terça-feira, setembro 28

APÓSTOLO PAULO - LONGO ESTUDO DE PUBLICAÇÕES SOBRE ESTE ASSUNTO

A Batalha Espiritual do Apóstolo Paulo

Um Estudo, compilações e adaptações

Pastor e Professor Universotário Osvarela

Fiz um resumo de postagens, neste meu Blog, sobre o Apóstolo Paulo, para que os leitores possam ter uma compilação de vários estudos, aqui publicados, ao longo de anos e lido por mais de 1 milhão de leitores, que acessaram minha página, aos quais desde já agradeço e peço que continuem nos ajudando e orando para inspiração ao escrever sobre as Sagradas Escrituras.

A compilação não está em ordem cronológica bíblica, como em Atos dos Apóstolos, mas com evidencia de fatos importantes, pós-conversão de Saulo de Tarso. Do qual a Bíblia, por Lucas, começa a chamar de Paulo em Atos dos Apóstolos:

    Atos 13:2-9: “E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre. E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador. E, havendo atravessado a ilha até Pafos, acharam um certo judeu mágico, falso profeta, chamado Barjesus, O qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, homem prudente. Este, chamando a si Barnabé e Saulo, procurava muito ouvir a palavra de Deus. Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul. Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele,...”

A figura do Apóstolo Paulo, ressalta sua lide, pois ele foi um que lutou várias batalhas, em várias frentes da vida.

1.     O seu apostolado

2.     Na sua vida pessoal:

2 Coríntios 12:7b. “Portanto, para que eu não ficasse empolgado demais, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para esbofetear-me, para que eu não fique eufórico demais.”

Paulo sofre dor física mesmo? Explicação, coerente apresenta a hipótese: “Paulo teve um espinho na carne. O grego emprega o termo skolops, que significa ou estaca ou espinho. Não é correto pensar em empalação ou crucificação, porque Paulo sempre usa stauros quando escreve sobre a cruz. Aqui a palavra tem o sentido de um espinho ou outro objeto que fere a pele de Paulo e o machuca. Paulo também usa a palavra carne, que aponta à fragilidade de seu corpo físico. A maioria dos estudiosos concorda que esse termo deve ser interpretado literalmente, isto é, Paulo suportava dor física. Paulo escreve que sua aflição física é um mensageiro de Satanás, isto é, um dos anjos maus de Satanás. Ao dar a Paulo um espinho para lhe causar desconforto físico, Deus permite que Satanás mande um dos seus anjos para atormentar o apóstolo. [..., “para esbofetear-me”, é ainda mais descritiva, isto é, o mensageiro de Satanás feria Paulo no rosto. Explicações do mal de Paulo são numerosas; há pelo menos doze diferentes sugestões, várias delas bem aproveitáveis. Entre as sugestões estão a epilepsia, a histeria, a nevralgia, a depressão, problemas de visão (ver Gl 4.14, 15), malária, lepra, reumatismo, um impedimento na fala (ver 10.10; 11.6), tentação, inimigos pessoais (comparar com 11.13-15) e maus-tratos de um demônio.”

Ao descrever, isto, mostramos que a batalha espiritual, pode atingir e atinge, por vezes, o corpo físico do que batalha.

3.1  Como cidadão romano. Paulo nascido em Tarsis, era um romano sem ter origem romana. As cidades que eram consideradas como tendo ajudado a Roma, de várias formas, sejam em conquistas e batalhas, conseguiam por ordem discricionária do Imperador, o título de “civitas libertas”, e assim, todos os que nasciam nestas cidades, ou locais, ainda que não sendo solo original romano, dava a todos os seus moradores, ali nascidos, independente de cor, raça, ou etnia o direito de cidadania romana (menos os escravos); O general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera Civitas (“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo.

Um privilégio nos tempos do forte Império da águia e das centúrias com o estandarte vermelho.

Considerando as vicissitudes históricas de Tarso na época imperial, podemos dizer que as famílias abastadas da cidade gozavam da cidadania Tarsenses.

Uma confirmação disso é que Dion de Prusa fala em “quinhentas dracmas” como condição para adquirir o direito de cidadania em Tarso.14 No discurso aos cidadãos de Tarso, o orador Dion os convida a reconhecerem também aos “operários do linho”, linourgói, o direito de cidadania, já que eles nasceram, vivem e trabalham em Tarso, pois tal direito é reconhecido imediatamente para quem está disposto a pagar quinhentas dracmas. Em todo caso, se a família de Paulo faz parte da comunidade judaica de Tarso, é provável que goze dos direitos adquiridos pela comunidade.

É provável que o avô de Paulo tenha adquirido esse direito graças às benemerências em relação à causa romana. Essa situação favorável se apresenta na metade do século I a.C., no contexto da guerra civil entre os assassinos de César, Cássio e Bruto, e os filocesarianos Antônio e Otaviano. A cidade de Tarso, como foi dito acima, foi envolvida política e financeiramente nessas lutas entre os dois partidos. Antônio antes, no período da sua aventura no Oriente de 30 a 40 a.C., e Otaviano Augusto depois demonstraram seu reconhecimento à cidade de Tarso, cumulando-a de isenções e favores.

Dion de Prusa, em seu segundo discurso em Tarso, afirma que Augusto tratou seus habitantes como verdadeiros amigos e aliados, concedendo-lhes territórios, leis, honras e direitos sobre os rios e sobre o mar. Podemos pensar que nessas circunstâncias os antepassados de Paulo tenham conseguido o direito de cidadania romana.

O relato lucano sobre a prisão de Paulo em Jerusalém se esclarece que ele, desde seu nascimento, goza do privilégio de “cidadão romano”. De fato, o tribuno, diante dos gritos insistentes da multidão que pede a morte de Paulo, faz com que ele seja levado para dentro da fortaleza Antônia e ordena que seja interrogado “para saber o motivo por que gritavam tanto contra ele”.

Paulo é amarrado com correias e, quando estava para ser açoitado, pergunta ao centurião:

“E permitido a vocês açoitar um cidadão romano sem ter sido julgado?”.

O centurião vai, então, até seu superior e lhe comunica o status civil de Paulo, lembrando-lhe do risco que está correndo: “Veja bem o que vai fazer! Esse homem é cidadão romano!”. Então, o próprio tribuno se dirige a Paulo, perguntando-lhe oficial mente: “Diga-me, você é cidadão romano?”. Paulo responde: “Sou sim”.

Surpreso, o tribuno diz a Paulo: “Eu precisei de muito dinheiro para adquirir essa cidadania!”. Paulo retruca: “Pois eu tenho essa cidadania de nascença”. Imediatamente, o oficial dá ordens para suspender o interrogatório de Paulo. E Lucas conclui sua narrativa dizendo que o tribuno ficou com medo, “ao saber que Paulo era cidadão romano, e que mesmo assim o haviam acorrentado” (At 2,25-29).

Uma via de acesso mais direta e segura à cidadania Tarsenses está ligada ao status de maior prestígio, que Paulo teria herdado da família, isto é, de cidadão romano.

Assim, ele se diz: “Atos dos Apóstolos 21,39: “Eu sou um judeu de Tarso da Cilicia, cidadão [polítes] de uma cidade não sem importância”

Ele não só é originário de Tarso, mas “cidadão”, a pleno título, dessa cidade. Paulo é descrito por Lucas pela sua condição: ”O direito de cidadania romana é regulado pelas antigas leis Valeria, Julia e Porcia. A Lex Julia, relativa à vis publica, proibia a qualquer magistrado condenar à morte ou supor que Lucas chegou a conhecer essa condição de cidadão romano de Paulo e a tenha utilizado em função de seu plano historiográfico sobre as origens e a expansão da Igreja primitiva.”

Segundo Lucas, Paulo é cidadão romano pelo nasci mento e, por isso, pode dizer como Cícero: “Civis romanus natus sum”.

Os romanos consideravam “Libertas” como o estado ou condição natural dos homens.

Havia três coisas que determinavam o status ou a condição de um homem:

- Libertas (se um homem era um homem livre ou não)

- Civitas (se um homem era cidadão ou não; isto é, o ESTADO ou CONDIÇÃO dos cidadãos (a condição desfrutada por cives * / os civis)

- Família (que propriedade tem o homem)

Libertas foi o primeiro essencial dos três Sem Libertas não poderia haver status, pois servos ou escravos não poderiam ser cidadãos (não poderia ser um Civis Romanus), não poderia possuir propriedade (família), e não poderia reivindicar nenhum direito de determinação para uma família (família).

Para ser um cidadão, um homem deve ser um homem livre; mas Libertas (o estado de ser livre) não implica necessariamente Civitas (cidadania), pois um homem pode ser Liber (livre) sem ser Civis (cívico / cival).

Família implica tanto Libertas e Civitas, e ele só quem é ‘Civistem familia’. Assim, Família necessariamente inclui Civitas, mas Civitas não inclui necessariamente Família em um sentido; para família pode ser mudado, enquanto libertas e civitas permanecem: "cum et libertaa et civitas retinetur, familia tan turn mutatur mini- mam esse capitis diminutionem constat".

Mas Civitas (cidadania) tão fortemente implicou necessariamente em Família (propriedade), que nenhum Civis Romanus (Cidadão Romano) permaneceu sem família.

As Batalhas físicas (possíveis doenças).

3.     Depressão. Pelo capítulo 1 já tomamos conhecimento de que Paulo estava desanimado pelas suas experiências na Ásia Menor (1.8).

Contraditório:” “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não completamente perplexos” (4.8). Somos “entristecidos, mas sempre alegres” (6.10).

4.     Visão fraca. Escrevendo aos gálatas, Paulo menciona que sua doença era uma aflição para eles. Contudo, eles o aceitaram como anjo de Deus e teriam feito qualquer coisa por ele, até arrancar seus próprios olhos para lhe dar (Gl 4.14, 15).

Será que Paulo estava sofrendo de oftalmia?

Pode ser apenas uma hipérbole. Paulo tinha seus amanuenses, e ele cita que “daria até seus olhos”

5.     Epilepsia. Será que Paulo sofria de ataques ocasionais de epilepsia, dos quais um exemplo seria sua experiência de conversão às portas de Damasco? Um ataque epiléptico causa períodos de inconsciência, o que não aconteceu quando Jesus fez Paulo parar perto de Damasco. Paulo não desfaleceu, caiu e ficou cego, e depois relata em detalhes o que lhe aconteceu, citando, inclusive (diferente de relato de Lucas) o que aconteceu aos seus acompanhantes.

Alguns alegam que Paulo em uma de suas viagens – a última – ele teria contraído malária, doença que pode atingir a visão.

6.     Inimigos. Essa epístola revela a oposição contra qual Paulo teve de lutar continuamente. Seus oponentes foram de fato uma fonte de agonia mental para ele. Não creio, Paulo fazia questão de transformar os sofrimentos, qe lhe foram afligidos por seus inimigos, sejam judeus, ou outros povos, como marcas em seu corpo, por amor a jesus Cristo, seu Kurios.

7.     Visitação de demônios. Essa teoria ensina que quando Paulo estava no céu, foi dominado pelo orgulho. Mas de repente foi atacado por um demônio que o punia para conservá-lo humilde. Paulo orou três vezes ao Senhor para fazer com que o ataque parasse, mas foi-lhe dito que tinha de aprender sua lição e confiar na suficiência da graça de Deus.

Contraditório: Paulo jamais poderia ser afligido no céu, além do que, o desconforto físico do espinho na carne não é uma provação temporária no céu, mas uma dor persistente na terra. E mais, não há indicação no texto de que Paulo tenha vivenciado um castigo no céu, porque lá é um lugar muito improvável para um demônio vencer o apóstolo. um espinho na carne foi dado a Paulo não por um mensageiro de Satanás, e sim pelo Senhor, que permitiu que o mensageiro de Satanás o esbofeteasse.

- “dizer que a aflição de Paulo na Galácia foi epilepsia porque os gálatas podem ter mostrado desprezo ou desdém acrescentar algo que não está no texto (Gl 4.14).” A tradução literal de ekptuw é “eu cuspo para fora”, mas os tradutores preferem o sentido secundário: “Eu desprezo”.

A Batalha Pós-Conversão:

Perdendo o Orgulho.

Caçador caçado – Por Jesus

Perdas:

“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.” Filipenses 3:5-7

“Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” cf. Atos 8:4

(Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos.

Lhe era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída.

De que modo, pois, poderia ele ser reto para com Deus?

Paulo no caminho de Damasco, sofreu uma coisa momentosa.

Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.

Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Paulo. 2 Coríntios 12:7b; Dr. Simon Kistemaker

Paulo Testifica em Roma.

"Apelaste para César; para César irás".

A naturalidade de Paulo diria a Cláudia Lísias a quem ele o enviaria para continuar sua saga em direção a Roma.

Veja o trabalhar de Deus, os homens pensam que tem poder sobre a vida de Paulo, mas só são instrumento do Senhor de Paulo.

Dados informativos e culturais:

ObsCesaréia -Era a uma cidade portuária, estivemos lá em viagem. Era a sede do Governador – hegemenon – gr.um governante subordinado.

Adramitino era um porto marítimo da província romana na Ásia  - atual Turquia –

A narrativa lucana nos faz atender, que Lucas estava nesta viagem, ele era um passageiro da agonia.

Agripa - O nome completo deste rei era, Marco Julio Agripa II, bisneto de Herodes O Grande, criado em Roma foi também rei de Cálcis um pequeno reino, em 56 d.C. Nero o nomeou para o Reino da Judéia.

Antonias Félix nascido escravo, na casa de Antonia, mãe do Imperador Cláudio, que o nomeou governador da Judéia em 48d.C.

Casado com três mulheres, sendo uma dela Drusila, mulher judia, que abandonou o marido, e era filha caçula do Rei Agripa, para casar-se com Félix.

Berenice chamava-se Berenice Verônica, e casada com seu tio o Rei herodes de Cálcis, casou-se também com o rei Polemo da Cilícia, terra natal de Paulo.

I- Introdução de:

Defesas de Paulo...

Paulo havia utilizado um direito de todo cidadão romano:

A sua apelação a César era um instrumento legal sob o nome de - “provocatio ad Caesarem

Quando vejo Paulo agindo desta forma sinto, que há um mover pessoal dirigido por Deus, com consciência, ainda que subjetiva do Apóstolo, o conduzindo na direção de Roma, como o Senhor lhe convocara, para ir pregar a sua palavra.

Estava em sua consciência de plantador de Igreja, de evangelista, no relato de Lucas, o que  ele propusera em seu espírito, estando em Éfeso,.

At. 19.21. Cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em seu espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, porque dizia: Depois de haver estado ali, é-me necessário ver também Roma.

Observe que esta afirmação, ou desejo é anterior segundo a narrativa de Lucas, a profecia de Ágabo em Cesaréia, já a 96 km de Tiro e de Jerusalém.

O homem espiritual interior sabia o que lhe aguardava, qual seria a sua ultima estação da vida, no final do combate combatido com fé viva em seu Senhor Jesus Cristo.

A seqüência da defesa de Paulo, após sua prisão em Jerusalém.

II- O início de uma viagem a Roma.

Como tudo na vida ministerial de Paulo, sofrimento é sua marca, excessos contra ele confirmação da vontade do Senhor na sua vida, prisões o levam ao destino de suas pregações, para que outros possam ouvir a mensagem do Evangelho.

A- Fases desta viagem:

Paulo chegando a Jerusalém foi à casa do líder apostólico Tiago [At.21.18], onde esteve com todos anciãos, detalhou tudo o que o Senhor houvera realizado em seu Ministério.

1-Prisão no Templo.

Acusação: ensinar aos judeus entre os gentios, que se apartassem de Moisés, não circundar os seus filhos, nem andar nos costumes da Lei. At. 21.21.   

Paulo cumpre a Lei, com quatro varões que fizeram voto, santificou-se na forma da Lei por sete [7] dias no Templo, mas uns da Ásia o viram e incitaram ao povo contra ele, sob alegação de ter introduzido Trófimo – grego –no Templo, profanando o local.

Criou-se uma confusão em Jerusalém, Paulo volta a sofrer danos físicos, sendo salvo pelo tribuno.

III- As Defesas de Paulo:

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO.

Paulo Plantador de Igrejas

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO.

Paulo, Plantador de Igrejas. Pr. Augustus Nicodemus

“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.” At. 13.2.

Leitura Bíblica em Classe.

Atos 13.1-5;46-49.

Introdução:

Não sei se esta é uma Lição que a contribuitividade de minha parte, permitirá alcançar a tão grande meta imposta por Pr. Claudionor de Andrade, do alto de seu conhecimento da História da Igreja e da Geografia bíblica, mas creio que o Espírito Santo nos ajudará a incentivar aos participantes da EBD de domingo no estudo e conhecimento do assunto.

A História Imperial Romana, e o período das viagens de Paulo:

Ao lermos o Livro de Daniel podemos entender o Império Romano como uma providencial implantação de um cenário, para a plenitude do Evangelho, por conta da sabedoria de seus governantes, em manter línguas, costumes, e religiões dos povos submissos, ou vassalos.

Assim, ao tempo de Paulo, a aristocracia e os sacerdotes judeus aceitavam a dominação romana, pois os primeiros obtinham vantagens comerciais e os segundos mantinham o monopólio da religião e com isto o domínio de certa parcela de poder, haja vista, a posição do Sinédrio, mesmo sob domínio romano.

Para melhor entendermos as viagens de Paulo, faz-se necessário conhecer quais povos contribuíram para a expansão do Evangelho.

Assim como, quais povos ele atingiu e dos quais obteve ajuda substancial, para suas empreitadas, em plantar Igrejas, daí o uso do termo, colhido de matéria do Pr. Dr. Augustus Nicodemos emérito Chanceler do IPM – Mackenzie.

O domínio do Império da Águia foi marcado pela pacificação e domínio do mar e controle das estradas, bem como, a evolução desta arte de engenharia, que promoveu o acesso a quase todos os lugares do Império.

Por dever de ofício, percebi em Roma, que o princípio das estradas romanas em matéria de construção: piso, saída das águas do leito da via, é o mesmo secularmente, apenas mudando a forma de aplicação de tecnologias na execução.

O que isto tem a ver com Paulo na narrativa de Lucas?

Espalhar o evangelho mundo afora, como Paulo o fizera, seria quase impossível no tempo,  no qual, ele - Paulo - realizou suas Missões, sem essa liberdade e facilidade de trânsito.
As Estradas Romanas, fruto de uma profecia de Daniel sobre a existência deste império, existiram pelo modo de governo do império romano e vieram a ser um meio de propagação do Evangelho.

As esplêndidas estradas romanas davam acesso a todas as partes do império.

Essas estradas notáveis realizaram naquela civilização o mesmo papel das nossas estradas de rodagem e estradas de ferro da atualidade. E elas eram tão bem vigiadas que os ladrões desistiam de seus assaltos. De modo que as viagens e o intercâmbio comercial tiveram um amplo desenvolvimento.

A Via Ápia era o cartão postal das estradas de comunicação com Roma.

O dito era evidente e chegou aos nossos dias:

“Todos os caminhos levam a Roma”.

Havia estradas de acesso a Grande Roma de Rômulo e Remo, o s gêmeos alimentados [mito da criação de Roma] pela loba, símbolo da resistência dos romanos.

Isto contribuiu para que Paulo pudesse viajar por terra e mar com relativa segurança e meios próprios da época, alcançando Continentes além da Palestina.

O modelo de governo imperial romano foi uma demonstração de inteligência:

Domínio, com governos dos próprios povos sob a bandeira do Império.

Roma tinha seus títeres, que podiam ser nativos de famílias influentes, heróis pátrios, compradores de cidadania romana.

A própria cidadania de Saulo de Tarso, o Apóstolo Paulo é relevante nestas missões, ir e vir era uma facilidade dos romanos, em todo o Império.

O nascimento de Paulo em Tarso configura-se, outra vez mais, como um dom de Deus ao Evangelho.

Tarso era uma ‘liberas civitas’, ou ‘libertas civitas’.

Cidades fora das divisas de Roma que permitia aos seus naturais se tornar romanos, ao nascer nestas cidades, assim decretadas pelo César ou no caso de Tarso pelo General romano Marco Antonio em 42 aC.

Tarso dispunha de um sistema democrático aos das cidades-estado gregas., ao tempo de Paulo.

Esta cidade que tinha às suas portas as chamadas Portas Clicianas era importante enclave de luta militar, pois ligava o Leste ao Oeste, e dominava o acesso através de um desfiladeiro assim conhecido e importante estrada para comercialização de madeira tarsense.

Isto deu paz ao Império e deixou os cidadãos dos países vassalos, praticamente viverem uma vida de normalidade.

Lógico, que a Águia era poderosa e via do alto qualquer movimento contrário e os eliminava.

Uma das grandes contribuições de Roma nos tempos bíblicos foi a ‘Pax Romana.

 As guerras entre as nações tornaram-se quase impossíveis sob a égide daquele poderoso império.

Esta paz entre as nações favoreceu extraordinariamente a proclamação do evangelho entre os povos. Além disso, a administração romana tornou fácil e segura as viagens e comunicação entre as diferentes partes do mundo. Os piratas foram varridos dos mares.

Mundo no tempo de Paulo

No tempo de Paulo três povos contribuíram significativamente para a expansão do mundo de então, e em especial para a propagação do evangelho, a saber: os romanos, os gregos e os judeus.

É provável que durante os primeiros tempos do Cristianismo o povo se locomovia de uma cidade para outra ou de um país para outro, muito mais do que em qualquer outra época, exceto depois da Idade Média. Os que sabem como as atuais facilidades de transporte têm auxiliado o trabalho missionário, podem compreender o que significava esse estado de coisas para a implantação do Cristianismo (História da Igreja Cristã, 1985, p. 7).

CONTINUA

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