito Santo pode penetrar em toda a Sabedoria e Projetos de Deus:
“Porque, qual dos homens sabe as coisas do
homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.”
1 Coríntios 2:11
Somente
o próprio espirito do homem pode decidir, de maneira livre-arbitrária, aceitar
esta condição de viver uma vida sossegada e sóbria, com equidade espiritual,
social, moral, física, e emocional (da alma) diante das potestades, apresentando,
em si mesmo, o que nos faz equilibrados: O Nome de Jesus Cristo, como Salvador
Jesus Cristo (adiante falarei sobre definição de Jesus Cristo, como Jesus
Cristo e como Salvador Jesus Cristo, e como Kyrios Eterno Deus),
“Seja
a vossa eqüidade notória a todos os homens... E a paz de Deus, que
excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos
pensamentos em Cristo Jesus.” Filipenses 4:5ª;7; “Ó Deus, o teu trono
subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu
reino.” Hebreus 1:8
Esta
noção do CGEA é demonstrada para entendermos o alcance antropológico de
Jesus Cristo, como Senhor e como Salvador dos Homens, o segundo Adam que venceu
a Morte (um ser fatal a todos os ser vivos, mas de fatalidade eterna ao
homem) e o Pecado, que antropologicamente encontrou espaço, pelo seu
oportunismo e se como parasita vegetativo se abrigou e se desenvolve
no homem, até matá-lo (desde Adão, todos necessitam de novidade de vida, no
Salvador Jesus Cristo) como diz o Apóstolo Paulo:
“Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim
toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o
pecado... vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. ... o pecado, tomando ocasião pelo mandamento,
me enganou, e por ele me matou... mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.” Romanos
7:8-11;14
Desta forma, é imprescindível conhecer Jesus
Cristo como O Senhor, e como Salvador.
Localização CGEA:
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e
mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas
e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do
coração.” Hebreus 4:12
“Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem
naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são
lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em
seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus
pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; No dia em que
Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo,
segundo o meu evangelho.” Romanos 2:14-16
...isto não é apenas, necessidade de aceitação
desta posição divina de Jesus Cristo, mas uma forma de reconhecermos que, a
verdade da consciência conduz, qualquer homem, sábio ou indouto, a esta marca
gravada no Centro de Gravidade Espiritual (CGEA), que mantém o espírito
humano de pé, como realidade vital da necessidade do ‘religare’, sem ser
religião, mas uma volta ao Éden espiritual que todo ser antropológico busca,
para sua harmonia, tricotômica:
“...não
é que sejam incapazes de crer simplesmente não desejam crer. Por exemplo, um
psiquiatra brilhante, mas ao mesmo tempo perturbado, que veio a Arrowhead
Springs (sede da Cruzada Estudantil e Profissional Para Cristo) em busca de aconselhamento
confessou-me com toda franqueza que jamais estivera disposto a considerar
seriamente as reivindicações de Cristo acerca de sua própria vida com medo de
tornar-se convicto e, como conseqüência, ter de mudar a sua maneira de viver....ateístas
professos e bem conhecidos, inclusive Aldous Huxley e Bertrand Russell,
recusaram-se a encarar intelectualmente os fatos históricos básicos a respeito
do nascimento, vida, ensinos, milagres, morte e ressurreição de Jesus de
Nazaré. Aqueles que o têm feito, como é o caso de C. S. Lewis e de C. E. M.
Joad, chegam à conclusão de que as provas são tão convincentes que aceitam o
veredito de que Jesus Cristo é verdadeiramente quem ele mesmo afirmou ser — e
que outros creram que ele era — o Filho de Deus e Salvador e Senhor deles
mesmos.”
“Porquanto o que de Deus
se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas
coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a
sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão
criadas, para que eles fiquem inescusáveis” Romanos 1:19,20
De
onde vem a necessidade de reconhecimento de Jesus Senhor e Salvador dos Homens,
vivos e os mortos (também eles fizeram uso do CGEA): “Abraão,
vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.” João
8:56; “E
todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, Provendo
Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem
aperfeiçoados.” Hebreus 11:39,40; “Porque por isto foi pregado
o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os
homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito” 1 Pedro 4:6;
“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou
em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios,
crido no mundo, recebido acima na glória.” 1 Timóteo 3:16;
III-
O Senhor Jesus Cristo
Senhor
e Salvador
Quando
estudamos a questão da Trindade podemos ver e ler o que, diz a Nossa Declaração
de Fé, a respeito de Jesus Cristo.
“O Deus Filho. O Senhor
Jesus Cristo é, desde a eternidade, o único Filho de Deus e possui a mesma
natureza do Pai, como afirmam os credos: “consubstancial com o Pai”, em grego, homooúsion
to patrí, que significa “da mesma substância com o Pai”, qualifica a unidade
de essência do Pai e do Filho. Jesus disse: “Eu
e o Pai somos um” (Jo 10.30). Ele é a segunda pessoa da Trindade e
que foi enviado pelo Pai ao mundo. Ensinamos que o Filho se fez carne,
possuindo agora duas naturezas, a divina e a humana, sendo verdadeiro Deus e
verdadeiro homem. Acreditamos em sua concepção sem pecado no ventre da virgem
Maria. Negamos que tenha sido criado ou passado a existir somente depois que
foi gerado por obra do Espírito Santo. Confessamos que o Filho é
autoexistente: “Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu
também ao Filho ter a vida em si mesmo” (Jo 5.26); “Disse-lhes Jesus: Em
verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58)
e eterno, que voluntariamente se sujeita ao Pai. Que, em obediência ao plano do Pai, morreu e ressuscitou para
que o mundo fosse salvo. Que, vitorioso, ascendeu ao céu, assentando-se à
direita de Deus Pai. Que o Filho é o único mediador entre Deus e os seres
humanos, o propiciador, o único salvador, o nosso sumo sacerdote
e intercessor.”
“...o Filho é o único mediador entre Deus e os
seres humanos, o propiciador, o único salvador, o nosso sumo sacerdote e
intercessor.”
Jesus
Cristo primeiramente é Deus,
E desde o Aeon, Senhor, pois é eterno, como
poderemos ver na narração Obra da Criação.
Embora,
o Seu Senhorio se manifestasse na Plenitude, após o véu ser tirado dos
olhos de todo o mundo sobrenatural e natural, pois Deus assim preparou a Plenitude.
“Por isso, também Deus
o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para
que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” Filipenses 2: 9,10,11
Jesus
Cristo é
o começo, mas eternamente subsistente.
Deus,
O Pai o fez Senhor, pois através D’Ele todas as coisas foram criadas, Ele
participa da criação, como causa eficiente, usada pelo Pai, pela sua deidade,
igualitária em ousia ao O Pai, e continua sendo o centro
de coesão da mantença da ordem universal, visível ou invisível:
“Porque nele foram criadas
todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam
tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado
por ele e para ele.
E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas
subsistem por ele. ... é o princípio
e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque
foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse.” Colossenses
1:16-19
IV
- A Fórmula De Jesus Cristo, Como Senhor
A
fórmula de Jesus Cristo, como Senhor e Deus, (neste estudo nos atemos a Jesus
Cristo, O Senhor), é amplamente amparada nas Escrituras Neotestamentárias, mostrando
que o Pleroma de Jesus Cristo, atinge e se estende ao conjunto cósmico,
incluindo as potestades celestes, e se apresenta agora ao Mundo e através da
Igreja opera Salvação com incorporação a Seu Corpo manifestando O Pai, ao Mundo.
O
uso e entendimento do título Senhor é extremamente estudado, e por vezes mal
utilizado.
Alguns
como Bousset, em sua obra Kyrios Christos usou o apelativo “Senhor”.
Usando um pensamento radical de uma possível origem helenista. Certo é que sua
obra desperta o mundo teológico para compreensão do uso do termo Senhor.
Oscar
Cullmann em sua obra Cristologia do Novo Testamento diz, e eu insiro, como parte
do conjunto compreensivo deste estudo, vide supra:
“Melhor
que qualquer outro, o título "Senhor", expressa o fato de Cristo ter
sido elevado à direita de Deus e de interceder atualmente pelos homens, em sua
condição de glorificado. Os primeiros cristãos ao darem a Jesus o título de
Kyrios proclamavam com isso que Ele não pertencia unicamente ao passado da
história da salvação, nem que era meramente objeto de uma esperança futura, mas
que é também uma realidade, vivendo no presente; ele está tão vivo atualmente
que pode entrar em relação conosco, e o crente pode dirigir-lhe suas orações e
invocá-lo em seu culto, para que Ele apresente suas orações a Deus e as torne
eficazes. A comunidade inteira, e não só a fé individual do cristão, perfaz a
experiência de que Jesus vive e prossegue sua obra. O Senhor glorificado
continua intervindo nos acontecimentos terrestres, razão pela qual a igreja é
considerada como o corpo de Cristo. Os primeiros cristãos expressaram esta
profunda convicção em sua profissão de fé: Kyrios Iêsous: ‘Jesus é o
Senhor’(grifo nosso)”. - Oscar Cullmann, biblista alemão-francês luterano
do século XX
No
Hino cristológico de Paulo aos Filipenses, podemos encontrar a formulação que é
aveita teologicamente a inserção de Senhor ao Nome de Jesus Cristo.
V-
Necessitamos entender a composição do nome Jesus Cristo.
Jesus
é o Filho do Homem o Deus encarnado nascido de Maria: “
Como aqui reescrevemos, do conteúdo, acima: Iesous é o nome do Salvador usado no Novo
Testamento grego, que chegou para nossa língua como Jesus.
O nome Cristo é a forma grega do hebraico mashiach,
“ungido, messias”. Assim, os nomes ou títulos “Messias” e
“Cristo” são a mesma coisa: “Achamos o Messias (que, traduzido, é o
Cristo)” (Jo 1.41).
Jesus é o Salvador Ungido, o único que pode salvar
os pecadores: “e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos
seus pecados” (Mt 1.21).
Por
que devemos crer No Senhor Jesus e Salvador Jesus Cristo?
Texto da Leitura: 14 E o
Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Quando
somos tocados pela fé “pistos” somos por definição:
πιστος
- pistos;
adj. verdadeiro, fiel; alguém que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno
de confiança como no Novo Testamento: alguém que está convencido de que Jesus
ressuscitou dos mortos; alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e
autor da salvação.
Nesta
definição temos a verbalização do que a Fé verdadeira produz, em nós.
Portanto,
o nome de Jesus Cristo, O Messias, já é anunciado com caráter de realeza, com
caráter divino, com todas as honras de um Rei.
Contudo,
não só um Rei a mais, mas o Rei que substituiu entre os homens, a presença
perdida das caminhadas de Deus (Theos) no Éden com os homens. Exercendo
a função divina de forma especial e sendo com isto elevado a governança total,
após a Plenitude do Governo cósmico, e do sentido terreno.
V.a
-Cristo, Senhor E Seu Tempo
Κυρίου
ημών Ιησού Χριστού
- Nosso Senhor Jesus Cristo
Ο’
Κύριος Ιησούς
– O Senhor Jesus
Precisamos
revisitar as páginas bíblicas, para entender o reinado deste nosso Senhor, como
Paulo escreve e descreve tempo, poderes e inimigos a serem vencidos e
combatidos em Seu Reinado:
“Depois virá o fim, quando
tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o
império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja
posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há
de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus
pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas
as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então
também o mesmo Filho se sujeitará àquele que
todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.”
1 Coríntios 15:24-28
“De
sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a
promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Porque
Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse
o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que ponha os
teus inimigos por escabelo de teus pés.” Atos 2:33-35
Ele
tem por Filipenses 2.9 o uso privilegiado do Nome, dado pelo Pai.
Além
da demonstração de Paulo, sobre a glória e a forma como ele recebeu a presença
do próprio Jesus Cristo ressuscitado, quando ia no Caminho de Damasco, a busca
de crentes para mata-los: “Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso?” 1
Coríntios 9:1.
A
Revelação:
“Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Mateus
16:16
Produz: conhecimento de Jesus
totalmente homem, ressurreto, Sua dignidade messiânica, e o compreende e aceita
a Jesus Cristo, como o autor da salvação do homem.
VI- Uma Doutrina sobre O
Nome:
Advinda
de fatos da vida de Jesus, que deixam claro o poder do Nome:
Sua
Volta - A Parusia – “Porventura não o sois vós também diante de nosso
Senhor Jesus Cristo em sua vinda?” 1 Tessalonicenses 2:19
“...quando
se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder,
Com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que
não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” 2
Tessalonicenses 1:7,8
Sua
Ressureição – 1 Coríntios 1.9; “Sabendo que o que ressuscitou o
Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos
apresentará convosco.” 2 Coríntios 4.14
A
sua morte – “Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das
igrejas de Deus que na Judéia estão em Jesus Cristo; ... vossos próprios
concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles, Os quais também
mataram o Senhor Jesus ... e não agradam a Deus, e são contrários a todos
os homens” 1 Tessalonicenses 2:14,15
O
Ensinamento de Jesus na forma chamada Tradição Apostólica: “vos rogamos e
exortamos no Senhor Jesus que, como aprendestes de nós de que maneira deveis
andar e agradar a Deus, assim como estais fazendo, nisso mesmo abundeis cada
vez mais. Pois vós sabeis que preceitos vos temos dado pelo Senhor Jesus.” 1
Tessalonicenses 4:1,2
O
Nome (Poder do Nome) – “para que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em
vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. 2
Tessalonicenses 1: 12;
Texto da Leitura: “12 Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no
seu nome;
“Em
nome de nosso Senhor Jesus, congregados vós e o meu espírito, pelo poder de
nosso Senhor Jesus” 1 Coríntios 5.4
“Disse-lhe Pedro: Não
tenho prata nem ouro; mas o que tenho, isso te dou; em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda.
...imediatamente os seus pés e artelhos se firmaram e...Começou a andar ... O Deus
de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo
Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, quando
este havia resolvido soltá-lo. Mas vós negastes o Santo e Justo, ... e
matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do
que nós somos testemunhas. E pela fé em seu nome
fez o seu nome fortalecer a este
homem que vedes e conheceis; sim, a fé, que vem por ele...” Atos 3: 6-8;13-16
VII-
Informações literárias
Quanto
a atividade salvífica de Jesus Cristo
“...e lhe porás o nome de JESUS, porque
ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21).
“Nos quais o deus deste
século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a
luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos
pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos
vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas
resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação
do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.” 2 Coríntios
4:4-6
“Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo
não para que condenasse o mundo, mas para que
o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3.17);
“E
ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para
si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Co 5.15);
“E
vimos, e testificamos que o Pai enviou seu
Filho para Salvador do mundo” (1 Jo 4.14).
“Pois,
na cidade de Davi, vos nasceu hoje o
Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11); “E em nenhum
outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado
entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12).
“...nos
transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a
redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem
do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;” Colossenses 1:13-15
Quanto
a sua atividade Intermediadora entre Deus e os homens, por Jesus Cristo Deus
encarnado
“Porque
há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo,
homem” (1 Tm 2.5).
“E ele é a propiciação pelos nossos
pecados e não somente pelos nossos, mas
também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.2).
“Mas
este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Porque
nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos
pecadores e feito mais sublime do que os céus, que não necessitasse,
como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por
seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo”
(Hb 7.24-27).
Jesus
Cristo primeiramente é Deus
O
uso do genitivo, Pai e Filho é uma formula teológica que não retira a Deidade
de Jesus, mas uma forma para indicar as relações no contexto da Trindade.
“...nos
transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a
redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem
do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;” Colossenses 1:13-15
Filho
não é nome próprio, mas é regularmente usao em conjunto quando estão presentes
na frase o Pai e O Filho e acompanhado de um adjetivo/pronome possessivo (Seu)
e ou pronome.
“Para
que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra,
e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus
Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
Filipenses 2:10,11
A
Bíblia Sagrada nos ensina tudo sobre a Cristologia e a Teogonia na qual cremos.
Como
em estudos anteriores apresentamos a figura da Trindade, não requer neste
momento que discursemos sobre a questão da Deidade de Jesus, mas sobre o Seu
Senhorio.
Eternamente
Deus, Jesus Cristo é Senhor
CONTINUAÇÃO
VIII
- Qual a indicação da necessidade da Morte de Jesus?
“Porque nada me propus
saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” 1
Coríntios 2:1,2
“E
porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta
te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3.15
“...Cristo
padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos...” 1 Pedro 3:18
“Porque se nós, sendo inimigos, fomos
reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, ...nos gloriamos em Deus
por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação. Portanto,
como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim
também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Porque
até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo
lei. No entanto, a morte reinou desde Adão
até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da
transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de
vir.” Romanos 5:10-14
“E
Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e
elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado (E uma
espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem
os pensamentos de muitos corações” Lucas 2:34,35
Bíblica –
“E o lugar
da Escritura que lia era este: Foi levado como a
ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do
que o tosquia, Assim não abriu a sua boca.” Atos 8:32; Isaías 53:7;
Nacional –
Texto
da Leitura “11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.”; “E
dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu
povo dos seus pecados.” Mateus 1:21; “Deus com a sua destra o elevou a Príncipe
e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.”
Atos 5:31; “Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua
vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do
meu povo ele foi atingido.” Isaías 53:8
Antropológica –
“Porque,
assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em
Cristo.” 1 Coríntios 15:22; “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa.
Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça
de Deus, e o dom pela graça, que é de um só
homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.” Romanos 5:15; “E em
nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome
há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4:12;
Relacional
– Deus e
os homens
“Porque
há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo
homem.” 1 Timóteo 2:5; “Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste
dons para os homens, e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse
entre eles.” Salmos 68:18; “
Vicária –
“Porque
também Cristo padeceu uma vez pelos pecados,
o justo pelos injustos, para levar-nos
a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo
Espírito” 1 Pedro 3.18
“Porque
Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no
mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Nem
também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada
ano entra no santuário com sangue alheio” Hebreus 9:24,25
“E,
quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne,
vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Havendo
riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma
maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na
cruz.” Colossenses 2:13,14
“Tendo,
pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo
novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne”
Hebreus 10:19,20; “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma
nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi
sacrificado por nós.” 1 Coríntios 5:7
Sobrenatural - Mundo das Potestades
“...uma
boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo; O qual está à
destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as
autoridades, e as potências.” 1 Pedro 3:21,22
“E,
despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e
deles triunfou em si mesmo... Para que os seus corações sejam
consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da
inteligência, para conhecimento do mistério de
Deus e Pai, e de Cristo” Colossenses
2. 2;15
“Porque
nele habita corporalmente toda a plenitude da
divindade; E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o
principado e potestade; No qual também estais circuncidados com a
circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne,
pela circuncisão de Cristo; Sepultados com ele no
batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus...”
Colossenses 2:9-12
Rebelião celestial –
“Para
abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que
jazem em trevas.” Isaías 42:7
“Mas
a graça ... medida do dom de Cristo. Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos
homens. Ora, isto ele subiu que é, senão que também antes tinha descido às
partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu
acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.” Efésios 4.
7-10. Fonte:
- Bíblia Online - Primeira Igreja Batista do Sétimo Dia de Joinville
Qual
o significado da Morte de Jesus?
Ainda
jovem fui questionado, à época por um colega de Faculdade e ele questionou-me:
por que motivo Jesus teve que ser morto e morto na Cruz, não poderia ser de
outra forma?
As
Escrituras mostram e indicaram a forma pela qual o Messias indicaria que era o
Cordeiro de Deus.
Assim
a morte vicária de Jesus Cristo se deu como o Plano da Regeneração
da Humanidade (PRH) e o ‘religare’ do homem com Deus.
“...e
olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem
pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora
amargamente pelo primogênito. Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém” Zacarias
12:10,11
“Ele
lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.” Salmos 34.
20; Salmos 22.1ª;22.15 (“...me deram a beber vinagre”)
“E sucederá que, naquele
dia, diz o Senhor Deus, farei que o sol se ponha ao meio-dia, e a terra se
entenebreça no dia claro. E tornarei as vossas festas em luto, e todos os
vossos cânticos em lamentações” Amós 8:9,10 – Compare: “E desde a hora
sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. E perto da hora nona
exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus
meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mateus 27:45,46
Morte do Adam teria correspondência
de uma vida inocente para volta a uma situação do Adam sem pecado.
Assim,
um novo Adam imaculado morreria pelo Adam pecador. E esta forma seria a que as
Escrituras indicaram.
“Porque ... não tinha beleza nem formosura
e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e
experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto,
era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente
ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido
por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo
seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi
oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao
matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores,
assim ele não abriu a sua boca.... Porquanto foi cortado da terra dos viventes;
pela transgressão do meu povo ele foi atingido. o meu servo, o justo,
justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. ...
porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores;
mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” Isaías
53:2-8;11,12
“...Cristo
padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos...” 1 Pedro 3:18
“Porque se nós, sendo inimigos, fomos
reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos
gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a
reconciliação. Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e
pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que
todos pecaram. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado
não é imputado, não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão
até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da
transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.” Romanos
5:10-14
‘’Disse-lhes,
pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo. Andai enquanto
tendes luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não
sabe para onde vai.” João 12:35
“E eu, irmãos, quando fui ter convosco,
anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de
sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e
este crucificado.” 1 Coríntios 2:1,2
Bibliologia:
Fonte: Cullmann, Oscar. Cristologia
do Novo Testamento / tradução Daniel de Oliveira e Daniel Costa, p. 257.
São Paulo: Editora Custom, 2002
Teologia
de Paulo,
O Apóstolo da Glória de Deus em Cristo, Thomas R. Schreiner
Evidência
que exigem Um Veredicto, Josh MacDowel
Cristo
na Teologia de Paulo,
Le Cerfaux
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